O Comandante da Frota Submarina da Marinha Turca, Contra-Almirante Timur Yılmaz, anunciou que os testes de disparo dos mísseis de cruzeiro GEZGİN e ATMACA a partir de submarinos turcos iniciarão em breve. Esta declaração foi feita durante uma entrevista exclusiva concedida uma publicação turca.
O ATMACA, projetado para ser lançado por submarinos, representa uma resposta aos sistemas de armas similares como as versões de disparo a partir de submarinos do Harpoon americano e a variante do Exocet francês. Estes mísseis antinavio serão disparados através de tubos de torpedo, utilizando uma cápsula que leva o míssil até a superfície da água, onde então o propulsor é acionado para iniciar sua corrida final contra o alvo. Esta capacidade estratégica fornecerá aos submarinos turcos uma eficaz capacidade de ataque contra grupos tarefas bem protegidos, incluindo não apenas meios de superfície, mas também aeronaves, com um alcance superior a 200 km.
Entretanto, tão crucial quanto a capacidade de lançamento é a precisão no direcionamento do míssil durante o voo. Para isso, sistemas de comunicação e link de dados a bordo do submarino, ou de outras plataformas, desempenharão um papel essencial.
O GEZGİN, por sua vez, é um míssil de cruzeiro de longo alcance, assemelhando-se aos conhecidos Tomahawk e Kalibr, sendo destinado principalmente a ataques terrestres. Sua versatilidade o torna apto para ser utilizado por submarinos, meios de superfície, plataformas terrestres e até mesmo aeronaves de combate. No entanto, até o momento, não foram disponibilizadas especificações técnicas detalhadas sobre o míssil.
O lançamento de mísseis de cruzeiro por submarinos representa um tipo de dissuasão baseado na furtividade. A capacidade de lançamento subaquático dificulta a previsão do momento e local do ataque, enquanto o longo alcance do GEZGİN possibilita atingir bases e instalações críticas em território inimigo de forma eficaz.
Com esses avanços tecnológicos e estratégicos, a Türkiye reforça sua posição como uma potência militar não apenas regional, mas começa a ganhar destaque na arena global, demonstrando capacidade de resposta e dissuasão em potenciais cenários de conflito. Os testes iminentes representam um marco significativo no desenvolvimento e na modernização das capacidades de defesa do país.
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