quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Análise: Ministro José Múcio abre o verbo e critica interferências ideológicas na Defesa Nacional

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O recente pronunciamento do Ministro da Defesa, José Múcio, sobre a paralisação do Programa de aquisição da Viatura Blindada de Combate Obuseiro Autopropulsado 155 mm Sobre Rodas (VBC OAP 155 mm SR) não poderia ser mais pertinente. Em um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Múcio revelou que "questões ideológicas" têm barrado a conclusão da licitação vencida pela israelense Elbit Systems. Agora, pergunto: O que é mais importante, ideologias míopes, ou a soberania da nação? É hora de refletir.

A concorrência que escolheu o sistema ATMOS não é apenas um capricho tecnológico, mas um passo estratégico essencial para a modernização da artilharia do Exército Brasileiro. A Elbit Systems, vencedora da licitação, apresentou uma proposta que não só atende a todos os requisitos técnicos previstos pelo programa de aquisição do Exército Brasileiro, mas também simboliza a longa e frutífera parceria entre Brasil e Israel. Entretanto, essa colaboração está ameaçada por pressões políticas e ideológicas, desencadeadas pelo conflito entre Israel e Hamas. 

O que isso diz sobre nossa capacidade de proteger a segurança nacional?

Múcio apontou com precisão que, apesar da licitação estar pronta, o contrato está sendo adiado devido a intervenções políticas, citando a influência de Celso Amorim, Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República. É preocupante notar que a política externa promovida pela atual administração, parece estar traçando um caminho crítico em relação a Israel, interferindo diretamente em decisões estratégicas de defesa e políticas de Estado. O que temos aqui é um exemplo clássico de como um "governo" pode colocar suas convicções acima das necessidades de um "Estado".

A aquisição do sistema ATMOS vai além de um mero contrato comercial; é uma questão de soberania nacional. O Brasil deve garantir sua capacidade de defesa independentemente das flutuações políticas e do ego de governantes e seus antolhos ideológicos. Nossas Forças Armadas merecem os melhores equipamentos para proteger o território e os cidadãos brasileiros.

O Tribunal de Contas da União (TCU) impediu que o contrato fosse oferecido ao segundo colocado na licitação, respeitando o processo legal previsto nas leis brasileiras. Por outro lado, a interferência política do Planalto complica a situação sem devida justificativa. Essa dinâmica nos leva a um ponto crucial: se não começarmos a priorizar as questões estratégicas nacionais, podemos nos encontrar em um beco sem saída, com decisões que refletem mais uma agenda ideológica do que a realidade de nossas necessidades enquanto Estado e Nação, pondo em risco não só a defesa de nossa soberania, mas nossos direitos legais e a própria Constituição do Estado Brasileiro.

O senador Flávio Azevedo (PL-RN) também levantou preocupações sobre essa interferência, comparando-a a práticas discriminatórias. A recusa em contratar a empresa israelense, que não se baseia em idoneidade, mas em pressões ideológicas, é um alerta vermelho que não podemos ignorar. E não é apenas a Elbit Systems que está na linha de fogo; Múcio já expressou sua preocupação com a interrupção de negociações com a Alemanha, devido a pressões políticas que comprometem nossa capacidade de fechar negócios essenciais para o Brasil.


Benefícios da Aquisição do ATMOS

O sistema ATMOS é um equipamento de ponta que representa a cooperação internacional que o Brasil desenvolve a longa data. A Elbit Systems, opera no Brasil através de suas subsidiárias AEL Sistemas e Ares Aeroespacial, não apenas fornecendo equipamentos de defesa, mas também ajuda no desenvolvimento de tecnologias nacionais, criando empregos e contribuindo para nossa Base Industrial de Defesa. Como podemos ignorar isso em nome de uma ideologia?

A segurança nacional tem sido frequentemente ameaçada por questões políticas e ideológicas, seja através de decisões infundadas, ou a determinação de cortes absurdos no orçamento da Defesa em prol de políticas populistas ou incompetência na gestão dos recursos da União. Precisamos de uma postura firme em prol de nossas necessidades de defesa, longe das amarras das ideologias que não nos levam a lugar algum. O olhar crítico do Ministro da Defesa, José Múcio, deve nos guiar na priorização não apenas com relação a aquisição do sistema ATMOS, mas colocando os interesses do Brasil como um todo, acima de partidarismos.

Chegou a hora de reavaliar nossas prioridades. A defesa deve ser uma questão de Estado, não uma ferramenta de manipulação política. O futuro das Forças Armadas e a proteção dos cidadãos dependem da capacidade do Brasil de agir de forma coesa e assertiva em um mundo cada vez mais complexo.

Em última análise, é fundamental lembrar que o Estado brasileiro, tal como previsto na Constituição Federal, deve estar acima dos interesses temporários de qualquer governo. A defesa da soberania e da segurança nacional não pode ser refém de ideologias partidárias ou das vontades de uma administração específica. O artigo 142 da Constituição estabelece que as Forças Armadas são instituições permanentes e essenciais à defesa da pátria, e devem agir em nome do Estado, não de governos transitórios. Quando permitimos que questões políticas interfiram em decisões estratégicas de defesa, colocamos em risco a própria estrutura que garante nossa independência e segurança. O Brasil precisa de políticas de Estado que transcendam governos, garantindo que a defesa nacional seja conduzida com a seriedade, responsabilidade e continuidade que nossa Constituição exige.


por Angelo Nicolaci


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Exército Brasileiro Inicia Operações com o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR

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O Exército Brasileiro deu um importante passo na modernização de suas operações ao começar a utilizar o Monóculo de Imagem Térmica OLHAR, um equipamento que promete revolucionar a forma como as forças armadas atuam em situações de combate e emergências. A distribuição do monóculo para organizações militares situadas na fronteira norte do país foi oficialmente anunciada, destacando a relevância da iniciativa em fortalecer a capacidade de vigilância e resposta das tropas brasileiras.

Homologado em agosto de 2024, o Monóculo OLHAR é o resultado de 15 anos de desenvolvimento em colaboração com a Opto Space & Defense, uma empresa brasileira especializada em tecnologia de defesa. O equipamento atende a um rigoroso conjunto de critérios, tendo sido projetado para cumprir 63 requisitos técnicos absolutos e outros 22 requisitos operacionais estabelecidos pelo Exército. Essa conquista coloca o Brasil entre um seleto grupo de países que dominam a tecnologia de visão térmica, ao lado de nações como Estados Unidos, Israel, Reino Unido, França e China.

Diferentemente da visão noturna, que depende da luz ambiente, o Monóculo OLHAR opera de forma independente, utilizando sensores de radiação infravermelha para converter sinais térmicos em imagens visíveis. As diversas cores e tonalidades na imagem térmica representam variações de temperatura, proporcionando ao operador um alto nível de precisão ao monitorar e orientar ações a partir da informação visual exibida em um microdisplay OLED.

Com dimensões compactas, pesando cerca de 800 gramas e medindo 15,5 cm de comprimento, 7,2 cm de largura e 6,7 cm de altura, o monóculo oferece aos militares a opção de escolher entre duas lentes com distâncias focais de 14mm e 54mm. Essa versatilidade permite tanto uma visão ampla quanto uma visão mais aproximada dos objetos em cena. Além disso, o equipamento foi testado quanto à resistência à água e a choques, garantindo sua operação em condições adversas.

Embora tenha sido projetado para uso militar, o Monóculo OLHAR também se mostra valioso em missões civis, como as operações de resgate em condições de baixa visibilidade. Durante os testes realizados, o monóculo foi empregado com sucesso na Operação Taquari II, que atuou em resposta às enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul entre abril e maio de 2024. O uso do equipamento foi fundamental para resgatar milhares de civis isolados pelas águas, evidenciando sua importância em situações de emergência.

A incorporação do Monóculo de Imagem Térmica OLHAR pelo Exército Brasileiro não apenas reafirma o compromisso do país com a autossuficiência em defesa, mas também demonstra a capacidade nacional em desenvolver tecnologias avançadas, contribuindo para a segurança e a eficácia das operações militares e humanitárias.


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com Exército Brasileiro

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Polônia Reavalia Aquisição de 48 Aeronaves FA-50 da Coreia do Sul por Questões Técnicas e de Integração de Armamentos

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A Polônia está revisando seu programa de aquisição de 48 aeronaves de ataque leve FA-50, fabricadas pela Korea Aerospace Industries (KAI), devido a problemas técnicos e aumentos inesperados de custos. A situação, marcada por desentendimentos entre os dois países, especialmente em relação à integração de armas, trouxe à tona a possibilidade de cancelamento do contrato.

O contrato original foi assinado em setembro de 2022, com a Polônia recebendo as primeiras 12 aeronaves em dezembro de 2023. O plano inicial previa a entrega das restantes 36 unidades até 2028. No entanto, a divergência em relação às munições que deveriam ser integradas ao FA-50 tem comprometido seriamente o andamento do programa.

De acordo com fontes sul-coreanas, o governo polonês exigiu que a KAI equipasse os FA-50 com mísseis ar-ar fabricados nos Estados Unidos, uma solicitação que, segundo a KAI, não está formalmente respaldada pelo contrato. A empresa sul-coreana argumenta que a integração desses mísseis foi mencionada apenas como uma possibilidade, e não como uma obrigação. A KAI considera as exigências polacas irracionais, complicando ainda mais as negociações.

A situação se intensificou em 2 de outubro, durante uma reunião entre o vice-ministro da Defesa da Polônia e o ministro da Defesa sul-coreano, Kim Yong-Hyun. Na ocasião, a Polônia apresentou uma queixa formal com base nas cláusulas do contrato, evidenciando as tensões crescentes entre os dois países.

O FA-50 é uma aeronave leve de ataque e treinamento projetada para a Força Aérea da Coreia do Sul, desenvolvida para substituir as antigas aeronaves F-5E/F e A-37. Com um peso máximo de decolagem de 12,3 toneladas, a aeronave é capaz de atingir altitudes de até 48 mil pés e possui um alcance operacional de 1.800 quilômetros. Equipado com mísseis guiados de precisão, o FA-50 se destaca como uma solução versátil para missões de combate e treinamento.

Além da Polônia, o FA-50 já está em operação em países como Coreia do Sul, Indonésia, Iraque, Filipinas e Tailândia, e deverá ser fornecido também pela Eslováquia. A evolução deste programa de aquisição é crucial não apenas para a modernização da Força Aérea polonesa, mas também para o fortalecimento das relações de defesa entre a Polônia e a Coreia do Sul.

A incerteza em relação ao futuro do programa FA-50 destaca a complexidade das relações internacionais no campo da defesa, onde questões técnicas e compromissos contratuais podem impactar significativamente as decisões de aquisição de equipamentos militares. A situação exigirá uma negociação cuidadosa para encontrar uma solução que atenda às necessidades de ambas as partes e mantenha o programa em andamento.


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Malásia Prestes a Fechar Aquisição de F/A-18 Hornet do Kuwait

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A Malásia está prestes a firmar a aquisição de aeronaves F/A-18 Hornet do Kuwait após receber garantias positivas da nação do Golfo. De acordo com o Ministro da Defesa da Malásia, Datuk Seri Mohamad Khaled Nordin, o Kuwait respondeu favoravelmente ao pedido da Malásia.

Em 6 de outubro, o Ministro Khaled, juntamente com o Chefe da Força Aérea Real da Malásia, General Tan Sri Asghar Khan, se envolveu em várias reuniões no Kuwait com altos funcionários, incluindo o Vice-Primeiro Ministro e Ministro da Defesa Sheikh Fahad Youssef Saud Al-Sabah. O foco principal dessas discussões foi a aquisição das aeronaves, que também requer aprovação dos Estados Unidos, devido as cláusulas de End-User.

O acordo de aquisição prosseguirá assim que o Kuwait receber sua nova frota, incluindo novos F/A-18E e F/A-18F Super Hornet, além do Eurofighter Typhoon. Khaled expressou apreço pela prontidão do Kuwait em ajudar sob esses termos. Este acordo é importante para aprimorar as capacidades de defesa da Malásia, pois mais atrasos podem minar significativamente as capacidades de sua força aérea. Para agilizar a aquisição, um comitê especial foi estabelecido.

Os caças F/A-18 Hornet são essenciais para a Malásia reforçar e revigorar sua força aérea em meio a um cenário de crescente imprevisibilidade da segurança regional. Com uma frota mais antiga que inclui alguns F/A-18D se aproximando do final de seu ciclo de vida útil, após várias décadas em serviço, a Malásia enfrenta o desafio de recompor as suas capacidades de defesa. Adicionar "novas" aeronaves proporcionaria capacidades de defesa aérea e ataque atualizadas, cruciais para enfrentar as crescentes tensões regionais em torno de disputas territoriais e da crescente presença militar de grandes potências no Sudeste Asiático.

Além de sua superioridade técnica, a aquisição do F/A-18 Hornet ofereceria à Malásia ganhos estratégicos, incluindo maior interoperabilidade com operações com seus aliados. Durante tempos incertos em áreas críticas como o Mar da China Meridional, essas aeronaves capacitariam o país a defender sua soberania e efetivamente combater potenciais ameaças. Especialistas alertam que qualquer atraso na aquisição pode expor a Malásia a sérios riscos e deixar uma lacuna em suas capacidades de defesa.

O interesse da Malásia no F/A-18 Hornet tem raízes no final da década de 1990, marcando a aquisição inicial deste modelo. Na última década, Kuala Lumpur buscou a modernização da frota, embora o progresso muitas vezes tenha parado devido a limitações orçamentárias e incertezas políticas. A perspectiva de adquirir aeronaves usadas do Kuwait surgiu recentemente quando o Kuwait buscou atualizar sua frota de F/A-18 mais antigos. As negociações ganharam força em 2022, quando a Malásia expressou formalmente seu interesse, levando a negociações  sobre as especificidades do acordo em 2023.

Com a parceria estratégica profundamente enraizada entre os EUA e a Malásia, é bastante plausível que Washington dê sinal verde para o acordo. Como um aliado crucial no Sudeste Asiático, a aquisição dessas aeronaves pela Malásia reforçaria suas capacidades e promoveria uma integração mais ampla com as estruturas militares ocidentais, o que é vital para a segurança em uma região essencial para os interesses dos EUA.

No entanto, é provável que os EUA imponham condições específicas para garantir a transparência do acordo e que as aeronaves sejam empregados em alinhamento com as leis internacionais, contribuindo para a estabilidade regional. Normalmente, Washington exige que seus usuários não perturbem o equilíbrio geopolítico, sugerindo que este acordo provavelmente passará por uma avaliação meticulosa.

Atualmente, não houve comentários públicos explícitos de autoridades dos EUA sobre a potencial transação envolvendo os F/A-18 Hornet do Kuwait para a Malásia. Enquanto isso, o Ministro da Defesa da Malásia, Datuk Seri Mohamed Khaled Nordin, tem mantido discussões ativas com o Kuwait e relatou uma perspectiva positiva das autoridades kuwaitianas sobre a venda.

Em meio ao impulso da Malásia em direção à modernização de suas capacidades, o F/A-18 Hornet serve como uma medida paliativa para garantir sua prontidão operacional. Essa situação provavelmente levará os EUA a avaliar minuciosamente quaisquer solicitações relativas a essas aeronaves, ponderando preocupações sobre segurança regional e proliferação de armas contra suas alianças com nações como Malásia e Kuwait. Historicamente, autoridades dos EUA não se opuseram a tais vendas quando reforçam as capacidades de defesa aliadas na Ásia.

Os F/A-18 Hornet do Kuwait, particularmente os modelos F/A-18C/D, são famosos por sua adaptabilidade como aeronaves de combate multifuncionais. Introduzidos na década de 90, essas aeronaves se destacam em diversas missões, variando de superioridade aérea e ataques ao solo, a apoio aéreo aproximado e reconhecimento. 

Alimentados por dois motores turbofan General Electric F404-GE-402 com pós-combustor, os Hornets fornecem 17.700 libras de empuxo cada, atingindo velocidades de até Mach 1,8. Com um alcance de aproximadamente 2.070 km quando equipados com tanques de combustível externos, essas aeronaves também têm capacidade de reabastecimento em pleno voo (REVO), estendendo seu alcance operacional.

O F/A-18 Hornet é realmente versátil quando se trata de armamento. Ele possui um canhão M61 Vulcan de 20 mm para combates aéreos próximos. Além disso, ele tem nove hardpoints para carregar uma ampla gama de armas. Isso inclui uma variedade de mísseis ar-ar, como o AIM-9 Sidewinder, AIM-7 Sparrow e AIM-120 AMRAAM, bem como armamento ar-solo, como o míssil AGM-65 Maverick. O Hornet também pode ser equipado com uma variedade de bombas, incluindo a GBU-12 Paveway II guiada a laser.

Notavelmente, os F/A-18 do Kuwait se destacam devido às suas poucas horas operacionais, o que representa uma longa vida operacional as células. Eles foram meticulosamente mantidos e modernizados ao longo dos anos, o que garante que eles permaneçam eficazes em cenários de combate contemporâneos. Enquanto o Kuwait faz a transição para modelos mais novos, como o F/A-18E/F Super Hornet e o Eurofighter Typhoon, esses Hornets ainda são vistos como formidáveis ​​em funções ar-ar e ar-solo. Para a Malásia, adquirir essas aeronaves aumentaria muito as capacidades operacionais da Força Aérea Real da Malásia, oferecendo uma solução robusta enquanto eles aguardam aeronaves de combate multifuncionais mais modernas.

Essas aeronaves já chegaram a ser apontadas como uma hipotética aquisição para Marinha do Brasil, sendo uma opção interessante para substituir os veteranos AF-1 (A-4KU) Skyhawk operados pelo EsqdVF-1. Essa estratégia ajudaria a garantir a continuidade da doutrina de emprego de aeronaves navais de asa fixa, até que se determine futuramente a construção de um novo Navio-Aeródromo e o futuro conceito de aeronaves embarcadas, que pode incluir um misto de aeronaves tripuladas e Sistemas Aéreos Remotamente Pilotados (SARPs).


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Ministério da Defesa Seleciona Instituições de Ensino Superior para o Projeto Rondon em 2025

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O Projeto Rondon, uma das mais emblemáticas iniciativas do Ministério da Defesa, está com inscrições abertas até o dia 25 de outubro para a seleção de novas parcerias com Instituições de Ensino Superior (IES), sejam elas públicas ou privadas. Para as operações Sul de Minas I e II, programadas para janeiro e fevereiro de 2025, o projeto busca mobilizar o potencial acadêmico e as habilidades de estudantes universitários de todo o Brasil, que há 57 anos contribuem para o desenvolvimento regional por meio de ações voltadas à cidadania, inclusão social e sustentabilidade.

O processo de seleção destaca a importância da colaboração entre as IES e o governo, propondo que as instituições interessadas elaborem uma proposta de trabalho de extensão. Essas propostas devem se alinhar a um dos três eixos temáticos estabelecidos pelo edital: o primeiro eixo aborda questões de cultura, direitos humanos e justiça, educação e saúde, enquanto o segundo trata de comunicação, tecnologia e produção, meio ambiente e trabalho. O terceiro eixo é voltado para a cobertura jornalística e a produção de conteúdo, incentivando uma abordagem criativa e crítica dos temas tratados. Todas as propostas apresentadas precisam estar em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, reforçando a importância de promover práticas sustentáveis e inclusivas em todas as ações.

A seleção das propostas será realizada por uma Comissão de Avaliação de Propostas de Trabalho do Projeto Rondon, que irá analisar e escolher as melhores iniciativas. Após a divulgação dos resultados, as IES selecionadas participarão de uma viagem precursora, uma etapa crucial que permitirá aos representantes das instituições conhecerem os interlocutores dos municípios envolvidos, ajustarem suas propostas de trabalho e definirem o cronograma de atividades e os locais para as oficinas planejadas durante a operação. Essa interação inicial é vital para que as ações sejam realmente adaptadas às necessidades locais, promovendo um impacto significativo nas comunidades atendidas.

No que diz respeito à composição das equipes, cada instituição selecionada deverá contar com duas professores e oito alunos para os Conjuntos “A” e “B”. O Conjunto “C”, por sua vez, requer a participação de dois professores e dez alunos. Para esta edição do projeto, também será permitido que até dois alunos de pós-graduação integrem as equipes, sem que isso altere o número total de membros.

O Projeto Rondon é mais do que uma simples iniciativa; ele representa uma ação interministerial de grande relevância estratégica, coordenada pelo Ministério da Defesa, com o intuito de fortalecer a cidadania e promover o desenvolvimento sustentável em comunidades menos assistidas. Essa ação não apenas mobiliza as IES e as Forças Armadas, mas também envolve a participação de governos estaduais e municipais, criando uma rede de apoio que resulta em benefícios duradouros para as comunidades atendidas. A colaboração entre diferentes esferas do governo e da sociedade civil é essencial para garantir que as ações do projeto sejam efetivas e impactantes.

Além de oferecer uma valiosa experiência prática para os estudantes, o Projeto Rondon também destaca o papel das instituições de ensino superior como agentes de transformação social. Os universitários têm a oportunidade de aplicar seus conhecimentos em contextos reais e desafiadores, desenvolvendo habilidades que vão além da sala de aula e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.

Com as inscrições abertas, as IES têm a chance de se engajar em um projeto que não apenas enriquece a formação acadêmica dos alunos, mas também impacta positivamente a vida de milhares de brasileiros. O Projeto Rondon reafirma, assim, seu compromisso com a construção de um Brasil mais solidário e sustentável, onde a educação e a cidadania caminham lado a lado. Para mais informações sobre o edital e as operações "SUL DE MINAS I" e "SUL DE MINAS II", o Ministério da Defesa disponibiliza todos os detalhes em seu site.


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com Ministério da Defesa


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Marrocos deve em breve anunciar a escolha do C-390 Millennium

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A Força Aérea Real Marroquina está próxima de tomar uma decisão histórica ao selecionar o C-390 Millennium da Embraer como sua nova aeronave de transporte militar, substituindo os vetustos C-130 Hércules, que têm servido ao país por décadas. A aquisição da avançada aeronave multimissão brasileira será um marco importante na modernização das forças armadas marroquinas, e as expectativas são de que o anúncio oficial seja feito em breve. A inclusão de Marrocos no grupo de operadores do C-390 também amplia a carteira global de operadores do C-390 da Embraer, que já foi selecionado pelo Brasil, Portugal, Hungria, Holanda, Áustria, Coreia do Sul e República Tcheca.

C-390 para o Marrocos

Embora o anúncio oficial ainda esteja pendente, os indícios são claros: O Marrocos está próximo de concluir as negociações com a Embraer para a aquisição de um número ainda não revelado de aeronaves C-390 Millennium. No último "C-390 User Group Conference", que ocorreu na sede da Embraer em São José dos Campos, uma bandeira de Marrocos figurava entre os países que optaram pelo C-390, o que foi interpretado como um sinal que confirma o avanço nas negociações com o país, que deve em breve confirmar sua decisão. A exibição das bandeiras do Chile e Emirados Árabes Unidos junto a outros países que já confirmaram a opção pela aeronave da Embraer, também reforça informações que apontam para o interesse chileno e dos Emirates pela aeronave brasileira.  A iminente adesão do Marrocos ao seleto grupo de países que optaram por modernizar suas frotas com o C-390, é um reflexo claro do sucesso que a Embraer vem obtendo no mercado internacional, onde o Millennium é disparado a melhor opção no seu nicho.

Em janeiro deste ano, uma delegação marroquina participou de uma visita à "idD Portugal Defence", promovida pela *Direção-Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN). O objetivo da visita foi conhecer como é a operação do C-390 pela Força Aérea Portuguesa na Base Aérea n.º 11 em Beja. Durante a visita, os representantes marroquinos puderam conhecer em detalhes as operações da Esquadra 506, que utiliza o C-390, além de realizar uma inspeção à primeira unidade da aeronave em operação em Portugal.

Comitiva Marroquina visitou Portugal afim de obter mais informações sobre o C-390 em janeiro deste ano

O programa incluiu também uma visita à OGMA, responsável pela fabricação de partes das células do C-390 Millennium. Este intercâmbio proporcionou informações valiosas sobre a operação e manutenção da aeronave.

A Real Força Aérea de Marrocos atualmente opera uma frota de quinze C-130H Hercules, que já ultrapassam os 40 anos de serviço, o que ressalta a necessidade de sua substituição. O C-390, com suas capacidades de reabastecimento aéreo e versatilidade para diversas missões, surge como uma escolha estratégica para a modernização da frota marroquina.

Desde a avaliação inicial da aeronave, realizada em março deste ano, Marrocos tem demonstrado grande interesse no C-390. As negociações entre o governo marroquino e a Embraer avançaram rapidamente, e há grandes expectativas sobre os benefícios que essa aquisição trará, não apenas em termos de capacidade operacional, mas também em possíveis colaborações industriais entre as duas nações.

Por que o C-390 é a escolha ideal para substituir o "Hercules"?

A Força Aérea Real Marroquina, assim como outras ao redor do mundo, enfrentam o desafio de substituir suas frotas envelhecidas de C-130 Hércules, que, embora robustos e confiáveis, estão chegando ao final de seu ciclo de vida, o que o torna cada vez mais caros de operar e manter. O C-130 tem sido a espinha dorsal das operações de transporte tático militar em muitos países ao longo de muitas décadas, mas o C-390 surge como uma alternativa mais avançada, eficiente e adaptável às necessidades militares do moderno teatro de operações.

O C-390 Millennium foi projetado para oferecer maior velocidade, capacidade de carga, versatilidade e menor custo operacional em comparação com o C-130. Equipado com dois motores turbofan IAE V2500-E5, o C-390 atinge velocidades máximas de 870 km/h (470 nós), mais rápido do que seu antecessor, o que o torna uma aeronave ideal para missões táticas onde a rapidez é fundamental. Ele pode transportar até 26 toneladas de carga útil, o que inclui veículos, helicópteros ou tropas, e possui um compartimento de carga com rampa traseira, facilitando o carregamento e descarregamento de cargas.

Além disso, o C-390 possui uma série de vantagens tecnológicas, como o sistema de controle de voo fly-by-wire e o conjunto de aviônicos Rockwell Collins Pro Line Fusion, que inclui telas sensíveis ao toque e facilita o voo de baixa altitude, algo crucial para missões de transporte tático em zonas de combate ou áreas de difícil acesso. A aeronave também pode ser rapidamente reconfigurada para diferentes missões, como evacuação médica (EVAM), busca e resgate (SAR), combate a incêndios florestais e reabastecimento em voo na variante KC-390, o que a torna um verdadeiro "coringa" para as forças aéreas que necessitam de uma plataforma multimissão avançada, versátil e de baixo custo operacional.

Capacidades do C-390

Uma das características mais destacadas do C-390 é sua versatilidade. A aeronave pode ser reconfigurada em poucas horas para diferentes tipos de missões, o que proporciona às forças aéreas uma capacidade tática extremamente valiosa. Um exemplo dessa adaptabilidade está na capacidade de combate a incêndios florestais, uma das funções que o C-390 pode desempenhar utilizando o Modular Airborne Fire Fighting System (MAFFS II), a versão mais moderna deste sistema.

Outra capacidade estratégica é o reabastecimento em voo (REVO). O C-390, na sua versão KC-390, pode ser configurado para realizar reabastecimento de outras aeronaves em pleno voo, ampliando assim o alcance operacional de caças, helicópteros e até mesmo de outras aeronaves de transporte. Para um país como Marrocos, que busca aumentar suas capacidades de projeção de poder, essa função é fundamental.

Além disso, o C-390 também oferece uma série de melhorias em termos de durabilidade e facilidade de manutenção. Ele foi projetado para ter intervalos de manutenção mais longos, o que reduz os custos operacionais e o tempo de inatividade, garantindo que a aeronave esteja sempre pronta para ação, mesmo em condições desafiadoras. Essa característica é um diferencial importante em relação ao C-130, que, apesar de sua confiabilidade, apresenta custos de manutenção crescentes devido à sua idade.

Um acordo que reforça as capacidades marroquinas

O C-390 não será apenas uma adição valiosa para a frota de transporte militar de Marrocos, mas também faz parte de um plano mais amplo de modernização da defesa do país. Marrocos tem investido pesadamente na modernização de suas forças armadas, com um orçamento de defesa de US$ 12,88 bilhões para 2024. A aquisição de novas aeronaves de transporte faz parte desse esforço, que busca não apenas atualizar os equipamentos militares do país, mas também melhorar suas capacidades logísticas e de projeção de poder.

Ao optar pelo C-390, Marrocos estará fortalecendo suas capacidades de transporte tático e estratégico, permitindo a realização de uma ampla gama de missões, desde operações militares até operações humanitárias, como a resposta a desastres naturais. O C-390, com sua aviônica avançada, maior capacidade de carga e versatilidade operacional, é uma plataforma que atende perfeitamente a essas necessidades, proporcionando ao país uma aeronave capaz de enfrentar os desafios modernos de forma eficiente.

Além dos aspectos técnicos e operacionais da aeronave, a decisão de Marrocos de adquirir o C-390 também reflete uma estratégia mais ampla de diversificação de suas parcerias de defesa. O país tem tradicionalmente mantido relações próximas com os Estados Unidos e a França, mas nos últimos anos tem buscado expandir suas alianças no setor de defesa, explorando novas oportunidades de cooperação com países como o Brasil.

A Embraer, com sua vasta experiência na fabricação de aeronaves militares e comerciais, oferece ao Marrocos uma combinação atraente de tecnologia avançada e parcerias estratégicas. Ao optar por colaborar com a Embraer, Marrocos não está apenas adquirindo uma aeronave de última geração, mas também está estabelecendo uma relação de longo prazo com um dos principais players globais do setor de defesa. Essa colaboração pode abrir portas para futuros acordos, tanto no âmbito da aviação militar quanto em outras áreas de defesa.

Outros países também devem anunciar suas escolhas pelo C-390

Além de Marrocos, outros países, como Suécia, África do Sul, Chile e Emirados Árabes Unidos, também estão em negociações avançadas com a Embraer para a aquisição do C-390. Assim como Marrocos, essas nações estão em processo de modernização de suas forças armadas e veem no C-390 uma solução ideal para suas necessidades de transporte aéreo.

Esses potenciais novos clientes reforçam o sucesso internacional do C-390, que continua a conquistar a confiança de diversas forças aéreas ao redor do mundo. Com sua combinação única de velocidade, versatilidade, capacidade de carga e tecnologia avançada, o C-390 está se consolidando como uma das principais opções para a substituição do C-130 Hércules, tanto em missões militares quanto humanitárias.


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Análise: O Teste de Mísseis da China, Implicações Militares e Estratégicas

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O recente teste de um míssil balístico intercontinental (ICBM) realizado pela China no final de setembro foi um marco para a política e as ambições estratégicas chinesas. Diante de um cenário global cada vez mais marcado por tensões geopolíticas e uma corrida armamentista propiciada pela ameaça representada pela Rússia a Europa, como consequência da invasão da Ucrânia, o teste realizado pelos chineses demonstra não apenas a crescente capacidade militar do gigante asiático, mas também a intenção de projetar seu poder militar para além de suas fronteiras imediatas. Esta análise que o GBN Defense traz, visa explorar o cenário por trás do teste, seu impacto nas forças armadas chinesas, e as repercussões globais, especialmente entre as grandes potências globais.

A China, ao longo das últimas décadas, tem consistentemente modernizado e expandido seu arsenal militar, com foco particular em suas forças nucleares e capacidades de projeção de poder. O teste com lançamento do ICBM realizado no dia 25 de setembro, que envolveu o míssil DF-31, ocorre em um momento de significativas tensões internacionais, em que os Estados Unidos, a Rússia e outras potências nucleares também têm demonstrado interesse em aprimorar suas capacidades estratégicas.

É importante entender que, para a China, o desenvolvimento da Força de Mísseis Estratégicos do Exército de Libertação Popular (PLA) é uma questão de dissuasão. A capacidade de realizar um ataque nuclear eficaz e confiável é vista como essencial para a proteção de sua soberania e para garantir que possa desempenhar um papel de liderança no cenário internacional. Embora o teste possa parecer uma simples demonstração de força, ele atende a uma necessidade operacional mais profunda: garantir que o dissuasor nuclear da China funcione como previsto e possa se equiparar ao de outras grandes potências.

O teste realizado no final de setembro foi particularmente relevante por ter validado, em termos operacionais, o funcionamento do sistema de mísseis estratégicos chinês. A realização de testes com perfis de ataque simulando cenários realistas, algo que a China não fazia há mais de 40 anos, representa um passo significativo para garantir a precisão e a confiabilidade das ogivas e mísseis balísticos chineses. Isso coloca a China em um patamar semelhante ao de outros países que rotineiramente testam suas armas em cenários de longo alcance, como os Estados Unidos, a Rússia e a Índia.

O Teste do ICBM DF-31

O míssil balístico intercontinental DF-31 testado pela China é uma arma estratégica de longo alcance que, segundo relatos, foi transportada por mais de 1.000 quilômetros antes de ser lançada. Este míssil, considerado um dos mais antigos do arsenal chinês, foi disparado a partir da Ilha de Hainan, no sul da China, rumo ao Pacífico Sul. O uso de uma base remota, juntamente com a crescente rede de satélites e navios de monitoramento e rastreamento espacial da China, demonstra o crescente nível de sofisticação do país em termos de monitoramento e controle de mísseis.

Os dados obtidos por diplomatas e analistas sugerem que a ogiva fictícia do míssil caiu em uma área marítima perto da zona econômica exclusiva da Polinésia Francesa, a mais de 11.000 quilômetros do local de lançamento. Isso indica que o teste teve como objetivo não apenas validar a capacidade do míssil de longo alcance, mas também garantir que a China possa monitorar e rastrear voos de mísseis de longo alcance em tempo real, um aspecto crucial para a manutenção de uma capacidade de defesa e dissuasão nuclear confiável.

A escolha do DF-31 para o teste também foi significativa. Embora não seja o ICBM mais avançado da China, ele ainda representa uma capacidade estratégica relevante. Ao lançar o míssil de uma base em Hainan, a China conseguiu evitar sobrevoar outras nações diretamente, minimizando possíveis tensões diplomáticas. Isso também demonstra a intenção da China de realizar seus testes de uma maneira que equilibre a necessidade de desenvolver capacidades militares avançadas com a necessidade de manter relações internacionais estáveis.

Reações Internacionais

Embora o teste tenha sido predominantemente uma demonstração de força, ele também envolveu um componente estratégico e diplomático. Antes do lançamento, a China notificou formalmente os Estados Unidos, França e Nova Zelândia, um passo importante para evitar tensões desnecessárias e incidentes internacionais. Contudo, algumas nações no Pacífico, como a Austrália e pequenas ilhas do Pacífico próximas à zona de "impacto", não receberam detalhes suficientes sobre o teste, levando a preocupações sobre a transparência e as intenções da China.

A Austrália, por exemplo, foi informada apenas algumas horas antes do teste, sem muitos detalhes, o que gerou protestos diplomáticos. Países como Kiribati expressaram indignação pela falta de comunicação prévia, destacando as preocupações de que o crescente poderio militar da China possa representar uma ameaça à estabilidade regional.

No entanto, essa postura da China, de equilibrar testes militares com notificação diplomática seletiva, reflete sua abordagem cautelosa no cenário internacional. Pequim está ciente de que testes frequentes de mísseis podem gerar preocupações entre seus vizinhos e aliados globais. a China toma medidas deliberadas para proteger a verdadeira natureza e extensão de suas capacidades militares, limitando a quantidade de informações compartilhadas com o público e com outras nações.

Avanços Tecnológicos e o Futuro da Dissuasão Nuclear Chinesa

Para muitos analistas, o teste do DF-31 é um sinal claro de que a China está acelerando seu desenvolvimento de capacidades avançadas. A crescente rede de satélites e sítios de monitoramento e rastreamento espacial da China, como as ilhas no disputado Mar da China Meridional e em locais distantes como Namíbia e Argentina, indicam um esforço para melhorar a vigilância e o monitoramento de mísseis de longo alcance.

Esse teste deu uma oportunidade importante para China avaliar o quão eficazes são suas capacidades de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) baseadas no espaço. Embora a rede de satélites e navios ISR da China ainda esteja evoluindo, o país está claramente buscando aumentar suas capacidades para monitorar voos de mísseis de longo alcance, uma habilidade crucial para garantir a precisão e a confiabilidade de seus sistemas de dissuasão nuclear.

A tendência observada é que a China continue expandindo seus testes de mísseis, com o objetivo de garantir que sua dissuasão nuclear seja capaz de se equiparar às de outras grandes potências. Este teste é apenas uma parte de um processo mais amplo de modernização militar que inclui a construção de novos silos de mísseis, o desenvolvimento de novas ogivas nucleares e o aprimoramento de suas forças navais e aéreas. À medida que o PLA continua a expandir suas capacidades, é provável que vejamos mais testes semelhantes nos próximos anos.

Impacto no Cenário Global de Segurança

O impacto do teste de setembro de 2024 vai além das fronteiras chinesas. Ele sinaliza um fortalecimento das capacidades militares da China e a determinação do país em se posicionar como uma grande potência nuclear. Isso, por sua vez, contribui para a dinâmica da corrida armamentista global, especialmente entre as potências nucleares.

Os Estados Unidos e a Rússia, que há décadas são as maiores potências nucleares, têm agora um novo competidor de peso no cenário estratégico global. Embora a China ainda tenha um arsenal nuclear menor em comparação com esses países, suas ambições de modernizar e expandir suas capacidades indicam que o país pretende reduzir essa disparidade, principalmente por não ser signatária de nenhum dos acordos que limitam a expansão do arsenal nuclear, como EUA e Rússia.

Além disso, o teste levanta questões sobre o futuro dos regimes internacionais de controle de armas. Com a China se posicionando cada vez mais como uma potência nuclear, a comunidade internacional pode enfrentar desafios adicionais ao tentar negociar acordos de desarmamento ou controle de armas. O aumento no número de testes de mísseis balísticos e o desenvolvimento de novas tecnologias militares pela China também podem levar a uma escalada nas tensões geopolíticas, particularmente no Pacífico, onde várias nações estão diretamente impactadas pelas ações militares chinesas.

O teste com míssil balístico intercontinental realizado pela China marca um ponto importante na evolução das capacidades militares do país. Refletindo tanto a necessidade operacional de garantir que o sistema de dissuasão nuclear chinês seja eficaz, quanto as complexidades diplomáticas e geopolíticas que envolvem o crescimento militar do país.

À medida que a China continua a expandir suas capacidades de defesa, a comunidade internacional deve estar preparada para lidar com as implicações estratégicas e diplomáticas desse crescimento. O teste do DF-31 é apenas um passo em um processo mais amplo de modernização militar que provavelmente continuará a moldar o cenário de segurança global nos próximos anos, trazendo a tona novos desafios no horizonte próximo.


por Angelo Nicolaci


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terça-feira, 8 de outubro de 2024

Türkiye Pode Anunciar Aquisição do Eurofighter Typhoon em Breve, Após Reavaliação da Alemanha

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A Türkiye pode estar próxima de anunciar a aquisição de aeronaves Eurofighter Typhoon, após a Alemanha sinalizar que está reconsiderando o pedido de compra, de acordo com informações recentes. Inicialmente, a Alemanha havia se oposto à venda, mas o aumento das tensões no Oriente Médio e as preocupações com a Rússia levaram o governo alemão a reavaliar a solicitação turca, informou o Middle East Eye.

O interesse da Türkiye pelos Eurofighters surgiu após dificuldades com a aquisição de aeronaves F-16 dos Estados Unidos, um processo que foi finalmente aprovado depois que Ancara apoiou a adesão da Suécia à OTAN. Agora, a Türkiye busca modernizar sua frota de F-16, que será aposentada a partir de 2030, e vê nos Eurofighters uma solução atraente.

Os Eurofighter Typhoon, fabricados pelo consórcio europeu liderado por Alemanha, Reino Unido, Itália e Espanha, têm sido motivo de discussões entre Berlim e Ancara. O CEO da Eurofighter, Giancarlo Mezzanatto, confirmou o interesse turco, mas destacou que a Alemanha havia bloqueado o avanço do acordo até agora.

Entretanto, fontes familiarizadas com o assunto afirmaram que a Alemanha está revisando o pedido "com uma mente renovada", sugerindo uma possível mudança na posição do país. A reaproximação ocorre em meio a esforços de ambas as nações para organizar uma visita do chanceler alemão, Olaf Scholz, à Türkiye ainda este mês.

Apesar dos entraves anteriores, como o uso de carros de combate Leopard em operações da Türkiye na Síria, o cenário atual parece favorável para uma possível aprovação. Recentemente, o Conselho Federal de Segurança da Alemanha aprovou um pacote de US$ 368 milhões em armamento para a Türkiye, o que inclui mísseis antiaéreos, torpedos e peças para modernização de submarinos e fragatas.

Esse novo alinhamento pode marcar uma reviravolta nas relações entre Alemanha e Türkiye no setor de defesa e acelerar o anúncio oficial da compra dos Eurofighters, que reforçariam as capacidades da Força Aérea Turca em um momento de crescente tensão regional.

A Turkiye está se preparando para formar pelo menos um esquadrão de Eurofighters, com a possibilidade de um segundo no futuro. A primeira aquisição deverá contar com 20 aeronaves, totalizando um investimento de US$ 5,6 bilhões. Recentemente, Akif Çağatay Kılıç, conselheiro chefe do presidente turco Recep Tayyip Erdoğan, compartilhou informações sobre o progresso nas negociações do acordo após uma reunião a portas fechadas, embora não tenha revelado detalhes específicos sobre o andamento do processo.


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com Daily Sabah

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Hanwha Aerospace Aumenta suas Exportações de Sistemas de Armas que Devem Dobrar até 2027

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A Hanwha Aerospace, maior empresa de defesa da Coreia do Sul, projeta que suas vendas de sistemas de armas terrestres na Europa dobrarão até 2027, graças a uma estratégia que envolve a produção local nos países compradores. De acordo com o CEO da Hanwha, Son Jae-il, o cenário geopolítico europeu está impulsionando a demanda por produção de armamentos dentro da própria região, em um esforço para fortalecer as capacidades de defesa e gerar empregos.

A invasão russa na Ucrânia abriu portas para contratos lucrativos, permitindo que a Hanwha consolidasse sua posição como a maior exportadora mundial de obuses, controlando mais de 60% do mercado global. Desde 2022, a empresa assinou acordos bilionários com países como Polônia e Romênia, incluindo cláusulas para a produção local de sistemas de defesa, como obuses K9 e sistemas de mísseis.

Com apoio do governo sul-coreano, que facilita a transferência de tecnologia e treinamentos, a Hanwha tem conseguido expandir rapidamente suas operações internacionais. A empresa já superou suas vendas domésticas e busca se tornar uma fornecedora confiável para os países da OTAN, posicionando-se como uma alternativa viável e mais rápida em comparação com concorrentes globais.

A Hanwha não apenas atende à crescente demanda por armas convencionais na Europa, mas também está se expandindo para o Oriente Médio e o Indo-Pacífico. A empresa se destaca por sua capacidade de fornecer armamentos em até dois anos mais rápido que os concorrentes, mantendo compatibilidade com os padrões da OTAN e oferecendo custos mais competitivos.

Com uma carteira de pedidos que saltou de 3,1 trilhões de wons em 2020 para 30,3 trilhões de wons em 2024, a Hanwha Aerospace está em ascensão, enquanto a Coreia do Sul planeja se tornar o quarto maior exportador de armas do mundo até 2027.


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com Reuters

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MI5 Alerta: Rússia Usa Criminosos para Espalhar Caos na Europa em Operações de Sabotagem

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O chefe do MI5, Ken McCallum, revelou em um raro discurso público que os serviços de inteligência russos estão recorrendo a intermediários criminosos para executar ações de sabotagem em território europeu. Mesmo com a expulsão de mais de 750 diplomatas russos da Europa, o GRU, serviço de inteligência militar da Rússia, continua ativo, utilizando traficantes e outros criminosos para realizar ataques incendiários e outros atos perigosos com crescente imprudência.

Segundo McCallum, o objetivo da Rússia é gerar caos nas ruas da Grã-Bretanha e em outros países da Europa, com uma série de operações que incluem sabotagens coordenadas. Ele destacou o aumento de 48% no número de investigações sobre ameaças potenciais no último ano, à medida que Rússia e Irã intensificam o uso de criminosos para realizar suas "tarefas sujas".

O Irã, por sua vez, também representa uma ameaça crescente. McCallum revelou que desde janeiro de 2022, foram frustradas 20 conspirações patrocinadas por Teerã, muitas das quais tinham como alvo dissidentes iranianos no Reino Unido. O MI5 alerta que o Irã pode redirecionar seus esforços contra alvos britânicos, especialmente se sentir que o Reino Unido está se envolvendo no conflito no Oriente Médio.

Além das ameaças de sabotagem, McCallum expressou preocupação com o ressurgimento de grupos terroristas como a Al-Qaeda e o Estado Islâmico, que tentam aproveitar o caos gerado pelo conflito no Oriente Médio. Desde 2017, 43 planos terroristas foram frustrados pelas autoridades britânicas, alguns em estágios avançados de planejamento para assassinatos em massa. 

O alerta do MI5 reforça a gravidade da situação de segurança na Europa e as novas táticas usadas pelos inimigos do Ocidente.


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com Reuters e The Guardian

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Alguém Mais Quer Liderar o Hezbollah? Israel Elimina Dois Sucessores de Nasrallah e Expande Operação no Líbano

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a eliminação de dois dos principais sucessores de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah, como parte de uma ofensiva israelense ampliada contra o grupo terrorista apoiado pelo Irã. Essa ofensiva incluiu o envio de uma nova divisão das Forças de Defesa de Israel (IDF) para o sul do Líbano.

Segundo Netanyahu, além da morte de milhares de combatentes do Hezbollah, Israel conseguiu neutralizar Hashem Safieddine, apontado como sucessor direto de Nasrallah, e um segundo comandante de alto escalão, a quem ele chamou de "sucessor do sucessor". O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, confirmou que a morte de Safieddine enfraqueceu ainda mais o grupo terrorista, que já vinha sofrendo perdas substanciais em sua capacidade de ação.

Desde o início do conflito, há um ano, após ataques do grupo Hamas contra o sul de Israel, as tensões regionais têm escalado. Em resposta, Israel intensificou suas ações militares tanto na Faixa de Gaza quanto no Líbano, e a recente mobilização de tropas para o sul do Líbano marca um novo estágio da campanha contra o Hezbollah.

Mobilização e Expansão das Operações no Líbano

Nesta terça-feira (8), o Exército israelense anunciou a implantação da 146ª Divisão, a primeira divisão de reserva a cruzar a fronteira para o Líbano, enquanto expandia as operações terrestres da região sudeste para o sudoeste do país. O número exato de soldados não foi divulgado, mas fontes indicam que milhares de tropas já estão em solo libanês.

A IDF havia anunciado no início de outubro a entrada de suas forças terrestres no Líbano, começando com unidades de comando, seguidas por tropas blindadas e de infantaria. Essa nova fase visa desmantelar a infraestrutura do Hezbollah no sul do Líbano, incluindo suas bases, túneis e estoques de armamentos avançados.


O Hezbollah: Uma Força Poderosa?

Descrito como uma das milícias mais poderosas do Oriente Médio, o Hezbollah conta com o apoio direto do Irã, que fornece treinamento, armamento avançado e suporte financeiro. O grupo é conhecido por sua rede sofisticada de túneis e sua capacidade de lançar mísseis de longo alcance, muitos deles capazes de atingir o interior de Israel. Estima-se que o Hezbollah possua entre 150 mil e 200 mil mísseis, alguns dos quais guiados com precisão.

Apesar de ser uma organização terrorista não convencional, suas capacidades bélicas são comparáveis às de um exército regular, o que o torna um adversário perigoso para Israel na região.

Enquanto a tensão continua a escalar, a expectativa é que o conflito entre Israel e o Hezbollah se intensifique nas próximas semanas, com possíveis repercussões em todo o Oriente Médio.


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Apoio da Marinha no Combate aos Incêndios do Pantanal Completa Quatro Meses

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Neste início de outubro, a Marinha do Brasil (MB) celebra quatro meses de apoio logístico aos órgãos públicos de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) no combate aos incêndios que afetam o Pantanal, um dos ecossistemas mais ricos e importantes do mundo. Desde que as chamas começaram a se espalhar, os militares têm utilizado meios navais, aeronavais, terrestres e de Fuzileiros Navais em parceria com o Prevfogo-Ibama, Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT), Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Abertura de Aceiros e Combate Direto

A partir do dia 25 de setembro, as ações das Forças Armadas se intensificaram com o início da abertura de aceiros na região do Rabicho, localizada a cerca de 30 quilômetros de Ladário. Os Fuzileiros Navais têm trabalhado para abrir um total de 10 quilômetros de aceiros, que são faixas desmatadas criadas para ajudar a conter a propagação das chamas.

O Contra-Almirante Alexandre Amendoeira Nunes, Comandante do 6º Distrito Naval, ressaltou a importância desse apoio contínuo. "A criação dos aceiros e o uso de nossos meios navais e aéreos têm sido essenciais para garantir uma resposta rápida e eficaz no combate ao fogo. Continuaremos empenhados nessa missão, buscando minimizar os impactos e proteger essa região de imenso valor ecológico e econômico", declarou.

Ações Aéreas e Logística

Nos dias 2 e 3 de outubro, o helicóptero “Esquilo” (UH-12), do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Oeste, desempenhou um papel crucial ao despejar 2.520 litros de água sobre os focos de incêndio. Para essa operação, foi utilizado um bambi bucket, uma bolsa externa que permite o transporte de água até as áreas afetadas.

Além das ações de combate direto, a Agência Escola Flutuante “Esperança do Pantanal” realizou transporte de materiais essenciais, incluindo 1,5 mil litros de combustível, cestas básicas e produtos de higiene e limpeza, de Ladário até as proximidades da Barra de São Lourenço, na divisa entre os estados de MT e MS. Esse apoio logístico é fundamental para prolongar a atuação dos brigadistas na região, permitindo-lhes continuar os esforços de combate aos incêndios.


Resultados e Recursos Empregados

Durante esses quatro meses, a Marinha do Brasil mobilizou um vasto contingente de recursos. Foram utilizadas 2 aeronaves (UH-12 e UH-15), 13 navios e embarcações, incluindo o Navio-Transporte Fluvial “Almirante Leverger” e as embarcações da Agência Escola Flutuante “Esperança do Pantanal” e “Piquiri”. Além disso, 5 viaturas Atego, 1 caminhão-pipa e 1 empilhadeira de 5 toneladas foram mobilizados, demonstrando o comprometimento das Forças Armadas com a proteção do Pantanal.

A ativação do Comando Operacional Conjunto Pantanal II, em 27 de junho, por meio da portaria 3.179, assinada pelo Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, fortaleceu ainda mais os esforços de combate aos incêndios, reunindo as Forças Armadas para uma ação coordenada na região.

Com esses esforços, a Marinha do Brasil reafirma seu compromisso com a proteção do meio ambiente e com a rápida resposta a situações de emergência, contribuindo de forma significativa para o combate aos incêndios que ameaçam um dos mais importantes ecossistemas do Brasil.


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com Marinha do Brasil

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Batalhões de Engenharia Realizam Adestramento de Ponte Modular Pesada em Santa Catarina

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Entre os dias 23 e 27 de setembro, o 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (5º BE Cmb Bld) promoveu um importante adestramento para o lançamento e operação de uma Ponte Modular Pesada. O evento, coordenado pelo 4º Grupamento de Engenharia, teve como foco principal o aprimoramento das capacidades operacionais dos Pelotões de Pontes e Portadas Pesadas dos Batalhões de Engenharia de Combate do Comando Militar do Sul, que serão empregados na Operação PERSEU 2024.

Este adestramento se destacou por ser pioneiro, reunindo equipagens das Portadas Pesadas Improved Ribbon Bridge (IRB), Krupp e EWK. O ponto culminante da atividade foi o lançamento de uma Ponte Modular Pesada de 90 metros sobre o Rio Timbó, em Porto União. Essa operação não apenas demonstrou a eficácia das novas tecnologias em engenharia militar, mas também a capacidade das tropas em realizar operações complexas em condições diversas.

A portada pesada IRB System, um dos principais equipamentos utilizados, é composta por três módulos centrais e dois módulos de rampa, fabricados pela empresa alemã General Dynamics European Land System (GDELS). O sistema é transportado por três caminhões Tatra 8x8, de fabricação tcheca, e é assistido por uma embarcação de manobra americana Birdon. Essa combinação de equipamentos modernos proporciona uma solução eficaz para a construção de pontes em situações de emergência.

Outro destaque do adestramento foi a portada KRUPP, que se diferencia pela rapidez na montagem, simplicidade, segurança e notável capacidade de carga. Este sistema pode ser instalado em um curto espaço de tempo, requerendo apenas um quinto do pessoal normalmente necessário para métodos convencionais em operações de transposição de cursos d’água. Essa agilidade é crucial em cenários onde a rapidez na mobilização de tropas e suprimentos pode fazer a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma missão.

O adestramento realizado pelo 5º BE Cmb Bld reflete o compromisso das Forças Armadas brasileiras com a modernização de suas capacidades logísticas e operacionais. À medida que se aproxima a Operação PERSEU 2024, a prontidão e a eficiência das tropas são mais importantes do que nunca, garantindo que possam responder de maneira eficaz a qualquer desafio que se apresente no cumprimento de sua missão de defesa e apoio à sociedade.


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com Exército Brasileiro

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8ª Mostra BID Brasil Destaca o 15º Fórum Nacional de Tecnologia e Inovação na Segurança Pública

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A 8ª edição da Mostra BID Brasil, programada para acontecer entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2024, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília, promete ser um evento transformador no setor de segurança pública. Neste ano, a Mostra contará com um destaque especial: a realização, em paralelo, do 15º Fórum Nacional de Tecnologia e Inovação na Segurança Pública. Essa iniciativa inédita não apenas amplia a relevância do evento, mas também o posiciona como um ponto de convergência para discussões essenciais sobre as mais avançadas soluções tecnológicas disponíveis na área.

A união entre a Mostra BID e o Fórum Nacional visa criar um ambiente dinâmico e interativo, reunindo os principais decisores do setor de segurança pública no Brasil. Este espaço privilegiado permitirá o intercâmbio de conhecimento, experiências e ideias, promovendo uma reflexão aprofundada sobre os desafios enfrentados pela segurança pública e as inovações que estão moldando o futuro desta área vital. Além disso, a programação incluirá a reunião do Colégio Nacional dos Secretários de Segurança Pública (CONSESP), que reunirá representantes de todos os estados da federação e do Distrito Federal, focando em ações prioritárias para a segurança em todo o país.

Durante o 15º Fórum TIC na Segurança Pública, as discussões abordarão tendências e desafios do mercado, com especial atenção às tecnologias emergentes já em uso em diversas regiões. O evento contará com a presença de especialistas, autoridades e executivos renomados, incluindo representantes das Secretarias de Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e guardas municipais. Um dos painéis mais aguardados será “Os avanços da inovação tecnológica no combate à criminalidade”, moderado por Cristiano Sampaio, delegado da Polícia Federal, que reunirá representantes de órgãos como o Senado e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).

A presença de figuras de destaque, como Sandro Torres Avelar, presidente do CONSESP, sublinha a importância do Fórum e sua relevância para a segurança nacional. A 8ª Mostra BID Brasil não apenas se consolidará como uma vitrine para soluções em defesa e segurança, mas também como um catalisador para debates e iniciativas que impulsionam o desenvolvimento tecnológico no país. 

Com a combinação da 15ª edição do Fórum Nacional de Tecnologia e Inovação na Segurança Pública e a 8ª Mostra BID, os participantes terão a oportunidade de vivenciar uma experiência única. O evento promete ser um marco na integração entre defesa e segurança pública no Brasil, reforçando o compromisso com a inovação e a eficácia nas políticas de segurança. Essa convergência é fundamental para enfrentar os desafios atuais e futuros, garantindo um ambiente mais seguro e protegido para todos.


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com Rossi Comunicação

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