quinta-feira, 19 de setembro de 2024

Cavaleiros do Pegasus: 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral completa 38 anos de atividades

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O 2⁰ Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (EsqdHU-2 "Pégasus") da Marinha do Brasil comemorou no último dia 18 de setembro, 38 anos de uma trajetória marcada pela excelência e dedicação. Desde sua fundação, o esquadrão tem desempenhado um papel essencial na defesa da pátria, com foco principal, além de oferecer apoio logístico vital durante situações complexas no âmbito do apoio a defesa civil e humanitárias.

Sob o comando do Capitão de Fragata (FN) Maximiliano Pinheiro de Oliveira, o EsqdHU-2 tem sido crucial em diversas missões. A sua principal função é a defesa nacional, com a realização de operações que envolvem a movimentação aérea de tropas, a execução de missões de busca e salvamento e o transporte de carga. A integração do míssil Exocet AM39 B2M2 conferiu uma nova capacidade aos helicópteros AH-15B Super Cougar do EsqdHU-2, que agora conta com a capacidade de lançar ataques contra alvos de superfície (ASuW).

O EsqdHU-2 também presta apoio à Defesa Civil em situações de emergência, como as enchentes que atingiram no início deste ano o Rio Grande do Sul, participando da Operação Taquari II. Essas missões subsidiárias demonstram a versatilidade e a importância do esquadrão na resposta a desastres naturais e na realização de evacuações aeromédicas (EVAM) no Atlântico Sul.

Com a evolução das operações e a modernização da frota, o Esquadrão HU-2 tem se destacado na realização de missões complexas, tanto em condições diurnas quanto noturnas. Em 2008, o Ministério da Defesa assinou um contrato com a Helibras para a aquisição de helicópteros H225M, ampliando a capacidade do esquadrão com novas aeronaves e variantes para missões específicas. Em 2014, o recebimento do UH-15 Super Cougar N-7106 marcou um avanço significativo para a indústria nacional, simbolizando o compromisso com a tecnologia de ponta.

Outro marco importante foi o primeiro lançamento do Exocet AM39 B2M2 contra a ex-Corveta Jaceguai durante a Missilex 2021. Em agosto de 2021, o HU-2 também celebrou o primeiro pouso assistido por Óculos de Visão Noturna (OVN), aumentando a capacidade de operações noturnas com maior segurança e furtividade.

A equipe do GBN Defense tem testemunhado de perto o trabalho excepcional do EsqdHU-2, com a certeza de que os aviadores navais que compõem esta destacada organização militar são verdadeiros heróis. Eles dedicam suas vidas à defesa da nação, muitas vezes longe de suas famílias, para cumprir suas missões com precisão e profissionalismo. 

O EsqdHU-2 continua a desempenhar um papel vital na defesa da pátria e na multiplicação do poder Naval, mostrando um compromisso inabalável com a segurança nacional e o apoio logístico essencial.

É com muito orgulho que nosso editor, Angelo Nicolaci, "Cavaleiro do Pegasus" honorário, parabeniza o Capitão de Fragata (FN) Maximiliano Pinheiro de Oliveira e toda sua tripulação pelos excelentes serviços prestados a nossa Pátria.


"IN ALIS VIS ET VIRTUS!"

"No Ar, Os Homens do Mar!!!"

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Competição Desafia e Integra Militares do Brasil e da França na Amazônia

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A competição Challenge 2024 trouxe uma emocionante demonstração de habilidades e camaradagem entre militares brasileiros e franceses na Guiana Francesa. Organizada pelo 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria da Legião Francesa, a competição teve lugar em homenagem ao 106º aniversário da queda da Linha Hindenburg, um marco significativo da Primeira Guerra Mundial.

O desafio consistiu em uma marcha de 17 km carregando armamento e mochilas, seguida por uma prova de tiro com alvos a 200 metros de distância. O Comando de Fronteira Amapá e o 34º Batalhão de Infantaria de Selva representaram o Brasil com uma equipe de 28 militares, que se destacaram não apenas pela competência técnica, mas também pelo espírito de equipe e camaradagem.

A competição é uma referência ao evento histórico de setembro de 1917, quando o Regimento de Marcha da Legião Estrangeira abriu uma brecha na Linha Hindenburg após intensos combates, resultando na captura do planalto de Laffaux. A prova de 2024 homenageia essa importante conquista e promove a integração entre os militares de diferentes nações.

O Challenge 2024 contou com a participação de 14 equipes, compostas por tropas da Legião Estrangeira Francesa e pela equipe brasileira. Além de celebrar o legado histórico, o evento fortalece a colaboração entre os exércitos do Brasil e da França, evidenciada em operações conjuntas como a Operação Rochelle e a Operação Jararaca, realizadas na região do rio Oiapoque.

A competição não apenas testou as habilidades físicas e táticas dos participantes, mas também consolidou os laços de amizade e cooperação entre as duas forças armadas, refletindo o comprometimento mútuo com a excelência e o trabalho em equipe.


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Operação Ágata Oeste Gera Prejuízo Superior a R$ 100 Milhões ao Crime Organizado

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A Operação Ágata Oeste, promovida pelo Ministério da Defesa e conduzida pelas Forças Armadas, alcançou um marco significativo em sua luta contra o crime organizado na fronteira oeste do Brasil. A ação, que teve início em 1º de setembro, resultou em um impacto financeiro superior a R$ 100 milhões para as organizações criminosas que atuam entre os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O balanço da operação foi apresentado pelo Comando Conjunto durante uma coletiva de imprensa realizada na Base Aérea de Campo Grande, nesta quinta-feira (12).

Esta edição da Operação Ágata Oeste marca um avanço notável, sendo a primeira vez que a Força Aérea Brasileira lidera a operação, com a colaboração da Marinha, do Exército e de diversos órgãos de segurança pública federal e estadual. Cerca de 2 mil militares participaram de patrulhamentos terrestres, aéreos e navais, engajando-se em mais de 400 ações ao longo da operação.

Durante o período da operação, as autoridades realizaram apreensões significativas de entorpecentes, contrabando e mercadorias irregulares, incluindo combustível e maquinário. O total das apreensões soma impressionantes R$ 107 milhões. Essa cifra inclui também as ações realizadas pela operação espelhada Basalto III, que ocorreu simultaneamente.

A Operação Ágata Oeste 2024 foi planejada e executada com uma abordagem inovadora, empregando técnicas avançadas de cruzamento de informações provenientes de satélites, aeronaves, e meios terrestres, navais e cibernéticos. Essa estratégia multidomínio, desenvolvida pelo Ministério da Defesa, abrange cinco áreas militares: marítima, terrestre, aérea, espacial e cibernética. A integração dessas áreas possibilitou uma coordenação eficaz das atividades militares, essencial para o sucesso da operação.

O Comandante Conjunto da Operação Ágata Oeste, Major-Brigadeiro do Ar Luiz Cláudio Macedo Santos, destacou o êxito da missão. “Alcançamos nossos objetivos principais ao realizar ações militares, preventivas e repressivas contra ilícitos transfronteiriços e ambientais. Trabalhamos em cooperação com órgãos federais e estaduais, intensificando a presença do Estado na região e contribuindo para a repressão aos delitos e o aumento da sensação de segurança da sociedade”, afirmou.

A Operação Ágata Oeste faz parte do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) do Governo Federal, que visa fortalecer a segurança nas áreas de fronteira do Brasil. Nesta edição, o esforço envolveu 2,3 mil militares das Forças Armadas e 370 agentes de segurança federal e estadual, além de 11 aeronaves, 31 embarcações e 200 viaturas. A operação também contou com o apoio do satélite do Projeto Lessonia e da Aeronave Remotamente Pilotada Hermes RQ-900, que proporcionaram uma vigilância mais eficaz e abrangente da área de operação.

A Operação Ágata Oeste reafirma o compromisso do Exército Brasileiro em combater os crimes transfronteiriços e ambientais, contribuindo para a segurança, paz social e soberania nacional. Com a colaboração integrada entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança, o Brasil continua a fortalecer suas defesas e a proteger suas fronteiras contra ameaças. 


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Militares Intensificam Ações no Combate aos Incêndios na Amazônia Oriental

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Em resposta aos incêndios devastadores que afetam a Amazônia Oriental, tropas do Comando Militar do Norte têm se mobilizado com grande intensidade para apoiar a Defesa Civil e os Corpos de Bombeiros Militares. Desde a ativação das operações, o Exército Brasileiro tem concentrado esforços em Marabá e em outros municípios do Pará, além de Araguatins, no Tocantins, regiões severamente impactadas pelas chamas.

Para enfrentar essa crise, o Exército mobilizou uma variedade de recursos, incluindo helicópteros, tratores, caminhões-pipa e veículos de transporte. Entre as áreas mais críticas estão Bom Jesus do Tocantins e a Terra Indígena Mãe Maria, que têm sido duramente atingidas pelos incêndios. A 23ª Brigada de Infantaria de Selva, uma força estratégica do Comando Militar do Norte, tem desempenhado um papel central, oferecendo suporte logístico e operacional vital às equipes de combate ao fogo.

Os caminhões-tanque têm sido essenciais para o abastecimento dos helicópteros que enfrentam incêndios em áreas de difícil acesso e para o rescaldo de focos ao longo da BR-222. Simultaneamente, tratores de esteira estão criando faixas de aceiros para conter o avanço das chamas e proteger áreas residenciais e florestais. Além disso, a mobilização incluiu o fornecimento de mais de 24 mil litros de água e o transporte de combustível para as equipes no terreno, além do reconhecimento de locais de difícil acesso para garantir a eficácia das operações.

No Tocantins, o 50º Batalhão de Infantaria de Selva, sediado em Imperatriz (MA), enviou um pelotão especializado em combate a incêndios, composto por uma fração de comando e controle e uma equipe de saúde. Este contingente está atuando na região do Bico do Papagaio, contribuindo para o sucesso das operações de combate ao fogo.

A atuação do Exército Brasileiro é um reflexo do seu compromisso com a proteção ambiental e o bem-estar das comunidades afetadas. A colaboração com instituições federais, estaduais e municipais destaca a importância de um esforço conjunto para enfrentar emergências de grande escala e preservar a vital região amazônica. A 23ª Brigada de Infantaria de Selva continua a ser um pilar essencial na operação, demonstrando a capacidade das Forças Armadas em apoiar a defesa do meio ambiente e a segurança das populações afetadas.


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ADTECH Reforça Compromisso com a Segurança Pública em Reunião com o Fundo Nacional de Segurança Pública

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Em uma importante reunião realizada recentemente, a ADTECH destacou seu compromisso com a segurança e defesa nacional ao apresentar suas soluções avançadas para o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). O encontro, realizado na sede da ADTECH, visou reforçar a parceria com o FNSP e discutir formas de facilitar a aquisição de tecnologias de segurança pelos estados brasileiros.

Durante a reunião, a ADTECH detalhou seu portfólio de tecnologias de monitoramento e vigilância, destacando inovações que atendem às demandas de segurança pública e defesa:

- HARPIA: Um drone de alta performance, equipado com capacidades avançadas de monitoramento ótico, rádio e celular, além de geomapeamento por fotogrametria e radar de abertura sintética (SAR). Com um alcance de comunicação superior a 218 km e autonomia de voo de até 12 horas, o HARPIA é ideal para monitoramento ambiental e segurança de grandes áreas. Suas câmeras giroestabilizadas oferecem vídeo eletro-óptico e infravermelho/térmico, e o radar SAR permite visualização da superfície através de vegetação, transmitindo dados em tempo real.

- SIMAD: Sistema Anti-drones com capacidade de neutralizar drones de qualquer porte até 3 km de alcance, incluindo em modo silencioso, garantindo proteção eficaz contra ameaças aéreas não autorizadas.

SIMAD

- ATALAIA: Radar de efeito Doppler para identificação e rastreamento de alvos aéreos e terrestres, como veículos, tropas e pequenos drones. O ATALAIA oferece vigilância detalhada e é essencial para a proteção de áreas estratégicas e fronteiriças.

- VIGIA: Sistema de monitoramento e identificação de radares aéreos e marítimos, proporcionando uma visão abrangente das atividades em áreas críticas.

- RADMON: Tecnologia para monitoramento de comunicações de rádio, capaz de detectar, decodificar e triangular sinais, além de ouvir a comunicação em áreas de interesse.

- CUBESAT: Satélites de pequeno porte destinados ao monitoramento de rádio, mapeamento ótico e radar SAR, ampliando a capacidade de coleta de dados e análise geoespacial.


A ADTECH enfatizou o HARPIA como um dos principais produtos da empresa. Testado extensivamente por órgãos governamentais e empresas privadas, o HARPIA é notável por seu desempenho superior em missões de segurança e controle ambiental. Equipado com radar SAR e câmeras giroestabilizadas, o HARPIA fornece imagens detalhadas e capacidade de transmissão de dados durante o voo, tornando-o uma ferramenta valiosa para o controle de queimadas e vigilância contra atividades ilegais como garimpo e desmatamento.

A ADTECH também anunciou que recebeu do Sindicato das Indústrias Militares de Defesa (SIMDE) a "DECLARAÇÃO DE EXCLUSIVIDADE" para a venda dos sistemas HARPIA, SIMAD e ATALAIA. Isso permite que órgãos governamentais adquiram esses equipamentos por meio de um processo simplificado de inexigibilidade de licitação, conforme o Artigo 74 da Lei 14.133/2021.

O objetivo principal da reunião foi explorar formas de colaborar com o FNSP para direcionar recursos e investimentos às áreas mais ameaçadas da faixa de fronteira. A ADTECH busca não apenas apresentar suas soluções tecnológicas, mas também trabalhar em conjunto com o FNSP para promover um desenvolvimento regional inclusivo e seguro.

A empresa convida representantes dos órgãos governamentais a entrarem em contato com seus representantes comerciais para obter informações detalhadas, suporte e propostas comerciais ajustadas às necessidades específicas de cada região.

A reunião com o FNSP representa um avanço significativo para garantir a segurança e o bem-estar dos brasileiros, promovendo um ambiente seguro e propício ao desenvolvimento e à integração regional.


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Governo Brasileiro através do GSI firma Acordo Inédito para Proteção e Desenvolvimento da Faixa de Fronteira

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Na última quarta-feira (18), o Ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR), Marcos Amaro, assinou um histórico Acordo de Cooperação Técnica (ACT) com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR). Essa iniciativa visa garantir a proteção e o desenvolvimento das áreas mais vulneráveis da faixa de fronteira, com o objetivo de impulsionar o crescimento regional de forma inclusiva e segura.

O Secretário Adjunto de Acompanhamento e Gestão de Assuntos Estratégicos do GSI, José Benoni Valente Carneiro, destacou a importância do ACT. Segundo ele, o acordo converge esforços para transformar a realidade dessa região estratégica, aproximando o Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF) e a Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteiras (CDIF). Com essa parceria, o governo busca fortalecer o combate aos ilícitos transfronteiriços, além de fomentar o desenvolvimento sustentável.

Assinado durante o I Fórum Regional sobre Proteção Integrada de Fronteiras no Arco Norte-Nordeste, realizado em Manaus, o ACT representa um marco na gestão das regiões fronteiriças brasileiras. O acordo possibilitará a criação de diagnósticos precisos sobre a realidade local, o que permitirá identificar as áreas mais necessitadas e direcionar investimentos estratégicos para promover o desenvolvimento econômico e social.

Com o acordo, o governo federal compromete-se a alocar recursos de forma eficiente para as áreas mais ameaçadas da faixa de fronteira, garantindo maior segurança para a população local e criando um ambiente propício para o empreendedorismo. Isso permitirá que as pessoas desenvolvam suas capacidades e atividades econômicas sem o receio de ter seus esforços comprometidos por atividades ilícitas.

A iniciativa tem como um dos principais objetivos atrair investimentos e implementar estratégias de desenvolvimento regional inclusivo. A proposta é que as comunidades fronteiriças possam se beneficiar de projetos que promovam o crescimento econômico e ofereçam um ambiente seguro e estável, combatendo os desafios impostos pelos ilícitos transfronteiriços e assegurando que a população possa viver e empreender com tranquilidade.

Esse Acordo de Cooperação Técnica representa um passo significativo para o fortalecimento das regiões de fronteira do Brasil, promovendo não apenas a segurança, mas também a construção de um futuro próspero e inclusivo para essas comunidades.


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Com GSI

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quarta-feira, 18 de setembro de 2024

SIATT e Marinha do Brasil Alcançam Novo Marco com Sétimo Lançamento do MANSUP

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Simbolizando um passo importante para a defesa nacional, a Marinha do Brasil concluiu com sucesso o sétimo lançamento do Míssil Antinavio de Superfície (MANSUP). O evento, realizado a partir da Fragata Rademaker, sublinha a competência da indústria brasileira em desenvolver tecnologias avançadas e confirma a ascensão do Brasil no setor de defesa.

O MANSUP é um exemplo notável de tecnologia desenvolvida inteiramente no Brasil. Com um alcance operacional de 70 km e uma velocidade de 0,8 Mach (cerca de 980 km/h), o míssil demonstra alta performance e precisão. No mais recente lançamento, a Cabeça de Combate foi substituída por uma Cabeça Telemétrica, equipada para transmitir dados em tempo real para as estações de telemetria. Essas informações são posteriormente analisadas pelos engenheiros da SIATT, fornecendo insights cruciais para o aprimoramento contínuo do sistema.

A SIATT, com sua expertise em integração de sistemas, é a única empresa no Brasil capacitada para liderar o projeto de lançamento de mísseis. Além de desenvolver e testar o MANSUP, a empresa fornecerá o Sistema de Armas completo, que inclui o Console Lançador de Mísseis (CLM), o Equipamento de Testes de Lançamento de Mísseis (ETLM) e o Sistema de Guiagem, Navegação e Controle (SGNC). Este portfólio abrangente também compreende todos os equipamentos e ferramentas necessários para o Suporte Logístico.

Rogério Salvador, CEO da SIATT, destacou a importância do evento: “Este é um momento crucial para a indústria de Defesa brasileira e para as Forças Armadas, que vão adquirir um equipamento de alta tecnologia para defender nossa Amazônia Azul.” O engenheiro Robson Duarte, que acompanhou o desenvolvimento do MANSUP, ressaltou a capacidade da empresa em atender às necessidades da Marinha: “Estamos plenamente alinhados com as demandas da Marinha e possuímos a capacidade técnica para criar e operacionalizar um sistema complexo como o do MANSUP.”

O desenvolvimento do MANSUP teve início em 2008, com a parceria de várias empresas brasileiras, sendo a SIATT a principal responsável pelos sistemas de guiagem, navegação, controle e telemetria. A primeira fase de lançamentos ocorreu em novembro de 2018, quando o míssil passou por rigorosos testes que avaliaram o funcionamento de seus diversos subsistemas, incluindo o Autodiretor e a propulsão.

Em 2024, o projeto alcançou uma nova etapa com importantes testes realizados com o míssil já em sua configuração final, lançado a partir da Fragata Defensora. A fase seguinte será a produção industrial do MANSUP, com a previsão de início das entregas para a Marinha do Brasil a partir de 2026. Esta fase marcará a integração definitiva dos mísseis nos navios da Marinha, fortalecendo a defesa marítima nacional.

O sucesso do sétimo lançamento do MANSUP é um marco para a indústria de defesa brasileira, refletindo a capacidade do país em desenvolver e implementar tecnologias militares avançadas. A colaboração entre a Marinha do Brasil e a SIATT destaca a importância do investimento em inovação e a força da indústria nacional no cenário global de defesa. Com a continuidade do projeto, o Brasil consolida sua posição como um desenvolvedor de alta tecnologia para a defesa, garantindo a proteção de suas águas e interesses estratégicos.


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Com Rossi Comunicação 

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Brasil Destaca-se na 12ª Edição da Africa Aerospace and Defence (AAD) 2024 em Pretória

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A 12ª edição da Africa Aerospace and Defence (AAD) 2024 teve início hoje, 18 de setembro, na Força Aérea de Waterkloof, em Centurion, Pretória. Este é o maior evento aeroespacial e de defesa do continente africano, reunindo expositores e delegações de mais de 20 países e prometendo uma semana de intensas atividades e intercâmbios de conhecimento.

O Pavilhão Brasil foi oficialmente inaugurado com uma cerimônia de descerramento da faixa conduzida pelo Embaixador do Brasil na África do Sul, Benedicto Fonseca Filho, e pelo Secretário de Produtos de Defesa, Tenente-Brigadeiro Heraldo Luiz Rodrigues. O Embaixador destacou a importância da presença brasileira, afirmando que o Brasil mantém uma excelente relação bilateral com a África do Sul e uma colaboração significativa em fóruns internacionais como BRICS e IBAS. “A presença do Brasil neste evento é fundamental para demonstrar nossa capacidade tecnológica e fortalecer os laços comerciais com a África,” disse o diplomata.

O Pavilhão Brasil é coordenado pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), e com o apoio dos Ministérios da Defesa (MD) e das Relações Exteriores (MRE). Esta edição da AAD destaca a crescente importância do Brasil no cenário internacional de defesa, com a participação de seis empresas brasileiras e a presença da gigante aeroespacial Embraer.

As empresas brasileiras presentes incluem:

- CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos): Reconhecida internacionalmente pela fabricação de munições de pequeno calibre, com unidades produtivas no Brasil, Alemanha, Bélgica e República Tcheca.

- Cinadra: Com mais de 50 anos de mercado, representa empresas estrangeiras no Brasil e fornece componentes e insumos para a indústria de defesa.

- CSD: Parte do Grupo Hübner, especializada no desenvolvimento e produção de bombas de aviação, foguetes, espoletas e munições.

- Gespi: Atua nas indústrias aeronáutica e de defesa, oferecendo manutenção e revisão de componentes aeronáuticos e desenvolvendo produtos especiais para defesa.

- Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil): Fabricante de armamentos e munições, fornecendo produtos para as Forças Armadas e forças de segurança pública.

- M&K Logistics: Referência em logística e agenciamento de cargas, prestando serviços para o setor militar, segurança pública e explosivos industriais.

Além dessas empresas, a Embraer está presente com um espaço próprio, reforçando a importância da indústria aeroespacial brasileira no evento.


Programação e Destaques

A AAD 2024 oferece uma programação rica e diversificada, que inclui:

- Conferências Temáticas: Três dias de debates sobre tópicos relevantes para o setor de defesa. O dia 18 de setembro é dedicado ao tema “A Guerra do Futuro”, abordando tecnologias não tripuladas, inteligência artificial e guerra cibernética. No dia 19, a "Mostra do Setor de Defesa da África do Sul" apresentará os produtos e potenciais parceiros estratégicos do país anfitrião. O dia 20 será focado na segurança marítima, com discussões sobre pirataria e ameaças no Mar Vermelho.

- Demonstrações Aéreas: Incluem acrobacias, paraquedismo e exibições de aeronaves e tecnologias de defesa.

- Programa de Desenvolvimento da Juventude: Oferece atividades educativas e interativas, como simulações de voo e primeiros socorros, para engajar o público jovem.


Impacto e Perspectivas

A participação brasileira na AAD 2024 reflete o crescente interesse do Brasil em fortalecer suas relações comerciais e estratégicas com o continente africano. O Pavilhão Brasil visa promover a indústria de defesa nacional, demonstrando suas inovações tecnológicas e buscando novas oportunidades de negócios em um mercado com grande potencial.

“O Brasil se apresenta como uma opção competitiva de provedor de soluções e produtos nas áreas de defesa e segurança, oferecendo itens de alta qualidade tecnológica a preços comparativos atrativos. Além disso, as empresas brasileiras são conhecidas pelo bom suporte técnico e serviço pós-venda confiável,” ressaltou o Coronel Antônio Ribeiro, Diretor de Projetos da ABIMDE.

A ABIMDE, Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança, é a principal interlocutora da Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil. A entidade promove ações para o fortalecimento das empresas do setor, tanto no mercado nacional quanto internacional.

A ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) atua na promoção de produtos e serviços brasileiros no exterior, além de atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A agência realiza diversas ações promocionais para fortalecer a presença e competitividade do Brasil no cenário global.

A AAD 2024, portanto, não é apenas uma plataforma para exibir produtos e inovações, mas também uma oportunidade estratégica para estreitar laços e explorar novas possibilidades de crescimento no mercado africano.


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Com Rossi Comunicação 

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Saab Entrega Radares de Localização de Artilharia de Última Geração ao Exército Britânico

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A Saab anunciou a entrega bem-sucedida de cinco sistemas Arthur de última geração, agora denominados TAIPAN pelo Exército Britânico. Os novos radares foram aceitos pelo 5º Regimento da Artilharia Real Britânica e substituirão o radar Arthur da geração anterior, MAMBA.

O TAIPAN oferece capacidades avançadas, incluindo rápida entrada e saída de posição, alta mobilidade operacional e precisão na localização de alvos, com uma capacidade ampliada de detecção a distâncias maiores e assinaturas de guerra eletrônica reduzidas. Esses recursos são possíveis graças à tecnologia de Antena Digital da Saab, garantindo maior sobrevivência e confiabilidade nas operações.

A Artilharia Real Britânica formalizou a aceitação do TAIPAN em uma cerimônia realizada no Larkhill Camp no dia 28 de junho. Andy Fraser, Diretor Geral da Saab UK, expressou o orgulho da empresa em apoiar o Exército Britânico e destacou a longa parceria da Saab com as Forças Armadas do Reino Unido, que remonta às operações no Iraque e Afeganistão.

O Tenente-General Sir Andrew Gregory KBE CB, Mestre de Artilharia do St James's Park, elogiou a Saab, ressaltando que o TAIPAN representa um avanço significativo em relação ao MAMBA, destacando a importância da parceria contínua.

A manutenção futura e o suporte adicional para os sistemas TAIPAN serão geridos pelo Centro de Excelência em Radar da Saab, localizado em Fareham, Reino Unido. Este centro faz parte da estratégia da Saab para expandir sua base industrial global fora da Suécia. Atualmente, o sistema Arthur está em operação em 12 países, incluindo seis na OTAN e na Coreia do Sul.


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Com And All

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1º Fórum Regional sobre Proteção Integrada de Fronteiras no Arco Norte-Nordeste teve início nesta quarta-feira

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O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI/PR) iniciou hoje (18), o 1º Fórum Regional sobre Proteção Integrada de Fronteiras no arco Norte-Nordeste. O evento, realizado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), reúne representantes de órgãos federais, estaduais e municipais para discutir ilícitos transfronteiriços na região Pan-amazônica, com foco em tráfico de drogas, crimes ambientais e outras questões relevantes.

Entre os participantes estão representantes de instituições renomadas, como King’s College London, Fundação Getúlio Vargas, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Organização do Tratado de Cooperação Amazônica, Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas e Gestão de Ativos, Secretaria Nacional de Segurança Pública, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, e Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes. Também estão presentes gestores de segurança pública de 14 estados da federação, órgãos federais de segurança, controle migratório, aduaneiro, sanitário e ambiental, além das Forças Armadas.

O fórum conta com a presença de importantes autoridades, incluindo o ministro do GSI/PR, Marcos Amaro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góez, e o governador do Amazonas, Wilson Lima. Esta ampla participação sublinha a importância do evento para o desenvolvimento de estratégias integradas e eficazes na proteção das fronteiras e na promoção do desenvolvimento sustentável na região amazônica.


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Com GSI

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ICEYE US Fecha Contrato com a NASA para Fornecimento de Dados SAR no Programa CSDA

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A ICEYE US, reconhecida como líder em monitoramento da Terra com satélites de radar de abertura sintética (SAR), foi selecionada pela NASA para fornecer dados ao Programa de Aquisição de Dados de Smallsat Comercial (CSDA). Este acordo, com um contrato de cinco anos e de múltipla concessão, permitirá que a NASA receba dados SAR de maneira flexível e contínua.

Desde 2020, o programa CSDA tem identificado e adquirido dados de fontes comerciais, como os satélites da ICEYE, para apoiar as pesquisas científicas da Divisão de Ciências da Terra da NASA. O objetivo é utilizar essas informações para análise e aplicação de dados que ajudam a compreender as mudanças na superfície da Terra.

O CEO da ICEYE US, Eric Jensen, destacou a importância da colaboração: “Os objetivos de Ciências da Terra da NASA são inestimáveis para explorar e proteger nosso planeta. Estamos honrados por continuar apoiando essa missão com nossos dados. Os pesquisadores da NASA, cientistas e parceiros acadêmicos terão acesso a um fluxo confiável de dados de radar da maior constelação SAR comercial do mundo. Estamos ansiosos para as futuras descobertas científicas.”

Os satélites SAR da ICEYE oferecem uma vantagem sobre os tradicionais, pois são capazes de capturar dados à luz do dia, à noite e em condições atmosféricas adversas, como cobertura de nuvens. Esses sensores fornecem precisão milimétrica, essencial para estudos detalhados sobre mudanças na superfície terrestre. Além disso, a constelação SAR da ICEYE possibilita a coleta de dados de áreas extensas, como regiões glaciais, desertos e florestas, com uma alta taxa de revisita que potencializa o valor científico das pesquisas.

Com o impacto crescente das mudanças climáticas, a colaboração entre a NASA e a ICEYE reforça o uso de ferramentas tecnológicas para entender melhor as transformações globais e oferecer suporte a pesquisas científicas inovadoras.

A ICEYE, líder global em tecnologia de satélites de radar de abertura sintética (SAR), se destaca ao oferecer uma resposta ágil e precisa para eventos em qualquer parte do planeta. Com a maior constelação de satélites SAR do mundo, a empresa proporciona percepções objetivas e quase em tempo real, assegurando que clientes tenham acesso a dados acionáveis, independentemente da hora do dia ou das condições climáticas.

A tecnologia da ICEYE é uma ferramenta vital para setores como seguros, resposta e recuperação de catástrofes naturais, segurança, monitoramento marítimo e finanças. Suas soluções permitem que governos e indústrias comerciais tomem decisões fundamentadas, promovendo a resiliência das comunidades e o desenvolvimento sustentável.

Atuando globalmente, a ICEYE possui escritórios na Finlândia, Polônia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. Com uma equipe de mais de 700 profissionais, a empresa trabalha com o propósito de melhorar a vida na Terra, posicionando-se como uma referência em observação da Terra e fornecendo inteligência confiável para diversos setores.


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Com G&A comunicação 

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BAE Systems Apresenta ATLAS CCV: O Futuro dos Veículos Autônomos no Campo de Batalha

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A BAE Systems revelou um novo avanço no campo da tecnologia militar com a apresentação do Autonomous Tactical Light Armour System (ATLAS) Collaborative Combat Variant (CCV), um veículo terrestre não tripulado (UGV – Uncrewed Ground Vehicle) de última geração. O anúncio, feito na Austrália, marca um passo significativo no desenvolvimento de soluções autônomas para o campo de batalha, oferecendo maior eficiência, autonomia e proteção às tropas.

Projetado como um veículo modular e econômico, o ATLAS CCV foi desenvolvido em colaboração com líderes do setor como a Supacat (Reino Unido/Austrália), Valhalla Turrets (Eslovênia) e a Marand, da Austrália. Este UGV 8x8 combina a expertise da BAE Systems em veículos blindados e tecnologia autônoma, com o objetivo de reduzir a exposição dos soldados a riscos enquanto aumenta a capacidade de combate das forças armadas.

A Nova Fronteira Tecnológica 

No campo de batalha do futuro, a interação entre equipes humanas, semiautônomas e autônomas será fundamental para maximizar a eficácia militar. O ATLAS CCV, com altos níveis de autonomia, operará tanto em combate quanto em operações logísticas, complementando veículos de combate tripulados como os de infantaria e Cavalaria. A modularidade do veículo permite que ele seja configurado para diversas missões, evoluindo constantemente para enfrentar novas ameaças e desafios tecnológicos.

Segundo Andrew Gresham, diretor geral de entregas de defesa da BAE Systems Austrália, o ATLAS CCV foi desenvolvido com o objetivo de proporcionar uma vantagem estratégica para os soldados: “Essa plataforma autônoma realizará as tarefas mais arriscadas no ambiente de combate, permitindo que o Exército Australiano esteja preparado para operar em ambientes litorâneos e superar ameaças convencionais e não convencionais.”

Tecnologia e Inovação

O sistema de autonomia do ATLAS CCV é uma de suas características mais inovadoras. Capaz de "conduzir" o veículo de forma independente, o sistema é responsável por evitar obstáculos, planejar rotas e tomar decisões táticas em tempo real. Além disso, o veículo está equipado com a torre ‘VANTAGE ATS’, uma solução de médio calibre automatizada, projetada especificamente para plataformas não tripuladas. Esta torre inclui o sistema ‘humano na linha’, permitindo maior precisão no disparo.

O ATLAS CCV também foi projetado pensando na mobilidade e na logística. Com dimensões que permitem ser transportado em um contêiner ISO padrão de 20 pés (aproximadamente 6 metros de comprimento), o veículo oferece um efeito multiplicador para a resistência de combate de outras plataformas tripuladas. Isso amplia a capacidade de operação em missões prolongadas, garantindo maior alcance e eficiência.

Perspectivas Futuras

Com mais de 30 anos de experiência em projetos complexos de tecnologia autônoma, a BAE Systems continua explorando inovações para proporcionar uma vantagem tática em um cenário de batalha em constante evolução. O ATLAS CCV é o primeiro UGV desse tipo desenvolvido na Austrália, e a BAE espera que, com o suporte de seus parceiros, essa tecnologia seja amplamente adotada pelas forças armadas em todo o mundo.

O ATLAS CCV promete transformar a maneira como as operações militares são conduzidas, trazendo mais segurança para as tropas e aumentando a eficiência no campo de batalha moderno.


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ICEYE Assina Contrato para Projeto Espacial Nacional Grego, Fortalecendo Capacidades de Monitoramento e Segurança

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A ICEYE, líder global em operações de satélites de radar de abertura sintética (SAR) para observação da Terra, monitoramento persistente e soluções para catástrofes naturais, anunciou a assinatura de um contrato significativo para o Axis 1.2 do Projeto Espacial Nacional Grego. A parceria envolve a Agência Espacial Grega, o Ministério Grego de Governança Digital e a Agência Espacial Europeia (ESA).

O Axis 1.2 abrange o segmento espacial SAR da Grécia, incluindo a obtenção de imagens de radar e o desenvolvimento de um sistema de observação nacional. Este sistema será composto por dois satélites SAR da ICEYE, que serão lançados em breve. Além dos satélites soberanos, a Grécia terá acesso à constelação existente da ICEYE, a maior do mundo, permitindo o monitoramento contínuo de áreas de interesse enquanto expande suas capacidades espaciais. Desde 2018, a ICEYE lançou 38 satélites, tanto para sua própria constelação quanto para clientes internacionais.

A entrega das imagens SAR pela ICEYE para o governo grego está prevista para começar imediatamente, proporcionando acesso rápido para monitorar áreas estratégicas. Os satélites adicionais serão lançados conforme o cronograma estabelecido, viabilizado pelos recursos de produção ágeis da ICEYE e pelos lançamentos programados nos próximos anos.

Com o intuito de acelerar o crescimento do setor espacial no país, a ICEYE está estabelecendo uma presença mais robusta na Grécia. Os satélites serão montados em uma nova instalação da empresa, que será inaugurada em breve no país, fortalecendo a infraestrutura local para suportar as operações espaciais.

Rafal Modrzewski, CEO e cofundador da ICEYE, comentou sobre a parceria: “A ICEYE tem o orgulho de contribuir para a construção do programa espacial do governo da Grécia. Os satélites e dados SAR da ICEYE permitirão que eles monitorem suas áreas de interesse e melhorem sua capacidade de observação nacional para segurança e proteção, incluindo inundações e incêndios florestais, e recursos de conscientização marítima. O projeto também demonstra a capacidade exclusiva da ICEYE de fornecer um conjunto contínuo de recursos de SAR, abrangendo serviços de dados e fornecimento de satélites. Estamos ansiosos para colaborar com o setor espacial grego e acelerar seu crescimento.”

Dimitris Papastergiou, Ministro da Governança Digital da Grécia, expressou entusiasmo pela parceria: “Estamos entusiasmados com a parceria com a ICEYE nesse projeto fundamental, que aprimorará as capacidades da Grécia no gerenciamento de desastres e na segurança nacional. Os satélites SAR desenvolvidos pela ICEYE nos fornecerão informações sem precedentes, permitindo tempos de resposta mais rápidos e gerenciamento mais eficaz de desastres naturais, como enchentes. Essa colaboração demonstra nosso compromisso em aproveitar as tecnologias espaciais de ponta para a segurança e o bem-estar de nossos cidadãos.”

Konstantinos Kyranakis, Vice-Ministro de Governança Digital, destacou o impacto do acordo: “Este acordo marca um avanço significativo no programa espacial da Grécia. Ao aproveitar o poder dos dados de satélite SAR, melhoraremos muito nossa capacidade de monitorar e proteger as principais áreas de interesse, tanto em terra quanto no mar, sob quaisquer condições de luz e clima. Estamos confiantes de que essa parceria não apenas fortalecerá nossas capacidades de resposta a desastres, mas também impulsionará a inovação no setor espacial grego.”

Prof. Konstantinos Karantzalos, Secretário Geral de Telecomunicações e Correios, acrescentou: “Projetamos e agora estamos implementando um ambicioso programa de satélites que aumentará significativamente nossos recursos de upstream e downstream. Com o contrato firmado hoje entre a ESA e o consórcio liderado pela ICEYE, enfatizamos as aplicações de monitoramento de sensoriamento remoto de uso duplo 24 horas por dia, 7 dias por semana, incluindo detecção de objetos e vigilância com base em radar de altíssima resolução.”

Simonetta Cheli, Diretora de Programas de Observação da Terra da ESA, reforçou a importância da colaboração: “A atribuição do desenvolvimento da Constelação SAR grega à ICEYE é uma prova do compromisso contínuo da Agência em apoiar as iniciativas nacionais dos Estados-Membros da ESA e demonstra a capacidade única da agência de maximizar os benefícios cruzados de todas essas iniciativas, fornecendo uma estrutura unificada para o intercâmbio de observações entre os Estados-Membros e em benefício deles. A inclusão da capacidade de observação SAR de banda X da ICEYE no Projeto Espacial Nacional de Satélites da Grécia é mais um exemplo poderoso de tecnologias espaciais que proporcionam benefícios imediatos e essenciais aqui na Terra.”

Este contrato marca um passo significativo para a Grécia no fortalecimento de suas capacidades espaciais e de monitoramento, utilizando tecnologia de ponta para melhorar a segurança nacional e a gestão de desastres naturais. A colaboração com a ICEYE e a ESA não apenas impulsiona o setor espacial grego, mas também demonstra o compromisso da Grécia em utilizar tecnologias avançadas para o bem-estar de seus cidadãos.


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Análise Legal Internacional: O Ataque dos Pagers e a Resposta de Israel ao Hezbollah

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 Este artigo se propõe a esclarecer o contexto do "Ataque dos Pagers" e a análise legal que o cerca, sublinhando a importância de ações militares precisas e responsáveis, e denunciando a estratégia do Hezbollah de usar civis em suas campanhas de violência.

No dia 17 de setembro de 2024, o mundo testemunhou mais uma fase crítica do conflito entre Israel e o grupo terrorista Hezbollah, após um suposto ataque direcionado a terroristas em território libanês, amplamente conhecido como o "Ataque do Pager". Esta operação, atribuída a Israel, levanta questões fundamentais sobre a legalidade das ações no contexto do direito internacional e o uso legítimo da força em conflitos armados.

O Contexto do Conflito

Para entender a importância desse ataque, é fundamental reconhecer a ameaça que o Hezbollah representa. Atuando como um braço proxy do Irã, o Hezbollah tem como objetivo declarado a destruição de Israel, similar ao grupo Hamas. Desde o dia 8 de outubro, o Hezbollah intensificou sua campanha de agressões, disparando mais de 8.500 foguetes contra Israel em ataques diários e sem discriminação.

Esses ataques têm causado uma devastação significativa: 43 israelenses foram mortos em julho, durante o massacre em Majdal Shams, incluindo 12 crianças. Além disso, mais de 80.000 israelenses foram deslocados, fugindo das regiões do norte do país. O Hezbollah não apenas perpetua a violência, mas escolhe alvos civis em sua guerra contra Israel, um ato condenado pela comunidade internacional.

A Legalidade do Ataque dos Pagers

Frente a essa realidade, Israel respondeu com uma operação cirúrgica focada em atingir os pagers usados pelo Hezbollah para coordenar ataques terroristas. De acordo com o direito internacional, Israel possui o direito incontestável de se defender, conforme o Artigo 51 da Carta das Nações Unidas, que reconhece a autodefesa como uma resposta legítima a ataques armados.

O uso dos pagers para fins militares coloca esses dispositivos e aqueles que os utilizam como alvos legítimos, de acordo com o Artigo 52 dos Protocolos Adicionais às Convenções de Genebra. Isso estabelece que a destruição de alvos de valor militar é permitida, desde que não haja danos desproporcionais a civis.

Precisão e Proporcionalidade na Resposta de Israel

A operação do dia 17 foi conduzida com um nível notável de precisão. Dos 3.000 operativos do Hezbollah que foram relatados como feridos no ataque, não houve registro de vítimas civis, um feito incomum em conflitos modernos. Isso demonstra o esforço de Israel em evitar vítimas inocentes, alinhando-se com os princípios do direito internacional humanitário, que exige a distinção clara entre alvos militares e civis.

Entretanto, o que não pode ser ignorado é o fato de que os terroristas do Hezbollah operam em áreas civis, transformando-as em escudos humanos. Esse comportamento em si é uma violação grave das normas internacionais e configura um crime de guerra. Ao utilizarem civis como cobertura para suas operações militares, o Hezbollah coloca deliberadamente vidas inocentes em risco.

Reflexões Finais

Se o ataque do pager foi, de fato, realizado por Israel, ele deve ser entendido como uma resposta legítima e proporcional à ameaça contínua do Hezbollah. A operação respeitou os princípios internacionais de distinção e proporcionalidade, fundamentais em tempos de guerra. A precisão da operação e a ausência de baixas civis reforçam o compromisso de Israel com as normas do direito internacional, mesmo em um cenário de conflito tão complexo.

Em última análise, a questão que permanece é: até quando grupos terroristas como o Hezbollah continuarão a usar civis como escudos em seus esforços para destruir Israel? A comunidade internacional tem a responsabilidade de condenar essas táticas e apoiar o direito legítimo de autodefesa de qualquer nação que enfrenta ameaças existenciais.

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Dois especialistas opinam sobre os ataques contra o Hizballah

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Enquanto alguns (pseudo) especialistas, com conhecimentos e opiniões  no mínimo questionáveis sobre assuntos militares, dizem que "Israel fez ataques terroristas", ou que os ataques contra o Hizballah foram sem sentido, os verdadeiros especialistas apontam questões bem diferentes.

Vejamos as opiniões de dois deles.

Mark Phillip Hertling (nascido em 29 de setembro de 1953) é um tenente-general aposentado do Exército dos Estados Unidos. De março de 2011 a novembro de 2012, ele serviu como comandante geral do Exército dos Estados Unidos na Europa e do Sétimo Exército. Hertling serviu em posições de blindados, cavalaria, planejamento, operações e treinamento, e comandou todas as organizações, de pelotão a exército de campanha. Ele comandou a 1ª Divisão Blindada e a Força-Tarefa Ferro/Divisão Multinacional-Norte no Iraque durante o aumento de tropas de 2007 a 2008.

Suas opiniões:

"As organizações terroristas - ao contrário dos exércitos convencionais, que possuem capacidades de sinal criptografado - precisam encontrar maneiras de se comunicar. É importante continuar a interromper e combater essa capacidade.

No Iraque, o uso de celulares pelos terroristas permitiu que os EUA e as Forças de Segurança Iraquianas obtivessem informações valiosas e desmantelassem suas redes.

Na verdade, era uma maneira tão importante dentro dos objetivos estratégicos que desenvolvemos planos não apenas para interceptar e ler sua "correspondência verbal", mas, em alguns casos, ajudamos os terroristas em suas capacidades sem que eles soubessem.

Nossas capacidades de inteligência de sinais (SIGINT) nos permitiram - junto com as Forças de Operações Especiais - reduzir significativamente o número de ataques, capturar figuras-chave e até confundir e amedrontar células terroristas, impedindo-as de planejar novas ações.

Embora a operação de Israel com "pagers explosivos" possa parecer "tática" em vez de estratégica, depois que o Hezbollah parou de usar celulares e começou a utilizar pagers para se comunicar, essa ação vai desmantelar suas redes e causar medo de futuras ações israelenses.

Além disso, pode haver outros efeitos de longo prazo sobre outras nações da região."

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terça-feira, 17 de setembro de 2024

PEC 55/2023: A importância da previsibilidade orçamentária e o impacto do investimento em defesa no Brasil

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O investimento em defesa no Brasil tem um papel fundamental que vai muito além da segurança nacional. Ele gera retornos significativos para os cofres públicos, movimenta a economia e cria empregos de alta qualificação, fatores que incentivam o desenvolvimento da educação, a formação de profissionais e proporciona salários melhores. Com o orçamento do Ministério da Defesa reduzido quase à metade nos últimos 10 anos, há uma urgente necessidade de previsibilidade orçamentária para garantir a manutenção de Forças Armadas modernas e eficientes.

A PEC 55/2023, atualmente em discussão, propõe destinar 2% do PIB para as Forças Armadas. No entanto, o ministro da Defesa, José Múcio, defende que o cálculo seja feito com base na Receita Corrente Líquida (RCL), proporcionando uma transição gradual. A previsibilidade orçamentária é crucial para permitir que o planejamento estratégico da defesa seja executado de maneira eficiente, garantindo que o país possa contar com um aparato militar capaz de responder a crises e emergências, tanto nacionais quanto internacionais.

Um dos principais argumentos a favor da PEC é o impacto positivo do investimento em defesa na economia. Indústrias ligadas à defesa, como as de tecnologia de ponta, aeronáutica e naval, são grandes geradoras de empregos de alta qualificação. Esses postos de trabalho, além de proporcionarem melhores salários, exigem uma constante qualificação, o que incentiva a formação de profissionais em áreas tecnológicas e de engenharia. Isso, por sua vez, reforça a necessidade de investimentos em educação e pesquisas, criando um ciclo virtuoso que beneficia a sociedade como um todo.

Além disso, o retorno desses investimentos para os cofres públicos é considerável. A produção de equipamentos de defesa e a manutenção de tecnologias militares promovem a inovação, e muitas vezes os avanços desenvolvidos para as Forças Armadas são transferidos para o setor civil, gerando novas oportunidades de negócios e aumentando a competitividade da economia brasileira no cenário global.

O fortalecimento das Forças Armadas por meio de um orçamento estável também contribui para a movimentação da economia. Contratos com empresas nacionais para o desenvolvimento tecnológico ajudam a manter o dinheiro circulando no país, ao invés de depender da importação de tecnologias de defesa. Isso também estimula o desenvolvimento de uma cadeia produtiva robusta, com impactos positivos no emprego e na economia nacional.

Manter Forças Armadas modernas e bem equipadas não só protege a soberania nacional, mas também posiciona o Brasil como um ator relevante no cenário internacional. Países com uma defesa bem estruturada tendem a ser mais respeitados em negociações globais e em missões de paz, reforçando a importância estratégica de um orçamento militar adequado.

A situação da Marinha do Brasil ilustra claramente a urgência da questão. Com a diminuição contínua de sua esquadra e a falta de novos meios, a Marinha enfrenta grandes desafios em cumprir suas atribuições, como a proteção das águas jurisdicionais e a fiscalização das plataformas de petróleo. A Armada encolhendo sem a reposição adequada dia meios que vem dando baixa nos últimos anos, compromete a capacidade de defesa do Brasil, especialmente a presença em nosso entorno estratégico do Atlântico Sul, uma área vital para o Brasil. O impacto da diminuição da capacidade naval também afeta diretamente a segurança marítima e a proteção das nossas riquezas naturais.

Além da Marinha, o Exército e a Força Aérea enfrentam desafios semelhantes devido à falta de investimentos. O Exército tem dificuldade em modernizar suas forças e garantir a proteção das fronteiras terrestres, enquanto a FAB lida com a necessidade urgente de atualizar sua frota de aeronaves, com situações críticas, a exemplo a necessidade urgente de substituição da frota de AMX. A escassez de recursos compromete não apenas a capacidade operativa das Forças Armadas, mas também a segurança nacional como um todo.

Investir em defesa não se trata apenas de garantir a segurança do país, mas também de promover um impacto econômico significativo. Projetos como o Programa de Submarinos (PROSUB) e as Fragatas Classe Tamandaré são exemplos claros de como os investimentos em defesa podem trazer benefícios econômicos e tecnológicos. O PROSUB, iniciado em 2008, é um dos maiores e mais complexos projetos de defesa da história do Brasil. O programa, que inclui a construção de submarinos com propulsão nuclear, gerou cerca de 30 mil empregos diretos e indiretos. Esses empregos vão desde engenheiros e técnicos até trabalhadores na construção civil e fornecimento de materiais. O PROSUB não apenas fortalece a indústria naval brasileira, mas também estimula a inovação tecnológica e o desenvolvimento de novas competências no setor.

As Fragatas Classe Tamandaré, um projeto importante para a modernização da Marinha, têm gerado milhares de empregos e impulsionado a indústria naval do país. A construção dessas embarcações avançadas em tecnologia contribui significativamente para o desenvolvimento da capacidade tecnológica e industrial do Brasil. Este projeto também promove a formação de uma mão de obra qualificada e incentiva a inovação no setor naval.

Outro exemplo notável é o programa de aquisição dos caças Gripen NG, resultado do programa FX-2. A chegada dos Gripen NG representa um avanço significativo para a Força Aérea Brasileira, não apenas em termos de modernização, mas também em ganhos tecnológicos. O programa inclui a transferência de tecnologia e a colaboração com a indústria nacional, destacando o papel da AKAER. A empresa brasileira, tem se destacado no desenvolvimento de componentes para o Gripen e conquistado reconhecimento internacional, atuando em programas como o turco Hurjet. O sucesso da AKAER ilustra como os investimentos em defesa podem fortalecer a indústria tecnológica nacional e gerar benefícios econômicos concretos.

Além dos ganhos diretos, a AKAER exemplifica como esses investimentos podem estimular o crescimento de empresas tecnológicas brasileiras e promover a exportação de produtos e serviços de alta tecnologia. O impacto positivo desses investimentos é evidente na balança comercial do Brasil e no crescimento econômico do país.

A aprovação da PEC 55/2023 com a destinação de 2% da RCL para as Forças Armadas é uma medida que vai além da defesa nacional; trata-se de um investimento no futuro do Brasil. Garantir previsibilidade orçamentária significa assegurar o crescimento de setores essenciais da economia, estimular a educação e a qualificação de mão de obra, além de proporcionar a modernização contínua das Forças Armadas, promovendo a criação de empregos, o desenvolvimento do parque industrial e tecnológico nacional. Dessa forma, o Brasil estará mais preparado para enfrentar os desafios do futuro, com uma economia fortalecida, uma sociedade mais qualificada e uma posição internacional de maior relevância.


Por Angelo Nicolaci 


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