domingo, 19 de outubro de 2025

Força Aérea Indiana se torna a terceira potência aérea global em 2025, superando a China

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A Força Aérea Indiana (IAF) alcançou uma posição histórica no cenário militar global ao superar a Força Aérea do Exército de Libertação Popular da China (PLAAF) no ranking de 2025 do Diretório Mundial de Aeronaves Militares Modernas (WDMMA). Com uma Classificação de Valor Real (TVR) de 69,4, a IAF agora ocupa o terceiro lugar mundial, atrás apenas das forças aéreas dos Estados Unidos e da Rússia.

Essa ascensão reflete uma transformação estratégica significativa, destacando a capacidade da Índia em equilibrar quantidade e qualidade em sua frota aérea. Enquanto a PLAAF possui uma frota maior, a IAF se distingue por sua prontidão operacional, modernização e treinamento avançado. A composição da frota indiana inclui 31,6% de caças, 29% de helicópteros e 21,8% de aeronaves de treinamento, evidenciando uma estrutura equilibrada e versátil.

A superação da China no ranking é atribuída a vários fatores estratégicos. Primeiramente, a IAF tem investido significativamente em modernização e produção nacional, adquirindo caças avançados como o Rafale e o Su-30MKI, além de desenvolver o caça de quinta geração AMCA. Essas aquisições e desenvolvimentos fortalecem a capacidade ofensiva e defensiva da força aérea indiana. 

Além disso, a IAF tem demonstrado excelência em treinamento e operações conjuntas. Exercícios como Vayu Shakti, Gagan Shakti e Indra Dhanush aprimoraram a prontidão operacional e a interoperabilidade com forças aéreas internacionais. Essas iniciativas garantem que a IAF esteja preparada para enfrentar uma variedade de cenários de combate.

Outro aspecto crucial é a estratégia logística da Índia. A distribuição estratégica de suas bases aéreas, desde Leh até Thanjavur, permite uma resposta rápida e eficaz em diferentes regiões geográficas, incluindo áreas montanhosas e costeiras. Essa flexibilidade operacional é um diferencial significativo em comparação com a PLAAF.

A demonstração prática dessas capacidades ocorreu durante a Operação Sindoor em maio de 2025, quando a IAF realizou ataques de precisão em infraestrutura na região da Caxemira administrada pelo Paquistão. Essa operação evidenciou a capacidade da IAF de conduzir missões complexas com eficácia, destacando sua superioridade estratégica na região.

Com um orçamento de defesa superior a US$ 73 bilhões, dos quais uma parte significativa é destinada à aviação, a Índia continua a investir em sua força aérea. O desenvolvimento do AMCA e a expansão da produção do Tejas Mk1A são exemplos de como a Índia busca reduzir a dependência de fornecedores externos e fortalecer sua indústria de defesa local.

Essa ascensão da IAF não apenas altera o equilíbrio de poder aéreo na Ásia, mas também posiciona a Índia como uma potência aérea global emergente. A combinação de modernização tecnológica, treinamento avançado e estratégia logística coloca a IAF em uma posição de destaque no cenário militar internacional.

Em resumo, a superação da China pela Força Aérea Indiana no ranking de 2025 do WDMMA é um reflexo de décadas de investimento estratégico, inovação tecnológica e excelência operacional. A IAF não apenas fortaleceu sua posição regional, mas também solidificou seu status como uma potência aérea de relevância global.


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com WDMMA


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França inicia construção de seu maior porta-aviões nuclear, reforçando poder naval e estratégico

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A França deu início a uma nova era em sua estratégia de defesa com o início da construção do seu futuro porta-aviões de propulsão nuclear de nova geração (PA-NG), no estaleiro do Naval Group em Cherbourg. A soldagem da primeira chapa de aço, realizada recentemente, marca o ponto de partida físico de um dos projetos militares mais ambiciosos da Europa contemporânea, um navio de guerra que, quando concluído, será o maior já construído no continente.

O início da construção foi confirmado pela Direção Geral de Armamentos (DGA) e pela TechnicAtome, empresa responsável pelo sistema de propulsão nuclear. O marco ocorre em um momento em que a França busca reafirmar seu papel como potência marítima e nuclear, mesmo em meio a restrições fiscais e desafios econômicos internos. O agora primeiro-ministro francês, Sébastien Lecornu, à época ministro da Defesa, já havia anunciado que 2025 seria o ano de notificação do pedido formal do PA-NG aos industriais, consolidando o compromisso político e financeiro com o programa.

Com orçamento de 50,54 bilhões de euros destinado à Defesa em 2025, um dos poucos poupados das medidas de austeridade, o governo francês aposta na Lei de Programação Militar 2024-2030 para garantir recursos contínuos ao desenvolvimento do novo porta-aviões. O PA-NG vai muito além da substituição do atual Charles de Gaulle, previsto para deixar o serviço ativo em 2038. Trata-se de um projeto de aproximadamente 80.000 toneladas e 310 metros de comprimento, que representará um salto qualitativo na capacidade naval e na autonomia estratégica da França.

O futuro navio será equipado com dois reatores nucleares K22 de nova geração, desenvolvidos pela TechnicAtome, cada um com potência térmica estimada em 225 megawatts, 50% superior à dos reatores K15 utilizados no Charles de Gaulle. Essa potência adicional é necessária para alimentar o sistema de lançamento eletromagnético EMALS (Electro Magnetic Aircraft Launch System) e o sistema de recuperação AAG (Advanced Arresting Gear), ambos derivados da tecnologia empregada nos porta-aviões norte-americanos da classe Gerald R. Ford. Os reatores K22 proporcionarão velocidades de até 27 nós e uma autonomia de reabastecimento de cerca de dez anos, reforçando a excelência francesa em engenharia nuclear naval.

Do ponto de vista operacional, o PA-NG abrigará uma ala aérea composta por até 32 aeronaves de caça de nova geração, três aeronaves de alerta aéreo antecipado E-2D Hawkeye e diversos drones de apoio e vigilância. O lançamento do navio está previsto para 2036, com entrada em serviço em 2038, mas as etapas de produção seguem aceleradas. Em 2024, foi firmado um contrato de 600 milhões de euros destinado à aquisição antecipada de componentes críticos para o sistema de propulsão nuclear.

Atualmente, os trabalhos concentram-se na fabricação das câmaras dos reatores, consideradas o núcleo técnico do projeto e o elemento mais sensível do cronograma de produção. Paralelamente, o Ministério das Forças Armadas prepara uma ampla reestruturação logística na base naval de Toulon, que precisará recuperar entre 10 e 15 hectares do porto para acomodar o novo gigante. Essa adaptação inclui a construção de um cais e de uma bacia dedicados exclusivamente ao PA-NG, garantindo condições adequadas para os testes finais previstos para meados da década de 2030.

Com custo estimado em torno de 12 bilhões de euros, o programa PA-NG representa não apenas um investimento de longo prazo, mas também uma afirmação de soberania e continuidade estratégica. O projeto se insere em uma conjuntura na qual a França busca recompor suas capacidades após décadas de cortes estruturais nas Forças Armadas, marcadas pela redução de efetivos e fechamento de bases.

Mais do que um navio, o PA-NG simboliza o renascimento da capacidade industrial e tecnológica francesa no campo da defesa. Previsto para operar até meados da década de 2060, o novo porta-aviões será a peça central da marinha francesa e consolidará o país como uma das poucas nações do mundo capazes de projetar poder global sustentado por uma força aeronaval de propulsão nuclear.


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Ministro da Defesa da Indonésia inspeciona prontidão operacional dos caças Sukhoi

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O Ministro da Defesa da Indonésia, Sjafrie Sjamsoeddin, realizou neste domingo (19) uma visita de inspeção à Base Aérea do Sultão Hasanuddin, em Makassar, província de South Sulawesi, com o objetivo principal de avaliar o estado de prontidão dos caças Sukhoi Su-27SKM e Su-30MK2 operados pelo Esquadrão Aéreo 11 da Força Aérea Indonésia (TNI-AU). A visita faz parte de uma agenda de verificação técnica e operacional das principais unidades de combate do país, com foco na disponibilidade de aeronaves, manutenção, treinamento de pilotos e capacidade de resposta imediata a situações de defesa aérea.

Durante a visita, Sjafrie Sjamsoeddin percorreu as instalações do Esquadrão Aéreo 11, onde recebeu um briefing detalhado sobre o estado atual da frota Sukhoi, incluindo dados sobre horas de voo, cronogramas de manutenção preventiva e disponibilidade de armamentos e sistemas eletrônicos. O ministro observou ainda procedimentos de prontidão rápida, operação que simula a mobilização imediata de caças em caso de acionamento para defesa do espaço aéreo indonésio.

O Esquadrão 11 opera 16 aeronaves de origem russa, sendo 11 Sukhoi Su-30MK2 e 5 Su-27SKM, que constituem a principal força de superioridade aérea da Indonésia. Esses caças estão entre os mais capazes do Sudeste Asiático, com capacidade de reabastecimento em voo, emprego de mísseis ar-ar e ar-superfície, além de sistemas de radar de longo alcance. O Su-27, introduzido originalmente na década de 1980, é voltado para combate aéreo de alta manobrabilidade, enquanto o Su-30MK2 é uma versão multifuncional que amplia as capacidades de ataque e patrulha.

Segundo fontes da própria Força Aérea, o objetivo da inspeção foi confirmar a capacidade plena de operação dos vetores Sukhoi diante do cronograma de modernização da defesa aérea nacional. A visita também visou avaliar as condições logísticas de apoio e o nível de treinamento das tripulações, elementos considerados essenciais para a manutenção da prontidão estratégica da TNI-AU.

Além da agenda técnica, o Ministro da Defesa aproveitou sua passagem por South Sulawesi para visitar a família do Tenente Fauzy Ahmad Zulkarnain, militar falecido em serviço na província de Papua, prestando condolências oficiais em nome do governo indonésio.

A visita à Base Aérea do Sultão Hasanuddin reforça o compromisso do Ministério da Defesa com a manutenção de uma força aérea preparada, tecnicamente atualizada e capaz de garantir a soberania do espaço aéreo da Indonésia em um cenário regional cada vez mais exigente.


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com agências de notícias

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Almirante Carlos Chagas Vianna Braga é agraciado com o título de cidadão honorário de Oliveira

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No dia 19 de setembro, data em que o município de Oliveira completou 164 anos de emancipação, o Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Vianna Braga, Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, recebeu o título de Cidadão Honorário de Oliveira. A homenagem foi concedida em reconhecimento à sua trajetória profissional e aos vínculos históricos de sua família com a cidade.

Descendente direto do cientista Carlos Chagas, o Almirante Vianna Braga tem raízes familiares profundamente ligadas a Oliveira. Em entrevista concedida à Rádio Show FM 101.1, ele destacou essa conexão: “Tenho uma ligação profunda com Minas Gerais. Foi em Oliveira, em 1905, que nasceu meu avô, o primeiro almirante mineiro. Ele era irmão do cientista Carlos Chagas.”

O avô do Almirante, nascido na Fazenda Bom Retiro, local de origem do renomado pesquisador, ingressou na Marinha e alcançou, décadas depois, o mais alto posto da carreira naval para um oficial mineiro à época. A homenagem prestada a Vianna Braga representa, portanto, o reconhecimento à continuidade de uma linhagem que contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento científico e institucional do Brasil.

A solenidade contou com a presença do desembargador Marcos Henrique Caldeira Brant, além de autoridades civis e militares. O título concedido pela Câmara Municipal de Oliveira reforça o elo entre a cidade e a família Chagas, destacando a importância de preservar a memória de personalidades que, em diferentes campos de atuação, deixaram contribuições relevantes para o país.

Ao receber a honraria, o Almirante Carlos Chagas Vianna Braga simbolizou o encontro entre tradição e serviço público, unindo o legado científico de Carlos Chagas ao compromisso permanente das Forças Armadas com o Brasil e sua sociedade.


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com informações AERODEFESANAVAL

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USMC demonstra o futuro da guerra anfíbia durante grande exercício em Camp Pendleton

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Em 18 de outubro, a Marinha dos Estados Unidos (US Navy) e o Corpo de Fuzileiros Navais (USMC) realizaram uma impressionante demonstração de poder militar durante a 250ª Demonstração de Capacidades Anfíbias, realizada em Red Beach, Camp Pendleton, na Califórnia. O evento marcou o aniversário de 250 anos do US Marine Corps (USMC) e apresentou, na prática, como a força anfíbia norte-americana está evoluindo para enfrentar os desafios da guerra moderna por meio de operações integradas, distribuídas e multiespectrais.

A demonstração reuniu todos os elementos da 1ª Força Expedicionária de Fuzileiros Navais (I Marine Expeditionary Force) e da Terceira Frota dos EUA (U.S. Third Fleet), em uma operação em larga escala que envolveu desembarques anfíbios sincronizados, manobras navais e operações aéreas tanto em terra quanto no mar. O objetivo foi exibir a integração total entre meios navais, aéreos e terrestres, um reflexo da doutrina moderna de “comando e controle integrados” que orienta as forças dos EUA em cenários de combate multidomínio.

“Esta demonstração é mais do que uma celebração, é a prova de que a força expedicionária americana em prontidão continua capaz, confiável e comprometida”, afirmou o Tenente-General Christian F. Wortman, comandante-geral da 1ª Força Expedicionária de Fuzileiros Navais. “Do navio à costa, os fuzileiros navais e marinheiros de hoje demonstraram a mesma garra e disciplina que definem nosso Corpo há 250 anos.”

O exercício contou com uma poderosa exibição de meios de combate, incluindo mais de 35 aeronaves, entre elas CH-53E Super Stallions, MV-22B Ospreys, KC-130J Hercules, caças F/A-18 Hornet e F-35 Lightning II. No apoio terrestre, participaram veículos de combate anfíbios, sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), embarcações de desembarque com almofadas de ar e blindados leves, compondo um cenário de ataque combinado e altamente coordenado.

O Coronel Caleb Hyatt, comandante da 11ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, destacou a importância da prontidão das forças embarcadas. “Durante a 250ª Demonstração Anfíbia, o Grupo Anfíbio de Prontidão do USS Boxer e a 11ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais aproveitaram a oportunidade para aprimorar e demonstrar nossa prontidão para o combate, excelência no cumprimento de missões e trabalho em equipe inabalável, emergindo como uma força de combate ainda mais letal”, afirmou.

O exercício reforçou também a integração entre a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais, um dos pilares da doutrina expedicionária norte-americana. “Nossa equipe opera como uma só, integrada, adaptável e pronta para entregar resultados do mar quando e onde nossa nação precisar”, disse o Capitão Wayne Liebold, commodore of Amphibious Squadron 1.

Além de demonstrar poderio e interoperabilidade, o evento teve um importante papel comunicacional e simbólico. Segundo o Coronel Jonathon Frerichs, Oficial de Operações Futuras da I Força Expedicionária, “esta demonstração é vital para informar o público americano, bem como nossos adversários, sobre as capacidades em evolução da guerra anfíbia moderna. O legado de 250 anos de operações marítimas do Corpo de Fuzileiros Navais continua sendo fundamental para a nossa defesa nacional.”

Para os militares participantes, o exercício teve um significado especial. “Vou me lembrar disso pelo resto da minha vida”, afirmou o Cabo Grayson Hilderbrandt, fuzileiro de infantaria do Batalhão 3/5, 11ª Unidade Expedicionária. “Participar desta demonstração mostra do que somos capazes, somos mais rápidos, mais inteligentes e mais letais do que nunca, e podemos provar isso ao mundo.”

Encerrando o evento, milhares de fuzileiros, marinheiros e familiares se reuniram na Praia Del Mar para a Festa de Praia do 250º Aniversário do Corpo de Fuzileiros Navais, celebrando não apenas o legado histórico da instituição, mas também sua constante adaptação tecnológica e operacional.

“Este aniversário é uma homenagem aos fuzileiros navais, marinheiros e familiares que tornam nosso legado possível”, afirmou o Brigadeiro-General Nick I. Brown, comandante das Instalações do Corpo de Fuzileiros Navais do Oeste. “Camp Pendleton tem sido o lar da excelência em combate da Costa Oeste por gerações. Hoje, celebramos essa herança e a força da comunidade que sustenta nossa prontidão.”

Com uma tradição de dois séculos e meio, o Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos segue reafirmando sua capacidade de projetar poder em qualquer parte do mundo, do mar à terra, e em todos os domínios do combate moderno.


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com USMC

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Canadá reavalia contrato do F-35 e considera Gripen-E como alternativa inteligente

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O governo do Canadá está pressionando a Lockheed Martin por maiores retornos econômicos antes de concluir o contrato de US$ 27,7 bilhões para a aquisição de 88 caças F-35. A Ministra da Indústria, Mélanie Joly, indicou que Ottawa pode reduzir o número de aeronaves do modelo americano e incorporar o Gripen E, da sueca Saab, caso não sejam oferecidos melhores termos de compensação industrial.

A possibilidade reacende o debate sobre a importância de acordos que garantam benefícios econômicos e tecnológicos concretos para o país comprador. Segundo Joly, a Saab se mostrou disposta a montar os Gripens em território canadense, agregando valor à indústria nacional. “Enquanto o primeiro-ministro avalia as opções, meu objetivo é garantir que o dinheiro dos contribuintes seja investido com sabedoria, criando empregos e reduzindo nossa dependência dos Estados Unidos”, afirmou a ministra.

O primeiro-ministro Mark Carney iniciou uma revisão do contrato em março, em meio a tensões comerciais entre os EUA e o Canadá. O governo agora considera duas opções: assegurar mais benefícios econômicos com a Lockheed Martin e manter o pedido integral dos F-35, ou adotar uma frota mista, reduzindo a quantidade de caças americanos e incorporando o Gripen E.

Embora os canadenses mantenham a preferência pelos F-35, enfatizando a necessidade de aeronaves de quinta geração frente a ameaças da China e da Rússia, o Gripen-E desponta como uma alternativa estratégica. Com custos de aquisição e operação mais baixos, manutenção simplificada e alta interoperabilidade, o caça sueco tem conquistado atenção por sua filosofia de constante evolução tecnológica.

Representantes da Saab destacam que o Gripen foi concebido para adaptação contínua: “Na Saab, deixamos de falar em ‘gerações’ há anos. A tecnologia do Gripen E pode ser aprimorada quase diariamente, permitindo ao operador acompanhar a evolução das ameaças”, afirmou Sierra Fullerton, porta-voz da Saab Canadá.

Além do desempenho técnico, a proposta da Saab se destaca pelo potencial industrial. A empresa ofereceu ao Canadá a criação de uma linha de montagem local, modelo semelhante ao que já foi implementado com sucesso no Brasil.

O Brasil, parceiro estratégico da Saab, é hoje um dos principais polos da cadeia global de produção do Gripen. O país conta com uma linha de montagem final em Gavião Peixoto (SP) e uma fábrica de aeroestruturas em São Bernardo do Campo (SP), responsáveis por produzir componentes estruturais essenciais para aeronaves entregues tanto à Força Aérea Brasileira quanto a futuros clientes internacionais.

Essa estrutura industrial brasileira é fruto direto da transferência de tecnologia promovida pelo programa Gripen, que permitiu ao país absorver conhecimento de engenharia avançada, desenvolver fornecedores locais e fortalecer sua Base Industrial de Defesa (BID). A experiência nacional se tornou uma referência de como um programa de defesa pode gerar benefícios de longo prazo, promovendo inovação, empregos qualificados e autossuficiência tecnológica.

Para o Canadá, uma parceria com a Saab nos moldes brasileiros representaria a oportunidade de criar uma base industrial de defesa sólida, reduzindo dependências externas e ampliando sua capacidade tecnológica.

Enquanto as discussões avançam, especialistas lembram que a pressão sobre a Lockheed Martin pode render novos benefícios econômicos, mas também reforçam que o Gripen se mostra uma alternativa inteligente, não apenas pelo desempenho, mas pela capacidade de impulsionar o desenvolvimento industrial e tecnológico dos países parceiros.


por Angelo Nicolaci


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com CBC News



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O papel da imprensa especializada em defesa: um pilar da soberania e da consciência estratégica nacional

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Num mundo em constante transformação, onde disputas geopolíticas e avanços tecnológicos redefinem o equilíbrio de poder global, o papel da imprensa especializada em defesa e segurança torna-se cada vez mais essencial. Longe de se limitar à divulgação de notícias sobre equipamentos militares ou operações das Forças Armadas, o jornalismo de defesa cumpre uma função estratégica: informar com responsabilidade, contextualizar fatos complexos e contribuir para a construção de uma consciência nacional sobre temas diretamente ligados à soberania do país e ao posicionamento do Brasil no cenário internacional.

A imprensa especializada atua como ponte entre o meio de defesa, o Estado e a sociedade civil. É por meio dela que o cidadão tem acesso a informações que, de outra forma, permaneceriam restritas a círculos institucionais ou a análises estrangeiras. Esse tipo de comunicação é vital para que a sociedade compreenda a importância da geopolítica, dos investimentos em defesa e do papel das Forças Armadas na proteção do território e dos interesses nacionais. Entender sobre defesa é entender o mundo, e compreender como o Brasil se insere nele, equilibrando sua política externa, sua capacidade de dissuasão e seu poder de influência.

Os programas estratégicos das Forças Armadas, como o Submarino Nuclear Brasileiro, o caça Gripen E, o Sistema Astros 2020 e misseis MANSUP, não são apenas instrumentos de poderio militar e defesa. Eles representam tecnologia, inovação, empregos e formação de conhecimento. Cada real investido em defesa retorna à sociedade em forma de educação técnica, capacitação profissional, pesquisa científica e fortalecimento da Base Industrial de Defesa, que por sua natureza, é também um motor de tecnologia dual, capaz de gerar avanços para o setor civil em áreas como energia, materiais compostos, eletrônica, cibernética e inteligência artificial. Investir em defesa é, portanto, investir em desenvolvimento nacional.

A imprensa especializada tem o papel de mostrar isso ao público. Cabe a ela esclarecer que o fortalecimento da capacidade militar e tecnológica de um país não é gasto, mas investimento estratégico, um vetor de soberania e progresso. É também função desse jornalismo explicar de forma acessível, como as decisões de política externa e de defesa estão interligadas à geopolítica global, ao comércio internacional e à estabilidade econômica. Quando o público entende esses elos, fortalece-se o apoio social a políticas de Estado duradouras e à visão estratégica de longo prazo que o Brasil precisa adotar.

Mas, apesar de sua relevância, o jornalismo especializado em defesa e geopolítica ainda é em grande parte, relegado a um papel secundário dentro do próprio ecossistema nacional. Faltam políticas de incentivo, reconhecimento institucional e, sobretudo, apoio da própria Base Industrial de Defesa e das instâncias governamentais que se beneficiam diretamente desse trabalho. A ausência de uma relação madura e transparente entre a imprensa especializada, o Ministério da Defesa e a indústria, impede o fortalecimento de um ambiente de comunicação estratégico, técnico e construtivo.

Esse cenário faz com que muitos veículos e profissionais sobrevivam com recursos limitados, sustentando-se pelo compromisso com a missão e não pelo apoio que deveriam receber. Não se trata de buscar patrocínios que comprometam a independência editorial, mas de reconhecer que a manutenção de uma imprensa livre, técnica e imparcial também requer investimento, assim como se investe em ciência, cultura e educação. Uma imprensa especializada forte não deve estar a serviço de grupos, corporações ou ideologias; deve estar a serviço do Brasil.

Manter a independência e a credibilidade exige preparo técnico, responsabilidade editorial e compromisso ético. A imprensa especializada em defesa e geopolítica não pode se pautar por paixões políticas, tampouco por narrativas superficiais. O que se busca é a precisão, a coerência e o equilíbrio. É o trabalho de repórteres e analistas que compreendem o peso de cada informação divulgada, e que assumem o papel de educadores públicos ao explicar conceitos de estratégia, doutrina militar, política internacional e economia de defesa de forma acessível, sem distorcer ou simplificar demais a realidade.


Essa responsabilidade social é ainda mais relevante em um país que historicamente subestima a importância da defesa. No Brasil, os temas militares são muitas vezes tratados com descaso ou ideologização, o que dificulta a construção de uma cultura estratégica consistente. Ao levar informação de qualidade ao público, a imprensa especializada contribui para a formação de um pensamento nacional voltado à soberania, ao desenvolvimento tecnológico e à valorização das instituições de Estado. Trata-se, portanto, de uma missão de interesse público, que ultrapassa a mera cobertura de fatos: é uma forma de educar e preparar a sociedade para compreender o mundo em que vive e os desafios que o país enfrenta.

O enfraquecimento dessa imprensa representa um risco silencioso. Quando o debate estratégico é abandonado, abre-se espaço para a superficialidade, o amadorismo e a manipulação. A ausência de uma mídia técnica, livre e comprometida com o conhecimento favorece a “desmilitarização do pensamento nacional”, um fenômeno perigoso que reduz a capacidade do país de pensar a própria segurança de forma autônoma. Nenhum projeto de nação soberana se sustenta sem reflexão crítica, e nenhuma reflexão crítica se sustenta sem liberdade de imprensa.

Por isso, é fundamental reconhecer o papel dos profissionais e veículos que, com seriedade e dedicação, mantêm viva a chama do jornalismo de defesa e geopolítica no Brasil. São vozes que ajudam a construir pontes entre a sociedade e as instituições, preservando a transparência, combatendo a ignorância e defendendo o direito de informar e ser informado. Apoiar essa imprensa é, em última instância, apoiar o próprio desenvolvimento nacional. Fortalecer o jornalismo técnico e independente é investir na soberania do pensamento, na formação de consciência crítica e na capacidade do Brasil de compreender e planejar o seu futuro.

O GBN Defense reafirma seu compromisso com a verdade, com o profissionalismo e com a liberdade de expressão. Seguiremos cumprindo nossa missão de informar com profundidade, precisão e responsabilidade, porque compreender a defesa, a geopolítica e a soberania é compreender o Brasil.


Por Angelo Nicolaci


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sábado, 18 de outubro de 2025

Helicóptero da FAB faz pouso de emergência em praia de Natal

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Um helicóptero H-36 (H225M) Caracal da Força Aérea Brasileira precisou realizar um pouso de emergência no final da manhã deste sábado, 18 de outubro, na Praia de Graçandu, região da Grande Natal (RN), após uma pane em voo.

A aeronave estava em missão de treinamento, acompanhada de outro Caracal, quando um problema técnico exigiu o pouso imediato. Apesar da situação de emergência, nenhum dos tripulantes se feriu.

O helicóptero chamou a atenção de banhistas que aproveitavam o sábado ensolarado, que registraram imagens e vídeos do momento. 

A Força Aérea Brasileira destacou que a prioridade em situações como esta é a segurança das tripulações e da população. O incidente reforça a importância de procedimentos de emergência bem treinados e da manutenção rigorosa das aeronaves, garantindo que operações de alto risco sejam conduzidas com segurança e eficiência.


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Naval Group entrega primeira fragata FDI à Marinha Francesa

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Em 17 de outubro de 2025, o Naval Group entregou oficialmente a primeira Fragata de Defesa e Intervenção (FDI), "Amiral Ronarc'h", à Marinha Francesa durante cerimônia realizada em Brest. Encomendado pela Direção Geral de Armamentos (DGA), o navio inaugura uma nova classe de cinco fragatas multimissão, projetadas para ampliar significativamente as capacidades navais da França.

Pierre Éric Pommellet, Presidente e CEO do Naval Group, destacou a importância do marco: “A entrega da Amiral Ronarc'h, a primeira fragata da série FDI, é um marco importante para o Naval Group. Esta nova geração de fragatas multifuncionais de primeira linha entrará em breve no ciclo operacional, fortalecendo os recursos da nossa Marinha Francesa graças às suas capacidades excepcionais, já demonstradas durante os testes de mar.”

Herdeira da classe FREMM, a FDI é projetada para operações de alta intensidade em diversas áreas de combate, antiaérea, antissubmarina, antissuperfície e assimétrica. A embarcação integra tecnologias digitais avançadas e sistemas de processamento de dados, permitindo enfrentar ameaças emergentes como submarinos modernos, mísseis supersônicos, ataques cibernéticos e guerra assimétrica.

A "Amiral Ronarc'h" passou por 14 semanas de testes no mar, comprovando sua navegabilidade mesmo em condições adversas, incluindo mar de força 6 no Atlântico. Seu design compacto e sistemas automatizados possibilitam operação com tripulação reduzida, mantendo altos níveis de manutenção e disponibilidade operacional.

Construída no estaleiro de Lorient, a fragata possui 4.500 toneladas de deslocamento, 122 metros de comprimento e 18 metros de boca. Atinge velocidade máxima de 27 nós, possui autonomia de 45 dias e acomoda 125 tripulantes, além de 28 pessoas adicionais. Está equipada com mísseis antinavio MBDA Exocet MM40 Block 3C, mísseis terra-ar MBDA Aster 15 e 30, torpedos antissubmarinos MU90, artilharia, um helicóptero de 10 toneladas e um veículo aéreo não tripulado de até 700 quilos.

O Naval Group adotou um processo industrial que permite produzir até duas fragatas FDI por ano. Atualmente, cinco navios adicionais estão em construção — quatro para a Marinha Francesa ("Amiral Louzeau", "Amiral Castex", "Amiral Nomy" e "Amiral Cabanier") e um para a Marinha Helênica, a "Kimon", que já iniciou testes de mar. A entrega da segunda FDI para a Grécia está prevista ainda para 2025, seguida por mais duas em 2026 e uma em 2027 para a França.

Cada fragata FDI representa aproximadamente um milhão de horas de construção e um milhão de horas de desenvolvimento e projeto, envolvendo 1.200 funcionários do Naval Group e 400 empresas parceiras. Construídas conforme os padrões da OTAN, as fragatas garantem total interoperabilidade e conectividade com as marinhas aliadas, simbolizando a modernização e renovação da frota francesa.


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Alemanha e Holanda anunciam expansão de 4,5 bilhões de euros para o programa BOXER

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Em 17 de outubro de 2025, Alemanha e Holanda assinaram um contrato de 4,5 bilhões de euros para ampliar o programa de veículos BOXER, durante cerimônia realizada na sede da OCCAR-EA, em Bonn. O investimento eleva o total do programa, gerenciado pela OCCAR, para mais de 10 bilhões de euros e prevê a aquisição de 270 novos veículos.

O destaque da expansão é a encomenda de 222 Veículos Blindados de Combate de Infantaria (VBCIs) SCHAKAL, desenvolvidos em conjunto pelos dois países. Os veículos combinam a plataforma BOXER com a torre de controle remoto derivada do PUMA alemão, equipada com canhão automático de 30 mm, lançador de mísseis antitanque Spike LR e metralhadora coaxial, além de sistemas de mira eletro-óptica estabilizados para reconhecimento diurno e noturno. A Alemanha receberá 150 unidades e a Holanda, 72, com ambos os países mantendo opções para adquirir até 248 veículos adicionais.

O SCHAKAL representa a primeira variante do BOXER a utilizar o novo Módulo de Transmissão Comum B0, que aumenta a capacidade de carga para 40 toneladas, moderniza o chassi e integra arquitetura digital NGVA com barramento de dados gigabit. Cada veículo transporta uma tripulação de três militares e um grupo de sete soldados de infantaria, oferecendo maior letalidade, mobilidade e flexibilidade tática. Na Alemanha, dois dos nove batalhões de infantaria mecanizada planejados serão equipados com o SCHAKAL, fortalecendo a capacidade das Forças Médias do Exército e permitindo transporte aéreo estratégico.

Além do desenvolvimento do SCHAKAL, o contrato inclui veículos adicionais para treinamento, ambulâncias, sistemas visuais e C4I atualizados, bem como suporte integrado, peças de reposição, ferramentas de treinamento e preparação para o D-LBO. A produção em série está prevista para iniciar em meados de 2028, após a qualificação do módulo de propulsão B0, com entrega dos primeiros protótipos programada para o final de 2027.

Segundo Joachim Sucker, diretor da OCCAR, o novo contrato reforça a capacidade da organização de gerenciar programas multinacionais complexos, dentro de prazo, custo e desempenho previstos. A expansão consolida o BOXER como uma solução modular e preparada para o futuro, garantindo às forças armadas da Alemanha e da Holanda veículos com alto desempenho e prontidão operacional para os desafios do campo de batalha moderno.

A ARTEC GmbH, joint venture entre Rheinmetall Landsysteme, Rheinmetall Defence Nederland e KNDS Deutschland, será responsável pela execução do contrato, que contempla novos desenvolvimentos e investimentos em variantes futuras, assegurando que o programa continue evoluindo para atender às crescentes demandas de defesa.


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com informações da OCCAR

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Brasil fortalece intercâmbio em defesa com visita do CAED à ESCOFFAA no Peru

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No dia 14 de outubro de 2025, a Escola Superior Conjunta das Forças Armadas (ESCOFFAA) do Peru recebeu a visita do Curso de Estudos Avançados em Defesa (CAED), da Escola Superior de Defesa (ESD) do Brasil, consolidando uma importante oportunidade de intercâmbio acadêmico e cooperação na área de defesa entre os dois países. A delegação brasileira participou de uma jornada de estudos voltada para o compartilhamento de experiências em segurança nacional, integração regional e desenvolvimento de uma visão estratégica comum.

O encontro ocorreu no Auditório Andrés A. Cáceres e contou com a presença de autoridades peruanas, como o Brigadeiro-General EP (r) Jorge Villanueva Bardales, Diretor-Geral de Educação e Doutrina do Ministério da Defesa, e o General de Brigada Marco Antonio Miranda Valdéz, Diretor-Geral de Política e Estratégia do Ministério da Defesa. Pela delegação brasileira, estiveram presentes o Contra-Almirante Leonardo Braga Martins, Subcomandante da ESD, além de coronéis e oficiais do CAED.

Durante a visita, foram realizadas apresentações acadêmicas que abordaram temas estratégicos e operacionais. O General de Brigada Marco Antonio Miranda Valdéz apresentou o trabalho "Abordagem Multidimensional da Segurança Nacional no Peru", enquanto o General de Brigada Gabriel Villarrubia Marcelo destacou, em sua apresentação "Operações e ações militares conjuntas das Forças Armadas do Peru", a importância da interoperabilidade e da coordenação em ações militares conjuntas para a defesa nacional.

O intercâmbio incluiu momentos de reconhecimento e confraternização, com a entrega de placas comemorativas e moedas institucionais à delegação brasileira, em agradecimento à participação e ao fortalecimento dos laços de amizade e cooperação entre Brasil e Peru. O evento foi encerrado com a apresentação de danças típicas peruanas, como a valicha e a marinera do norte, demonstrando a riqueza cultural do país anfitrião.

A visita do CAED reafirma o compromisso da Escola Superior de Defesa do Brasil em fortalecer a educação militar conjunta, promover a cooperação internacional e ampliar o conhecimento estratégico de suas autoridades e oficiais, contribuindo para a consolidação de uma atuação brasileira mais integrada e alinhada no cenário regional de defesa.


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Exército visita CSD visando projeto de fabricação nacional do Obuseiro 105 mm

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No dia 7 de outubro de 2025, a CSD - Componentes & Sistemas de Defesa, recebeu uma comitiva do Exército Brasileiro composta pelo General Robson, Coronéis Stumm e Lamellas, Major Caroline Goulart e Tenentes Frota, Rigamonte e Iasmin. A visita teve caráter técnico e integrou as ações do projeto de Fabricação Nacional do Obuseiro 105 mm, iniciativa estratégica voltada para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e para o aumento da autonomia do Brasil na produção de equipamentos militares.


Durante a visita, a CSD apresentou suas capacidades em engenharia, desenvolvimento e produção de componentes metálicos de precisão, utilizando diversos processos de manufatura. Como Empresa Estratégica de Defesa (EED), a companhia destacou seu compromisso com a qualidade e a eficiência exigidas pelo projeto, reforçando sua expertise no desenvolvimento e produção de componentes complexos.


O encontro também ressaltou a importância da colaboração entre as Forças Armadas e a indústria nacional, considerada fundamental para a soberania tecnológica do país. A CSD agradeceu a confiança depositada e reafirmou seu papel estratégico no apoio ao desenvolvimento de tecnologias de defesa brasileiras.


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SecNSNQ conclui auditoria de qualidade no Centro de Projetos de Sistemas Navais

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Entre os dias 13 e 17 de outubro de 2025, a Secretaria Naval de Segurança Nuclear e Qualidade (SecNSNQ) realizou uma auditoria no sistema de Garantia da Qualidade do Centro de Projetos de Sistemas Navais (CPSN), localizado em Itaguaí. Esta ação faz parte do Programa de Auditoria da Garantia da Qualidade de 2025 e representa uma etapa essencial para o processo de licenciamento do Submarino Nuclear Convencionalmente Armado (SNCA).

O principal objetivo da auditoria foi verificar se a Autoridade de Projeto adota práticas de gestão da qualidade de maneira competente, imparcial e consistente, em conformidade com a Norma SecNSNQ-1201. Essa norma estabelece os requisitos a serem seguidos para a implementação de Garantia da Qualidade em meios navais com propulsão nuclear.

O ciclo de auditorias da SecNSNQ em 2025 já passou por diversas instituições envolvidas no programa nuclear naval. Em abril, a Itaguaí Construções Navais (ICN) foi avaliada; em maio, foi a vez da Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep); em junho, do Centro Industrial Nuclear de Aramar (CINA); e em setembro, da Coordenadoria-Geral do Programa de Desenvolvimento de Submarino com Propulsão Nuclear (COGESN).

Ainda para este ano, está prevista mais uma auditoria, que ocorrerá na Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha (DDNM), completando o ciclo de avaliações do programa. Essas ações reforçam o compromisso da Marinha do Brasil com a segurança, a qualidade e a excelência tecnológica no desenvolvimento de submarinos nucleares.


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com SecNSNQ

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União Europeia lança megaplano de defesa para proteger fronteiras e enfrentar novas ameaças até 2030

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A União Europeia apresentou um novo conjunto de iniciativas estratégicas no campo da defesa, com o objetivo de fortalecer a segurança do continente e preparar-se para possíveis ameaças até 2030. As propostas foram divulgadas pela Comissão Europeia e incluem quatro projetos emblemáticos, entre eles um sistema antidrone e um plano de fortificação da fronteira leste do bloco.

O anúncio reflete a crescente preocupação com a possibilidade de uma escalada de tensões envolvendo a Rússia, motivada pela guerra na Ucrânia, e o alerta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para que a Europa assuma maior responsabilidade pela própria defesa.

Durante a coletiva de imprensa, a chefe de política externa da União Europeia, Kaja Kallas, destacou a urgência da iniciativa: “O perigo não desaparecerá mesmo quando a guerra na Ucrânia terminar. Está claro que precisamos reforçar nossas defesas contra a Rússia.”

Entre os projetos mais urgentes estão a Iniciativa Europeia de Defesa contra Drones, anteriormente conhecida como “muro de drones”, e a Eastern Flank Watch, que tem como objetivo reforçar a proteção das fronteiras orientais da UE por terra, ar e mar. Segundo a Comissão, ambos deverão alcançar capacidade operacional inicial até o fim de 2026, sendo que o sistema antidrone estará plenamente operacional em 2027 e o programa de vigilância total da fronteira leste até 2028.

Outros dois projetos também foram incluídos no pacote de propostas: o Escudo Aéreo Europeu, voltado à defesa contra mísseis e outras ameaças aéreas, e o Escudo Espacial Europeu, destinado a proteger satélites e serviços espaciais críticos para as comunicações e o monitoramento do continente.

O ministro da Defesa da Ucrânia, Denys Shmyhal, elogiou o plano, classificando-o como “um ponto de virada no pensamento de segurança da Europa, um plano para preservar a paz por meio da força”. Ele destacou ainda que as forças armadas ucranianas se tornaram “parte integrante da segurança coletiva da Europa”.

As iniciativas da Comissão Europeia marcam um passo significativo na tentativa de consolidar a capacidade de defesa autônoma da União, tradicionalmente dependente da OTAN e das políticas de defesa nacionais. O comissário europeu de Defesa, Andrius Kubilius, descreveu o pacote como um “megaplano de entrega, com cronogramas, metas e obrigações de relatórios claros”, chamando a data da apresentação de “Dia D para entrega”.

Embora os custos dos projetos ainda não tenham sido definidos, a Comissão indicou que os países membros poderão utilizar tanto seus orçamentos nacionais de defesa, que vêm crescendo nos últimos anos, quanto recursos do programa de empréstimos SAFE, no valor de 150 bilhões de euros, lançado pela União Europeia para financiar projetos estratégicos no setor.

As propostas agora serão submetidas à análise e aprovação dos 27 Estados-membros, que deverão decidir sobre o endosso e a execução dos projetos. Caso aprovadas, as medidas poderão representar um marco na consolidação de uma política de defesa europeia mais coesa e autônoma diante dos desafios geopolíticos contemporâneos.


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com Reuters

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Produção sob licença, cópia autorizada e transferência de tecnologia: entenda as diferenças e seus impactos na soberania nacional

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No campo da defesa e da indústria aeroespacial, termos como “cópia sob licença”, “produção sob licença” e “produção sob transferência de tecnologia” (ToTTransfer of Technology) são amplamente utilizados. Embora muitas vezes empregados de forma genérica, esses conceitos representam níveis distintos de domínio tecnológico e de independência industrial. Entender suas diferenças é essencial para avaliar o verdadeiro alcance de um programa de cooperação internacional e seus reflexos sobre a soberania e o desenvolvimento científico de um país.

Cópia sob licença: montagem autorizada, mas dependente

A chamada cópia sob licença ocorre quando um país ou empresa recebe permissão para montar ou reproduzir determinado equipamento com base em um projeto estrangeiro, sem acesso à engenharia ou aos detalhes técnicos da tecnologia envolvida. Nesse modelo, o processo local se restringe à montagem de kits prontos (CKD/SKD) enviados pelo fabricante original, com pouca ou nenhuma fabricação de componentes nacionais.

Embora gere empregos e alguma movimentação industrial, não há transferência efetiva de conhecimento. O know-how permanece com o detentor do projeto, e a dependência tecnológica se mantém. Esse modelo foi amplamente usado durante a Guerra Fria, quando países aliados reproduziam aeronaves ou veículos militares sob licenciamento restrito apenas para suprir forças locais, sem direito a modificações ou melhorias próprias.


Produção sob licença: fabricação local com suporte técnico

A produção sob licença representa um passo além. Nesse caso, o país licenciado fabrica localmente o equipamento, total ou parcialmente, seguindo o projeto e as especificações do fabricante original. Há suporte técnico, treinamento e, em alguns casos, a possibilidade de pequenas adaptações, mas o domínio pleno da tecnologia permanece com o detentor do projeto.

Esse modelo é comum em programas de blindados, aeronaves e sistemas de armas. Um exemplo é o programa de fabricação dos caças F-16 na Türkiye, conduzido pela Turkish Aerospace Industries (TAI). A empresa fabricava partes significativas do caça sob licença da norte-americana Lockheed Martin, mas os sistemas de missão e aviônicos mais sensíveis continuaram sob controle dos Estados Unidos.

No Brasil, casos como a produção do helicóptero Esquilo (AS350) pela Helibras, sob licença da Airbus Helicopters, seguiram lógica semelhante. Houve nacionalização gradual de componentes e desenvolvimento de infraestrutura industrial, mas o domínio da engenharia e das tecnologias críticas permaneceu com a matriz francesa.

Produção com transferência de tecnologia: autonomia e domínio do conhecimento

A produção com transferência de tecnologia, ou ToT, é o modelo mais avançado e desejável. Envolve não apenas a fabricação do equipamento, mas também o aprendizado dos processos, da engenharia e do conhecimento necessário para projetar, manter e evoluir o produto. Inclui treinamento técnico, envio de engenheiros ao exterior e acesso à documentação completa, permitindo que o país absorva efetivamente o conhecimento e conquiste autonomia tecnológica.

O Programa Gripen brasileiro é um exemplo emblemático desse modelo. Resultado da parceria entre a Força Aérea Brasileira (FAB) e a empresa sueca Saab, o projeto prevê a transferência de tecnologia em larga escala, com a participação direta da Embraer, Akaer, AEL Sistemas e outras empresas nacionais. Engenheiros brasileiros foram treinados na Suécia e participam do desenvolvimento do caça, adquirindo capacidade para realizar futuras atualizações e até criar novos sistemas.

Outro caso relevante é o Programa de Submarinos (PROSUB), fruto da parceria entre a Marinha do Brasil e o grupo francês Naval Group. Além da produção local de submarinos convencionais, o acordo promoveu a transferência de conhecimento em áreas críticas, como a construção de cascos resistentes e integração de sistemas, fundamentais para o futuro submarino de propulsão nuclear brasileiro (SN-BR).

A importância da transferência de tecnologia para o Brasil

A transferência de tecnologia é uma ferramenta estratégica para fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) e consolidar a autonomia tecnológica nacional. Em um cenário global onde a supremacia tecnológica define a capacidade de dissuasão e defesa, dominar o ciclo completo de desenvolvimento é um diferencial de soberania.

Por meio de programas com cláusulas robustas de ToT, o Brasil pode reduzir dependências externas, estimular a inovação e criar empregos qualificados. A transferência de tecnologia, quando bem conduzida, transforma acordos de aquisição em oportunidades de aprendizado e desenvolvimento industrial, impulsionando a pesquisa e o avanço científico.

Sem continuidade, o conhecimento se perde

Entretanto, a transferência de tecnologia só se converte em capacidade real se houver continuidade e investimento. Sem uma política industrial consistente, sem recursos destinados à pesquisa e ao desenvolvimento e sem a manutenção de programas estratégicos, o conhecimento adquirido se dispersa. Profissionais formados migram para outras áreas, empresas se desmobilizam e a infraestrutura se perde, levando o país a recomeçar do zero em cada novo ciclo.

Países como a Coreia do Sul e a Índia são exemplos de sucesso: transformaram acordos de produção sob licença e ToT em indústrias autônomas e competitivas, graças à continuidade dos investimentos e à visão de longo prazo. No Brasil, a transferência de tecnologia deve ser vista como um ponto de partida, não como um fim.

Somente com investimento permanente na Base Industrial de Defesa, estímulo à inovação e integração entre as Forças Armadas, universidades e setor privado será possível transformar o conhecimento absorvido em tecnologia própria. Dessa forma, o país não apenas assegura sua soberania, mas também consolida um ciclo virtuoso de desenvolvimento científico, econômico e social que sustenta uma verdadeira capacidade nacional de defesa.


por Angelo Nicolaci


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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Operação Atlas reforça atuação militar na Amazônia com tecnologias do SISFRON

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Entre os dias 2 e 9 de outubro, o Ministério da Defesa coordenou a Operação Atlas, exercício conjunto que teve como objetivo aprimorar a atuação militar na região amazônica. A simulação terrestre marcou o ponto culminante da operação, permitindo que as tropas testassem suas capacidades em condições reais e validassem na prática equipamentos e sistemas entregues pelos Projetos de Sensoriamento e Apoio à Decisão, integrantes do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SAD/SISFRON), sob responsabilidade do Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX).

Equipamentos do SISFRON em ação

Durante a operação, diversos sistemas e materiais de emprego militar entregues pelo SISFRON foram utilizados, incluindo aqueles já alocados na região amazônica e equipamentos mobilizados pelo Comando Militar do Oeste (CMO). No sensoriamento, destacaram-se binóculos termais e óticos e radares de vigilância terrestre, que forneceram informações essenciais para a consciência situacional dos comandantes em diferentes níveis de decisão.

No apoio à decisão e às comunicações, foram empregados terminais leves de satélite conectados ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), redes de rádio militares de alta resiliência e redes críticas, ampliando a cobertura em áreas com infraestrutura precária. Para planejar e conduzir as ações, os militares utilizaram Centros de Comando e Controle Móveis e a versão 6.0 do software de Comando e Controle em Combate, garantindo visão integrada da operação.

O Sistema Tático de Comunicações, incluindo o Sistema de Assinantes Móveis, também foi integrado ao Sistema de Radiocomunicação Digital Troncalizado. Sites táticos, motorizados ou rebocáveis, conectaram-se à rede EBNet por meio de terminais via satélite, assegurando interoperabilidade com outras agências em missões críticas.

Resultados práticos e próximos passos

A Operação Atlas funcionou como um laboratório para a equipe do SISFRON, permitindo avaliar o desempenho dos equipamentos entregues e levantar requisitos para a próxima fase do projeto, especialmente o SAD 7, que enfrentará desafios operacionais avançados na região amazônica.

O exercício evidencia que o SISFRON vai além da simples entrega de equipamentos: trata-se de uma estratégia contínua de geração de capacidades para a Força Terrestre, com atenção especial à proteção e monitoramento da faixa de fronteira, fortalecendo a presença e a segurança do Brasil na Amazônia.


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com Exército Brasileiro

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IDQBRN é destaque no Innovation Day da UFV com foco em defesa química, biológica, radiológica e nuclear

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No dia 9 de outubro, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) realizou o "Innovation Day – IDQBRN Day", evento dedicado às missões e objetivos do Instituto de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear (IDQBRN). A iniciativa teve como objetivo principal fortalecer as capacidades para o desenvolvimento de Produtos de Defesa (PRODE), reafirmando o papel do Exército Brasileiro como indutor de ciência, tecnologia e inovação no setor de defesa.

O encontro contou com a presença de representantes do IDQBRN, da Diretoria Executiva do TecnoPARQ/UFV, da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, além de pesquisadores da universidade e de empresas privadas atuantes em biotecnologia, descontaminação e desenvolvimento de dispositivos de detecção.

Durante a abertura, a Direção Executiva do TecnoPARQ apresentou o Parque Tecnológico da UFV e o Programa de Inovação Aberta, destacando a importância da cooperação entre universidades, empresas e instituições militares para transformar conhecimento científico em soluções aplicáveis à Defesa Nacional.

Tecnologia e sustentabilidade em foco

As apresentações do evento abordaram soluções tecnológicas inovadoras e sustentáveis voltadas às demandas do IDQBRN. Entre os destaques, estiveram o desenvolvimento de kits nacionais para identificação de agentes de guerra biológica e a criação de descontaminantes para agentes químicos, biológicos, radiológicos e nucleares (QBRN), áreas estratégicas para a defesa do país.

O IDQBRN também apresentou suas principais entregas técnico-científicas dos últimos anos, evidenciando sua atuação em operações de campo, como as Operações Taquari II, Maracanã e Catrimani II (2024–2025), e o papel do Laboratório de Análises Químicas (LAQ) na assessoria científica ao Sistema DQBRNEx.

A parceria entre o IDQBRN, a academia e a iniciativa privada reforça o protagonismo do Exército Brasileiro na pesquisa e no desenvolvimento de soluções em defesa química, biológica, radiológica e nuclear. O evento destacou a importância de tecnologias inovadoras e estratégicas para a proteção da sociedade, consolidando o IDQBRN Day como um espaço de integração entre Defesa, pesquisa e setor produtivo.

O encontro também reafirmou o compromisso do Exército com o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e com o avanço científico do país, posicionando a Força Terrestre como um importante agente no desenvolvimento tecnológico e na inovação em prol da segurança nacional.


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com Exército Brasileiro

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Exército Brasileiro realiza testes com novo protótipo do Sistema de Armas Remotamente Controlado UT30BR

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Entre os dias 9 e 16 de outubro de 2025, militares da Diretoria de Fabricação (DF) e do Arsenal de Guerra do Rio (AGR) conduziram, no Centro de Avaliações do Exército (CAEx), o Teste de Aceitação de Campo (TAC) do segundo protótipo do Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC) UT30BR atualizado.

O teste foi realizado em parceria com a empresa ARES, integrante da Base Industrial de Defesa (BID) e responsável pela atualização tecnológica da torre, no âmbito do Contrato nº 01/2023-DF, consolidando mais um marco contratual entre o Exército e a indústria nacional.

A principal finalidade da atividade foi avaliar a integração do protótipo à plataforma veicular Guarani, por meio de testes funcionais que incluíram a execução de disparos em campo.

Segundo os responsáveis pelo projeto, essa etapa reforça o compromisso da Diretoria de Fabricação com a modernização dos meios de combate e com o aumento da capacidade operacional das Forças Terrestres do Brasil.

O avanço tecnológico do SARC UT30BR representa mais um passo importante na busca do Exército Brasileiro por sistemas de armas mais precisos, seguros e eficientes, alinhados às demandas contemporâneas de defesa e segurança.


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com Exército Brasileiro

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Profissionais da SIATT recebem homenagem do Centro Tecnológico do Exército

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Dois técnicos da SIATT foram agraciados com o Diploma de “Amigo do CTEx”, concedido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), nesta sexta-feira (17), no Rio de Janeiro. Luiz Américo Ferreira Silva e Wesley Silva Barros, do Departamento de Verificação e Validação da SIATT, receberam a homenagem durante a solenidade de celebração do 46º aniversário da instituição.

O reconhecimento destacou o apoio técnico prestado pelos profissionais ao Exército Brasileiro no âmbito do Projeto MAX 1.2 AC, evidenciando a relevância do trabalho da equipe da SIATT para o desenvolvimento de soluções estratégicas em defesa.

O Diploma de “Amigo do CTEx” é concedido a personalidades e instituições civis e militares, nacionais ou estrangeiras, que possuam elevado conceito em sua área de atuação e tenham prestado serviços ou ações significativas em favor do CTEx e do Exército Brasileiro.

O Centro Tecnológico do Exército, vinculado ao Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, foi criado pelo Decreto nº 84.095, de 16 de outubro de 1979. Sua missão é realizar pesquisa científica, desenvolvimento experimental e aplicação do conhecimento em produtos de defesa que fortaleçam o poder de combate da Força Terrestre.

A SIATT mantém uma parceria consolidada com o CTEx, alinhada ao compromisso com a inovação tecnológica e o desenvolvimento de soluções estratégicas que reforçam a soberania e a capacidade de defesa do país. A direção da empresa parabeniza o CTEx pelos 46 anos de atuação dedicada à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico, e celebra o reconhecimento do trabalho de seus profissionais pelo Exército Brasileiro.


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com Rossi Comunicação

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