terça-feira, 6 de outubro de 2020

Royal Navy lidera maior e mais poderosa força naval européia em 20 anos!


Na última segunda-feira (5), uma imagem correu os grupos de discussão sobre defesa no mundo todo, tratava-se das imagens do Grupo Tarefa (GT), o conhecido Carrier Strike Group, denominação em inglês para Grupo de Ataque centrado em porta-aviões, na qual a Royal Navy pela primeira vez em décadas, lidera uma força naval centrada em Navio Aeródromo (NAe), popularmente conhecido como porta-aviões, marcando o início de uma nova era de operações naquela secular Marinha.

As imagens mostram o HMS Queen Elizabeth no centro do GT, sendo o início das operações combinadas entre o primeiro de seus dois Navios Aeródromos e seus aliados da OTAN.



O Grupo Tarefa foi composto por nove navios, 15 aeronaves F-35B, 11 helicópteros de diversos tipos e 3.000 militares do Reino Unido, EUA e Holanda, os quais estão realizando exercícios no Mar do Norte.

Esta é a maior e mais poderosa força marítima liderada pela Europa em quase 20 anos, literalmente marcando uma importante página da história do velho continente e sua aliança militar.


O Comodoro Steve Moorhouse, Comandante do UK Carrier Strike Group, disse: “O novo Carrier Strike Group é a personificação do poder marítimo britânico e está situado no coração de uma Marinha Real modernizada e fortalecida.

Protegido por um anel de destróieres avançados, fragatas, helicópteros e submarinos, equipado com caças de quinta geração, o HMS Queen Elizabeth é capaz de atacar a partir do mar no momento e local de nossa escolha; e com nossos aliados da OTAN ao nosso lado, estaremos prontos para lutar e vencer nas circunstâncias mais difíceis.

O Carrier Strike Group oferece escolha e flexibilidade à Grã-Bretanha no cenário global; tranquilizando nossos amigos e aliados, apresentando um poderoso dissuasor para possíveis adversários.”

O Carrier Strike Group operando nesse momento no Mar do Norte, inclui os mais sofisticados destroyers da OTAN, representado pela dupla britânica HMS Diamond e HMS Defender da Royal Navy, também tomam parte duas fragatas Type 23, a HMS Northumberland e HMS Kent, como parte da OTAN integrando o CSG, temos o destroyer norte americano USS The Sullivans da classe Arleigh Burke e a fragata HNLMS Evertsen da Marinha Holandesa.

Eles não apenas protegerão os NAe's da classe Queen Elizabeth contra ameaças representadas por meios de superfície, submarinos, aeronaves e mísseis inimigos, mas também serão capazes de realizar uma variedade de missões de apoio, desde segurança marítima até ajuda humanitária em desastres.

Enquanto isso, dois navios auxiliares da Royal Fleet, o RFA Tideforce e RFA Fort Victoria , fornecerão combustível, víveres, peças sobressalentes e munição, para permitir operações sustentadas do mar.


A constituição do GT britânico marca anos de trabalho afinco, onde inúmeros desafios foram superados para alcançar esse estágio, o qual é apenas uma parte dos esforços da Royal Navy para reconstituir uma esquadra moderna e capaz de devolver a plena capacidade britânica de se fazer presente onde e quando seja necessário, mantendo a secular tradição daquela que outrora foi a mais poderosa à singrar os mares. Apesar de alguns criticarem a composição contar com dois navios da OTAN (USN e Koninklijke Marine), sete dos nove meios de superfície são britânicos, bem como o DAE (Destacamento Aéreo Embarcado) composto por um mix de 10 aeronaves da USN e 5 da RAF, a qual esta gradativamente qualificando e certificando seus pilotos e novas aeronaves.

No futuro próximo, novas escoltas assumirão o papel hoje desempenhado pelas Type 23, navios estes que quando baixados deverão seguir para alguma nação amiga no hemisfério sul, dando espaço na RN para chegada de meios mais modernos e capazes, como a Type 31E.

Dentre os meios aéreos, a chegada do F-35B, o qual deverá ser operado em conjunto pela RAF e RN, oferecem uma capacidade ímpar de ataque e defesa ao CSG, capacidade só igualada pela US Navy até então, sendo os únicos vetores navais de 5ª Geração.

Esta primeira manobra antecede o exercício Joint Warrior da OTAN, que será liderado pelo Reino Unido e será realizado no Atlântico, o qual deverá reunir um total de 28 meios de superfície. Deverão participar os destróieres USS Donald Cook (DDG-75) e USS Ross (DDG-71) dentre outros meios, além de duas aeronaves de guerra anti-submarino P-8 Poseidon baseadas em Sigonella, na Itália.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Royal Navy

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1 comentários:

  1. É um grande feito. no entanto nao podemos deixar de comparar com a marinha chinesa. que neste momento ja consegue colocar no Mar sozinha uma forca como esta..

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