sábado, 27 de outubro de 2012

Prepare-se o GeoPolítica Brasil esta voltando, aguardem...

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Após um longo período inativo, nosso GeoPolítica Brasil esta se preparando para o retorno ás suas atividades. Nesta fase de mudanças e atualizações, nós estamos abrindo aos nossos leitores espaço para deixar suas sugestões para termos um espaço mais dinâmico e que traga a todos um serviço de qualidade e dinâmico como é a história deste nosso trabalho pioneiro.

Abraços a todos

Angelo D. Nicolaci
Editor
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domingo, 21 de outubro de 2012

Domingo Aéreo no MUSAL

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Hoje o MUSAL convida a todos para participar do consagrado Domingo Aéreo. O evento contará com a exposição de várias aeronaves do acervo, exibição da Esquadrilha da Fumaça, Paraquedismo e outras várias atrações. Venham e tragam toda a família!!!
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Acidente com cargueiro prejudica malha aérea em Viracopos (Campinas)

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A única pista de decolagens e pousos do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foi interditada às 20h de anteontem, após um acidente com um avião de carga da companhia aérea Centurion Cargo. Até as 19 horas de ontem, 140 voos que deveriam decolar ou pousar em Viracopos já haviam sido transferidos para os Aeroportos de Congonhas ou Cumbica. A previsão da Infraero era de que a pista fosse desbloqueada ainda na noite de ontem.

Do total de voos atingidos, 95% eram da Azul Linhas Aéreas. A empresa disponibilizou ônibus para o transporte dos passageiros a Guarulhos e São Paulo, mas durante todo o dia de ontem houve muita confusão em Viracopos por causa da interdição da pista. A Infraero não soube precisar quantos passageiros foram afetados pela transferência das linhas.

O avião cargueiro de modelo MD-11, que vinha de Miami, nos Estados Unidos, apresentou defeito no pneu quando realizou a aterrissagem. Após o acidente, a companhia Centurion Cargo não removeu o avião da pista, que permaneceu bloqueada.

Segundo a empresa, a demora para o início dos trabalhos de desbloqueio da pista ocorreu pela necessidade de deslocamento de equipamentos específicos para o reboque, que foram enviados de São Paulo, e também pela complexidade da operação.

A carga de 67 toneladas de eletrônicos e produtos manufaturados foi retirada na manhã de ontem. Dez funcionários da empresa e do aeroporto iniciaram a inspeção de segurança. A carga não foi comprometida com o incidente. Nenhuma pessoa ficou ferida nem houve vazamento de combustível na pista.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) monitorou a operação com uma equipe de 15 pessoas, entre diretores, superintendentes, gerentes e inspetores de aviação civil. O objetivo principal foi garantir a prestação de assistência aos passageiros de voos afetados

A TAM informou que os passageiros foram levados de ônibus para aeroportos de São Paulo. Em nota, a Azul Linhas Aéreas informou que estava "prestando todo o auxílio necessário aos clientes, de acordo com a resolução da Anac, reacomodando-os da melhor maneira possível".

Já a Gol, que teve cinco voos cancelados, informou que parte dos passageiros foi levada a São Paulo por via terrestre. E cancelou as multas para quem quiser mudar ou cancelar o voo.

Para o professor de Gestão de Aviação Civil Marcus Reis, o fechamento tão prolongado de Viracopos expõe a falta de infraestrutura dos aeroportos. "Não é um problema só de Viracopos", afirma. Ele defende que aeroportos com volume tão elevado de voos como o de Campinas tenham equipamentos a postos para esse tipo de emergência. "O número de voos em Viracopos cresceu muito mais do que sua infraestrutura permite", diz. "Se tem acidente no Santos Dumont (no Rio), com risco de contaminação do mar ou algum problema ambiental, tudo bem haver demora para liberar pistas. Mas em Viracopos não foi o caso."

Obras. A segunda pista de Viracopos está prometida para 2017. Ela deve ficar a 2.5 km da pista atual e elevará a capacidade aeroporto dos atuais 9 milhões de passageiros/ano para 22 milhões/ano. O projeto está orçado em R$ 500 milhões. A obra será executada pela concessionária Aeroportos Brasil, que venceu leilão para operar Viracopos em fevereiro.


Fonte: Estadão
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Embraer aposta pesado na ousadia

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A nova família de aeronaves da Embraer, o maior e mais bem defendido segredo estratégico da empresa, pode já estar voando - dentro de uma sala grande e escura na fábrica de São José dos Campos, onde engenheiros cobrem o rosto com grandes óculos com capacidade tridimensional, não gostam de dizer seus nomes, e veem coisas que, a rigor, ainda não existem: o grupo de novos jatos, por exemplo.

O Centro de Realidade Virtual (CRV) é uma ferramenta moderna, sim, mas é também um recurso fundamental no processo de viabilização das ações ousadas da companhia. Em uso desde 2000, o CRV é empregado intensamente - com ele, a Embraer completou o desenvolvimento do modelo Emb-170 em apenas 38 meses. Antes disso, o ciclo da engenharia do birreator Emb-145 consumiu 60 meses utilizando procedimentos convencionais. Os resultados são BEM consistentes. Até 30 de junho, a carteira de pedidos firmes a entregar batia em US$ 12,9 bilhões, considerada apenas a aviação comercial, uma frota de 200 unidades.

Competir é inovar. A Embraer credita à inovação o fator determinante no seu posicionamento competitivo. "Essas verdades ganham dimensões especiais na indústria aeronáutica, em que inovação e desenvolvimento tecnológico são as questões da sobrevivência, e não apenas de diferenciação competitiva", posição da companhia revelada em nota formal da diretoria.

A política de aplicação de novidades, definida pelo presidente, Frederico Curado, ocorre em quatro dimensões transversais à cadeia de valor: 1) inovações de produtos e serviço; 2) inovações dos processos; 3) inovação de marketing; e 4) inovações empresariais.

A mais recente ousadia do grupo está na área militar. Como reflexo do desenvolvimento do espetacular cargueiro e reabastecedor de combustível, o KC-390, a empresa criou uma coligada dedicada, a Embraer Defesa e Segurança (EDS) que nasceu rica, dona de uma fábrica em Gavião Peixoto, a 300 km de São Paulo, e da maior pista de decolagem e pouso da América Latina - 5 mil metros de asfalto cercados de monitores e sensores eletrônicos. É lá que é produzido o A-29 Super Tucano, um sucesso em sete países clientes por causa da inovação: o sistema digital embarcado equivale ao dos caças pesados supersônicos, mas o avião é um turboélice - e de custo reduzido. Uma hora de voo do Super Tucano, sai por R$ 1.500,00 quase seis vezes menos que a de um jato de combate.

O A-29 é o único turboélice do mundo configurado para missão de contrainsurgência. Provado em combate em cenários do tipo da floresta colombiana, ele está disputando na pole position, o grande prêmio da escolha, no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, de uma série de 20 aeronaves de ataque leve para forças do Afeganistão. Esse contrato é avaliado em US$ 355 milhões. Tem mais, conta com boas possibilidades de servir na aviação americana. Nesse caso, o negócio chegará a US$ 1 bilhão.

O KC-390, é o único jato de sua classe oferecido no mercado mundial. Segundo o presidente da EDS, Luiz Aguiar, o segmento representa 700 cargueiros médios a serem encomendados até 2025 - um viés de US$ 50 bilhões. O KC-390 leva 20 toneladas de carga, tropa equipada e blindados. Cerca de 60 deles estão na carteira internacional de pedidos. O primeiro voo real está previsto para 2014.

Fonte: Estadão
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Relatório financeiro sobre o setor Aerospacial e de Defesa demonstra cenário promissor

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De acordo com um novo relatório financeiro do primeiro semestre de 2012, o Top 20 Global Aerospace and Defense Company Financial Performance Analysis, as indústria de defesa e do setor aerospacial, experimentaram uma diminuição de 1% em suas receitas globais no primeiro semestre de 2012, em cima do declínio 3,3% registrados nas receitas de 2011.

"A continuação das pressões sobre orçamento doméstico das economias tradicionais, particularmente na Europa e nos EUA, estão resultando em menores orçamentos de defesa", segundo especialistas. " As indústrias de defesa estão respondendo com intensos cortes de custos, o crescimento em mercados adjacentes e um foco em cibersegurança, inteligência, vigilância e reconhecimento."

Por outro lado, aeroespacial civil cresceu em 14,9% no mesmo período de 2012, resultante da produção de aeronaves e as pesquisas de novos combustíveis mais eficientes. Este aumento significativo das receitas para este segmento ajudou a indústria aerospacial a desfrutar de um aumento de 5,5% no total das receitas em comparação com o primeiro semestre de 2011, mais do que compensando a queda nas receitas do mercado de defesa.

No geral, a indústria aerospacial e de defesa global apresentou um aumento significativo nos lucros operacionais de 8,8% em meio aos cortes no setor de defesa,  resultando em aproximadamente 20 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2012, em grande parte este impacto positivo tem resultado da entrega de aeronaves comerciais e os cortes de custos, além da adoção de estratégias por parte das industrias diante das previsões de cortes nos orçamentos de defesa.

Devido a estas razões, as margens operacionais aumentaram 3% no primeiro semestre, totalizando ate a data de hoje 4% no ano. Empresas do setor aeroespaciais tiveram um salto significativo de 29,2% na sua receita provinda do mercado civil, enquanto o segmento de defesa permaneceu estável em um aumento nominal de 1,5% nos lucros. Da mesma forma, as margens de mercado no setor aeroespacial aumentaram 12,4 %, enquanto as empresas de defesa aumentaram 2,6% neste importante resultado financeiro.

Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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domingo, 14 de outubro de 2012

Operações no Rio retomam territórios dominados pelo tráfico

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Com apoio da Força de Fuzileiros Navais, as forças de segurança pública do Rio de Janeiro adentraram nesta manhã as mais perigosas comunidades dominadas pelo tráfico na zona norte do Rio.

A operação teve inicio ás 5hrs deste domingo (14), e como é comum, o GeoPolítica Brasil compareceu com seu editor. Nesta operação foram utilizados blindados e aeronaves no apoio á ocupação. Onde estavamos no Jacarezinho, houveram disparos, porém até o momento de nossa saída do local, não recebemos nenhum informe de feridos. O complexo de Manguinhos também foi ocupado neste domingo.

Como é comum nestas areas dominadas pelo tráfico, nos deparamos com várias barricadas e obstáculos plantados nos acessos á essas áreas, mas nada que a retroescavadeira do BOPE não pudessem arrancar e liberar o acesso.

Esta grande operação visa lançar os alicerces para a implantação de mais Unidades de Polícia Pacificadora, trazendo a presença do Estado dentro destas comunidades reprimidas pelo poder do tráfico.



O GeoPolítica Brasil em breve irá postar uma materia especial sobre a ocupação e o histórico da região, onde em uma das favelas conhecida como Mandela, havia um baile funk onde era comum o transito de traficantes fortemente armados pelas vias públicas no entorno da comunidade.

A Secretaria de Segurança Pública do RJ segue seu projeto de recuperar o território até então abandonado pelo estado e levar segurança e qualidade de vida aos seus moradores.

O GeoPolítica Brasil parabeniza nossos policiais e as equipes envolvidas nesta importante operação e estaremos juntos nas proximas operações.

Fonte: GeoPolítica Brasil
Fotos: Outras Mídias
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Caça A-29 atua na defesa aérea da fronteira do país

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A aeronave de caça A-29 Super Tucano é a principal arma da Força Aérea Brasileira (FAB) na defesa aérea na região amazônica. Operado a partir de Bases em Boa Vista (RR), Porto Velho (RO) e Campo Grande (MS), o A-29 é um caça de ataque leve, ideal para combater aeronaves ilícitas na fronteira do País, foco da Operação Ágata 6.

“O A-29 cumpre perfeitamente a nossa missão, devido a sua grande autonomia e seu desempenho compatível principalmente sobre os tráfegos ilícitos de baixa performance, que tem maior ocorrência nessa região brasileira”, afirma o Tenente-Coronel Aviador Ricardo de Lima e Souza, comandante do 2º/3º GAv, Esquadrão Grifo, sediado na Base Aérea de Porto Velho (BAPV), uma das sedes da Operação Ágata 6.

O Super Tucano foi fabricado pela Embraer segundo requisitos da FAB, justamente para a proteção da Amazônia. O A-29 cumpre ações de Interceptação e de Ataque, além de Apoio Aéreo Aproximado e Reconhecimento Armado, realizando a defesa aérea na região.

Em caso de necessidade, os caças são acionadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) para interceptar as aeronaves consideradas como suspeitas para uma averiguação. Elas são encontradas por aviões E-99, capazes de detectar pequenos aviões em voos a baixa altitude, ou pela rede de radares dos quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA), de Brasília (DF), Curitiba (PR), Recife (PE) e Manaus (AM). Atualmente, todo o País está sob a vigilância dos CINDACTA.

“Durante o ano todo, nós temos uma aeronave e uma equipe alocada exclusivamente para a defesa aérea, pronta para atuar a qualquer horário do dia ou da noite,” explica o comandante do 2º/3º GAv. Durante a Operação Ágata, além da aeronave de alerta padrão, mais duas foram colocadas em prontidão. No caso de acionamento, o piloto tem que decolar em menos de 10 minutos.

Outra vantagem do A-29 é a possibilidade de emprego por meio de bases desdobradas, em cidades de menor porte. “Aqui na Amazônia nós temos os Pelotões de Fronteira do Exército, que normalmente são guarnecidos por pistas compatíveis apenas com aeronaves de desempenho menor, que não sejam a jato, como é o caso do A-29”, explica o Coronel Lima e Souza.

Fonte: Rondônia Agora
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Comandante teria sido herói de voo

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Passageiros que estavam no voo JJ 8055 da TAM, que decolou de Paris em direção ao Rio de Janeiro na quarta-feira e após 17 minutos no ar precisou retornar ao aeroporto Charles de Gaulle, na capital francesa, finalmente chegaram ao Rio na madrugada de ontem, a bordo do voo JJ 9355. De acordo com eles, o desfecho da história poderia ter sido desastroso, mas graças à habilidade do comandante da aeronave, que apresentou problemas na turbina, todos estão bem. Segundo contaram, ainda no setor de desembarque do aeroporto Internacional Tom Jobim, a destreza do piloto foi essencial para que não houvesse pânico dentro do avião.

De acordo com a bibliotecária Aparecida Mascarenhas, de 65 anos, o comandante, identificado apenas como Hugo, teve uma atuação perfeita e muita tranquila. "O comandante foi muito tranquilo. Assim que houve o problema eles nos informou que havia perdido uma turbina e que iria desligá-la. Ele fez tudo com muita tranquilidade e a passou isso para nós. Ele fez um pouso maravilhoso, com uma turbina só. E assim que o avião tocou o solo, todos nós o aplaudimos. Ele veio conosco no voo e tivemos o prazer de conhecê-lo e agradecer pessoalmente", contou Aparecida.

Na chegada ao Tom Jobim, o comandante foi cumprimentado por quase todos os demais passageiros. O psicanalista João Batista Ferreira, que também estava no voo, fez questão de destacar a habilidade do piloto. Segundo João, assim que a turbina explodiu, o comandante foi muito ágil e conseguiu estabilizar a aeronave, que sacudiu e perdeu altitude. "Ele nos avisou que teríamos que retornar e fez tudo com muita maestria. Vou escrever uma carta à TAM para parabenizá-lo. Ele fez um ótimo trabalho", disse o passageiro.

Segundo funcionários da TAM que estavam no Galeão, o comandante Hugo não desembarcou no Rio. Ele seguiu para São Paulo, destino final do voo que veio de Paris. O brasileiro Gabriel Besouchet Pinheiro, que estava no avião, revelou ter ouvido uma explosão na turbina. A TAM disse que houve uma variação grande de pressão dentro do motor, o que provoca um forte ruído. O brasileiro relatou que "poucos instantes após decolar, houve um barulho alto e o avião parou de subir. No mesmo momento, as luzes principais da cabine se apagaram e o avião se estabilizou em baixa velocidade".

Também estava no voo o ex-tenista francês Yannick Noah, campeão de Roland Garros em 1983. Ele participa, a partir desta sexta-feira, de um torneio de veteranos com jogadores do Equador e do Brasil, no Jockey Club.

Fonte: Estado de Minas
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Prêmio Nobel de que Paz?

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Nesta sexta-feira (12), me espantei ao me deparar com o anuncio do agraciado com o Nobel da Paz de 2012, a União Européia, que recentemente promoveu apoio a guerra Líbia, causando milhares de mortes e criando um vácuo no poder daquela nação, uma vez que a ação militar que gera a deposição de uma liderança, cria um vazio, já que não existe coesão interna entres os grupos que lutam pelo poder naquele país de forma que haja governança e controle real do Estado. 

Mas não para por ai, a mesma União Européia agraciada com o Nobel da Paz também fechou os olhos ao conflito no Iêmem e outras crises no Oriente Médio que resultaram no massacre de civis realmente inocentes, diferente dos rebeldes líbios que usavam um extenso arsenal. A mesma  União Européia hoje apoia a guerra civil síria com fins de depor Assad. 

Sinceramente, tinhamos no mundo muitas pessoas e instituições mais honrosas para receber esta premiação. Como por exemplo as forças de paz que atuam no Haiti dentre tantos exemplos. 

A decisão foi informada pelo Comitê do Nobel da Noruega, considerando os esforços pela reconciliação dos países da Europa nos últimos 60 anos. Para o grupo, a organização de 27 países conseguiu alcançar a paz e a promoção dos direitos humanos em duas ocasiões.

A primeira é a união obtida após o fim da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), em que a Europa se dividiu entre aliados, comandados pelos Estados Unidos, e o eixo, liderado pela Alemanha governada por Adolf Hitler.

Outro momento considerado foi a reunificação depois da decadência do comunismo, com a queda do Muro de Berlim (1989) e o fim da União Soviética (1991).

"A União Europeia e as instituições que a precederam em sua formação contribuíram durante mais de seis décadas para a paz e a reconciliação, a democracia e os direitos humanos", disse o presidente do Comitê Nobel, Thorbjoern Jagland.  

A União Europeia recebe o Prêmio Nobel da Paz em meio à crise financeira pela que passa o continente desde 2010, atingindo especialmente Espanha, Grécia, Portugal, Irlanda e Itália.

A frágil situação financeira provocou protestos em diversos países devido às medidas de austeridade impostas pelas autoridades centrais da União Europeia. Isso ajudou a aumentar o sentimento anti-europeu e o risco de fragmentação da zona.

A crise também aumentou a pressão sobre os imigrantes e a população mais pobre. Além dos fatores econômicos, os europeus ainda passam pelo aumento de ideologias nacionalistas, como a volta do nazismo, principal estopim para a 2ª Guerra Mundial.

A situação é observada com mais força na Alemanha e Grécia, onde um partido de extrema direita, o Aurora Dourada, ganhou 6% das cadeiras do Parlamento na última eleição, em junho.

Nesses países, os estrangeiros, em especial islâmicos e judeus, sofrem com ataques de grupos locais e leis contrárias aos preceitos das religiões, como a proibição do véu muçulmano na França.

A pressão sobre as populações de imigrantes provocaram tensão, como os enfrentamentos contra a polícia nas periferias das cidades francesas e os ataques aos estrangeiros em Atenas, na Grécia.

A entrega do Prêmio Nobel às autoridades europeias acontecerá em 10 de dezembro, data que lembra a morte de Alfred Nobel, idealizador do prêmio, em Oslo, na Noruega.

No mesmo dia, serão entregues as premiações para os vencedores das outras categorias em Estocolmo, na Suécia.

Criada em 1957 por seis países que assinaram o Tratado de Roma --Alemanha Ocidental, Itália, França, Bélgica e Luxemburgo--, a comunidade europeia se ampliou e chegou aos 27 Estados que a compõem na atualidade.

O Reino Unido aderiu ao grupo em 1973. Após saírem de ditaduras, Grécia, Espanha e Portugal entraram no bloco na década de 1980, enquanto antigas repúblicas soviéticas foram incorporadas entre as décadas de 1990 e 2000, compondo os 27 países.

Fonte: GeoPolítica Brasil com agências de notícias
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segunda-feira, 13 de agosto de 2012

FX-2, uma necessidade adiada

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Mais uma vez o governo brasileiro adia a definição do mais importante programa de reaparelhamento de nossas Forças Armadas. O ministro da defesa Celso Amorin divulgou que a definição do novo caça da FAB será adiada para o fim do ano, como resultado da instabilidade econômica mundial.
É preocupante e frustrante ver mais uma vez o distanciamento da modernização de nossa frota de caças, uma vez que trata-se da espinha dorsal da defesa aérea de nosso país. Tendo sido relegado por mais de 16 anos á segundo plano, a FAB tem feito o máximo para manter-se capaz de prover defesa aérea ao nosso país com os meios que tem. Para tanto tem realizado a modernização de seus caças F-5 pela Embraer para prolongar sua vida útil e torná-los capaz de contrapor as ameaças da moderna arena de batalha aérea, sabendo porém que mesmo após tal modernização, ainda não irão dispor da capacidade necessária para contrapor as ameaças que podem surgir no horizonte. Nós dispomos ainda de caças Mirage 2000 e dos AMX A-1 que passam por uma extensa modernização que irá trazê-los novamente ao "estado da arte".
Sob a antiga desculpa de que não possuímos inimigos imediatos, nem tão pouco estamos situados em uma área global instável, o governo tem deixado de lado as capacidades necessárias as nossas forças Armadas de defender nosso vasto território. Esquecendo porém que o atual cenário geoestratégico é imprevisível á médio prazo, e o reequipamento e preparação de defesas no caso de um conflito requer tempo e planejamento, algo que não possuiremos, uma vez que dependemos e muito de tecnologias estrangeiras para dispor de defesas modernas e capacidades de garantir nossa soberania.
Assim como o FX-2 outros importantes programas de defesa tem sido adiados ou mesmo cancelados, cabe a nossa sociedade abrir os olhos para esta questão, uma vez que nosso país emerge em um mundo instável economicamente e os olhos do mundo recaem sobre nossas reservas energéticas e naturais.

Por: Angelo Nicolaci - Editor do GeoPolítica Brasil
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terça-feira, 5 de junho de 2012

Após 45 anos de ocupação, OLP pedirá reconhecimento à Assembleia da ONU

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A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) estuda solicitar nos próximos meses à Assembleia Geral da ONU o reconhecimento de um Estado nas fronteiras de 1967, mesmo que a Palestina não se torne membro dessa organização.

"Estudamos seriamente comparecer à Assembleia Geral da ONU para pedir o reconhecimento de um Estado com base nas linhas de 1967, independentemente se somos um Estado-membro ou não", manifestou o negociador palestino e assessor próximo ao presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mohammed Stayeh.

Em um ato com jornalistas por ocasião dos 45 anos do começo da Guerra dos Seis Dias, na qual Israel ocupou Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, Stayeh declarou à Agência Efe que essa ação teria como fim "impedir Israel de seguir qualificando os territórios ocupados palestinos como terras em disputa".

Em uma alocução sob o título "O que resta da solução de dois Estados após 45 anos de ocupação?", o assessor palestino, que também é membro do Comitê Central do Fatah, disse ter dúvidas sobre a conquista de esse objetivo algum dia.

"A atual situação de status quo na qual Israel está interessada põe em risco os dois Estados e nos conduz definitivamente a uma solução de um só Estado do apartheid", disse.

Stayeh lamentou que o povo palestino esteja "perdendo gradualmente a base geográfica para poder estabelecer um Estado", e deu como exemplo o caso da aldeia de Dura al Qara, cujos habitantes acionaram o Supremo Tribunal de Israel para impedir a construção de casas em terrenos locais, no que é conhecido como o enclave judaico de Ulpana.

Essa aldeia, situada ao norte da cidade cisjordaniana de Ramala, conta com 560 hectares de terreno, das quais Israel confiscou 180, "em benefício dos colonos judeus no alto daquela colina em Bet El e Psagot", disse.

O político palestino ressaltou que, quando foram iniciadas as negociações entre israelenses e palestinos na Conferência de Madri, em outubro de 1991, 1.900 colonos israelenses residiam em Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, número que hoje é de 531 mil.

"Quarenta e cinco anos depois do começo da ocupação, Israel continua violando deliberadamente a lei internacional através de políticas que minam e ameaçam anular as perspectivas de uma solução de dois Estados", expressou Hanan Ashrawi, membro do Comitê Executivo da OLP, em comunicado.
Fonte: EFE
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Milícia armada da Líbia cerca aeroporto de Trípoli

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Uma milícia líbia cercou o aeroporto internacional de Trípoli na segunda-feira, forçando os voos a serem desviados para o aeroporto militar da capital, afirmou uma autoridade de segurança.

Segundo a autoridade, a milícia, chamada de Brigada al-Awfea, da cidade de Tarhouna, 80 quilômetros a sudeste de Trípoli, exigiu a libertação de um de seus líderes, que eles afirmaram ter desaparecido na noite passada.

"A situação no aeroporto é muito tensa e tanques estão cercando os prédios. Não é permitida a entrada de ninguém dentro do edifício", afirmou o oficial, que não quis ser identificado.

Um oficial da alfândega do aeroporto afirmou que os voos foram cancelados e os aviões que entrariam no país foram desviados para o aeroporto Mitiga de Trípoli.

O porta-voz do atual governo do Conselho Nacional de Transição, Mohammed al-Harizy, disse que o chefe da milícia Coronel Abu Oegeila al-Hebeishi foi sequestrado por rebeldes armados desconhecidos, enquanto viajava entre Tarhouna e Trípoli na noite de domingo.

Presidente líbio negocia com rebeldes a evacuação do aeroporto de Trípoli

O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdel Jalil, iniciou negociações diretas com os milicianos que invadiram nesta segunda-feira o aeroporto de Trípoli em protesto pelo suposto sequestro de seu líder. Segundo disseram à Agência Efe fontes ligadas à negociação, Abdel Jalil prometeu aos invasores a abertura imediata de uma investigação sobre o desaparecimento de Abu Ayila al Hubshi, líder da brigada Al Awfiya.

No entanto, os milicianos rejeitaram abandonar o aeroporto internacional até que se conheça o paradeiro de seu líder.

O aeroporto internacional de Trípoli desviou nesta segunda-feira seus voos ao aeroporto de Matiga, situado também na capital da Líbia, depois que homens armados dessa milícia invadiram o local.

Segundo informaram à Agência Efe funcionários do aeroporto, os milicianos bloquearam os aviões com veículos que levam armamento pesado e combatentes com armas automáticas leves.

Os invasores também queimaram vários veículos de transporte em protesto pelo desaparecimento de Abu Ayila al Hubshi.

Para mostrar sua disposição a negociar, os milicianos retiraram parte dos veículos blindados e do armamento pesado das pistas do aeroporto, segundo a Agência Efe pôde constatar. No entanto, o tráfego aéreo segue interrompido.

A ausência de corpos de segurança estatais eficazes favorece este tipo de protesto por parte das milícias líbias que nasceram durante o levante armado que acabou com o regime de Muammar Kadafi e que continuam operativas.

No último dia 8 de maio, um grupo de milicianos que protestava pela falta de pagamento de indenizações prometidas pelo Conselho Nacional de Transição (CNT) lançou um ataque armado contra a sede do Executivo, no qual morreram duas pessoas.

Após essa agressão, o primeiro-ministro transitório líbio, Abderrahim al Kib, insistiu na necessidade de pôr fim à livre circulação de armas no país e advertiu sobre os perigos da presença incontrolada de armas.

Fonte: Reuters / EFE
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Presidente russo chega a China para reforçar aliança estratégica

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O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a Pequim nesta terça-feira, em sua primeira visita de Estado após assumir a Presidência, para participar da reunião de chefes de Estado dos países-membros da Organização de Cooperação de Xangai (SCO, em inglês), informou nesta terça-feira a agência oficial de notícias "Xinhua".

Putin também se reunirá com seu colega chinês, Hu Jintao, para analisar a expansão da cooperação bilateral em vários campos, acrescentou a fonte oficial.

Na semana passada, o vice-primeiro-ministro chinês encarregado de assuntos comerciais, Wang Qishan, e seu colega russo, Arkady Dvorkovich, dialogaram em Pequim sobre o aumento da cooperação em gás natural, petróleo, e energia.

As negociações entre China e Rússia sobre a compra e venda de recursos energéticos se prolongam há três anos, embora Putin tenha assegurado em outubro que estavam "em sua fase final".

As duas partes seguem sem entrar em acordo com relação ao valor dos 68 bilhões de metros cúbicos que serão vendidos à China pela Rússia.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, disse que Putin escolheu a China como um dos primeiros países a visitar durante seu mandato como demonstração de que as relações entre as duas nações alcançaram "níveis sem precedentes".

A cúpula da SCO, fundada em 2001 por China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão para colaborar em matéria de segurança, acontecerá em Pequim nos dias 6 e 7 e pode ser concluída com o acordo do primeiro plano estratégico para impulsionar a cooperação econômica aceitando o Afeganistão como "observador" e a Turquia como "parceira para o diálogo".

A SCO também tentará desenvolver novos vínculos em matéria de transportes, como a construção de uma rota terrestre que ligue São Petersburgo (Rússia) a Lianyungang, na província chinesa de Jiangsu, assim como o estabelecimento de um banco de desenvolvimento.

O presidente russo Vladimir Putin busca reforçar a crucial aliança entre os dois vizinhos, com o objetivo de bloquear mais ações diplomáticas e econômicas contra a Síria. A questão energética e a cooperação política externa estão no topo da agenda.

Putin, que viajou para a China apenas algumas semanas depois de cancelar uma visita aos EUA, deve ter uma longa conversa ainda hoje com o presidente chinês Hu Jintao. Ele também irá participar de uma cúpula regional, na quarta e na quinta-feira, quando irá conversar separadamente com os presidentes do Irã e do Afeganistão.
 
A viagem de Putin à China, a primeira do mandatário russo para a Ásia desde o início de seu terceiro mandato no mês passado, ocorre depois de tentativas frustradas por parte de líderes da União Europeia (UE) para influenciá-lo na questão da Síria - uma aliada da era soviética que Moscou ainda abastece com armas.
 
Pequim e Moscou têm andado no mesmo passo em relação à Síria para conter as pressões crescentes das nações árabes e ocidentais. O presidente da UE, Herman Van Rompuy, disse a Putin, na segunda-feira, que as potências mundiais precisavam "encontrar mensagens comuns sobre os quais estamos de acordo."
 
Conhecido por enfrentar repetidamente o Ocidente durante a sua presidência (2000-08), Putin contornou a questão síria durante a coletiva com os líderes da UE, notando apenas que "as nossas posições não coincidem em todas as questões." As informações são da Dow Jones.

Fonte:  EFE / Estadão
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Procon autua Avianca, Azul e Webjet por falta de informações sobre atrasos e cancelamentos de voos

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Na tarde de desta segunda-feira, equipes da Fundação Procon de São Paulo (Procon-SP) fiscalizaram companhias aéreas no Aeroporto de Congonhas para verificar o cumprimento da nova resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que manda informar os consumidores, no momento da compra da passagem, o índice de atrasos e cancelamentos de voos. As empresas Avianca, Azul e Webjet foram autuadas por não disponibilizarem, nos balcões de vendas do aeroporto, tabela com os históricos.

As companhias aéreas tiveram prazo de 90 dias para se adequarem ao cumprimento Resolução 218/2012, cuja fiscalização iniciou nesta segunda-feira. As companhias aéreas tiveram prazo de 90 dias para se adequarem ao seu cumprimento.

De acordo com a norma, as companhias aéreas devem informar em seus canais de compra o índice de atrasos e cancelamentos de voos registrados no mês anterior. No caso de venda por telefone ou pessoalmente, as informações devem ser prestadas mediante solicitação do consumidor. O Procon-SP também monitorou os sites das empresas e localizou a tabela, porém em ícones pouco acessados pelo usuário na hora de compra, como "serviços" ou "detalhes".

Segundo o diretor de Fiscalização do Procon-SP, Renan Ferraciolli, é preciso evolução nos dados inseridos nos sites e mudança de conduta ao atender pessoalmente o consumidor.

- O primeiro dia após a entrada em vigor dessa importante medida em favor do consumidor demonstrou que as empresas procuraram adequar seus sites, mas não empregaram os mesmos esforços no atendimento presencial em um dos aeroportos de maior movimento do país, o que resultou na falta de informação ao consumidor - afirma.

As empresas serão chamadas, pelo Procon-SP, para apresentarem propostas de melhoria nas informações prestadas em seus sites.

Esses percentuais de atrasos e cancelamentos dos voos domésticos e internacionais são apurados mensalmente pela Anac para cada etapa de voo, independentemente dos motivos que os ocasionaram, e também estão disponíveis no site da agência. São informados os percentuais de atraso iguais ou superiores a 30 minutos e iguais ou superiores a 60 minutos.

Procurada pela Agência Brasil, a Anac informou que iniciou o monitoramento sobre o cumprimento da norma e que está em contato direto com as empresas para apuração da situação de cada uma delas, seja para constatar o descumprimento da norma ou seu cumprimento insatisfatório. Segundo a Anac, não haverá nenhuma operação especial para fiscalização da norma. As empresas que descumprirem a norma, segundo a Anac, poderão ser multadas entre R$ 4 mil e R$ 10 mil.

A Agência Brasil também procurou as companhias aéreas que tiveram irregularidade constatada pela fiscalização do Procon, mas até a publicação da reportagem, somente a Azul enviou resposta, na qual promete resolver as irregularidades encontradas. "A Azul Linhas Aéreas informa que a companhia está se adequando o mais rápido possível para atender à Resolução 218 da Anac em todos os seus canais de vendas", informou a empresa, por nota.
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sexta-feira, 1 de junho de 2012

EUA criticam Rússia por suposta venda de armas à Síria

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Os Estados Unidos descreveram na quinta-feira a nova venda de armas da Rússia à Síria como "repreensível", depois de uma entidade de direitos humanos relatar a chegada ao país árabe, no fim de semana passado, de um navio carregado de material bélico enviado por Moscou.

Funcionários ocidentais confirmaram a informação fornecida pela ONG Human Rights First. "Bancos de dados da navegação atualizados hoje mostram que o (navio) Professor Katsman de fato atracou em 26 de maio de 2012 no porto de Tartus (Síria), antes de seguir para Pireus, na Grécia", disse à Reuters a ativista Sadia Hameed.

Um diplomata ocidental disse à Reuters que o carregamento incluía armas pesadas, mas não ficou imediatamente claro qual tipo de arma foi entregue. O regime sírio há 14 meses reprime com violência manifestações por democracia.

Um porta-voz da missão síria na ONU disse que irá examinar a questão.

Em carta ao Conselho de Segurança da ONU na semana passada, o secretário-geral Ban Ki-moon disse ter recebido relatos de que países estariam fornecendo armas ao governo e a rebeldes. Ele pediu aos governos nacionais que não armem nenhuma das partes em conflito.

A embaixadora dos EUA na ONU, Susan Rice, usou termos duros contra a Rússia, importante aliada de Assad. "Isso é absolutamente de máxima preocupação, dado que o governo sírio continua a usar a força letal contra civis", afirmou ela a jornalistas.

"Não é tecnicamente, obviamente, uma violação do direito internacional, já que não há um embargo armamentista", afirmou ela. "Mas é repreensível que armas continuem a fluir para um regime que está usando uma força tão terrível e desproporcional contra o seu próprio povo."

Na semana passada, mais de 100 pessoas -inclusive mulheres e crianças- foram mortas na localidade síria de Houla, num massacre que a ONU disse ter sido aparentemente realizado pelo Exército e por milícias aliadas do governo. Damasco acusou os rebeldes de cometerem a atrocidade.

Hameed disse que a Human Rights First monitorou o navio entre 23 e 30 de maio, e que no dia 26 seu transponder (instrumento de localização) foi desligado. Um diplomata ocidental disse que desligar esse aparelho é uma violação dos regulamentos da Organização Marítima Internacional.

A ativista disse também que autoridades portuárias sírias e russas se recusaram a revelar o conteúdo da carga.

A TV Al Arabiya foi a primeira a noticiar o carregamento de armas, na semana passada. Um diplomata ocidental que confirmou o relato na ocasião disse que o navio pertence a uma firma maltesa, a qual por sua vez é controlada por russos, por meio de uma subsidiária cipriota.

Fote: Reuters
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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Paquistão testa míssil com capacidade nuclear de curto alcance

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O Exército do Paquistão realizou nesta quinta-feira um "bem-sucedido lançamento" para testar um míssil de cruzeiro de produção própria com capacidade nuclear, o Hataf-8, com alcance de 350 quilômetros.

Em comunicado, o comando paquistanês explicou que o míssil pode levar armas nucleares e convencionais e tem uma "precisão milimétrica".

O primeiro-ministro paquistanês, Yousaf Raza Gilani, e o presidente, Asif Ali Zardari, parabenizaram os cientistas pelo sucesso do teste, de acordo com a nota.

O arsenal do Paquistão inclui os mísseis balísticos Hataf e Ghaznavi, os mísseis de médio alcance Ghauri e Shaheen, os mísseis de cruzeiro Babur e o míssil antitanque Baktar-Shikan, a maioria deles desenvolvida com a ajuda da China.

O Paquistão e a Índia, vizinhos rivais que travaram três guerras desde sua independência do Império Britânico, em 1947, costumam produzir rotineiramente testes com mísseis nucleares.

Em meados de abril, a Índia produziu um lançamento para testar do Agni-5, um míssil de cinco mil quilômetros de alcance e capacidade nuclear, e o Paquistão aumentou desde então a frequência de seus próprios ensaios.

Fonte: EFE
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Rússia: Defesa do país leva a sucessos políticos, afirma projetista de Iskander–M

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O projetista-chefe dos sistemas de mísseis Okae Iskander-M, Serguei Nepobedimy, entrevistado pela emissora Voz da Rússia, realçou que um elevado nível de habilitações académicas e o trabalho competente com os especialistas jovens constituem uma condição sine qua nonpara o desenvolvimento de tecnologias de armamentos e o reforço da defesa nacional.

Convém assinalar que ao longo da carreira profissional no período soviético o nome de Serguei Nepobedimy era  mais do que confidencial. Foi-lhe proibido sair do país. As suas fotos nunca apareceram em edições periódicas especializadas. Até eram cortadas das fotografias coletivas. Corriam rumores de que fosse um alvo de perseguições da parte da CIA que tinha organizado a caça ao engenheiro lendário, procurando conhecer, ao menos, as suas aparências.

Serguei Nepobedimy é autor dos complexos de mísseis Maliutka, Igla, Tochka e Oka que eram muito popular em vários países sem ceder em popularidade à famosa submetralhadora AKM. Todavia, foi impossível, por razões óbvias, pôr em relevo o nome do projetista.
 
Serguei Nepobedimy nasceu em 1921 na cidade russa de Riazan. Enquanto jovem, tomou interesse pelos equipamentos técnicos, percorrendo, de mãos dadas à ciência nacional, um longo e difícil caminho do seu desenvolvimento. Começou trabalhar em oficinas e ferrarias rurais, acabando por chefiar prestigiados Centros de Projeção.

“Tinha cinco anos quando comecei a trabalhar em ferrarias locais. Gostava de contemplar o processo de forjadura e soldagem. O ferreiro forja peças de ferro quente que depois se juntam como que soldadas. Com o andar do tempo, à nossa aldeia chegaram primeiros tratores que, verdade seja dita, me impressionaram muito ao ponto de eu começar a projetar e montar alguns utensílios e veículos.”

Ao terminar o curso de escola secundária em 1938, Nepobedimy ingressa na Escola Técnica Superior N.E. Bauman. Quando deflagrou a Grande Guerra Pátria, decide ir defender o país. Todavia, a intenção terá sido impedida pela portaria governamental a proibir o serviço militar dos alunos de 3º, 4º e 5º anos, encarados como uma elite intelectual indispensável para garantir a vitoria.

Não obstante, como os outros companheiros, Nepobedimy foi enviado para a zona próxima à frente da batalha a fim de abrir trincheiras para destacamento de infantaria. Mas não chegou a participar em ações militares, tendo visto na realidade carros blindados e aviões em ação. Até hoje, considera ser a sua principal invenção o complexo de mísseis Oka, posto em serviço em 1980.

“O lança-granadas tem um alcance de tiro limitado. Disparando gasta toda a energia. A granada se lança com a determinada velocidade, perdendo-a devido à frenagem. Por isso, se torna impossível aumentar o alcance. Decidi experimentar um mecanismo diferente em que o míssil se lança, mas o movimento de propulsão se efetua no processo de voo, o que permite aumentar o raio de alcance. Então, foi assim que acabei por inventar o Oka, considerado-o melhor sistema de mísseis sem análogos com o alcance de tiro igual a 400 km.”

Em 1989, no âmbito da implementação do START, os complexos Oka foram desmantelados embora, em termos formais, não tivessem sido abrangidos pelo Tratado. Foi naquela altura que Nepobedimy tomou a decisão de abandonar o cargo de projetista-chefe do Centro de Projeções de Máquinas (KBM). Todavia, antes de sair, criou projeto de um sistema de mísseis Iskander-Mque veio substituir o Oka e ganhou fama em todo o mundo.

Os círculos políticos não deixam de apontar para o imperativo de desarmamento. Dizem que o século XXI deve vir a ser uma época de paz. Serguei Nepobedimy se manifesta menos otimista. Acredita que as reduções devem ser realizadas, antes de mais, no domínio de armamentos ofensivos sem afetar os sistemas de defesa. Sendo uma pessoa que se dedicou à criação de um escudo seguro que proteja o seu país, continua convencido que tal proteção poderá garantir êxitos na arena política internacional.

Fonte: Voz da Rússia
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