Surgem imagens do primeiro protótipo do TF-X, conheça um pouco sobre a aposta turca

Imagens do novo caça furtivo desenvolvido pela Turquia surgiram há alguns dias em sites de defesa ao redor do mundo. O programa que teve início em 2010, com o objetivo de substituir gradualmente seus caças F-16C/D. Inclusive, nós do GBN Defense tivemos a oportunidade de conversar com executivo da Turkish Aerospace Industrie (TAI), Tomer Özmen, durante entrevista exclusiva durante a LAAD 2019 (Click aqui para ler).

Em novembro, a Turkish Aerospace Industries (TAI) revelou o primeiro protótipo do caça turco de 5ª geração (NGFA), o MMU ( Milli Muharip Ucak ). As imagens vazadas mostram o primeiro protótipo, que deverá ser concluído e apresentado em março de 2023, a partir daí, será iniciado toda uma série de testes de solo, até que a aeronave seja considerada apta a realizar seu primeiro voo.

Em 2017, a TAI assinou um acordo com a BAE Systems, avaliado em 100 milhões de libras, envolvendo assistência na concepção do design e desenvolvimento, onde os britânicos forneceram apenas suporte técnico limitado a concepção do design. Em última análise, a Turquia pretendia nacionalizar os insumos críticos do TF-X,  apesar de sair do programa F-35 Lightning II, todo conhecimento técnico absorvido, serviu para construir uma indústria local competente para enfrentar o desafio de desenvolver o TF-X com uma rede domestica de fornecedores.

Outro aspecto importante do Programa TF-X, é o esforço contínuo da Turquia para convidar outros países, como o Paquistão , para colaborar no programa. As prováveis ​​motivações da Turquia para convidar parceiros estrangeiros provavelmente se concentraram em gerar economias de escala e, potencialmente, gerar economia de custos ao reunir recursos.

No entanto, para alguns países, notavelmente o Paquistão, devido a dependência inicial de insumos ITAR (como o motor) foi uma grande barreira para entrar no programa. Isso era compreensível, dada a natureza turbulenta dos laços do Paquistão com os Estados Unidos, que demonstraram disposição para bloquear a transferência de motores.

Mas com a Turquia tem investido pesado no desenvolvimento em grande parte dos sistemas do TF-X, esse risco do ITAR pode ser superado. Na verdade, a indústria aeroespacial turca em geral está começando a fazer grandes incursões no Paquistão, especialmente na área de drones. Assim, à medida que a indústria turca demonstra mais controle sobre os insumos críticos do TF-X/MMU, ela pode começar a atrair parceiros.

A indústria de defesa da Turquia, tanto estatais quanto do setor privado, está progredindo nos principais sistemas relacionados ao TF-X, como: 

Motores Turbofan: A Thai irá utilizar nos primeiros protótipos do TF-X o motor turbofan General Electric (GE) F110. Este é o mesmo motor usado hoje pelos F-16 da Força Aérea Turca. Na verdade, a indústria de defesa turca construiu um nível significativo de infraestrutura para dar suporte e, até certo ponto, produzir se necessário o F110. Assim, utilizar inicialmente o GE F110 faz todo sentido do ponto de vista econômico, pois aproveita toda uma capacidade técnica e logística já existente.

No entanto, a Turquia está trabalhando para no segundo estágio de desenvolvimento de sua nova aeronave, equipar o TF-X com motores turbofan desenvolvidos localmente. Essa missão cabe a filial da TAI, a TR Motor.

A TAI/TR Motor está tentando desenvolver localmente todas as peças críticas dos motores turbofan, incluindo os componentes difíceis, como a turbina e as lâminas de cristal.

Sensores e Aviônicos: A Aselsan e Havelsan estão assumindo os papéis principais no desenvolvimento do radar, sensor eletro-óptico (EO), interfaces homem-máquina (HMI) e sistemas de contramedidas eletrônicas de bordo (ECM) do TF-X.

Armamento: A Turquia também tem uma lista crescente de mísseis ar-ar desenvolvidos localmente e munições ar-superfície avançadas, como mísseis de cruzeiro antinavio (ASCM), mísseis de cruzeiro lançados do ar (ALCM), armas stand-off (SOW) e bombas guiadas com precisão (PGM).

Conclui-se com as imagens do TF-X, que em breve a Turquia surpreenderá o mundo mais uma vez, surgindo no horizonte como um importante fornecedor global de sistemas de defesa, repetindo o sucesso alcançado pelo seu SARP Bayraktar.

GBN Defense

Com agências de notícias 

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SARPs Norte-Coreanos violam espaço aéreo da Coréia do Sul

Nesta segunda-feira (26), Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP) da Coréia do Norte violaram o espaço aéreo da Coreia do Sul, o que resultou na rápida mobilização de caças e helicópteros, disparos de alerta foram realizados segundo  informou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

As ARPs vindas da Coreia do Norte, foram detectados sobre o que é conhecido como Linha de Demarcação Militar entre os dois países, a partir deste contato radar, a defesa aérea sul coreana fez o acompanhamento dos invasores e enviou os meios aéreos necessários para interceptação, informou a Yonhap.

A intrusão no espaço aéreo ocasionou a suspensão de voos comerciais pelo Ministério dos Transportes da Coreia do Sul, impactando nos voos partindo de seus aeroportos de Incheon e Gimpo.

A suspensão das operações aéreas civis na região começou às 13h08 (horário local) em Gimpo e às 13h22 em Incheon e durou cerca de uma hora.

O emprego de Sistemas Aéreos Remotamente Pilotado (SARP), demonstram a tentativa dos norte coreanos de mostrar ao mundo seus avanços em capacidade tecnológica, apesar das sérias limitações, o episódio acabou criando impacto no cotidiano de seus vizinhos do sul e chamando atenção mundial.

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Soldado irlandês morre após emboscada a comboio no Líbano

Um Peacekeeper irlandês morreu no sul do Líbano depois que um veículo transportando quatro soldados foi atacado na noite de quarta-feira (21).

O soldado foi identificado como Pte Seán Rooney, um jovem de 24 anos que estava no Exército há quase quatro anos e servia no 27º Batalhão de Infantaria em Dundalk. O pai de Pte Rooney também serviu nas Forças de Defesa e morreu em serviço há vários anos. O serviço militar é tradição na família do jovem, onde outros dois dos tios de Pte Rooney também são membros das Forças de Defesa.

O incidente fatal aconteceu em Al-Aqbieh, fora da área de operações da ONU, quando um veículo transportando quatro militares foi parado por moradores e cercado por volta das 23h15, horário local.

Ele e outra viatura blindada se separaram durante uma “missão administrativa” entre a base irlandesa da Unifil para Beirute. O comboio estava trazendo dois soldados ao aeroporto para que pudessem retornar à Irlanda em licença compassiva devido a luto. A viagem de duas horas e meia ao norte, ao longo da costa é normalmente considerada segura e realizada regularmente pelo pessoal das Forças de Defesa.

Segundo informações, o irlandês morreu com um tiro na cabeça depois que sete projéteis perfuraram o veículo em que viajava.

O Conselho de Segurança da ONU, do qual o Ministro das Relações Exteriores Simon Coveney está participando, manteve um minuto de silêncio esta tarde por Pte Rooney e todos os outros soldados da paz mortos em serviço da ONU.

O Incidente 

Um veículo, que tinha identificação da ONU, entrou na aldeia Al-Aqbieh, uma área controlada pelos militantes Hezbollah. Ele foi cercado por um grupo de moradores e atacado com disparos de armas leves. O veículo tentou escapar e parece ter capotado ao tentar fazê-lo.

Um segundo soldado irlandês precisou de cirurgia após o incidente e estava em condição estável, mas crítica, em um hospital controlado pela ONU em Hamud na quinta-feira (22). Outros dois colegas que viajavam no veículo sofreram ferimentos leves. Os quatro soldados que viajavam no segundo veículo não ficaram feridos.

O Hezbollah, que se opôs as atividades da missão da ONU nos últimos meses, negou responsabilidade pelo que descreveu como um “incidente não intencional”.

O ministro da Defesa, Simon Coveney, disse à Rádio RTÉ que o veículo foi cercado e atacado por uma “turba hostil”. Ele estendeu suas condolências às famílias dos soldados, que foram informadas da notícia durante a noite.

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SAAB entrega segunda Corveta classe "Göteborg" modernizada

 

A SAAB entregou em 14 de dezembro, a corveta HSwMS "Sundsvall", segundo navio remanescente da classe "Göteborg", submetido a uma extensa atualização de meia-vida (MLU) á Marinha Sueca, após completar o PMG (Período de Manutenção Geral) do navio.

A entrega foi feita à 4ª Flotilha da Marinha Sueca, após todo processo de modernização realizado no estaleiro da Saab em Karlskrona e é a maior mudança pela qual o navio foi submetido durante sua vida. 

A modernização das duas corvetas remanescentes da Classe "Göteborg" inclui uma série de novos sistemas. A embarcação passa a contar entre outras coisas, com um novo sistema de orientação de torpedos, um novo canhão multifuncional (57 mm. Mk3B) e um sonar de profundidade variável (VDS) modificado, todos integrados a um novo Sistema de Gerenciamento de Combate. O navio também foi equipado com um novo sistema de radar junto com um sistema IFF integrado. O sistema de radar é um sistema de radar 3D que mede direção, distância e elevação semelhante ao usado nas corvetas da classe Visby.

O primeiro navio modernizado foi o HSwMS "Gävle", entregue no final de abril deste ano, e o programa representa a extensão do ciclo de vida das corvetas suecas, garantindo as mesmas capacidades condizentes com o moderno teatro de operações no qual estão inseridas.

A Classe "Göteborg" contava originalmente com quatro navios do tipo, lançados entre 1989 e 1991, originalmente projetadas para destruir submarinos soviéticos e embarcações de superfície, e armada com oito mísseis anti-navio RBS-15, torpedos , um canhão de 57 mm canhão e um de 40 mm .

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Finlândia assina contrato com a Saab para mísseis RBS 70

 

A sueca Saab anunciou na quinta-feira (22) um pedido da Finlândia sobre mísseis para o sistema de defesa aérea terrestre RBS 70.

Conforme observado pela empresa, o valor do pedido é de aproximadamente 76,6 milhões de dólares e as entregas ocorrerão entre 2023 e 2026.

O pedido inclui a versão mais recente do míssil RBS 70 da Saab, "Bolide", que permite o engajamento contra alvos blindados e drones no ar. O míssil será usado com os atuais sistemas RBS 70 da Finlândia, que estão em uso no país há mais de 15 anos. Na Finlândia, o sistema é referido como ITO05 e ITO05M.

“Estamos orgulhosos de continuar contribuindo para a capacidade de defesa aérea da Finlândia com nosso míssil Bolide à prova de futuro, que pode ser usado contra uma ampla gama de ameaças”, disse Görgen Johansson, chefe da área de negócios da Saab Dynamics.

O portfólio de sistemas de mísseis de defesa aérea terrestre de curto alcance da Saab, inclui o RBS 70 e a versão mais recente, o RBS 70 NG. O RBS 70 tem um histórico impressionante no mercado com mais de 1.600 lançadores e mais de 18.000 mísseis entregues em 19 nações.

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Noruega aumenta aquisição de NSM, seu novo "Ship Kilker"

 

A Kongsberg Defense & Aerospace anunciou na quinta-feira (22) que assinou um contrato suplementar com a Norwegian Defense Material Agency (NDMA) para a aquisição do Naval Strike Missile (NSM) para à Marinha Norueguesa.

O valor do contrato é de 61 milhões de dólares, e aumentará o número total de NSM entregues aos noruegueses.

Este contrato adicional faz parte da colaboração germano-norueguesa para a aquisição de mísseis NSM para as duas nações. A Kongsberg aprecia a forte cooperação com a equipe NDMA e espera continuar esses esforços enquanto  seguem as entregas para a Marinha Norueguesa.

O Naval Strike Missile é uma arma de ataque de precisão de longo alcance que pode encontrar e destruir navios inimigos a distâncias de até 100 milhas náuticas. O míssil furtivo voa em altitude próxima ao mar, possui capacidade de acompanhamento do terreno e usa um buscador avançado para direcionamento preciso em condições desafiadoras.

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Saab recebe pedido para extensão de vida útil de navios de contramedidas de minagem suecos

 

A Saab assinou um acordo com a FMV para a extensão da vida útil de dois navios de contramedidas de minagem da classe Koster. O valor do pedido é de 350 milhões coroas suecas. O contrato também inclui opções para a FMV solicitar medidas relacionadas aos três navios restantes da classe Koster. O valor total das opções é de 270 milhões coroas suecas.

O contrato com a FMV significa que a Saab realizará extensões de vida de dois navios de contramedidas de minagem da classe Koster. A modernização envolve uma troca de sistemas para extensão da vida útil e recursos aprimorados para garantir a operacionalidade contínua. O programa inclui, entre outras coisas, uma nova instalação de radar de navegação e capacidades aprimoradas ligadas a sistemas de combate e sensores de superfície.

“Os navios de contramedidas de minagem são uma capacidade importante para a Suécia e para a proteção do Mar Báltico. O contrato significa que a disponibilidade contínua dos navios está garantida e é uma prova da competência da Saab em modificar e desenvolver capacidades em plataformas existentes”, disse Lars Tossman, chefe da área de negócios da Saab Kockums.

As principais capacidades desses navios são a desminagem naval, caça submarina e vigilância marítima. Quando envolvidos em guerra antissubmarina, os navios podem, por exemplo, usar minas, cargas de profundidade e granadas.

Inicialmente, os navios de contramedidas de minagem foram denominados como classe Landsort, mas como cinco dos navios passaram por atualizações de meia-vida a partir de 2009, a classe foi renomeada como Koster. Ao mesmo tempo, os navios foram equipados com capacidades aumentadas, como, por exemplo, veículos subaquáticos controlados remotamente.

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Safran Eletrônica & Defesa Brasil completa 10 anos de presença no país

 

Reconhecida em todo o mundo, a Safran é considerada um dos principais players nos setores aeroespacial e de defesa. A Safran tem forte presença na aviação comercial brasileira com os motores CFM56®, que movem os Airbus A320s da LATAM e os Boeing 737 da GOL, e com os motores LEAP®, sucessores do CFM56®, que movem os Boeing 737 MAX da GOL e os A320 NEO da AZUL. Presente no Brasil há mais de 40 anos por meio das empresas Safran Helicopter Engines Brazil e, mais recentemente, com a Safran Eletrônica & Defesa Brasil, Safran Cabin e Safran Aeronautic, o Grupo possui mais de 700 funcionários no Brasil.

Observar, decidir, guiar. Por quase 100 anos, a Safran Electronics & Defense desenvolve, produz e mantém equipamentos e sistemas de alta tecnologia usados em todos os ambientes (terrestre, aéreo, marítimo e espacial) no domínio da defesa e da aviônica. Com mais de 10 mil funcionários em todo o mundo, a empresa detém posições de liderança mundial ou europeia em optrônica, aviônica, eletrônica e software crítico para os mercados civil e militar. Seus produtos são utilizados em mais de 1.000 navios, 25 mil veículos terrestres e 10 mil aeronaves em todo o mundo.

A Safran Eletrônica & Defesa Brasil, uma das empresas líderes nas tecnologias de defesa, segurança e aeronáutica, completa este ano uma década de presença no território brasileiro. Para marcar esta data, a companhia celebrou seus 10 anos no Brasil, no dia 29 de novembro, no Hall de Eventos do Parque Tecnológico da Universidade do Vale do Paraíba (Univap), em São José dos Campos (SP). 

O evento contou com a presença de vários integrantes das Forças Armadas e de Segurança do Brasil, bem como representantes da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS). Entre os convidados, o Secretário de Produtos de Defesa (Seprod), General Duizit Brito, o Diretor-Presidente da IMBEL, o General Ricardo Rodrigues Canhaci, o Diretor de projetos da Abimde (Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança), Coronel Antonio Ribeiro e o Secretário Municipal de Inovação e Desenvolvimento de São José dos Campos, Alberto Marques Filho. Também participaram o Tenente-Coronel Luiz Fabiano Damy, da Direção de Material do Exército (DMAvEx), e Coronel Marco Aurélio de Castro, do Comando de Aviação do Exército (CAvEx).

Autoridades prestigiam evento de 10 anos da Safran Eletrônica e Defesa no Brasil

A cerimônia foi, além de uma celebração dos 10 anos da Safran Eletrônica e Defesa no Brasil, uma reafirmação da força e determinação da empresa na busca pelo desenvolvimento tecnológico e no apoio ao crescimento econômico e também para a consolidação da soberania do país.

Durante a cerimônia o vice-presidente executivo da Divisão de Defesa da Safran, Frédéric Mazzanti, agradeceu o apoio de colaboradores e parceiros. “É com muito prazer, orgulho e emoção que me dirijo aos nossos colaboradores, principalmente aqueles que estão conosco desde o início e acreditaram no sonho da Safran no Brasil. E também aos que nos seguiram nos anos seguintes, ajudando a formar uma equipe forte, criativa e competente. O Brasil é um país gigante, maravilhoso, feito de homens e mulheres capazes. Este país é uma fonte inesgotável de talento, criatividade e perseverança”.

O CEO da SEDB, David Montmasson, também ressaltou o empenho e dedicação de todos os colaboradores para chegar aos 10 anos. “E com a mesma dedicação e confiança vamos alçar voos cada vez mais altos. Que venham mais 10, 20, 30 anos. Estamos prontos para continuar contribuindo com o desenvolvimento tecnológico do país e atuar sempre em conjunto com os nossos parceiros e clientes”. No evento, houve uma homenagem aos funcionários mais antigos da empresa.

História

A trajetória da Safran Electronics & Defense no Brasil tem início em 2012, quando a Safran Eletronic & Defense adquiriu a empresa Optovac, fundada em 1986 e sediada em Osasco, cidade da Região Metropolitana de São Paulo. O objetivo era desenvolver, fabricar e manter equipamentos de alta tecnologia no setor de defesa no Brasil. 

Assim nasceu a Safran Eletrônica & Defesa Brasil em 2012. A equipe da Optovac que continuou sua jornada como parte da Safran Eletrônica & Defesa Brasil foi enviada para treinamentos especiais na França, promovendo assim a transferência de tecnologia para técnicos e engenheiros brasileiros. 

No ano seguinte, em 2013, a nova sede da Safran foi instalada em São José dos Campos, no estado de São Paulo. A proximidade com um dos principais polos de tecnologia militar e aeroespacial do país, o Vale do Paraíba, fez com que a companhia galgasse vários degraus no mercado. 

No ano seguinte, a empresa fabricou e entregou o 1º shipset de piloto automático do helicóptero H225M, para a Helibras. Foi o primeiro grande projeto conduzido pela equipe em sua nova fase, sob a bandeira da Safran. 

Ainda em 2014, novos produtos foram transferidos no Brasil, mostrando o grande potencial optrônico da companhia. Neste ano foi concluída a primeira montagem do JIM LR, binóculo infravermelho multifuncional de longo alcance que representaria um novo passo em termos de avanços tecnológicos a serviço das Forças Armadas. Também em 2014 a Safran iniciou sua participação em um grande projeto de pesquisa junto à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ao lado da Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Pesquisas da Marinha (IPqM) e da Marinha do Brasil. 

Em 2015, na decorrência do projeto de fabricação dos shipsets de piloto automático para as aeronaves H225M, a empresa atingiu um marco importante, com a primeira entrega do sistema de piloto automático para os helicópteros Panthera K2 do Exército Brasileiro. 

As conquistas continuaram em 2016: a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) certificou a Safran Eletrônica e Defesa Brasil de acordo com o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil (RBAC 145), habilitando-a a operar como empresa de manutenção aeronáutica no território Brasileiro.  

Em 2018 a Safran Eletrônica e Defesa Brasil trouxe mais inovações, como o Sigma 30, central de navegação inercial que permite, entre outras coisas, auxiliar com altíssima precisão nas funções de navegação e pontaria. Um primeiro nível de integração com o sistema de artilharia Gênesis foi feito nessa oportunidade em parceria com a IMBEL e o Exército Brasileiro. O primeiro tiro de artilharia com auxilio digital feito no Brasil foi realizado com uma Central de Navegação Inercial da Safran, o que representa um grande marco nesta parceria.

No ano seguinte, mais frutos com o Exército seriam anunciados, como o contrato para integrar os binóculos infravermelho multifuncionais de longo alcance JIM LR ao Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron). Também em 2019, a Safran Eletrônica e Defesa Brasil recebe a certificação da Diretoria de Material de Aviação do Exército (DMAvEx) para poder executar no país a manutenção dos pilotos automáticos instalados nas aeronaves do Exército Brasileiro. 

Em 2020, mais novidades: acontece a primeira entrega do JIM LR para o Sisfron. 

Mesmo durante a pior fase da pandemia, a Safran não parou: em 2021 a empresa assinou contrato para fornecer os sistemas de mira eletrônica PASEO XLR e direção de tiro para as Fragatas Tamandaré, projeto estratégico da Marinha do Brasil. Também foram registrados a primeira entrega de equipamentos de visão noturna para o programa V.I.G.I.A.

Este ano, mais equipamentos de visão noturna foram entregues para o programa V.I.G.I.A e para diversas equipes de forças especiais da Policia Militar no país.

Para finalizar o ano e as comemorações pelos 10 anos, a Safran está com vários dos seus produtos na 7ª Mostra BID Brasil, entre 06 e 08 de dezembro, em Brasília. A empresa pode ser visitada no estande 40, onde estará com seus principais produtos e tecnologias.

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Rafale derrota Gripen, e será novo caça colombiano

O ministro da Defesa colombiano, Iván Velásquez, confirmou que o país já está em negociações com os franceses, visando a aquisição das aeronaves Rafale, que substituirão a frota dos envelhecidos Kfir que hoje operam com a Força Aérea Colombiana. De acordo com as informações, a y do governo francês prevê o fornecimento de aeronaves Rafale da variante "C/F3".

Agora na fase de negociação, a previsão é substituir os vetustos Kfir pelo Rafale, neste cenário, a compra inicial seria entre 3 e 5 aeronaves. Velásquez acrescentou que daqui a 10 anos a ideia será completar a frota inicial, no intuito de alcançar um total de 16 aeronaves Rafale C/F3.

Os vetustos Kfir em breve darão baixa na Colômbia 

De acordo com o que foi anunciado pelo ministro da Defesa do governo anterior, já haviam recursos alocados para o investimento necessário na aquisição de novas aeronaves, uma vez que a vida útil do Kfir de fabricação israelense, está prestes a terminar seu ciclo de vida, e também há um grande desafio logístico para obter peças de reposição, pois são muito caras.

De fato, o governo anterior de Iván Duque havia alertado sobre a necessidade de substituição do Kfir que tem previsão de dar baixa em dezembro de 2023, sendo necessário comprar uma nova frota de aeronaves para garantir a soberania e a segurança colombiana.

Na mesma manhã, em consonância com o que foi dito pelo ministro da Defesa, o presidente Gustavo Petro falou sobre o investimento para substituir as aeronaves e sustentou o discurso populista que "nem um peso da reforma tributária ou investimento social, será gasto com aviões de combate" .

Ele acrescentou: “As prioridades do meu governo são e serão a reforma agrária, a fome zero, o ensino superior gratuito, o bem-estar das mães chefes de família e da juventude do país”, discurso que soa muito familiar a nós brasileiros.

Os Rafale C/F3 fabricados pela francesa Dassault Aviation são descritos como aeronaves no "estado-da-arte", denominados 'Omnirole', ou seja: capazes de desempenhar múltiplas missões, desde defesa aérea, superioridade aérea, reconhecimento, interdição, ataques terrestres e ataques de superfície.

A Dassault Aviation conquistou a primeira venda dos Rafale na América Latina, vitória que vem após a derrota no programa brasileiro, onde chegou a ser tida como favorita, mas acabou perdendo a disputa para o sueco Gripen NG, que também disputou o contrato colombiano, chegando a despontar como favorito na disputa, mas dessa vez o sueco não levou.

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Pousaram no "Cavour" os dois primeiros F-35B entregues à Marinha Italiana

Pousaram no navio-aeródromo (NAe) italiano "Cavour" os dois primeiros F-35B entregues à Marina Militare Italiana (4-01 e 4-02), versão de decolagem curta e pouso vertical (STOVL - Short Take-Off and Vertical Landing), escrevendo uma importante página na história das forças armadas italianas e os quase 110 anos de história da Aviação Naval e a ininterrupta interoperabilidade de 30 anos, entre homens e mulheres da Marinha e do componente aéreo do USMC.

Durante a cerimônia realizada no último dia 29 de novembro, na Base Aérea do Corpo de Fuzileiros Navais de Beaufort (Carolina do Sul - EUA), contou com a presença do Comandante da Aeronáutica da Marina Militare, Contra-Almirante Marco Casapieri e dos Comandantes do Marine Aircraft Group (MAG) 31 e do Esquadrão de Treinamento VMFAT-501, marcou a conclusão de inúmeras atividades, que duraram 5 anos, realizadas que permitiram formar o primeiro número significativo de pilotos e técnicos destinados a operar a aeronave F-35B pela Itália.

O sucesso do voo de transferência de Beaufort para o "Cavour", incluindo uma escala técnica no aeroporto das Lajes (arquipélago dos Açores), resultou de uma estreita cooperação e coordenação conjunta entre a Marinha e a Aeronáutica. O voo transatlântico foi de fato apoiado por uma aeronave KC-767A da 14ª Ala da Força Aérea Italiana, que respondeu às necessidades de transporte logístico e reabastecimento em voo (realizou mais de 20 reabastecimentos), ainda participaram um C-130J da 46ª Brigada Aérea de Pisa e um P-72A da 41ª Ala de Sigonella que assegurou as atividades de Busca e Salvamento (SAR) durante a rota de translado.

Durante as fases que antecederam o pouso na nau capitânia da Marinha Italiana, ocorrido no dia 16 de dezembro, os dois F-35B foram escoltados por uma formação de aeronaves AV-8B+, atestando o importante processo de transição em curso entre os meios aéreos de 4ª e 5ª geração que a Marinha está transicionando.

Com o retorno das duas aeronaves dos EUA e com a entrega iminente da quarta aeronave à Marinha, a Aviação Naval Italiana segue no caminho rumo à conquista prevista para 2024, de obter a Capacidade Operacional Inicial (IOC) no emprego de aeronaves de  5a geração a bordo do "Cavour", o que representa a expressão máxima da capacidade expedicionária marítima, que significa ter capacidade de projetar, autonomamente, o instrumento militar em áreas muito distantes para proteger os interesses italianos e a segurança coletiva da OTAN.

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Fogo Amigo: Rússia derruba seu próprio Ka-52 na Ucrânia

Segundo informações, as tropas russas teriam derrubado um de seus próprios helicópteros de ataque Ka-52 na Ucrânia, um episódio que classificamos como fogo amigo.

O grupo OSINT relata que as tropas russas abateram um helicóptero de ataque Ka-52 Alligator na região de Zaporizhzhia.

“Um helicóptero de ataque russo Ka-52 teria sido abatido por um sistema de defesa aérea Pantsir-S1, protagonizando um incidente de fogo amigo em Zaporizhzhia Oblast”, disse o comunicado nesta quarta-feira (21). A mídia russa relata que a tripulação da aeronave abatida sobreviveu.

De acordo com informações de inteligência, a Rússia perdeu pelo menos 28 helicópteros de ataque Ka-52 Alligator desde o começo do conflito em 24 de fevereiro.

A Rússia perdeu mais de 25% de sua frota operacional de helicópteros Ka-52, de acordo com relatório emito pelo Ministério da Defesa do Reino Unido.

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Romênia fecha contrato de 380 milhões de euros com a israelense Elbit

O Ministério da Defesa da Romênia assinou um contrato com a israelense Elbit Systems, visando a compra por meio da empresa Romtehnica de sete sistemas aéreos remotamente pilotados (SARP) "Watchkeeper X", o contrato está avaliado em 380 milhões de euros.

Cada um dos sete sistemas, envolve uma estação de controle terrestre e três aeronaves remotamente pilotadas (ARP) Hermes 450 cada. Assim, no total, serão praticamente 21 ARP que irão compor o sistema "Watchkeeper X" operados pelo Exército Romeno.

O "Watchkeeper X" é projetado especialmente para missões de reconhecimento e coleta de informações, mas também podem carregar munição. Há um ano, um modelo do "Watchkeeper X" foi apresentado armado com dois mísseis sob cada asa.

Sob o acordo assinado, a Elbit Systems desenvolverá no nível das empresas de defesa locais uma capacidade de produção, integração, teste e manutenção dos sistemas entregues. A Elbit já produz em Bacău peças para seus drones Hermes 450 (Watchkeeper).

GBN Defense - A informação começa aqui

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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO RECEBE EQUIPAMENTOS DA SAFRAN ELETRÔNICA & DEFESA BRASIL

 

A Safran Eletrônica & Defesa Brasil começou a entregar este ano os equipamentos de visão noturna para a Polícia Militar do Estado de São Paulo. Os monóculos de visão noturna ARGUS FS e o clip-on de visão noturna DAMON foram adquiridos pelo Comando de Policiamento de Choque (CPChq) para utilização dos policiais militares integrantes do GATE (Grupamento de Ações Táticas Especiais), do COE (Comandos e Operações Especiais) e da ROTA (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar). Além desses, o Comando de Policiamento de Interior (CPI-1) paulista também obteve os referidos equipamentos, os quais serão destinados ao 3º BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia).

A entrega dos equipamentos para a PM de São Paulo é um dos principais marcos dos 10 anos de operação da Safran Eletrônica & Defesa no Brasil. A companhia é uma das líderes nas tecnologias de defesa, segurança e aeronáutica.

Esses contratos reforçam a parceria da Safran Eletrônica & Defesa Brasil com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, as quais fortalecem a segurança pública no país. Os produtos foram entregues em parceria entre a Safran Eletrônica & Defesa Brasil e seu parceiro estratégico, a Theon Sensors, considerada empresa líder mundial na área de equipamentos de visão noturna portátil.

Este contrato é um dos muitos obtidos para o fornecimento de sistemas de visão noturna e termal de última geração para as forças locais do Brasil. Os produtos dos parceiros Theon Sensors e Safran Eletrônica & Defesa Brasil tornaram-se, em pouco tempo, referência em visão noturna no país, equipando a maioria das Policias Militares, Policias Federais e Forças Armadas Brasileiras.

O ARGUS FS é um monóculo de visão noturna multipropósito portátil avançado. Ele usa a amplificação da luz residual como princípio de funcionamento. O equipamento irá fornecer aos policiais militares praticidade e eficácia, já que oferece robustez avançada e outras melhorias como novo design de encaixe para montagem mais rápida. Por ser portátil, o ARGUS FS pode ser operado no capacete ou montado no armamento, que permite ao soldado desempenhar – em qualquer condição noturna – observações, vigilância de curto alcance, pontaria de arma, leitura de mapas e socorro médico de maneira eficiente. Entre outras características é possível destacar o sistema eletrônico com alta economia de energia, além do dispositivo antifalha (sistema "failsafe") que impede o desligamento contra a vontade do operador. Ele possibilita operações de paraquedas e rapel por exemplo, sem desligar automaticamente o equipamento (ao contrário dos outros sistemas, acionados por gravidade).

"Gostaria de enfatizar que esses equipamentos irão ofertar uma capacidade que até então não tínhamos nas operações noturnas e aquelas de baixa luminosidade. São equipamentos que, com pouco treinamento, serão muito bem utilizados por nossos operacionais. Além de receber uma tecnologia de ponta, o importante é termos a certeza da manutenção, de trocas rápidas de forma que não tenha prejuízo nas missões sensíveis", declarou o Tenente Coronel José Luiz Gonçalves, do 4º Batalhão de Polícia de Choque.

"Para nós é uma inovação muito bem-vinda. Posso falar, especialmente, para o 3º BAEP que atua em São José dos Campos e Litoral Norte. É um equipamento muito importante que já colocamos em operação com resultados e pretendemos adquirir mais para poder equipar toda a nossa tropa", enfatizou o Major PM José Alexandre de Camargo, do 3º BAEP.

As Forças Especiais de vários países da Europa, como Alemanha, França, Grécia, Holanda, Suécia, Dinamarca, Finlândia e Portugal, além do Chile na América do Sul, já utilizam o equipamento ARGUS FS, sendo considerado modelo padrão quando se fala em monóculos de visão noturna multipropósito portátil avançado.

O DAMON é um acessório que pode ser acoplado à luneta do atirador para operações em ambientes de baixa luminosidade. O DAMON faz parte de uma família de dispositivos de encaixe rápido (clip-on), mais leve do mercado em sua categoria com capacidade de oferecer aos usuários uma visão noturna e uma capacidade incomparável de aquisição de alvos.

Além de fornecer os produtos, a Safran Eletrônica & Defesa Brasil oferece todo o suporte técnico necessário como treinamentos e manuais em português, suporte técnico remoto e/ou in loco, assim como operações de manutenção dos equipamentos, em sua instalação localizada em São José dos Campos (interior de SP).

"A Safran Eletrônica & Defesa Brasil tem como objetivo apoiar os usuários finais otimizando a continuidade de suas operações, graças à capacidade de manutenção local. A Safran Eletrônica & Defesa Brasil recebeu treinamento dedicado pelo parceiro estratégico Theon Sensor para prover as operações de manutenção e também do treinamento dos operadores e usuários finais em português", destacou o CEO da Safran Eletrônica e Defesa Brasil, David Montmasson.

A Safran Electronics & Defense é líder mundial no fornecimento de soluções e serviços em optrônica, aviônica, eletrônica e software crítico para os mercados civil e militar. A empresa equipa mais de mil navios, 25 mil veículos terrestres e 10 mil aeronaves em todo o mundo.

A Safran Eletrônica & Defesa Brasil é uma das unidades do grupo e chegou no Brasil em 2012. A empresa produz pilotos automáticos de helicópteros - H225M das 3 Forças Armadas e Pantera K2 do Exército Brasileiro. Ela participa do Projeto SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras do Brasil) com o fornecimento dos binóculos termais multifuncionais de longo alcance JIM LR (Long Range) e JIM UC (UnCooled infravermelho) e do Programa VIGIA do Ministério da Justiça. A empresa está localizada em São José dos Campos (interior de São Paulo).

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Corveta tailandesa aderna durante tempestade e deixa 31 desaparecidos

A marinha tailandesa informou o desaparecimento de 31 tripulantes após a corveta HTMS Sukhothaiaderna durante uma tempestade no Golfo da Tailândia. A corveta que contava com uma tripulação de 106 militares após adernar afundou.

A corveta HTMS Sukhothai afundou depois que a água inundou seus controles de energia na noite de domingo (18). Nesta  segunda-feira (19), as autoridades disseram ter resgatado 75 tripulantes, mas 31 ainda estavam desaparecidos em mar agitado.

"Já se passaram mais de 12 horas, mas continuaremos procurando", disse um porta-voz da Marinha Tailandesa.

As equipes de busca trabalharam durante a noite para encontrar sobreviventes, com a operação continuando nesta segunda-feira (19) com assistência da força aérea.

A Marinha também anunciou uma investigação sobre as causas do sinistro.

"Isso quase nunca aconteceu na história de nossa Marinha, especialmente com um navio que ainda está em uso ativo", disse o porta-voz almirante Pogkrong Monthardpalin.

Autoridades disseram que o navio afundou depois que embarcou água, o que ocasionou na perda de estabilidade, consequentemente inundou seu casco e causou um curto-circuito em sala de máquinas.

Com a perda de energia, a tripulação lutou para manter o controle do navio, que adernou antes de afundar por volta das 23h30, horário local de domingo (16h30 GMT).

O navio estava em patrulha 32 km (20 milhas) a leste de Bang Saphan, na província de Prachuap Khiri Khan, quando foi pego pela tempestade no domingo (18).

Imagens dramáticas postadas na conta do Twitter da Marinha tailandesa mostram a embarcação adernada para boreste e embarcações de resgate tentando encontrar sobreviventes em águas agitadas.

Três navios de guerra e helicópteros foram enviados para ajudar, mas apenas a fragata HTMS Kraburi alcançou a embarcação antes que ela afundasse.

A fragata pegou a maior parte da tripulação do Sukhothai. Marinheiros vestindo coletes salva-vidas foram encontrados na água e em botes salva-vidas. A marinha divulgou poucos detalhes sobre sua condição. A mídia local publicou fotos mostrando equipes médicas no cais retirando tripulantes em macas.

O primeiro-ministro Prayut Chan-o-Cha divulgou um comunicado nesta segunda-feira confirmando que as autoridades estavam investigando o desastre.

"Estou acompanhando as notícias de perto - cerca de cinco pessoas estão gravemente feridas", disse ele.

O HTMS Sukhothai foi construído para a marinha tailandesa nos EUA e comissionado em 19 de fevereiro de 1987.

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Com agências 

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Primeiras imagens do MBT Leclerc durante o exercício EAGLE ZORI

Em 8 de dezembro, os MBTs Leclerc realizaram seus primeiros disparos com munição real, no campo de treinamento de Cincu, como parte do exercício EAGLE ZORI.

Nesta ocasião, o esquadrão blindado demonstrou as suas capacidades de mobilidade e poder de fogo durante uma sequência realista e intensiva de manobras defensivas destinadas a conter e depois repelir elementos inimigos fictícios dotados de meios blindados e mecanizados.

Durante o exercício, os soldados holandeses e franceses que compõem o Grupo de Batalha de Defesa Coletiva (CDBG) se coordenaram com seus colegas romenos para lidar com uma brigada inimiga cuja vanguarda teria sido detectada. Os destacamentos articularam então os seus dispositivos recíprocos para que o inimigo fictício fosse desviado do seu objetivo principal de modo a enfrentá-lo num terreno mais favorável à sua destruição pela brigada blindada romena.

A companhia holandesa apoiou a implantação do dispositivo de interdição inter-aliado, permitindo que os blindados franceses desferissem um golpe decisivo no avanço das unidades inimigas. Os soldados de infantaria franceses finalmente ocuparam o terreno para impedir a chegada de reforços inimigos na área, graças aos canhões de 25 mm dos VBCIs.

Este exercício de combate de alta intensidade materializa ao nível tático a interoperabilidade estratégica demonstrada pelos países da OTAN, de forma a garantir uma postura dissuasora e defensiva no flanco oriental da Europa.

Em reação à agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, a França lançou, a curto prazo, a missão AIGLE na Romenia, confirmando o seu estatuto de aliado fiável, credível e solidário no seio da Aliança. É constituído por um Grupo de Combate de Defesa Coletiva (CDBG), um destacamento, um elemento de apoio nacional e o Brigade Forward Command Element (BFCE). O CDBG, um batalhão multinacional do qual a França é parte, tem capacidades reforçadas credíveis. Contribui para reforçar a postura defensiva e dissuasiva da OTAN no flanco oriental da Europa, num espírito de solidariedade estratégica.

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Com OTAN

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Últimos militares franceses deixam a República Centro-Africana

No dia 15 de dezembro, os últimos soldados franceses presentes na República Centro-Africana participantes  da Missão Logística (MISLOG), deixaram o país.

Esta missão mobilizou cerca de 130 militares franceses posicionados no apoio logístico aos elementos franceses da European Union Training Mission (EUTM) e da United Nations Multidimensional Integrated Stabilization Mission in the Central African Republic (MINUSCA).

Após a decisão das autoridades centro-africanas de usar mercenários do Wagner Group, a França considerou que as condições necessárias para a cooperação operacional com as forças armadas centro-africanas não era mais possível.

Como resultado, o acampamento M'Poko, onde soldados franceses do MISLOG estavam estacionados e também usado pela EUTM e MINUSCA, foi entregue às autoridades centro-africanas em 13 de dezembro. Esta manobra logística e administrativa decorreu na boa ordem, na transparência e em permanente articulação com as autoridades centro-africanas e os parceiros internacionais.

Até à partida, os soldados franceses continuaram a cumprir a sua missão logística, mas também realizaram ações de apoio à população centro-africana.

Desde 2013, a França e a comunidade internacional têm apoiado a reestruturação das forças armadas centro-africanas por meio de ações de cooperação e parceria militar operacional. O objetivo era consolidar a soberania do Estado centro-africano para que ele pudesse assumir sozinho a segurança de seu território e proteger as populações locais.

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Com agências 

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Avança para nova fase caça conjunto europeu SCAF

Após o acordo alcançado entre os fabricantes em 1º de dezembro, a Direção Geral de Armamento (DGA) submeteu o contrato em 15 de dezembro de 2022 para a próxima fase 1B do programa Future Combat Air System (FCAS ou SCAF).

Na sequência do acordo alcançado entre os fabricantes no dia 1 de Dezembro sobre o projeto do Sistema de Combate Aéreo do Futuro (SCAF), a Direção-Geral do Armamento, em nome dos três países envolvidos no projeto, sendo a França o chefe de processo, atribuiu o contrato a próxima fase 1B em 15 de dezembro de 2022 para Dassault Aviation, Airbus Defense and Space GmbH e Airbus Defense and Space SAU, Indra e Eumet (Joint Venture entre Safran Aircraft Engines e MTU Aero Engines).

O objetivo deste contrato como um todo é preparar e realizar demonstrações dos vários componentes do SCAF. Essas atividades serão marcadas em particular pelo primeiro voo do demonstrador do caça de próxima geração europeu. Eles permitirão validar os conceitos e tecnologias do sistema operacional, cujo desenvolvimento será lançado no final da década. A primeira fase deste contrato, por um período de aproximadamente 36 meses, ascende a mais de 3 bilhões de euros, representando o valor total do contrato cerca de 8 bilhões de euros com a fase 2. Os três países pretendem celebrar o lançamento desta fase numa cerimónia marcada para Madrid.

Sébastien Lecornu, Ministro das Forças Armadas: “A notificação deste contrato é um grande passo para este importante projeto de proteção de nossos interesses estratégicos. Ele atesta uma vontade comum dos Estados e suas industriais de agir efetivamente até 2040 com um sistema comum a nível da União Europeia para todas as missões aéreas.

Lançada pela França e Alemanha em 2017, a cooperação contou com a adesão da Espanha em 2019. Seu princípio é desenvolver um conjunto de sistemas interconectados: o SCAF será o coração dos sistemas de combate aéreo europeus no século XXI. Dentro do SCAF, as aeronaves de combate de nova geração serão conectadas e poderão mobilizar múltiplas capacidades aéreas, navais, terrestres ou espaciais, graças a um conceito de combate em nuvem. Usando tecnologias de ponta, o SCAF fará com que nossas forças armadas se beneficiem totalmente da era do combate colaborativo."

Este projeto considerável reúne muitos fabricantes nos três países. Os principais players envolvidos são Dassault Aviation, Airbus Defense and Space, Indra, EUMET (Safran Aircraft Engines – MTU), ITP, MBDA, SATNUS, Thales e FCMS.

O projeto Scaf permitirá que as forças armadas francesas, alemãs e espanholas respondam na terceira dimensão às ameaças até 2040.

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Com agências de notícias 

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Industria de Defesa russa a todo vapor, jornada de trabalho aumenta nas linhas de produção

Fabricantes de material de defesa da Rússia na região de Sverdlovsk nos Urais, estão estendendo sua jornada de trabalho nas lingas de produção, trabalhando mais devido ao conflito na Ucrânia.

As empresas que estão ocupadas cumprindo as encomendas do governo russo, “agora estão trabalhando seis dias por semana, ao invés de cinco”, disse Andrey Vetluzhskykh, chefe da federação de sindicatos locais, durante uma coletiva de imprensa em Ekaterinburg na sexta-feira (16).

Os turnos de trabalho também podem ser aumentados para os funcionários, acrescentou Vetluzhskykh, observando que a lei russa permite a adição de quatro horas por turno em caso de “necessidade de produção”. Isso significa “trabalhar até 12 horas por dia” , explicou.

As empresas também têm a opção de chamar de volta os trabalhadores que estão de férias ou negar licença remunerada programada, disse o chefe do sindicato. No entanto, isso se aplica apenas à indústria de defesa e não deve afetar de forma alguma as empresas que produzem bens para uso civil, acrescentou.

Os funcionários devem ser compensados ​​de forma justa pelo trabalho adicional, e os sindicatos estão de olho nos empregadores para garantir que cumpram suas obrigações, apontou Vetluzhskykh.

As medidas estão sendo implementadas porque as encomendas do governo para novos equipamentos “expandiram significativamente” à medida que o conflito na Ucrânia continua, disse ele.

A região de Sverdlovsk é um importante centro da indústria de defesa russa, hospedando mais de 100 empresas de defesa. Eles incluem empresas como Uralvagonzavod e Uraltransmash, que fabricam veículos blindados e obuses, respectivamente; NPO Avtomatiki, um dos principais produtores do país de sistemas de controle e equipamentos eletrônicos para a indústria espacial; Kalinin Machine-Building Plant, que fornece sistemas de defesa aérea para as forças armadas russas; e muitos outros.

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Com RT News 

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