Cooperação técnica visa desenvolver tecnologias com uso de Inteligência Artificial para reforçar a capacidade nacional de defesa
Em mais um passo decisivo rumo ao fortalecimento da base tecnológica de defesa do Brasil, a Atech, empresa do Grupo Embraer, firmou nesta segunda-feira (10) um Acordo de Cooperação Técnica com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em parceria com o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA). O objetivo da iniciativa é impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras na área de Guerra Eletrônica (GE), com foco no uso de Inteligência Artificial (IA) para a classificação de sinais e ameaças.
A colaboração prevê o emprego de técnicas avançadas de de-interleaving — processo essencial para separar e identificar sinais sobrepostos em ambientes eletromagnéticos complexos —, buscando aumentar a precisão das análises e aprimorar a resposta frente a ameaças eletrônicas. A proposta reforça a importância da Guerra Eletrônica como um dos pilares da soberania e da capacidade dissuasória do Brasil em cenários de conflito modernos.
Segundo o Diretor de Negócios de Defesa da Atech, Giacomo Feres Staniscia, a parceria com o ITA e o DCTA é estratégica para manter a empresa na vanguarda do setor. “A iniciativa reforça o nosso compromisso em liderar projetos de inovação no Brasil, unindo forças com instituições de excelência como o ITA e o DCTA para promover avanços tecnológicos significativos, alinhados às necessidades do mercado”, destacou.
O acordo também se insere na política da Atech de estreitar laços com Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) ligadas às Forças Armadas, estimulando o ecossistema nacional de defesa e aumentando o potencial de captação de recursos junto a agências de fomento.
Para o Reitor do ITA, Professor Doutor Antonio Guilherme de Arruda Lorenzi, a iniciativa representa mais uma contribuição concreta da academia ao desenvolvimento nacional. “O ITA possui um longo histórico de atividades estratégicas que envolvem diversos atores externos, como representantes da indústria e do governo. Por meio desta parceria, esperamos seguir contribuindo, com ensino, pesquisa, inovação e extensão, para o fortalecimento das capacidades brasileiras na área de Guerra Eletrônica, impulsionando ainda mais o progresso do país”, afirmou.
Ao alinhar interesses da indústria, da academia e das Forças Armadas, a nova parceria fortalece o cenário de defesa brasileiro e reafirma o papel da inovação tecnológica como vetor essencial para a soberania nacional no século XXI.
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com Rossi Comunicação
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