quinta-feira, 30 de junho de 2011

Iran avança e o Brasil dorme em berço Esplêndido


Vale lembrar leitor que o “Programa Espacial Iraniano” a dez ou quinze anos atrás se encontrava bem aquém do “Programa Espacial Brasileiro” e hoje apresenta resultados que o nosso programa jamais alcançou em 50 anos de existência.

Hoje o Brasil faz parte do grupo econômico conhecido como “BRICS”, formado também pela China, Rússia, Índia e a África do Sul, sendo que dentre os programas espaciais dos países do grupo o brasileiro é o único que não decolou até hoje (já que o “Programa Espacial Sul-Africano” só prevê o desenvolvimento de satélites de pequeno porte (microsatélites e tecnologias associadas) e de forma até agora bastante exitosa), apesar de ser o segundo mais antigo de todos, só atrás do da Rússia.

Infelizmente apesar da luta inglória de grandes profissionais brasileiros (técnicos, engenheiros e pesquisadores civis e militares) em 50 anos de programa não conseguimos sequer nesse período colocar por nossos próprios meios um simples “parafuso em órbita”, apesar da área de satélites ter alcançado alguns resultados através de foguetes estrangeiros.

É extremamente frustrante além de preocupante para toda comunidade espacial do país (composta por menos de 3000 integrantes e diminuindo rapidamente por falta de reposição – a Índia tem 16 mil) que após esse tempo todo o resultado alcançado seja “pífio” se comparamos com os resultados alcançados por outras nações do mundo em um período bem menor de tempo.

Desde o início da década de 90 do século passado que essa comunidade vem se mobilizando ingloriamente para esclarecer aos “d…loides” de governos subseqüentes a importância do programa espacial para um país das dimensões territoriais do Brasil. Durante esses período foram realizadas reuniões reservadas com autoridades, audiências públicas, seminários, workshops, congressos, visitas oficias de autoridades do governo e do Congresso as instalações das instituições envolvidas com o programa e elaboração de documentos que até hoje não resultaram em nada, a não ser muito blá-blá-bla e promessas mirabolantes.

Assim sendo leitor, o resultado não poderia ser outro, e em nossa opinião o PEB vive hoje o pior momento de toda sua história (apesar da melhora dos recursos financeiros durante a segunda metade do Governo LULA, ainda que insuficientes) já que a classe política brasileira se recusa a entender o grande erro histórico e estratégico para nossa sociedade que esta sendo cometido por “omissão”.

Certamente isso gerará grandes conseqüências no futuro de nossa sociedade, já que o país está perdendo a competência tecnológica que resta adquirida nesses 50 anos num programa não só crucial para o país como para toda a humanidade.

O mundo já identificou há décadas que a tecnologia espacial é crucial para o desenvolvimento de suas sociedades, bilhões de dólares são investidos anualmente e outros bilhões são gerados por esses investimentos que trazem benefícios incalculáveis em todas as áreas do conhecimento humano.

Infelizmente só mesmo os “d...loides de Brasília” não enxergam ou se recusam enxergar (o programa espacial devido a ignorância da sociedade brasileira não dá voto, e sendo assim não é interessante para a classe política) o caminho adotado por esses países em direção dessa nova fronteira.

Países como a Argentina, que mesmo com grandes dificuldades financeiras, literalmente já ultrapassou o Brasil na área de desenvolvimento de satélites e se confirmadas as ultimas notícias divulgadas pela mídia, caminha seriamente para nos ultrapassar na área de foguetes.

Vale lembrar leitor, que desde o início da década de 70 (1971) os argentinos já tinham colocado um ser vivo (um macaquinho) no espaço em um vôo suborbital,e se não fosse pelo inconseqüente ex-presidente argentino Carlos Menem que cedeu as pressões do governo americano cancelando o “Projeto Condon” (hoje isso não ocorre no governo da Cristina Kirchner que tem apoiado incondicionalmente o programa espacial do seu país) a Argentina hoje certamente faria parte do fechadíssimo clube espacial, formado por países que detém a tecnologia espacial de acesso ao espaço.

Fonte: Brazilian Space via Plano Brasil
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