domingo, 29 de janeiro de 2023

Israel parece estar por trás do ataque de drones à fábrica iraniana, diz autoridade dos EUA

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Israel parece estar por trás de um ataque noturno de drones a uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.

O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.

A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.

Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.

O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.

O fato de as autoridades americanas apontarem para um papel israelense no ataque foi relatado pela primeira vez pelo Wall Street Journal, citando várias fontes não identificadas. Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parecia que Israel estava envolvido. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizer que Washington não desempenhou nenhum papel.

Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque "covarde" com o objetivo de criar "insegurança" no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia "forte especulação" de que Israel estava por trás disso.

O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas - incluindo "drones suicidas" de longo alcance - para a guerra da Rússia na Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.

A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.

"Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico", disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.

Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu desde que ele voltou ao cargo no mês passado no comando do governo de maior direita da história de Israel.

Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.

"Noite explosiva no Irã", tuitou Mykhailo Podolyak. "Avisei você."

O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.

'DANOS PEQUENOS'

"Por volta das 23:30 (20:00 GMT) na noite de sábado, um ataque malsucedido foi realizado usando micro veículos aéreos (MAVs) em um dos locais de oficina do ministério", disse o Ministério da Defesa em um comunicado transmitido pela TV estatal.

Ele disse que um drone foi abatido "e os outros dois foram pegos em armadilhas de defesa e explodiram. Isso causou apenas pequenos danos ao telhado de um prédio de oficinas. Não houve vítimas".

Um oficial militar da região disse que, dada a localização do ataque no centro do Irã e o tamanho dos drones, é provável que o ataque tenha ocorrido dentro das fronteiras do Irã.

Separadamente, a IRNA relatou no início do domingo um grande incêndio em uma fábrica de óleo de motor em uma zona industrial perto da cidade de Tabriz, no noroeste. Posteriormente, disse que o vazamento de óleo causou o incêndio, citando uma autoridade local.

O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro "sensível" da indústria de defesa em Isfahan.

Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que o Irã acusa Israel de sabotar em 2021. Houve várias explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.

As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington em 2018 sob o então presidente Donald Trump, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções.

Os governantes clericais do Irã também enfrentaram turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações anti-sistema generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar seu estrito código de vestimenta islâmico.


Fonte Reuters

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De volta aos tempos soviéticos? Treinamento militar em escolas russas

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A Rússia retomou o treinamento militar básico nas escolas secundárias, o que despertou a atenção de observadores internacionais. Inclusive o Ministério da Defesa britânico em sua atualização diária de inteligência sobre a invasão russa da Ucrânia destacou essa medida adotada pelo governo russo, o que sinaliza uma preparação para escalada no conflito com a vizinha Ucrânia.

A formação militar básica nas escolas secundárias tornou-se obrigatória em setembro de 2022. A Rússia anunciou também treinamento obrigatório semelhante para estudantes universitários em dezembro.

O retorno do currículo militar nas escolas russas, relembra os anos sombrios da União Soviética, a qual tinha em sua grade curricular a formação militar básica nas escolas.


Neste sábado (28), um ataque com mísseis russos na região oriental de Donetsk matou pelo menos três pessoas, enquanto as forças ucranianas enfrentavam as tropas russas em batalhas ferozes em vários pontos quentes no leste. Moscou tem pressionado sua ofensiva com urgência crescente em meio as promessas de entrega por países aliados de Kiev, de modernos carros de combate.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, aproveitou a ocasião para pressionar os aliados ocidentais a fornecer à sua nação mísseis de precisão de longo alcance, conhecidos como ATACMS, para reduzir a capacidade da Rússia de atingir suas cidades.



“Seria possível parar esse terror russo se pudéssemos obter os mísseis apropriados para nossas forças militares”, disse Zelensky em seu discurso no último sábado (28).

Anteriormente, Zelensky havia dito que grandes batalhas estavam em andamento em Vuhledar e Bakhmut, uma cidade que foi praticamente arrasada por repetidos bombardeios de artilharia russa.

Na cidade de Kostyantynivka em Donetsk, o ataque russo a um bairro residencial matou três pessoas e feriu pelo menos outras 14, disse o governador regional Pavlo Kyrylenko.

A operária Iryna Maltseva de 42, disse que estava assistindo televisão quando a explosão sacudiu violentamente sua sala de estar.

"Abri os olhos e tudo explodiu", disse ela. "Eu estava coberta de sangue. Mamãe estava sentada no quarto, também coberta de sangue."

Kyrylenko disse que quatro prédios de apartamentos e um hotel foram danificados e que equipes de resgate e policiais estavam no local para "documentar cuidadosamente mais um crime cometido pelos invasores russos".

"Kostyantynivka é uma cidade relativamente distante da linha de frente, mas ainda assim sofre constantemente com ataques inimigos. Todos os que permanecem na cidade se expõem a um perigo mortal", disse Kyrylenko, segundo a Associated Press. "Os russos atacam civis porque não são capazes de lutar contra o exército ucraniano."

Os ataques de sábado foram os últimos de uma série realizados pelas forças russas que atingiram alvos civis ucranianos, enquanto Moscou aparentemente tenta enfraquecer a determinação do país.

O chefe do Conselho de Segurança Nacional da Ucrânia, Oleksiy Danilov, disse à RFE/RL que Moscou estava se preparando para uma nova ofensiva em 24 de fevereiro, aniversário da invasão russa.

"Agora eles estão se preparando para a operação com força máxima... e acreditam que no aniversário devem ter algumas conquistas", disse Danilov. "Não é segredo que eles estão se preparando para uma nova onda até 24 de fevereiro, como eles mesmos dizem."

Kirby disse que Washington prevê um “período intenso de combates nos próximos meses”, acrescentando que “não há sinal” de que a guerra pare.

Zelenskyy disse na sexta-feira (27) que a Ucrânia precisa de até 500 carros de combate e também de aeronaves.

"Precisamos de 300 ou 500 tanques agora. Precisamos de tanques para proteger nosso território, nossa terra. Precisamos de veículos blindados para proteger nosso povo, só isso", disse ele em entrevista à Sky News.

Até agora, um total de 321 tanques pesados ​​foram prometidos à Ucrânia por vários países, disse o embaixador da Ucrânia na França, Vadym Omelchenko, na televisão BFM na sexta-feira.

A presidente da Comissão da UE, Ursula von der Leyen, também garantiu à Ucrânia o apoio incondicional do bloco.

Falando no sábado em Duesseldorf, na Alemanha, von der Leyen disse: "Estamos ao lado da Ucrânia sem nenhuma dúvida".

Von der Leyen e seus colegas comissários da UE planejam uma cúpula UE-Ucrânia em 3 de fevereiro.

O Kremlin reagiu com fúria aos últimos gestos de solidariedade ocidental com a Ucrânia e disse que vê a promessa de entrega de carros de combate avançados como evidência de um crescente "envolvimento direto" dos Estados Unidos e da Otan na guerra da Rússia, algo que ambos negam.


Fonte: Agências de notícias 

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Irã diz ter repelido ataque com drones em instalação militar

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O Irã informou ter repelido um ataque com drones em uma área militar em Ispahan (centro) na madrugada de sábado para domingo (noite de sábado, 28, no Brasil), segundo o ministério da Defesa, citado pela agência Irna.

"Um ataque fracassado foi lançado usando drones em um dos complexos de equipamentos do ministério da Defesa", explicou a pasta, acrescentando que o ataque não provocou vítimas, apenas "danos menores no telhado" de um edifício, segundo a agência iraniana.

O vice-governador da província de Isfahan, Mohammad Reza Jan-Nesari, também disse à televisão que "a causa do incidente está sendo investigada".

As autoridades não deram detalhes das atividades realizadas no local alvo do ataque, ao norte da cidade de Isfahan.

O Irã tem várias instalações nucleares de pesquisa conhecidas na região, inclusive uma usina de conversão de urânio.

Em abril de 2021, Teerã anunciou que começou a produzir urânio enriquecido a 60% na usina de Natanz, na província de Isfahan.

As negociações para retomar o acordo nuclear de 2015, conhecido como Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, no acrônimo em inglês), entre o Irã, a União Europeia e seis grandes potências, estagnaram após a saída dos Estados Unidos, em 2018.

O acordo visava a evitar que Teerã desenvolvesse armamento atômico, um objetivo que o Irã sempre negou perseguir.

Nos últimos anos, o Irã tem acusado Israel de executar várias ações encobertas em seu território, incluindo um ataque, segundo Teerã, usando uma metralhadora controlada via satélite, que matou Mohsen Fakhrizadeh, um físico expoente da pesquisa nuclear, em novembro de 2020.

Além disso, Teerã tem sido acusada nos últimos meses de fornecer drones à Rússia em sua guerra contra a Ucrânia, o que o Irã nega.


Fonte AFP

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Como destruir um M1 Abrams? Os russos alegam saber como

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As vezes me espanto com os conteúdos que encontramos nas redes sociais e na internet como um todo. Nos últimos dias após o anúncio norte americano de envio de carros de combate M1 Abrams á Ucrânia, em anúncio feito na quarta-feira (25) pelo presidente Joe Biden, a crítica russa já era esperada, porém, os russos começaram a publicar uma espécie de guia: "Como destruir um Abrams".

Apesar de ainda não há confirmação sobre a variante do Abrams que será enviado em ajuda aos ucranianos, e nem mesmo a previsão de quando isso de fato irá ocorrer, a reação da Rússia foi imediata e crítica, mas para alguns calma. 


Na interpretação de alguns, essa "calma" demostra algum tipo confiança russa de que o Abrams não representará uma ameaça estratégica significativa no teatro ucraniano de operações.

Inclusive, pouco antes do anúncio de envio dos Abrams, o embaixador russo nos EUA, Anatoly Antonov disse:"Se for tomada a decisão de transferir o M1 Abrams para Kiev, os tanques americanos sem dúvida serão destruídos, assim como todos os demais equipamentos da OTAN”. Mas deixamos a pergunta: " Será mesmo? Ou seria mais um dos delírios napoleônicos de Moscou?"

Parece que a única certeza que temos no momento, é que Moscou já esperava que a Ucrânia receberia blindados pesados, como o Abrams, Challenger II e o Leopard, o que mudará a dinâmica dos combates na Ucrânia, uma vez que haveria pela primeira vez em quase um ano de conflito, equilíbrio nas capacidades da arma blindada em uso por ambos países. 

Obviamente, veremos uma "batalha dos tanques", como não é visto desde o conflito da Coreia e mesmo a Segunda Guerra Mundial, ou, "Guerra Patriotica", como russos se referem a 2ª Guerra Mundial.

Diante deste hipotético cenário, Putin se antecipou e recentemente nomeou o chefe do Estado-Maior russo, o General Valery Gerasimov, um especialista em blindados, como comandante da guerra na Ucrânia, se antecipando a uma eminente "guerra de tanques".


Porém, apesar de toda essa movimentação e especulação no âmbito geopolítico, nos deparamos com uma "guerra virtual", onde russos tem publicado  a imagem de um Abrams, e nesta imagem estão inseridas marcações e indicações do que supostamente seriam os pontos sensíveis do "tanque" norte americano, e um conjunto de instruções sobre como atingi-los de forma a tirar o blindado de combate. No diagrama, é possível notar uma série de instruções, com recomendações de onde atingir o Abrams. 

Dentre as instruções, esta a orientação de atingir os sistemas de orientação ou o canhão principal do MBT, outra orientação é atingir com RPG o vão entre o casco e a torre, ou ainda, acertar a baía nas laterais do casco, onde segundo o guia "Como destruir um Abrams", pode ser perfurada a blindagem usando um RPG-7 e causar danos ao sistema motriz.


Mas temos que nos centrar em alguns pontos importantes, o suposto "guia", apesar de apresentar suposições irreais, também apresenta alguns pontos factíveis que possibilitaria tirar o Abrams de combate.

Apesar do Abrams contar com um alto nível de proteção nas zonas "sensíveis", com medidas ativas e reativas, que reduzem e muito a chance de sucesso em diversos perfis de ataque, ele não é invencível, pois nenhum sistema é perfeito, inclusive já houve situações em que o Abrams foi posto fora de combate. Com vários exemplos no Iraque, onde eram operados pelos norte americanos com alto nível de treinamento e experiência. Com relação a destruição de Abrams, não podemos esquecer das dezenas de M1 sauditas que foram destruídos no Yemen, o que abre a possibilidade de vermos o mesmo se repetir na Ucrânia, uma vez que o nível de adestramento das tripulações é o que realmente importa no campo de batalha.


A técnica apresentada no suposto"guia", que hipoteticamente teria maior probabilidade de sucesso, seria a técnica de emboscada, porém, se a Ucrânia não repetir o mesmo erro russo de operar carros de combate sem o devido apoio da infantaria, dificilmente vai haver uma janela de oportunidade ideal para o abate, seja do Abrams, Leopard ou Challenger, mas lembrem, basta um disparo bem colocado para retirar qualquer blindado de operação.

Então não podemos ser ingênuos ou sensacionalistas, como alguns "Fanboys", e a realidade é que os novos MBTs serão um importante ativo nas mãos ucranianas e mais uma grande pedra nos calçados já cheios de pedras dos russos, mas a probabilidade é alta de que hajam perdas de viaturas ocidentais nos confrontos, principalmente pela pouca experiência ucraniana em operar esses novos MBTs, pesando contra eles  o pouco tempo de familiarização e concepção das doutrinas de emprego, o que será feito em combate, sob fogo inimigo. Sem contar que a Rússia vai enviar reforços com uma missão clara, lograr êxito em destruir exemplares destes blindados ocidentais com fins de propaganda.


Mas a guerra continua, e não apenas nos lamacentos territórios da Ucrânia, como também na propaganda veiculada direta e indiretamente nas mídias e redes sociais por ambos os lados.


Por Angelo Nicolaci

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sábado, 28 de janeiro de 2023

Coréia do Norte crítica envio de M1A2 Abrams á Ucrânia pelos EUA

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A Coreia do Norte denunciou neste sábado (28) o anúncio dos Estados Unidos de enviar tanques M1A2 Abrams para a Ucrânia, alegando que Washington está "ultrapassando a linha vermelha" para conquistar a hegemonia por meio de uma guerra por procuração, informou a mídia estatal KCNA.

A poderosa irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, Kim Yo Jong, fez as declarações em um comunicado divulgado pela KCNA, dizendo que a Coreia do Norte "ficará na mesma trincheira" que a Rússia contra os Estados Unidos.

Os Estados Unidos disseram nesta semana que forneceriam à Ucrânia 31 M1A2 Abrams, seu mais avançado carro de combate, depois que a Alemanha fez um anúncio semelhante. Isso acabou com um tabu no apoio ocidental à batalha da Ucrânia contra a invasão da Rússia, prometendo armas que têm um propósito principalmente ofensivo.

"Expresso séria preocupação com a escalada da situação na guerra pelos EUA, fornecendo à Ucrânia equipamento militar para ofensiva terrestre", disse Kim Yo Jong no comunicado.

Os Estados Unidos e os países ocidentais "não têm direito nem justificativa para caluniar o exercício do direito de autodefesa dos Estados soberanos".

A Coreia do Norte, com armas nucleares, lançou um número sem precedentes de mísseis no ano passado, incluindo mísseis balísticos intercontinentais (ICBM) capazes de atingir o continente americano. Autoridades dos EUA e da Coreia do Sul também alertaram que o Norte pode estar se preparando para o primeiro teste de um dispositivo nuclear desde 2017.


Fonte Reuters 

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Colisão entre caças indianos deixa um piloto morto

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A colisão no ar entre uma aeronave Su-30MKI e um Mirage 2000 operados pela Força Aérea Indiana (IAF) durante um exercício na manhã deste sábado (28), vitimou um dos pilotos na Índia.

Relatos feitos pela mídia local, informam que destroços das duas aeronaves foram encontrados em Bharatpur, no Rajastão, e Morena, na vizinha Madhya Pradesh.

Segundo comunicado emitido pela IAF, as aeronaves estavam realizando uma missão de treinamento operacional de rotina quando o incidente aconteceu.

Ambas aeronaves decolaram da base aérea de Gwailor em Madhya Pradesh, cerca de 50 km a leste de onde ocorreu a colisão.

A Força Aérea Indiana ordenou abertura de um inquérito para determinar as causas do acidente que envolveu um caça Sukhoi Su-30MKI biposto de fabricação russa e um Mirage 2000 monoposto de fabricação francesa.

Segundo noticiado pela agência de notícias AFP, um dos pilotos foi encontrado ferido, mas vivo, nas florestas de Padargarh.

O ministro-chefe de Madhya Pradesh, Shivraj Singh Chouhan, disse que as autoridades locais foram instruídas a ajudar nos esforços de resgate e socorro.

O acidente é o mais recente de uma série de acidentes aéreos envolvendo a IAF. Em outubro do ano passado, cinco militares morreram quando seu helicóptero caiu no estado de Arunachal Pradesh, perto da fronteira com a China, enquanto em dezembro de 2021 o chefe das forças armadas da Índia, Gen Bipin Rawat, estava entre mais de uma dúzia de mortos quando o helicóptero que eles estavam viajando atingiu uma encosta e pegou fogo no estado de Tamil Nadu.

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Rússia enviará sua mais moderna variante do Pantsir á Ucrânia

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A Rússia pretende reforçar suas capacidades de defesa aérea na Ucrânia, neste sentido deve enviar em breve a mais moderna variante do sistema de defesa aérea Pantsir-SM.

Está previsto que será enviado em breve as tropas na Ucrânia unidades do Pantsir-SM. Esta nova variante incorpora diversos aperfeiçoamentos, sendo capaz de interceptar drones e mísseis ucranianos, incluindo os foguetes guiados disparados pelo Himars.


O conflito tem escalado nos últimos dias à medida que se intensificam o envio de sistemas e armas mais pesados à Ucrânia por seus aliados europeus e os EUA. Em resposta ao anúncio recente do envio de carros de combate pesados, como os alemães Leopard 2 e norte americanos Abrams, Moscou tem se mobilizado para reforçar a defesa de suas posições e avançar com suas tropas nos territórios das repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL).

Moscou também proferiu ameaças aos membros da OTAN que anunciaram o envio dos novos MBTs ao teatro de operações ucraniano.


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Aeronaves HH-60W "Jolly Green II" realizam primeira missão real de resgate

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Uma aeronave HH-60W "Jolly Green II", nova variante da plataforma "Black Hawk" destinado a cumprir missões de busca e salvamento na USAF, realizou com sucesso sua primeira missão real de resgate, provando seu valor em sua primeira missão de combate na África.

A tripulação do "Jolly Green II" salvou a vida de dois militares estrangeiros durante uma missão de resgate em dezembro no Chifre da África, na costa leste do continente, segundo informado pela USAF no início de janeiro.

É a primeira missão real do "Jolly Green II" no exterior, desde que o HH-60W foi declarado pronto para o combate em outubro de 2022.

De acordo com um comunicado a imprensa da 435th Air Expeditionary Wing, as equipes de resgate estavam em alerta antes do amanhecer. Eles rapidamente decolaram e realizaram o resgate dos militares feridos e deixaram a zona de operações sem incidentes.

“Os paramédicos realizaram o primeiro atendimento médico de emergência estabilizando os militares na cabine da aeronave”, disse um comunicado.

A tripulação seguiu rumo ao centro médico mais próximo para que um dos feridos pudesse ser submetido a uma cirurgia de trauma. Uma aeronave HC-130J Combat King II, foi empregada ​​para recuperar transportar os militares com grave ferimento para outro local onde receberiam tratamento adicional.

A Força Aérea não forneceu detalhes do incidente que resultou nos ferimentos aos dois militares.

“Embora o pessoal possa estar atrás das linhas inimigas ou longe do apoio necessário, esta equipe está equipada para percorrer grandes distâncias e abrir caminho se necessário, para que a missão de resgate aconteça”, disse o comandante da Força-Tarefa, tenente-coronel Thaddeus Ronnau.

“Mesmo nas vastas extensões da África, esta equipe combinada foi capaz de retirar um paciente crítico do campo de batalha com o mais novo meio de resgate da Força Aérea e colocá-lo nas mãos de cirurgiões de trauma qualificados, salvando duas vidas”, disse ele.


Os HH-60Ws pertencem ao 449º Air Expeditionary Group em Camp Lemonnier. A unidade lida com a recuperação de pessoal, transporte aéreo regional, base de apoio, coleta de inteligência e operações de aeródromo em apoio ao Comando dos EUA na África, Comando Central dos EUA e militares estrangeiros na África Oriental.

As tropas americanas estão estacionadas há muito tempo em Djibuti para ajudar a estabilizar os países da região e apoiar os militares locais na luta contra grupos terroristas como o Al-Shabaab. Cerca de 4.500 americanos vivem atualmente em Camp Lemonnier.

As tripulações dos HH-60W foram destacadas para o exterior pela primeira vez em 24 de setembro, embora a USAF não tenha dito para onde a unidade da Base Aérea de Moody, na Geórgia, foi ou por quanto tempo ficaria destacada. O "Jolly Green II" está no leste da África desde pelo menos 8 de dezembro de 2022, quando realizou um exercício de treinamento de evacuação de vítimas no Djibuti.

A USAF está chegando a conclusão do programa "Jolly Green II", com a aquisição das novas aeronaves especializadas estimada em torno de US$ 4,1 bilhões.

A USAF pediu ao Congresso que limitasse a compra a 75 helicópteros HH-60W, ao invés de 113 inicialmente planejados, em seu último pedido de orçamento, à medida que suas prioridades pós-Afeganistão evoluísse. Porém, ao invés disso, o congresso financiou a compra de 10 helicópteros adicionais, compondo uma frota de 85 aeronaves.

O HH-60W foi nomeado de "Jolly Green II" em homenagem aos helicópteros HH-3 voados durante a Guerra do Vietnã. Os novos HH-60W podem voar mais rápido e mais longe do que seu antecessor e resistir melhor às ameaças do moderno campo de batalhas. Moody foi a primeira base de operações da USAF a receber as novas aeronaves em novembro de 2020.

Eles substituirão outra variante do "Black Hawk", o HH-60G "Pave Hawk", em várias unidades da USAF e da Guarda Aérea Nacional em todo o mundo. O "Pave Hawk" voa desde o início dos anos 80 cumprindo missões de resgate em conflitos, desde o Panamá ao Afeganistão.

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Voa primeiro F-16 Block 70, se consagrando entre os mais longevos caças em produção

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Após quase 50 anos do seu primeiro voo, foi anunciado o primeiro voo bem-sucedido da mais nova variante do lendário e longevo caça F-16. O primeiro F-16 Block 70, decolou das instalações da Lockheed Martin em Greenville, Carolina do Sul, às 9:17h da manhã da última terça-feira (24). 

Há quase 50 anos atrás, poucos acreditariam que aquela aeronave que alçou voo oficialmente pela primeira vez em 2 de fevereiro de 1974, ainda estaria em plena produção meio século após seus primeiros esboços. O bem sucedido design da General Dynamics criou uma verdadeira lenda, um mítico caça que se renova constantemente, e apesar de cinco décadas já completas de seus primeiros desenhos, ainda se mostra uma plataforma moderna e letal em pleno século XXI, escrevendo uma história de sucesso na aviação militar.

A produção do F-16 seguiu nas mãos de sua criadora General Dynamics até 1993, quando foi transferida para a Lockheed Corporation, a qual passou a ser denominada Lockheed Martin em 1995. Ao longo de sua história, foram entregues nada menos que cerca de 5.000 unidades para 27 nações diferentes, e este número continua aumentando e ganhando novos operadores, mesmo diante da ascensão de aeronaves de 5ª Geração, como o F-35.

Este primeiro voo do Block 70 teve duração de aproximadamente 50 minutos e incluiu verificações de aeronavegabilidade, como verificações de motor, controle de voo e sistema de combustível, bem como manuseio básico da aeronave de última geração.

Este exemplar é o primeiro dos 16 caças F-16 Block 70/72 que serão entregues ao Bahrein, que se junta a outras cinco nações que definiram o F-16 Block 70/72 como seu novo vetor, somando um número de surpreendentes 140 aeronaves encomendadas, já incluindo nesse número a encomenda feita pela Jordânia que assinou o acordo de aquisição no último dia 19 de janeiro, elevando o número inicial de 8 para 12 aeronaves com opção para mais quatro.

A Bulgária também assinou a carta de intenção de compra para mais oito aeronaves ano passado adicionais aos 8 inicialmente encomendados, o que elevará as encomendas para 148 aeronaves Block 70/72. Isso sem mencionar as pretensões turcas de obter licença para produzir localmente o Block 70/72.

Estes números por si, já demonstram que após mais de 50 anos desde que foi iniciado seu desenvolvimento, ainda veremos por muitas décadas o "Falcão" norte americano patrulhando os céus em diversas partes do mundo, se mantendo em produção por mais tempo que seus concorrentes da década de 70.

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Airbus Helicopters teve um desempenho constante em um complexo 2022

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Em 2022, a Airbus Helicopters registrou 374 pedidos brutos (líquidos: 362), destacando a recuperação contínua do mercado com impressionantes 216 helicópteros monomotores leves vendidos. As entregas aumentaram de 338 em 2021 para 344 em 2022, contribuindo para a participação preliminar de 52% da Airbus Helicopters no mercado civil e parapúblico. As horas de voo da frota de helicópteros da Airbus voltaram aos níveis pré-COVID 2019.

“2022 foi um ano em que a Airbus Helicopters solidificou a sua recuperação, num contexto de instabilidade com a guerra na Ucrânia e uma cadeia de abastecimento frágil. Gostaria de agradecer aos nossos clientes por sua confiança contínua na Airbus Helicopters. Nossas equipes continuarão trabalhando duro para atender às suas necessidades e cumprir nossos compromissos em 2023”, disse Bruno Even, CEO da Airbus Helicopters. “Nossos pedidos vieram de 203 clientes em 48 países, destacando a importância de nossa rede global e mostrando que, em tempos de incerteza, o papel dos helicópteros é mais essencial do que nunca.”

Novos caminhos foram abertos, com importantes primeiras entregas. O primeiro ACH160 foi entregue a um cliente brasileiro, transportado por um Airbus Beluga, em julho de 2022. Pouco depois, o H160 da All Nippon Helicopter entrou em serviço no Japão e a Marinha Francesa recebeu o primeiro H160 para operações SAR. Em outubro, a empresa entregou os primeiros H135s ao Ministério do Interior da Espanha, após o grande pedido feito apenas dez meses antes.


Foram assinados importantes contratos de apoio e prestação de serviços, tanto na área civil como na militar. Os destaques incluem um contrato da NHIndustries com a NAHEMA para os NH90s franceses e alemães, um contrato subsequente com o Exército dos EUA para mais de 480 helicópteros UH-72A e UH-72B Lakota. A Helicopter Company assinou contratos de serviço HCare para sua frota de 20 H145s e seis ACH160s.

“Não é surpresa que a segurança seja atualmente uma prioridade para muitos países. Isso se reflete em nossa carteira de pedidos com um importante contrato para 27 H125s com nosso parceiro de longa data, as forças armadas brasileiras. Lançamos uma grande atualização do helicóptero Tiger para os exércitos francês e espanhol, e também estamos avançando com o projeto da linha de montagem H175M em Broughton, caso vençamos a campanha New Medium Helicopter no Reino Unido”, continuou Even.

A Airbus Helicopters também continuou avançando em seu roteiro de descarbonização, que se baseia em uma abordagem tripla usando SAF, hibridação e eletrificação.


“A apresentação do nosso demonstrador DisruptiveLab no Airbus Summit é outro passo significativo para a descarbonização da elevação vertical. A aeronave que voou em 13 de janeiro demonstrará nossa capacidade de reduzir as emissões de CO2 em 50%. Nosso compromisso com a sustentabilidade também nos levou a estabelecer mais parcerias que apoiarão a entrada em serviço ideal do CityAirbus NextGen, nosso protótipo eVTOL”, continuou Even.

A Airbus Helicopters também continuou a inovar para o mercado militar. A Empresa promoveu o desenvolvimento de seu próprio sistema aéreo não-tripulado (UAS), o VSR700, que começou a testar as capacidades autônomas de decolagem e pouso no mar. Em junho de 2022, a Airbus Helicopters foi nomeada coordenadora do “EU Next Generation Rotorcraft Technologies Project” (ENGRT), que é um projeto de pesquisa e tecnologia financiado pelo Fundo Europeu de Defesa, abrindo caminho para a próxima geração de helicópteros militares na Europa.

Os resultados financeiros do ano de 2022 serão divulgados em 16 de fevereiro de 2023.

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Indústria italiana assina contrato para a próxima fase de desenvolvimento de um sistema aéreo de 6ª geração

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A equipe de empresas italianas que participará do desenvolvimento do novo Programa Global de Combate Aéreo (GCAP) assinou um contrato para apoiar o Ministério da Defesa italiano na nova fase de conceito e avaliação do programa, além das atividades de demonstração relacionadas. A equipe, que inclui a Leonardo - como parceira estratégica - e outras empresas italianas líderes em seus respectivos domínios: Elettronica, Avio Aero e MBDA Itália, avançará no desenvolvimento de tecnologias de apoio para o conceito de "sistema de sistemas" da GCAP, baseado na sexta geração de plataformas aéreas de combate que opera em cenários de múltiplos domínios.

A indústria irá colaborar com universidades, centros de pesquisa, PMEs e start-ups, permitindo troca de conhecimento, crescimento de habilidades em nível nacional e estreita parceria com o Ministério da Defesa italiano. O Ministério será responsável por definir as necessidades operacionais e direcionar o desenvolvimento tecnológico, contando com o apoio da indústria.

Alessandro Profumo, CEO da Leonardo disse: "Esta nova fase é um passo crucial no processo de identificação e disponibilização de tecnologias inovadoras. Graças a elas as nossas capacidades de defesa poderão dar um salto geracional, tecnológico e operacional necessário, permitindo à nossa indústria nacional atingir o mais alto nível de excelência e autonomia estratégica. Como parte do programa GCAP, as empresas italianas desempenharão um papel fundamental no futuro da indústria de defesa em nível nacional e internacional. Isso acontecerá num cenário de crescimento, que reforça a capacidade operacional das nossas Forças Armadas ao mesmo tempo que gera retornos positivos, incluindo progresso tecnológico, econômico e social para todo o ecossistema nacional”.

Enzo Benigni, Chairman e CEO da Elettronica disse: “Com o lançamento desta nova fase do programa GCAP, estamos desenvolvendo um plano de tecnologia e indústria que levará o setor de tecnologia da Itália da era Typhoon, o último grande programa europeu de desenvolvimento aéreo de combate, para uma nova era sustentada por recursos de sexta geração. O contexto geopolítico destaca como é vital atingir o nível certo de prontidão, interoperabilidade e disponibilidade de tecnologias. Assim, estaremos preparados para administrar qualquer crise que possa nos afetar. O papel significativo da indústria italiana no programa GCAP garantirá um legado nacional, europeu e internacional, ajudando a consolidar os conceitos de autonomia estratégica e soberania tecnológica. A Elettronica está pronta para contribuir e reconhece que os objetivos.

Riccardo Procacci, CEO da Avio Aero disse: “O desafiador contexto geopolítico de hoje exige soluções tecnológicas com foco na excelência operacional e na capacidade de adaptação a cenários futuros. O programa GCAP responde a esta necessidade e apoiará os requisitos das Forças Armadas, garantindo a autonomia estratégica. A Avio Aero, como empresa europeia do setor da propulsão e parceira de longa data das Forças Armadas, traz para o programa as suas capacidades e reconhecida excelência tecnológica, bem como continua a investir no desenvolvimento de tecnologias inovadoras com o apoio e envolvimento da sua rede de colaborações com universidades, centros de investigação e PME”.

Lorenzo Mariani, Diretor Executivo de Vendas e Desenvolvimento de Negócios do Grupo MBDA e CEO da MBDA Itália, disse: "Ao participar do programa GCAP e desta segunda fase de nosso contrato, a MBDA Italia e nossos parceiros em centros de pesquisa e PMEs irão implantar nossa capacidade coletiva de gerenciar os efetores e as tecnologias relacionadas necessárias para o sistema de sistemas. Essas tecnologias formarão a base de sistemas complexos para a defesa aérea nacional. A capacidade de combater ameaças mais desafiadoras será um elemento-chave do desempenho de um sistema aéreo de combate de sexta geração”.

Para apoiar o programa GCAP, a Itália já destinou 6 bilhões de euros de investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Esse valor permitirá o lançamento de projetos de desenvolvimento tecnológico em áreas de interesse estratégico, garantindo que a indústria nacional da Itália participe das futuras fases de desenvolvimento do sistema de sistemas.

O desenvolvimento de um ambiente nacional de trabalho colaborativo, com infraestrutura digital baseada em segurança avançada, permitirá a partilha segura de informação, serviços e atividades, suportando as fases subsequentes de implementação através de um ambiente virtual seguro e classificado. A ativação de projetos que proporcionem crescimento tecnológico em áreas de interesse estratégico permitirá que a indústria nacional da Itália desempenhe um papel substancial no desenvolvimento do sistema de sistemas. Esta atividade será vital para alcançar um nível adequado de soberania nacional.

Esta iniciativa também lançará as bases para maior colaboração internacional no desenvolvimento de tecnologias relacionadas a plataformas aéreas de combate de sexta geração, aprimorando a competitividade industrial nacional da Itália, sua autonomia estratégica e as habilidades acadêmicas e profissionais das gerações atuais e futuras. Visando esse objetivo, empresas já começaram a investir em pesquisa, ativar colaborações com universidades e apoiar incubadoras tecnológicas no setor de inovação, promovendo as iniciativas mais promissoras nacional e internacionalmente.

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Conheça o revolucionário SKYTOUCH

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O maior desafio que os países enfrentam para administrar seu espaço aéreo e sua força aérea, mantendo seu espaço aéreo livre de ameaças, é coletar e analisar grandes quantidades de dados e disponibilizá-los aos tomadores de decisão, com uma ferramenta prática, em tempo real.

A indústria de defesa israelense é conhecida pela inovação e o domínio tecnológico em vários campos, se destacando com sistemas de comando e controle, e a gigante de defesa Elbit Systems apresenta o SKYTOUCH, uma solução ponta a ponta multifuncional de planejamento, comando e controle que reúne e analisa grandes quantidades de dados de várias fontes para criar uma imagem operacional comum (COP) aérea completa e precisa. 

Ao criar um COP abrangente que pode ser distribuído por uma rede descentralizada, o SKYTOUCH permite que toda a cadeia de comando imponha uma defesa aérea rigorosa, e assim aumente a probabilidade de detecção de ameaças e permita uma resposta operacional ideal em tempo real. O SKYTOUCH oferece suporte ao alto comando, permitindo que ele gerencie todas as forças, no ar e no solo, com o simples toque de um dedo.


Uma solução robusta, a rede SKYTOUCH mantém sua resiliência por meio de uma arquitetura inteligente baseada em nuvem, utilizando as tecnologias mais recentes para alcançar a máxima eficiência e redundância da rede.


SKYTOUCH Plan


A solução de planejamento operacional para todas as missões aéreas, é feita pelo SKYTOUCH Plan, que fornece uma imagem aérea completa, incluindo tarefas e missões, tipos de aeronaves, rotas, cargas úteis, munições e muito mais. Permitindo um planejamento simples e consolidado da programação de voos para todos os requisitos operacionais e de treinamento, o SKYTOUCH Plan fornece monitoramento em tempo real de voos planejados, aeronaves em voo, clima, notícias e dados de inteligência. A arquitetura aberta do SKYTOUCH Plan permite uma personalização rápida e fácil, de acordo com os requisitos operacionais e as doutrinas de voo dos clientes.


SKYTOUCH Control


Fornecendo controle de solo com a imagem operacional mais ampla e precisa, o SKYTOUCH Control é um sistema de automação militar de controle do tráfego aéreo e interceptação de controle de solo que suporta todas as tarefas de controle de solo e garante o verdadeiro gerenciamento do espaço aéreo. 

O SKYTOUCH Control permite gerenciamento de defesa aérea e segurança por meio de integração de imagens aéreas com outros sistemas C4I aéreos, marítimos e terrestres; Missões de Busca e Salvamento (SAR); treinamento, simulação e muito mais.


SKYTOUCH Command

Um sistema multitoque avançado com uma interface semelhante a uma tabela, que unifica e exibe todos os dados, status de prontidão e outras fontes de dados sobre mapas 3D, o SKYTOUCH Command fornece recursos completos de comando operacional, em tempo real. Suportando uma abordagem de Network Centric Warfare (NCW), o SKYTOUCH Command permite alto comando para marcar rotas, visualizar, identificar e classificar alvos, alocar missões, executar planejamento de interceptação em tempo real, medir distâncias e muito mais.


Conclusão 

O conjunto de soluções apresentadas pelo SKYTOUCH representa o "Estado da Arte" na gestão da defesa do espaço aéreo de qualquer nação, sendo um importante ativo na capacidade de garantir eficácia na defesa aérea de qualquer nação, unificando dados e os apresentando de forma objetiva e prática, facilitando a tomada de decisões e reduzindo drasticamente o tempo de resposta a toda e qualquer ameaça.


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Com informações da Elbit Systems

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EUA e Israel iniciam exercício Juniper Oak

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EUA e Israel iniciaram na última segunda-feira (23) o exercício "Juniper Oak 23", um exercício bilateral de tiro real que ocorre em Israel e no Mar Mediterrâneo, segundo anunciou o Brig. General Pat Ryder. 

"É o maior e mais significativo exercício em que participamos juntos, e tem como objetivo demonstrar que o compromisso dos EUA com a segurança de Israel é firme e duradouro", disse Ryder durante uma coletiva no Pentágono. 


O exercício aumenta a capacidade dos Estados Unidos de responder a contingências e ressalta o compromisso dos EUA com a região do Oriente Médio. 

"Durante o compromisso de uma semana, mais de 140 aeronaves, 12 embarcações, Sistemas de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade e sistemas de foguetes de lançamento múltiplo serão eempregado neste exercício combinado e conjunto em todos os domínios, aumentando nossa capacidade de interoperar em terra, no ar, no mar, no espaço e no ciberespaço." 


Os participantes da "Juniper Oak" exercerão as capacidades de comando e controle dos EUA e de Israel, operações aéreas em guerra de superfície marítima e habilidades de busca e salvamento em combate. Parceiros dos EUA e Israel também trabalharão juntos para aumentar a interoperabilidade em ataque eletrônico, supressão de defesas aéreas inimigas, coordenação de ataque, reconhecimento e interdição aérea. 


“Este exercício está focado na interoperabilidade e no fortalecimento de nosso relacionamento de segurança em termos de trabalho conjunto”, disse Ryder. "Como evidenciado mais recentemente pela campanha anti-ISIS, a capacidade de reunir as forças aéreas sem problemas e operar de uma maneira que seja eficaz é vital. Este é um aspecto disso, embora o exercício seja obviamente mais do que apenas sobre o poder aéreo." 

Ryder disse que o exercício "Juniper Oak" não está focado em derrotar um adversário ou ameaça, mas sim na interoperabilidade das forças dos EUA e de Israel. 

"Os Estados Unidos mantêm relacionamentos na região do Oriente Médio com muitos países", disse ele. "Israel é um dos nossos parceiros mais próximos na região... isso nos dá a oportunidade de trabalhar juntos para aumentar a interoperabilidade, para poder responder a uma variedade de contingências e ameaças... poder fazê-lo sem problemas." 



Ucrânia Treinamento 

Durante a coletiva, Ryder também comentou sobre a guerra na Ucrânia. Em meados de dezembro, o Departamento de Defesa anunciou planos para fornecer aos soldados ucranianos armas combinadas e treinamento de manobra conjunta. 

Soldados do 7º Comando de Treinamento do Exército dos EUA na Europa e na África estão agora fornecendo esse treinamento, segundo Ryder. Espera-se que dure cerca de seis semanas. 

"O treinamento começou", disse Ryder aos repórteres. "Começou em meados de janeiro... Assim que o treinamento estiver completo,... essas forças voltarão para a Ucrânia." 

O departamento mantém aberta a opção de repetir o treinamento se os ucranianos pedirem mais, disse Ryder. 

"Não é o tipo de programa 'um e pronto', disse ele. "Essa será a decisão da Ucrânia em termos de fornecer forças adicionais para passar por esse ciclo. Nós certamente esperamos que eles façam isso. Mas, no final das contas, essa é a decisão deles, dada a situação no terreno”.

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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Criatividade Polonesa: Como transferir caças á Ucrânia sem violar as regras da OTAN?

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Como sabemos, todas normas e regulamentos  tem suas brechas, e não seria diferente no âmbito de grandes organizações internacionais como a OTAN, e neste âmbito, resolvemos comentar um caso recente envolvendo o auxílio polonês aos ucranianos diante da invasão russa a Ucrânia.

A Polônia enviou aeronaves Mig-29 de seu arsenal para força aérea ucraniana, isso não seria nada demais, não fosse o fato de como foi realizada essa transferência.

Antes é preciso aqui esclarecer que em meados de 2022, ainda prosseguiam as discussões entre os países signatários da OTAN sobre o envio de ajuda militar aos ucranianos sem resultar numa resposta russa contra a organização, o que levaria a um conflito de grandes proporções e segundo analistas, até podendo resultar num conflito global e diante da ameaça nuclear.

Diante deste cenário, muitos se opuseram ao envio de determinados meios e sistemas de armas, dentre estes, estavam sob a névoa da indecisão o envio de aeronaves de combate a Ucrânia.

Assim, os poloneses estudaram a situação e encontraram um meio de enviar suas aeronaves Mig-29 aos ucranianos sem que isso violasse as convenções da OTAN sobre o assunto, e que também evitaria uma resposta bruta de Moscou.

As convenções internacionais não restringiram o envio de componentes de reposição para os sistemas de defesa ucranianos, logo, seria possível fornecer "componentes" para reposição e reparação das aeronaves ucranianas. 

Porém, o que de fato ocorreu, e a vida as vezes copia a arte e vice-versa, foi bem semelhante ao que mostra uma cena do filme "O senhor das armas", onde o personagem interpretado pelo ator Nicolas Cage, é pego por uma inspeção em alto-mar, onde esta transportando helicópteros Mi-35 e seu armamento. Quando questionado, ele alega que as aeronaves seriam destinadas a ajuda humanitária e os armamentos seriam para outro cliente. 

A Polônia desmontou parcialmente seus caças e os enviou como sendo peças de reposição para a Força Aérea Ucraniana, assim contornando as restrições para o envio das aeronaves a Ucrânia.


E exatamente foi assim que a Ucrânia conseguiu obter novas aeronaves para repor suas perdas durante o conflito com a Rússia, sem que a Polônia violasse qualquer acordo no nível OTAN, a qual continua a discussão sobre o envio de aeronaves a Ucrânia.


GBN Defense 

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CV90 dispara com sucesso ATGM Akeron

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O Míssil Guiado Antitanque (ATGM) Akeron MP de quinta geração da MBDA foi disparado com sucesso pela viatura blindada de combate de infantaria (VBCI) CV90 da BAE Systems em um campo de teste no norte da Suécia, na presença de representantes das Forças Armadas suecas.

O Akeron é uma família única de mísseis de combate tático de quinta geração que incorpora as mais recentes tecnologias em termos de geradores de imagens multibanda de alta resolução, ogivas multiefeitos (antitanque,antiinfraestrutura, antipessoal), links de dados e algoritmos de orientação multimodo baseados em técnicas de Inteligência Artificial (IA). O CV90 é um veículo de combate de infantaria moderno altamente capaz, apresentando um sistema de combate integrado avançado, vinculado a sistemas de gerenciamento de campo de batalha mais amplos.



A combinação do Akeron MP/LYNKEUS e o sistema de combate CV90 oferece uma capacidade única para engajamento de alvos em ambientes complexos (floresta, urbano etc.) ou aquisição de alvos em voo no modo lock-on after launch (LOAL), tudo isso possibilitado pelas informações fornecidas à tripulação pelo sistema de combate do CV90. Essa capacidade do Akeron de engajar tanques em alcances de 4 km, com a opção de combate colaborativo por meio do sistema de combate do CV90 com um micro-UAV integrado LYNKEUS para reconhecimento é única.

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Resultados do exercício naval franco-indiano VARUNA 23

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Entre os dias 16 e 20 de janeiro, a Marinha indiana e a Marine Nationale francesa realizaram um exercício conjunto ao largo de Goa, como parte do VARUNA 23. Esta nova edição do exercício anual franco-indiano reforçou a interoperabilidade das forças navais indianas e francesas. Estas duas nações mantêm uma cooperação regular no Indo-Pacífico, assinalado este ano pelo 25º aniversário da sua parceria estratégica.

No mar, várias fragatas indianas e francesas evoluíram ao lado do porta-aviões "Charles De Gaulle", durante complexos exercícios em todas as áreas de combate. Os oficiais de ligação integrados nos postos de comando têm permitido agilizar a coordenação dos meios mobilizados e a partilha da avaliação da situação. As fragatas indianas e francesas implantaram seus sistemas de armas para lidar simultaneamente com ameaças fictícias de superfície.


No ar, os caças Mig-29 da Marinha Indiana, aeronaves de patrulha marítima P-8 e Dornier participaram de manobras avançadas de combate aéreo ao lado dos caças navais Rafale e da aeronave de observação aérea avançada E2C-Hawkeye que compõe o grupo aéreo do "Charles de Gaulle". Os Mig-29 também realizaram aproximações de pouso no "Charles De Gaulle".

O VARUNA 23 contribuiu assim para preparar as tripulações indiana e francesa para todos os desafios comuns de segurança que podem enfrentar no Oceano Índico. Os navios mobilizaram suas capacidades de guerra de superfície, guerra antissubmarina e guerra antiaérea. Treinamento de reabastecimento no mar, exercícios de inspeção e pouso cruzado de helicópteros também pontuaram esses cenários operacionais realistas.


As marinhas indiana e francesa estão confirmando sua capacidade de garantir a segurança do espaço aéreo e marítimo no Oceano Índico. Eles ilustram de forma concreta o dinamismo da parceria estratégica entre estes dois países, ansiosos por garantir que o Indo-Pacífico permaneça um espaço livre, estável, aberto e próspero.  


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