As águas do Mar Negro tornaram-se o palco de confrontos entre as forças da Ucrânia e da Rússia, e neste domingo (24) foi anunciado pelas Forças Armadas Ucranianas um ataque bem-sucedido aos navios anfíbios russos Yamal e Azov. Este acontecimento marca mais um capítulo na saga contínua de tensões entre os dois países, aumentando o peso das perdas russas em suas operações navais na região.
De acordo com o comunicado divulgado pelo Estado-Maior Ucraniano, além dos navios mencionados, um centro de comunicações e várias instalações de infraestrutura da Frota Russa do Mar Negro foram atingidos na cidade ocupada de Sebastopol. Detalhes adicionais sobre os danos infligidos não foram divulgados, mas é provável que esses eventos estejam relacionados ao recente ataque com mísseis lançados pela Ucrânia contra a península da Criméia.
No sábado (23) à noite, as forças ucranianas lançaram um ataque massivo com mísseis Storm Shadow, visando alvos militares russos em Sebastopol, Simferopol e na ponte Kerch. Esta operação representou mais um golpe nas fileiras russas, exacerbando a já intensa situação na região.
Apesar das dificuldades enfrentadas pela Ucrânia, que se vê pressionada pelos russos em múltiplas frentes, e da escassez de munições e assistência militar do Ocidente, as Forças Armadas Ucranianas conseguiram manter a Frota Russa do Mar Negro sob controle, mesmo sem possuir uma extensa capacidade naval. Este feito é notável e reflete a resiliência e determinação das forças ucranianas em enfrentar os desafios impostos pela invasão russa.
Desde o início do conflito, a Rússia tem sofrido perdas consideráveis em sua força naval. Entre os navios perdidos estão o cruzador Moskva, além de embarcações de desembarque como Saratov, Olenegorsk Gorniak, Minsk e Novocherkassk. Também navios, como a corveta Ivanovets, e a fragata Askold foram afundados, enquanto o submarino Rostov-on-Don foi alvo dos ataques ucranianos.
À medida que a situação continua a se desenrolar, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos no Mar Negro, ciente de que cada movimento pode ter implicações significativas para a estabilidade da região e além. Enquanto isso, a Ucrânia demonstra sua determinação em resistir à agressão russa, mesmo diante de desafios aparentemente insuperáveis.
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