sábado, 18 de dezembro de 2010

Aumenta a tensão entre as Coréias.


O Exército da Coreia do Sul vai executar as manobras militares no Mar Amarelo, em uma ilha bombardeada em novembro pela Coreia do Norte, apesar das ameaças de resposta feitas por Pyongyang, anunciou o ministério da Defesa de Seul.

"Não há mudanças no desenvolvimento das manobras", declarou uma fonte ministerial.

Já a Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de fornecer um "escudo humano" para as próximas manobras militares sul-coreanas na ilha de Yeonpyeong, reivindicada por Pyongyang, informou a agência estatal norte-coreana Yonhap.

O Norte ameaçou atacar o Sul caso as manobras militares, previstas para durar apenas um dia entre 18 e 21 de dezembro, realmente sejam executadas.

A ilha localizada no Mar Amarelo foi bombardeada em 23 de novembro pela Coreia do Norte, com um balanço de quatro mortos e 18 feridos, o que provocou grande tensão entre os dois países vizinhos.

Militares americanos devem proporcionar assistência técnica à Marinha sul-coreana durante os exercícios.

A Coreia do Norte ameaçou na sexta-feira responder se a Coreia do Sul executasse os exercícios de artilharia com munição real.

O governo dos Estados Unidos considera que as manobras não representam uma ameaça para a Coreia do Norte, que no deve utilizá-las como pretexto para "novas preocupações".

Também neste sábado, a China, principal aliado da Coreia do Norte e que não condenou o ataque de 23 de setembro, qualificou de "extremamente precária" a situação na península coreana e pediu mais conversações para reduzir a tensão, segundo a agência oficial Xinhua.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Zhang Zhijun, disse que o país está "profundamente preocupado" com a situação na península coreana, que qualificou de "extremamente precária".

Na sexta-feira, o governador americano Bill Richardson pediu a funcionários da Coreia do Norte, durante uma visita a Pyongyang, que exerçam um "cuidado extremo" com a Coreia do Sul e disse ter conquistado "um pequeno avanço".

O governador do Novo México, um experiente negociador com a Coreia do Norte, afirmou que pediu à Pyongyang que permita que o Sul realize o exercício militar previsto.

"Pedi cuidado extremo", disse Richarson à rede de televisão americana CNN. Ele disse ainda que manteve um diálogo "muito, muito duro com os funcionários da chancelaria norte-coreana", durante um jantar na sexta-feira.

"Acredito que conquistei um pequeno avanço", disse o governador.

Pyongyang afirma que situação explodirá em caso de exercício militar de Seul

A Coreia do Norte afirmou neste sábado que a situação na península coreana pode "explodir" se a Coreia do Sul executar os exercícios de artilharia em uma ilha localizada na disputada fronteira marítima entre os dois países.

A ilha de Yeonpyeong, reivindicada por Pyongyang e situada no Mar Amarelo, foi bombardeada no fim de novembro pelo Norte, o que provocou a morte de quatro pessoas e gerou uma enorme tensão entre os dois países vizinhos.

O bombardeio aconteceu depois que o Sul executou manobras militares similares.

O Norte ameaçou atacar o Sul no caso de novas manobras, com munição real, previstas para durar apenas um dia no período entre 18 e 21 de dezembro.

Um comunicado do ministério norte-coreano das Relações Exteriores, citado neste sábado pela agência oficial sul-coreana Yonhap, acusa as tropas americanas de proporcionar um "escudo humano" à Coreia do Sul.

"O Departamento de Estado (americano) enviou uma mensagem ameaçadora à DPRK (Coreia do Norte), na qual afirma que não se deve esquecer que americanos e repórteres estrangeiros estão na ilha. O governo dos Estados Unidos está proporcionando um 'escudo humano'", afirma o texto.

Vinte militares americanos devem proporcionar assistência técnica à Marinha sul-coreana durante os exercícios.

"Se os sul-rcoreanos se atreverem a realizar os exercícios e cruzarem a fronteira, a situação na península coreana explodirá e consequências desastrosas não poderão ser evitadas", afirma o comunicado norte-coreano.

"Anunciamos desde agora que puniremos sem compaixão e sem hesitar os provocadores que invadam nossa soberania e nosso território. Nossos militares não falam em vão", completa o texto.

Pyongyang não concorda com a fronteira traçada no Mar Amarelo após a guerra de 1950-53 e reclama as águas que cercam a ilha de Yeonpyeong, assim como outras ilhas sul-coreanas da região.

O ministério da Defesa da Coreia do Sul garantiu neste sábado que vai executar as manobras militares no Mar Amarelo, apesar das ameaças de Pyongyang.

"Não há mudanças no desenvolvimento das manobras", declarou uma fonte ministerial.

"Não podemos confirmar se faremos neste sábado os disparos de artilharia com munição real", completou.

A Rússia pediu a Seul que renunciem aos exercícios para evitar uma "escalada" com a Coreia do Norte.

O governo dos Estados Unidos considera que as manobras não representam uma ameaça para a Coreia do Norte, que no deve utilizá-las como pretexto para "novas preocupações".

Na sexta-feira, o governador americano Bill Richardson pediu a funcionários da Coreia do Norte, durante uma visita a Pyongyang, que exerçam um "cuidado extremo" com a Coreia do Sul e disse ter conquistado "um pequeno avanço".

O governador do Novo México, um experiente negociador com a Coreia do Norte, afirmou que pediu à Pyongyang que permita que o Sul realize o exercício militar previsto.

Neste sábado, a China, principal aliado da Coreia do Norte e que não condenou o ataque de 23 de setembro, qualificou de "extremamente precária" a situação na península coreana e pediu mais conversações para reduzir a tensão, segundo a agência oficial Xinhua.

O vice-ministro das Relações Exteriores, Zhang Zhijun, disse que o país está "profundamente preocupado" com a situação na península coreana, que qualificou de "extremamente precária".

Rússia pede reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU

A Rússia pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU ante a situação na península da Coreia, informaram fontes diplomáticas este sábado.

Segundo fontes americanas, ainda não há uma decisão sobre a realização da reunião que, se for celebrada, ocorreria este sábado às 18h00 de Brasília (20H00 GMT).

A Coreia do Norte assegurou este sábado que "se os sul-coreanos se atreverem a realizar os exercícios (militares) e cruzarem a fronteira, a situação na península coreana explodirá e não será possível evitar consequências desastrosas".

A Coreia do Sul prevê realizar manobras militares nos próximos dias na ilha de Yeonpyeong, reivindicada por Pyongyang e situada no Mar Amarelo, que já foi bombardeada no fim de novembro pelo norte, provocando a morte de quatro pessoas, e gerando muita tensão entre os dois países.

Fonte: AFP
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