A fabricante sueca Saab e a norte-americana General Atomics anunciaram uma parceria para desenvolver uma versão de Alerta Aéreo Antecipado e Controle (AEW&C) do MQ-9B Reaper, uma das mais avançadas aeronaves remotamente pilotadas de média altitude e longa duração (MALE) do mundo.
O projeto vai integrar os sensores AEW&C da Saab ao MQ-9B, criando uma solução não tripulada capaz de realizar vigilância aérea de longo alcance, detecção antecipada de ameaças e controle de operações aéreas, com testes de voo programados para 2026.
A nova capacidade permitirá aos operadores detectar, rastrear e responder a ameaças como mísseis de cruzeiro, aeronaves táticas e enxames de drones. O sistema poderá operar tanto em terra quanto no mar, ampliando o alcance de forças que não dispõem atualmente de plataformas AEW&C tripuladas.
“Estamos desenvolvendo uma solução AEW&C acessível que pode transformar a capacidade de nossos clientes, enfrentando desde ameaças avançadas até ataques com drones simples, mas perigosos”, afirmou David R. Alexander, presidente da General Atomics.
Integração com frotas existentes
O sistema será capaz de operar de forma autônoma ou integrada com aeronaves tripuladas, ampliando a cobertura e a consciência situacional das forças aéreas e navais. A Saab destacou que a nova solução irá complementar seu portfólio AEW&C já existente, que inclui plataformas como o GlobalEye.
“A solução AEW&C não tripulada em desenvolvimento tem grande potencial para ampliar a capacidade de vigilância aérea de nossos clientes”, disse Carl-Johan Bergholm, chefe da área de negócios de Vigilância da Saab.
MQ-9B: uma plataforma com presença global
O MQ-9B já foi selecionado por países como Reino Unido, Bélgica, Canadá, Polônia, Japão, Taiwan, Índia e Estados Unidos, tendo participado de importantes exercícios militares como o Northern Edge, RIMPAC e Integrated Battle Problem.
Com a adição da capacidade AEW&C, o MQ-9B Reaper se consolida como uma solução multimissão com alta disponibilidade, alcance ampliado e baixo risco operacional, atendendo à demanda global por vigilância aérea avançada e defesa contra ameaças emergentes.
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