terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Polônia deve receber 250 blindados Stryker por apenas 1 dólar

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A Polônia está prestes a concretizar um dos acordos mais simbólicos e estrategicamente relevantes de sua recente política de defesa. Os Estados Unidos ofereceram a Varsóvia 250 blindados Stryker usados pelo valor de apenas 1 dólar, e o governo polonês já se prepara para aceitar a proposta tão logo sejam concluídos os trâmites logísticos. A informação foi confirmada pelo vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa Nacional, Władysław Kosiniak-Kamysz, destacando que o país enxerga na oferta uma oportunidade única para reforçar rapidamente suas capacidades operacionais.

De acordo com Kosiniak-Kamysz, o plano prevê que os Stryker, atualmente posicionados na Europa, sejam transferidos diretamente à Polônia, evitando o retorno aos Estados Unidos após o redesenho da presença militar americana no continente. O Estado-Maior das Forças Armadas Polonesas já aprovou preliminarmente o acordo, eliminando um dos principais entraves iniciais.

Apesar do caráter simbólico do preço, o processo exige uma análise técnica detalhada. Os veículos passaram anos em serviço e precisarão de revisões, reparos e modernizações, além da criação de toda a cadeia de suporte que permita sua operação segura e sustentável. Como o Exército polonês nunca utilizou Strykers, será necessário estruturar centros de manutenção, treinamento de tripulações e sistemas de apoio. Caso parte dessas etapas seja terceirizada para empresas estrangeiras, os custos podem aumentar e o cronograma pode se estender.

A iniciativa também gera discussões internas sobre o impacto na indústria de defesa polonesa. O governo tem privilegiado aquisições nacionais, e a chegada dos Stryker pode ocupar espaço nas projeções de demanda para o Rosomak, veículo de combate de infantaria produzido na Polônia e hoje um dos pilares de sua frota blindada. O país já conta com mais de 900 Rosomak em operação, incluindo as versões mais modernas equipadas com a torre ZSSW-30.

Ainda assim, Kosiniak-Kamysz afirma que a necessidade atual supera eventuais conflitos industriais. Para ele, a prioridade é ampliar rapidamente a capacidade de combate das forças terrestres, que enfrentam escassez de meios modernos após décadas de uso dos BWP-1 soviéticos, hoje obsoletos e em número insuficiente, especialmente depois das doações para a Ucrânia. Além disso, o ministro destacou que operar diferentes tipos de plataformas fortalece a capacidade de cooperação com aliados da OTAN, muitos dos quais utilizam o Stryker.

O chefe do Estado-Maior, general Wiesław Kukuła, também minimizou as preocupações com custos de adaptação e possíveis impactos industriais, reforçando que o reforço imediato proporcionado pelos Stryker é mais relevante no atual contexto estratégico. Com a crescente pressão geopolítica na Europa Oriental, a introdução de 250 veículos adicionais, mesmo usados, representa um salto significativo na mobilidade e proteção da infantaria polonesa.

A oferta de 1 dólar é simbólica, mas seu impacto militar é concreto. Se confirmado, o acordo permitirá à Polônia preencher lacunas críticas de forma rápida e eficiente, fortalecendo sua prontidão num momento em que a modernização das forças terrestres se tornou uma prioridade incontornável.


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Exército recebe novo Centro de Comando e Controle Móvel, marco tecnológico da Base Industrial de Defesa

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O Exército Brasileiro deu mais um passo no processo de modernização de suas capacidades de comando, controle e tomada de decisão. No dia 26 de novembro, o Comando de Comunicações e Guerra Eletrônica, em Brasília, recebeu o novo Centro de Comando e Controle Móvel (CC2 Mv) Grande Unidade, desenvolvido integralmente pela Base Industrial de Defesa (BID). O sistema representa um salto tecnológico que eleva a consciência situacional da Força Terrestre e amplia a eficiência operacional em cenários complexos.

A entrega foi feita pelo Projeto de Sensoriamento e Apoio à Decisão Fase 2 (SAD 2), integrante do Programa Estratégico do Exército Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). O equipamento permanecerá sob responsabilidade da Companhia de Comando e Controle do CCOMGEx, responsável pela operação e integração do novo módulo tecnológico ao fluxo decisório da Força.

Estrutura modular para operações de alta complexidade

O CC2 Móvel é composto por três viaturas integradas, Autoridades, Células e Apoio de TI. Cada módulo cumpre funções específicas dentro de um ecossistema projetado para sustentar o fluxo contínuo de informações, desde a coleta até a tomada de decisão. Em conjunto, as três estruturas criam um ambiente de comando totalmente móvel, capaz de operar em diferentes contextos operacionais, inclusive no apoio a operações interagências.

A arquitetura física e lógica do sistema foi desenhada para garantir ligações seguras e contínuas entre os escalões subordinados e superiores, preservando a integridade das informações em trânsito. Os sistemas embarcados de comunicações e tecnologia da informação permitem transmissão em tempo real, reforçando a flexibilidade e a interoperabilidade, atributos indispensáveis para operações que exigem alta velocidade de resposta.

Essa integração tecnológica possibilita que o CC2 Mv atue como um núcleo de comando robusto, apto a acompanhar tropas em deslocamento, operar em áreas remotas e estabelecer conexões instantâneas entre sensores, centros de vigilância e autoridades decisoras.

Sensoriamento e apoio à decisão em um único núcleo

A chegada do CC2 Móvel marca mais uma etapa do ciclo de modernização conduzido pelos projetos SAD/SISFRON, responsáveis pela implantação de sensores, sistemas de vigilância, tecnologias de informação, redes de comunicações e infraestruturas de comando e controle ao longo das regiões sensíveis do país.

Nesse contexto, o CC2 Mv consolida-se como o elo que integra múltiplos sistemas em uma ação coordenada. É nele que dados são recebidos, compilados, analisados e transformados em decisões rápidas e precisas, elemento fundamental para o monitoramento territorial e o controle operacional em áreas de fronteira.

Ao integrar mobilidade, alta tecnologia e capacidade de coordenação, o novo CC2 Móvel reafirma a importância da Base Industrial de Defesa no fortalecimento da soberania nacional e no fornecimento de soluções estratégicas que ampliam o alcance do Exército em missões críticas.


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com Exército Brasileiro

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Taurus apresenta portfólio ao Corpo de Fuzileiros Navais

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O CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs, e o Diretor Comercial da Divisão Militar & Exportação, Henrique de Moraes Gomes, estiveram no Comando do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) para uma reunião estratégica com o Comandante-Geral, Almirante de Esquadra (FN) Carlos Chagas Viana Braga e o Contra-Almirante (FNCláudio Lopes de Araujo Leite, Comandante de Material de Fuzileiros Navais.

O encontro teve como objetivo apresentar o portfólio Taurus Military Products, discutir soluções integradas para defesa e avaliar possíveis sinergias com as necessidades atuais e futuras do CFN.

CFN e o ciclo natural de modernização de armamentos

O Corpo de Fuzileiros Navais opera tradicionalmente com o M16A2, fuzil padrão da Força há décadas e cuja plataforma AR-15 se tornou sinônimo de confiabilidade, modularidade e ampla disponibilidade logística. O M16A2 foi fundamental em diversas fases e permanece plenamente operacional, mas seu ciclo de vida já aponta para a necessidade de uma transição planejada.

O CFN realizou aquisições pontuais de armamento adicional, incluindo a recente autorização para compra de 140 carabinas M4, como forma de complementar a dotação existente e avaliar configurações mais modernas. Nada disso configura, até o momento, um processo formal de substituição do M16A2, porém demonstra que a Força mantém ativa a análise de plataformas mais atuais dentro do mesmo ecossistema AR.


Taurus T4: uma alternativa nacional dentro da mesma doutrina

Nesse contexto, a visita da Taurus ganha relevância técnica. O Taurus T4, fabricado no Brasil e derivado da mesma família de plataforma AR do M4/M16, é compatível com a doutrina atual do CFN, tanto em ergonomia quanto em manutenção e acessórios. Entre seus pontos fortes:

  • Mecânica baseada no sistema AR, já dominado pelos Fuzileiros.

  • Modularidade, permitindo múltiplas configurações de acordo com missão e unidade.

  • Cadeia logística nacional, reduzindo dependência externa e custos de ciclo de vida.

  • Integração com acessórios já usados pelo CFN, como miras ópticas, lanterna e empunhaduras.

Embora não exista qualquer indicação oficial de que o CFN esteja prestes a substituir seu arsenal de M16A2, é natural que plataformas contemporâneas, como o T4, sejam consideradas em estudos de médio prazo, especialmente diante da busca constante por maior interoperabilidade com forças amigas e otimização logística.

Diálogo estratégico, não decisão

A visita ao ComGer-CFN deixa claro que o encontro teve caráter estratégico, e não de deliberação. O Corpo de Fuzileiros Navais segue cultivando um diálogo permanente com a indústria nacional, mantendo portas abertas para soluções que possam fortalecer suas capacidades no longo prazo.

Do outro lado da mesa, a Taurus buscou se posicionar como fornecedora de um pacote completo de sistemas, apto a atender às demandas típicas de uma força anfíbia: operações terrestres, ações expedicionárias e emprego em ambientes complexos. O clima foi de interesse mútuo, uma troca de visões sobre o futuro, e não de anúncios imediatos ou substituições já definidas.

Num cenário internacional em que os ciclos de modernização se aceleram e novas plataformas surgem a cada ano, o CFN demonstra prudência: avalia alternativas, observa tendências e absorve conhecimento, mas sem abrir mão da doutrina consolidada que sustenta sua operacionalidade. Essa postura revela uma força que busca evoluir com responsabilidade, combinando capacidade militar, autonomia industrial e coerência estratégica.


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Marinha abre inscrições para capacitação de jornalistas em ambientes de combate em meio à expansão do crime organizado no Brasil

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A Marinha do Brasil abriu nesta segunda-feira (8) as inscrições para o III Curso de Cobertura Jornalística em Áreas de Combate e em Emergências (CCJACE), iniciativa que se firma como uma das referências nacionais na capacitação de jornalistas e estudantes de comunicação para atuar em ambientes extremos, ao lado do CCOPAB. O programa, realizado em parceria com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), o Corpo de Bombeiros Militar do Estado (CBMERJ) e com apoio da Condor Tecnologias Não Letais, oferta 70 vagas para profissionais de todo o país.

A imersão de cinco dias ocorrerá de 29 de junho a 3 de julho de 2026 no Complexo Naval da Ilha do Governador. As inscrições seguem até 30 de janeiro de 2026 e incluem hospedagem, alimentação e transporte interno, reforçando o compromisso da Marinha em democratizar o acesso à formação. O processo seletivo será divulgado em março, dado o caráter limitado das vagas.

Promovido pelo Centro de Operações de Paz e Humanitárias de Caráter Naval (COpPazNav), o curso cresceu em alcance e relevância. Em 2025, reuniu 60 profissionais de 50 veículos nacionais e internacionais, além de alunos de universidades públicas e privadas. O aumento para 70 vagas reflete a necessidade crescente de preparar comunicadores para atuar em situações complexas, um desafio cada vez mais presente no cotidiano brasileiro.

O cenário nacional evidencia essa urgência. Nas grandes cidades, o alastramento do narcotráfico, a consolidação de estruturas criminosas territorializadas e a escalada de violência transformaram determinadas regiões urbanas em ambientes de altíssimo risco. Acompanhamento de operações policiais em áreas conflagradas, como no Rio de Janeiro, já impõe a repórteres níveis de ameaça comparáveis aos enfrentados em coberturas de conflitos no Oriente Médio ou no Leste Europeu. Em diversos episódios recentes, profissionais da imprensa foram expostos a confrontos intensos, restrições de mobilidade, ataques deliberados e imprevisibilidade operacional, elementos típicos de zonas de guerra.

Nesse contexto, o CCJACE assume uma importância estratégica ao oferecer formação realista e multidisciplinar. A edição anterior incluiu demonstrações de tiro, doutrina de segurança operacional, visitas ao BOPE com incursão em área de risco, treinamento no centro de simulação de incêndios do CBMERJ e atividades embarcadas em Carros Lagarta Anfíbios e no Navio Doca Multipropósito “Bahia”. Tudo isso complementado por palestras com autoridades militares, especialistas e comunicadores experientes, como o jornalista Marcos Uchôa.

A representatividade da imprensa internacional, incluindo Reuters, AFP, Wall Street Journal, NHK, France 24 e outros, mostrou que o Brasil produz um programa com padrão global, alinhado às melhores práticas de preparação para coberturas em ambientes hostis. Redes abertas, canais de notícias, grandes jornais, mídias especializadas em defesa e universidades também participaram, reforçando o caráter multidisciplinar da iniciativa.

Ao capacitar jornalistas para lidar com situações de confronto armado, emergências urbanas e operações de grande complexidade, a Marinha contribui diretamente para a segurança dos profissionais e para a qualidade da informação que chega ao público. Em um país onde a violência urbana exige cada vez mais preparo técnico, o CCJACE representa um avanço institucional importante: formar comunicadores capazes de atuar com responsabilidade, conhecimento operacional e consciência dos riscos que envolvem coberturas desse tipo.

Em um cenário em que a imprensa brasileira enfrenta desafios semelhantes aos observados em zonas de conflito internacional, investir em formação não é apenas recomendável, é indispensável.


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Agrale apresenta Marruá AM250 blindado e reforça a importância de soluções nacionais para Defesa e Segurança Pública

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A busca por maior autonomia estratégica e por capacidades modernas de proteção levou a indústria nacional a dar mais um passo relevante. De olho não apenas no mercado brasileiro, mas também nas demandas crescentes de países da região, a Agrale apresentou uma nova versão blindada do Marruá AM250 4x4, um avanço que sinaliza maturidade industrial, visão de futuro e compromisso com a soberania.

O modelo foi desenvolvido para resistir a disparos de munições 5,56 mm e 7,62 mm, ampliando sua aplicação em cenários de Defesa, Operações Especiais e missões de Segurança Pública. A viatura, com capacidade para cinco ocupantes, pode receber diferentes configurações e suportes para armamentos, atendendo a múltiplos perfis de missão e oferecendo versatilidade a tropas e forças policiais.

A evolução do Marruá AM250 chega em um momento crucial. O Brasil enfrenta desafios cada vez mais complexos: fronteiras extensas, criminalidade organizada com poder de fogo crescente e um ambiente geopolítico global em constante transformação. Nesse cenário, depender de soluções estrangeiras é abrir mão de eficiência, tempo de resposta e, acima de tudo, independência.

O desenvolvimento de plataformas como esta consolida a Base Industrial de Defesa (BID) como pilar fundamental da soberania nacional. Ao criar, testar e produzir tecnologias próprias, o país não apenas reduz vulnerabilidades externas, mas também fortalece sua capacidade de projetar poder, proteger seu território e garantir segurança à sociedade.

Esses avanços, no entanto, só se tornam efetivos se acompanhados de algo essencial: investimento contínuo e previsível em Defesa e em Segurança Pública. Não há inovação sem pesquisa constante, nem renovação de capacidades sem planejamento de longo prazo. Forças Armadas e forças policiais só podem operar de maneira eficiente se dispuserem de equipamentos modernos, compatíveis com o nível de ameaça que enfrentam no dia a dia.

O Marruá blindado da Agrale é um exemplo concreto de como o Brasil pode e deve apostar em soluções nacionais. Quando a indústria se fortalece, o país ganha autonomia. Quando o Estado investe com regularidade, as instituições se modernizam. E quando Defesa e Segurança Pública evoluem juntas, o resultado é uma nação mais protegida, preparada e soberana.

O futuro da proteção brasileira passa por iniciativas assim. E é exatamente por isso que apoiar a indústria nacional não é apenas uma decisão econômica, é uma escolha estratégica.


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Indústria de Defesa brasileira bate recorde histórico e consolida protagonismo internacional

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A Indústria de Defesa do Brasil encerra 2025 com um marco inédito que reforça sua maturidade tecnológica, competitividade global e crescente relevância estratégica. O setor atingiu US$ 3,1 bilhões em autorizações de exportação no ano, resultado que representa um aumento de 74% em relação a 2024 e mais que o dobro do registrado em 2023. No acumulado dos últimos dois anos, o crescimento chega a aproximadamente 110%, evidenciando uma trajetória consistente de expansão.

O desempenho reflete um ciclo de fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID), impulsionado por inovação, investimentos privados e ampliação de mercados. Atualmente, empresas brasileiras exportam para cerca de 140 países, com destaque para Alemanha, Bulgária, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Portugal. Ao todo, 80 companhias nacionais atuam no mercado externo, ocupando nichos estratégicos em sistemas aéreos, munições, sensores, veículos militares, eletrônica embarcada e soluções dual-use.

Mais do que resultados econômicos, os números traduzem avanços concretos para o país. O setor de defesa responde por 3,49% do PIB brasileiro e gera quase três milhões de empregos diretos e indiretos, mobilizando cadeias produtivas de alta complexidade tecnológica. A expansão das exportações reforça autonomia em áreas sensíveis, eleva a capacidade de inovação e contribui para o equilíbrio da balança comercial.

A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) destaca que a consolidação desse cenário é resultado da articulação entre governo, empresas e instituições de pesquisa, além do crescente reconhecimento internacional da capacidade industrial brasileira. A entidade reafirma seu compromisso em ampliar competitividade, estimular parcerias estratégicas e fortalecer o ambiente regulatório que sustenta o avanço da BID.

Com a marca histórica alcançada em 2025, o Brasil reafirma seu papel como fornecedor confiável de tecnologia e equipamentos de defesa, consolidando uma trajetória de soberania, inovação e presença global em um setor decisivo para a segurança e o desenvolvimento nacional.


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Hangares de C-130 são inundados em Elefsina e revelam problemas estruturais na Grécia

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A Base Aérea de Elefsina, principal ponto de operação dos C-130 da Força Aérea Helênica, registrou novos episódios de alagamento após a passagem da tempestade Byron, reacendendo o debate sobre a fragilidade da infraestrutura militar grega frente a eventos climáticos severos. Imagens divulgadas pela imprensa local mostram hangares transformados em verdadeiras áreas alagadas, incluindo instalações destinadas à manutenção e aeronaves de uso oficial do governo.

Segundo relatos, a água invadiu áreas críticas da unidade, incluindo o hangar de manutenção, apesar de o riacho Sarantapotamos, que passa ao lado da base, não ter transbordado. A situação reforçou percepções internas de que os danos não foram resultado exclusivo das condições meteorológicas, mas também de deficiências acumuladas na infraestrutura e da demora na execução de projetos já planejados.

Intervenção emergencial e falta de equipamentos

O alagamento atingiu setores operacionais essenciais e obrigou equipes de manutenção e apoio a agir rapidamente para conter danos às aeronaves e instalações. De acordo com fontes locais, o pessoal não dispunha de equipamentos adequados para evacuação de água, sendo necessário improvisar soluções emergenciais para evitar maiores prejuízos.

A tempestade Byron é o segundo evento de grande impacto em bases aéreas gregas em menos de três anos. Em 2023, a tempestade Daniel provocou o transbordamento do lago Karla, afetando severamente a Base Aérea de Stefanovikeio, onde dezenas de helicópteros, incluindo UH-1H, Apaches e Kiowas ficaram parcialmente submersos, forçando a redistribuição temporária das operações.

Reações e questionamentos internos

A recorrência de alagamentos em instalações estratégicas reacendeu discussões na imprensa e entre especialistas militares na Grécia. Veículos locais destacaram que os problemas estruturais são conhecidos há anos e que projetos de modernização permaneceram sem execução. A situação foi resumida por questionamentos amplamente repercutidos no país: “Como falar em reforma e modernização se uma base militar é inundada após uma única chuva forte? Como avançar quando as tropas precisam combater a lama?”

As avaliações apontam que a manutenção da capacidade operacional depende de investimentos robustos em infraestrutura e de medidas permanentes de proteção das instalações, diante da intensificação de eventos climáticos extremos. Para parte dos analistas, sem ações concretas, as Forças Armadas Gregas continuarão vulneráveis a paralisações intempestivas e ao comprometimento de meios essenciais.


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SIATT rebate acusações da Avibras e pede arquivamento de procedimento judicial

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A disputa envolvendo Avibras e SIATT ganhou um novo capítulo nesta segunda-feira (8), após a SIATT protocolar sua resposta oficial à notificação judicial apresentada pela Avibras. No documento, a empresa refuta integralmente as acusações e solicita o imediato arquivamento do procedimento.

Logo no início da manifestação, a SIATT afirma que a medida adotada pela Avibras representa “uma tentativa de instrumentalizar o Judiciário para publicizar acusações gravíssimas contra uma concorrente”, classificando o movimento como uma iniciativa “oportunista” e motivada pela crise enfrentada pela empresa em recuperação judicial.

Integração ao sistema ASTROS e tecnologia utilizada

A SIATT esclarece que nunca interveio, tentou intervir ou declarou possuir qualquer ingerência sobre a tecnologia do sistema ASTROS, de titularidade da Avibras.

De acordo com o documento, a empresa apenas executou a integração do míssil antinavio MANSUP ao sistema, por meio de um mecanismo próprio desenvolvido pela SIATT, sem acesso, alteração ou interferência nos sistemas da Avibras.

Segundo a defesa apresentada, o processo utiliza uma solução stand-alone, descrita como: “Uma conversão momentânea da plataforma lançadora para acomodar o suporte do míssil MANSUP, que leva algumas poucas horas e pode ser revertida a qualquer momento, sem qualquer interferência nos sistemas preexistentes.”

Reconhecimento técnico e declaração de exclusividade

A resposta protocolada destaca que a Marinha do Brasil reconhece formalmente a SIATT como a única empresa nacional com capacidade completa para integrar o MANSUP, por dominar inteiramente as interfaces mecânicas, eletrônicas e sistêmicas do míssil.

Esse reconhecimento embasou a Declaração de Exclusividade da ABIMDE, que concluiu que a SIATT possui “capacidade técnica para adaptar plataformas para o lançamento do MANSUP, incluindo, mas não só, o sistema ASTROS”.

Compatibilidade, e não parceria ou titularidade

Outro ponto enfatizado é que a SIATT nunca se apresentou como detentora, titular ou parceira autorizada do sistema ASTROS. Todas as menções feitas pela empresa, segundo o texto, referiam-se exclusivamente a compatibilidade, algo considerado prática comum na indústria de defesa.

“As menções ao ASTROS foram meramente referências a plataformas compatíveis”, diz o documento.

Ausência de provas e questionamentos sobre a acusação

Sobre a alegação de apropriação indevida de informações ou segredos industriais da Avibras, a SIATT afirma que não existe qualquer prova apresentada na notificação: “A Avibras não apresentou prova alguma, tampouco indicou quais seriam esses segredos.”

Além disso, a resposta sustenta que o único prejuízo concreto verificado até agora foi contra a própria SIATT, já que a Avibras publicou uma nota à imprensa no mesmo dia da notificação, gerando repercussões negativas e afetando sua reputação.

Conclusão da SIATT

Ao final, a empresa afirma categoricamente que não violou qualquer direito de propriedade intelectual ou autoral da Avibras, rejeitando "com veemência" todas as acusações.

A SIATT declara seguir pautada pela integridade, ética e respeito ao devido processo legal, reforçando compromisso com o desenvolvimento tecnológico nacional, seus clientes, parceiros e com o fortalecimento da soberania brasileira.

O caso segue no âmbito jurídico, e novas movimentações deverão ocorrer à medida que o processo avance e novas manifestações oficiais sejam apresentadas.


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MBDA apresenta foguete Thundart de 227 mm como candidato para substituir os sistemas LRU M270 do Exército Francês

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A MBDA revelou oficialmente no dia 4 de dezembro, o foguete de artilharia Thundart de 227 mm, proposto como uma das principais alternativas para o futuro sistema de ataque de longo alcance do Exército Francês. A novidade integra o programa Frappe Longue Portée Terrestre (FLP-T), que prevê a modernização das capacidades de artilharia de foguetes da França e a substituição dos veteranos LRU M270 de origem norte-americana.

Apesar de ainda manter a maior parte das especificações sob reserva, a empresa indicou que o Thundart deverá oferecer alcance de até 150 quilômetros. O projeto é desenvolvido em parceria com a Safran, formando uma equipe que competirá diretamente com o consórcio Thales–ArianeGroup, que também apresenta uma solução nacional para o programa francês.

O desenvolvimento do Thundart começou no final de 2023. Um primeiro mock-up foi apresentado ao público durante a Eurosatory 2024 em Paris, e a imagem recentemente divulgada pela MBDA revela, pela primeira vez, um foguete de teste completo, marcando um avanço visível no cronograma do sistema.

A orientação do foguete deverá seguir os princípios empregados nas bombas guiadas AASM Hamer, da Safran, combinando navegação inercial e GPS. Para a etapa terminal, estão previstos sensores opcionais, como infravermelho ou laser semiativo, permitindo atingir alvos móveis com precisão mesmo em cenários de interferência ou negação de GPS, uma exigência cada vez mais recorrente em doutrinas contemporâneas de artilharia.

No conceito apresentado, o futuro lançador empregará um sistema de controle de tiro derivado da solução utilizada no CAESAR 155 mm da KNDS France. A padronização busca reduzir custos, facilitar manutenção e ampliar a interoperabilidade entre as plataformas de artilharia francesa.

Segundo o planejamento do Exército Francês para o programa FLP-T, serão adquiridos 13 novos lançadores até 2030, com outros 26 previstos entre 2030 e 2035. Ensaios e demonstrações do Thundart deverão começar antes da metade de 2026, caso o desenvolvimento avance conforme o previsto.

A decisão final ficará a cargo da Direção-Geral de Armamento (DGA), que comparará as propostas nacionais e avaliará a possibilidade de optar por uma solução francesa ou adotar um sistema estrangeiro já consolidado, dependendo do cronograma, dos resultados dos testes e das necessidades imediatas de reforço da capacidade de ataque de longo alcance da França.


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segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

ABIMDE encerra participação na EDEX 2025 e amplia a visibilidade da indústria brasileira de defesa no Oriente Médio e na África

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A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) encerrou em 4 de dezembro, sua participação na Egypt Defence Expo (EDEX 2025), realizada no Centro Internacional de Exposições do Egito, no Cairo. A mostra reuniu centenas de expositores, delegações oficiais e autoridades civis e militares, fortalecendo o ambiente de cooperação internacional e ampliando as oportunidades de negócios no setor de defesa.

A presença brasileira foi marcada pela abertura oficial do Espaço Brasil, durante o descerramento da faixa inaugural conduzido pelo Embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, e pelo Secretário de Produtos de Defesa, Tenente-Brigadeiro do Ar Heraldo Luiz Rodrigues. O estande coletivo reuniu nove empresas da Base Industrial de Defesa: Akaer, Avionics Services, BCA Têxtil, CBC, CSA Aero Services, Mac Jee, M&K Assessoria, Modirum | GESPI e XMobots, representando diferentes segmentos tecnológicos e capacidades industriais.

Durante a feira, o Embaixador Paulino Neto, acompanhado do Tenente-Brigadeiro Heraldo, do Coronel Luciano Fontana, da Secretaria de Produtos de Defesa, e do Adido de Defesa no Egito, Coronel Anderson Eufrásio de Oliveira, visitou os estandes brasileiros e acompanhou reuniões com delegações estrangeiras interessadas em cooperação industrial e transferência de tecnologia.

Entre as visitas registradas no Espaço Brasil, destacaram-se o Brigadeiro-General Engenheiro Florent-Mircea Roman, Vice-Chefe da Direção-Geral de Armamentos da Romênia, que manteve conversas com representantes da Akaer e da Seprod; o Ministro da Indústria de Defesa do Azerbaijão, Vugar Mustafayev, que discutiu possibilidades de intercâmbio técnico; e uma delegação oficial do Vietnã. A presença dessas autoridades reforçou o interesse internacional nas capacidades da indústria brasileira.


A EDEX 2025 foi promovida sob o patrocínio do Presidente Abdel Fattah El Sisi e organizada pela Autoridade Egípcia de Armamento. O evento recebeu mais de 35 mil visitantes e cerca de 400 expositores de dezenas de países, com demonstrações de tecnologias, equipamentos e sistemas de defesa dos segmentos terrestre, marítimo e aéreo. O Egito, que mantém cerca de 1,2 milhão de militares e investe continuamente na modernização de seus meios, consolidou a mostra como um ponto de encontro estratégico para fabricantes e autoridades governamentais.

Ao avaliar os resultados da participação brasileira, o Coordenador de Projetos da ABIMDE, Miquéias Souza, destacou o alcance internacional da feira e seu impacto para a indústria nacional. “A EDEX alcançou um nível de participação internacional que merece atenção. O Egito estruturou a exposição para atrair autoridades e empresas de diversos continentes, criando um ambiente propício ao diálogo técnico e à aproximação institucional. Para o Projeto Setorial da ABIMDE, esta edição ampliou a visibilidade das empresas brasileiras no continente africano e abriu novas perspectivas de cooperação”, afirmou.

Com a conclusão das atividades no Cairo, a ABIMDE retorna ao Brasil com uma agenda ampliada de contatos, perspectivas de novos projetos e o fortalecimento da imagem da Base Industrial de Defesa brasileira em uma das regiões de maior dinamismo no setor.


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ABIMDE encerra participação na Expodefensa 2025 com expansão de parcerias e fortalecimento da presença brasileira na região

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A Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE) concluiu sua participação na Expodefensa 2025 em Bogotá, após três dias de intensa agenda institucional e empresarial. O evento, que reuniu mais de 300 expositores de cinco continentes e recebeu cerca de 13 mil visitantes, consolidou-se como uma das maiores plataformas de negócios em defesa e segurança da América Latina e Caribe, reforçando o papel do Brasil como ator relevante no setor.

A presença brasileira contou com o apoio direto da Embaixada do Brasil na Colômbia, desde a organização da abertura oficial do Espaço Brasil até a articulação de encontros ao longo da feira. A cerimônia de início das atividades reuniu o Embaixador Paulo Estivallet de Mesquita e a Secretária-Adjunta da Secretaria de Produtos de Defesa, Juliana Ribeiro Larenas. Também integraram a delegação representantes do Ministério da Defesa, incluindo a Coordenadora-Geral do Departamento de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fernanda das Graças Corrêa; o Adido de Defesa e do Exército, Coronel Sérgio Henrique Lopes Rendeiro; e o Adido Aeronáutico, Coronel Antônio Fernandes Filho.

Ao longo do evento, a ABIMDE promoveu uma série de reuniões bilaterais, visitas técnicas e encontros com autoridades civis e militares de diversos países. O estande brasileiro recebeu representantes do Exército Colombiano, além de delegações do Haiti, Honduras e Guatemala, ampliando o alcance regional das ações e aproximando a indústria nacional de novos mercados e oportunidades de cooperação.

O Coronel Antônio Ribeiro destacou o peso estratégico da edição deste ano e a qualidade da participação brasileira. “A feira reforçou a impressão que nós temos de um evento importante no calendário da indústria de defesa sul-americana. Isso se comprovou pela quantidade de delegações estrangeiras e de empresas que integraram o Espaço Brasil. A perspectiva realmente é de bons negócios, de boas oportunidades comerciais para as empresas”, afirmou.

Empresas que estiveram na Expodefensa pela primeira vez relataram resultados expressivos. Noé Tavares, gerente de negócios da Metta Inovação e Tecnologia, ressaltou a importância do apoio recebido. “Por ser nossa primeira participação, o suporte da ABIMDE foi fundamental para o sucesso da missão. A feira superou todas as expectativas”, disse. Marcelo Madruga, gerente de negócios do Grupo Helisul, destacou o alto nível do público e o potencial de novos contratos. “Foram três dias muito produtivos, com oportunidades reais tanto em negociações avançadas quanto em novas tratativas em desenvolvimento”, avaliou.

Os resultados alcançados refletem o trabalho conjunto entre a ABIMDE, o Ministério da Defesa, a Embaixada do Brasil em Bogotá e os adidos brasileiros, cuja atuação ampliou o diálogo com instituições colombianas e delegações internacionais. Com o encerramento da participação deste ano, a associação retorna ao Brasil com perspectivas ampliadas de cooperação, avanço institucional e fortalecimento da presença da indústria de defesa nacional no mercado regional.


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Brasil intensifica cooperação em defesa na Europa Central e promove expansão da Base Industrial de Defesa

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O Ministério da Defesa, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa, está conduzindo uma missão oficial pela Europa Central no âmbito das Comissões Econômicas Mistas, iniciativa coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores que visa ampliar a cooperação bilateral e impulsionar a Base Industrial de Defesa brasileira. A agenda estratégica reforça o compromisso do país com o fortalecimento de parcerias internacionais e com a inserção da indústria nacional em cadeias globais de valor.

Nos dias 27 e 28 de novembro, Viena foi sede de uma série de encontros institucionais, reuniões empresariais e mesas-redondas setoriais entre Brasil e Áustria. Um dos pontos mais relevantes da programação foi a assinatura de um Memorando de Entendimento em Cooperação em Assinaturas Militares, conduzido pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas com apoio técnico da Seprod. O documento aprofunda o intercâmbio entre as Forças Armadas dos dois países, amplia a interoperabilidade e abre espaço para projetos conjuntos de alto valor tecnológico. Em paralelo, tiveram início as tratativas para um memorando específico voltado à indústria de defesa, uma parceria que vem ganhando força desde a escolha do Embraer C-390 Millennium pela Força Aérea Austríaca, em processo conjunto com o Reino dos Países Baixos, cujo contrato foi formalizado em 2024.

As Comissões Econômicas Mistas compõem a agenda diplomática e comercial do Brasil com Áustria, Eslovênia, Suíça e Hungria, tendo o setor de defesa como uma das pautas prioritárias. A missão prevê encontros do tipo B2B e B2G, além de reuniões dedicadas à identificação de oportunidades de cooperação, transferência de tecnologia e atração de novos projetos industriais para a Base Industrial de Defesa, que vem se consolidando como um dos pilares estratégicos do desenvolvimento nacional.

Após a etapa na Áustria, as atividades seguiram para Liubliana, na Eslovênia, nos dias 1º e 2 de dezembro. Nesta semana, a delegação cumpre agenda em Berna, na Suíça, e encerrará os trabalhos em Budapeste, na Hungria, entre os dias 8 e 10 de dezembro. Em cada país, estão previstas agendas voltadas à cooperação técnica, industrial e tecnológica, além de reuniões preparatórias nas embaixadas brasileiras para alinhamento estratégico e coordenação diplomática.

Representando o setor de defesa brasileiro, a Seprod atua como elo técnico e institucional, assessorando o Ministério das Relações Exteriores nas negociações, promovendo a Base Industrial de Defesa junto a autoridades e empresas estrangeiras, e apoiando a construção de parcerias estratégicas. A delegação conta com representantes do Ministério da Defesa, do Itamaraty, de embaixadas brasileiras e de empresas de ponta da BID, como Embraer, Mac Jee, Condor, Akaer, CSA Aero Engines e Teksea, além de instituições como Firjan e Senai.

A missão na Europa Central reforça a presença internacional do Brasil no campo da defesa e contribui diretamente para a expansão de mercados, para o avanço tecnológico e para a competitividade da indústria nacional. Seus resultados também se refletem na sociedade, com a geração de empregos qualificados, o fortalecimento da inovação e a consolidação do país como ator credível e relevante no cenário global de segurança e defesa.


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com Ministério da Defesa

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Marinha do Brasil e MIDR firmam protocolo histórico para ampliar cooperação na prevenção de desastres naturais

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A Marinha do Brasil e o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional deram, nesta segunda-feira (8), um passo considerado histórico para o fortalecimento das ações de proteção e defesa civil no país. As instituições assinaram um protocolo de intenções que amplia a cooperação na prevenção, no monitoramento e na resposta a desastres naturais, fortalecendo a capacidade nacional de enfrentar fenômenos climáticos extremos que têm se tornado cada vez mais frequentes.

A cerimônia ocorreu na sede da Capitania dos Portos do Amapá, em Santana (AP), com a presença do ministro Waldez Góes e do Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen. Para o ministro, o documento simboliza um compromisso estratégico com o desenvolvimento regional e com a segurança das populações vulneráveis. “É um documento histórico que representa um compromisso com o fortalecimento da soberania do Brasil e da integração das políticas públicas de desenvolvimento regional, de proteção e de defesa civil. Com certeza a cada dia seremos mais gigantes, com uma Marinha forte cumprindo seu papel”, afirmou.

O acordo amplia a integração entre os dois órgãos em ações de resposta e mitigação, prevendo o emprego coordenado dos meios navais, aeronavais e de Fuzileiros Navais, ativos reconhecidos por sua mobilidade, flexibilidade e prontidão em situações críticas. O Comandante da Marinha ressaltou que a parceria reforça a vocação humanitária da Força e aprimora os mecanismos de proteção à população. “Ao congregar capacidades navais, expertise institucional e vocação humanitária, a cooperação com o Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional é um instrumento vital para a construção de mecanismos que propiciem segurança, resiliência e prosperidade, além de amparo à população vulnerável e estímulo ao desenvolvimento da atividade marinha”, destacou.

A atuação recente da Marinha em cenários de calamidade pública demonstra a relevância dessa integração, como nas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024 e na tragédia em São Sebastião (SP) em 2023. Em ambos os casos, os meios da Força foram essenciais para transportar equipes de resgate, apoiar desabrigados e restabelecer linhas de apoio logístico.

O evento também marcou a habilitação de 30 novos aquaviários que receberam a Caderneta de Inscrição e Registro (CIR), documento necessário ao exercício profissional no ambiente marítimo. Para o Almirante Olsen, a formação desses profissionais representa mais um avanço para o setor. “O Brasil tem crescido enormemente em suas atividades marítimas, e é importante que tenhamos capacitação de pessoal para que, efetivamente, sejam empregados nessas atividades. A formatura de 30 profissionais aquaviários significa geração de emprego, renda e vida digna para a população”, afirmou.

Com o novo protocolo, Marinha e MIDR consolidam um alinhamento estratégico que reforça a capacidade do Brasil de responder a emergências, proteger vidas e promover o desenvolvimento sustentável das regiões mais expostas a riscos naturais, um passo fundamental diante dos desafios climáticos que se intensificam ano após ano.


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com Marinha do Brasil

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Türkiye sinaliza abandono do S-400 e abre caminho para possível retorno ao programa F-35

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O impasse estratégico entre Türkiye e Estados Unidos, centrado na controversa aquisição dos sistemas russos de defesa antiaérea S-400, pode estar se aproximando de um ponto de virada. Após mais de meia década de tensões, sanções e rupturas no âmbito da OTAN, Ancara demonstra disposição para abrir mão do sistema russo a fim de reatar vínculos plenos com a arquitetura de segurança ocidental e, sobretudo, viabilizar seu retorno ao programa do caça furtivo de quinta geração F-35.

A sinalização partiu de fontes oficiais norte-americanas. O embaixador dos Estados Unidos na Türkiye, Thomas Barrack, afirmou que Ancara estaria preparada para abandonar os sistemas S-400 em um futuro próximo. Segundo ele, a questão que há seis anos trava a cooperação técnico-militar entre os dois países poderia ser solucionada em um intervalo de quatro a seis meses.

O diplomata destacou que, embora o S-400 não seja efetivamente utilizado pelas forças armadas turcas, sua mera presença no território nacional continua sendo um obstáculo intransponível para a retomada da confiança estratégica entre Washington e Ancara. Ao ser questionado diretamente sobre a possibilidade concreta de a Türkiye abrir mão do sistema, Barrack respondeu de forma afirmativa, indicando um cenário real de mudança de postura.

Esse movimento, se confirmado, representará uma inflexão profunda na política externa e de defesa da Türkiye. A compra do S-400 foi, à época, apresentada como um símbolo de autonomia estratégica frente aos Estados Unidos e à OTAN. O custo dessa decisão, porém, foi alto: além de sanções e restrições, a Türkiye foi excluída do programa Joint Strike Fighter, considerado o mais avançado projeto de aviação militar da atualidade.

Washington sempre sustentou que a integração de sistemas russos em solo de um país-membro da OTAN representa um risco inaceitável de vazamento de dados sensíveis, especialmente em um ambiente que envolve aeronaves furtivas, sensores avançados e redes integradas de combate. Por essa razão, a simples permanência do S-400 no inventário da Türkiye tem sido tratada como uma linha vermelha.

A eventual reintegração de Ancara ao programa do F-35 exigirá, portanto, a retirada completa do sistema russo de seu território ou, no mínimo, sua eliminação de qualquer estrutura de defesa aérea nacional. Caso essa condição seja cumprida, a Türkiye poderá retomar não apenas a aquisição de caças de quinta geração, mas também sua participação plena em um dos ecossistemas tecnológicos mais restritos e sensíveis do planeta.

Essa mudança de postura ocorre em um contexto geopolítico cada vez mais instável, marcado pela guerra na Ucrânia, pelas tensões no Oriente Médio e pela crescente assertividade de potências revisionistas. Para a OTAN, a Türkiye não é apenas mais um membro: sua posição geográfica, entre a Europa, o Oriente Médio e o Mar Negro, torna o país uma peça-chave no equilíbrio estratégico do flanco sudeste da Aliança.

Ao mesmo tempo, a Força Aérea da Türkiye enfrenta um desafio urgente de modernização. Embora os S-400 tenham representado um gesto político poderoso, sua inoperância prática e a ausência de uma solução de quinta geração colocaram Ancara em desvantagem crescente frente a potenciais adversários regionais equipados com plataformas mais avançadas.

Se o cronograma de quatro a seis meses indicado pelo embaixador Barrack se concretizar, o retorno da Türkiye ao programa F-35 transcenderá uma simples aquisição de equipamentos. Estará em jogo uma recalibração do equilíbrio de poder no Mediterrâneo Oriental, no Oriente Médio e no próprio interior da OTAN, reforçando a coesão da aliança em um dos momentos mais críticos da segurança internacional nas últimas décadas.


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Argentina recebe primeiros caças F-16 e dá passo decisivo na reconstrução de seu poder aéreo

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A Força Aérea Argentina deu um passo histórico em seu processo de reaparelhamento ao receber, em 5 de dezembro, os primeiros caças multifuncionais Lockheed Martin F-16AM/BM Fighting Falcon adquiridos a partir do estoque excedente da Dinamarca. As seis aeronaves iniciais realizaram o translado por seus próprios meios, partindo de território europeu e cumprindo diversas escalas técnicas ao longo da rota transatlântica, com apoio direto de três aeronaves de reabastecimento em voo Boeing KC-135 Stratotanker da Força Aérea dos Estados Unidos.

A entrega marca um ponto de inflexão para a capacidade de defesa aérea da Argentina, que há anos enfrentava limitações significativas em sua aviação de caça. Ao todo, o acordo com o governo dinamarquês envolve a aquisição de 25 caças F-16AM/BM, incluindo uma célula não operacional destinada a fins de treinamento, apoio técnico e obtenção de peças, entregue separadamente em dezembro de 2024.

Inicialmente, previa-se que as aeronaves restantes seriam transportadas por via marítima, dadas as complexidades logísticas envolvidas. Entretanto, a decisão de realizar o traslado por meio de voo operacional demonstra um esforço coordenado para acelerar a incorporação dos vetores à linha de defesa aérea argentina e, ao mesmo tempo, validar a interoperabilidade com forças aliadas, especialmente no que diz respeito ao apoio logístico e ao reabastecimento em voo.

O acordo firmado em abril de 2024 entre Argentina e Dinamarca foi complementado, em dezembro do mesmo ano, por um entendimento direto com os Estados Unidos, que abrange o fornecimento de treinamento para pilotos e equipes de manutenção, suporte logístico continuado e a disponibilização de armamentos compatíveis com a plataforma. O pacote total está avaliado em até 941 milhões de dólares.

Entre os armamentos incluídos no acordo estão mísseis ar-ar AIM-120C-8 AMRAAM, capazes de engajamento além do alcance visual, além de bombas guiadas a laser GBU-12 Paveway II, o que amplia significativamente a capacidade de ataque de precisão da Força Aérea Argentina.

Com essa incorporação, a Argentina passa a integrar o seleto grupo de países sul-americanos que operam o F-16, juntando-se a Venezuela e Chile, reforçando a relevância estratégica do vetor no cenário regional. A entrada em operação dos F-16 representa não apenas um salto tecnológico, mas também uma mudança de patamar em termos de dissuasão, vigilância do espaço aéreo e capacidade de resposta rápida.

Autoridades ligadas ao setor de defesa não descartam que a aquisição das aeronaves usadas possa funcionar como uma etapa de transição para uma futura compra de caças novos F-16C/D Fighting Falcon Block 70/72, versão de última geração do modelo. Essa possibilidade, ainda em estágio inicial, aponta para uma estratégia de longo prazo voltada à consolidação de uma frota moderna, interoperável e alinhada aos padrões ocidentais.

A chegada dos seis primeiros F-16 em dezembro é, portanto, mais do que uma simples entrega logística. Trata-se de um sinal claro do ritmo com que Buenos Aires pretende reconstruir sua capacidade aérea de combate e retomar um protagonismo regional que esteve adormecido por décadas.


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Tensão no Pacífico: Japão protesta contra manobras perigosas de caças chineses próximo a Okinawa

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Um novo episódio de tensão no Leste Asiático elevou o nível de alerta entre Japão e China após a realização de manobras consideradas perigosas por Tóquio envolvendo aeronaves embarcadas no porta-aviões chinês Liaoning. O governo japonês convocou, no domingo, o embaixador chinês, Wu Jianghao, para apresentar um protesto formal contra o que classificou como um “comportamento perigoso e extremamente lamentável” por parte das forças aéreas navais chinesas.

De acordo com o Ministério da Defesa do Japão, aeronaves militares da China realizaram duas aproximações consideradas arriscadas nas proximidades da ilha de Okinawa, no sul do arquipélago japonês. As aeronaves chinesas haviam sido lançadas a partir do porta-aviões Liaoning, que conduzia atividades operacionais intensas ao leste das Ilhas Okinawa, já em pleno Oceano Pacífico.

Segundo dados divulgados pelas Forças de Autodefesa do Japão, o Liaoning executou cerca de 100 decolagens e pousos ao longo do fim de semana, em meio a um exercício que envolvia também três destróieres equipados com mísseis guiados, formando um grupo-tarefa completo. As atividades foram monitoradas por aeronaves interceptadoras japonesas, o que deu origem ao incidente.

O ponto mais sensível do episódio ocorreu quando caças J-15, operando a partir do convés do Liaoning, direcionaram seus radares de controle de tiro contra caças F-15 japoneses em múltiplas ocasiões. A prática, conhecida como “iluminação por radar”, é considerada uma das ações mais provocativas em ambientes militares, pois indica que a aeronave que emite o feixe está buscando uma solução de disparo para potencial engajamento.

Em termos técnicos, quando um radar de controle de tiro é ativado, a aeronave deixa de realizar uma simples varredura do espaço aéreo e passa a rastrear um alvo específico. Caças modernos são capazes de detectar esse tipo de travamento com clareza, o que normalmente leva os pilotos da aeronave alvo a adotarem manobras evasivas ou acionarem protocolos de defesa.

O ministro da Defesa do Japão, Shinjiro Koizumi, classificou o incidente como “perigoso e extremamente lamentável”. Na sequência, o vice-ministro das Relações Exteriores, Takehiro Funakoshi, convocou o embaixador chinês para apresentar o protesto formal do governo japonês e exigir que manobras semelhantes não voltem a se repetir.

Pequim, no entanto, refutou as acusações. Em comunicado oficial, a embaixada chinesa em Tóquio afirmou que foram as aeronaves japonesas que colocaram em risco a segurança do voo ao se aproximarem indevidamente do grupo naval chinês. Segundo a nota, o Liaoning estava em missão de escolta de três destróieres de mísseis guiados, dentro do que a China considera legítimo exercício em águas internacionais.

“A China exige solenemente que o Japão cesse as calúnias e difamações, limite estritamente suas ações na linha de frente e impeça a recorrência de incidentes semelhantes”, afirmou a embaixada.

A própria Marinha do Exército de Libertação Popular também reagiu, classificando as denúncias de Tóquio como “completamente infundadas”.

O incidente ocorre em um momento de crescente deterioração nas relações bilaterais. A tensão se intensificou após declarações do novo primeiro-ministro japonês, Sanae Takaichi, que em novembro indicou a possibilidade de uma intervenção militar do Japão em caso de um ataque chinês contra Taiwan – território autônomo e democrático cuja soberania é reivindicada por Pequim.

O episódio envolvendo o Liaoning evidencia não apenas o aumento na frequência e na complexidade das operações navais chinesas no Pacífico Ocidental, mas também a fragilidade do atual equilíbrio regional. Em um ambiente saturado por interesses estratégicos, o risco de erro de cálculo ou escalada involuntária permanece real.

Mais do que um simples incidente aéreo, a “iluminação” de aeronaves inimigas por radar reforça o clima de desconfiança mútua e indica que o teatro do Indo-Pacífico segue como um dos principais focos de fricção geopolítica do planeta.


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Ajustes na regulamentação podem ampliar o uso de drones pela segurança pública

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O emprego de drones em áreas urbanas deixou de ser uma tendência para se tornar uma ferramenta essencial nas operações de segurança pública, defesa civil, resposta a desastres e gestão de crises. Em um cenário cada vez mais complexo, dinâmico e de alto risco, a tecnologia de aeronaves remotamente pilotadas (RPA) representa um avanço não apenas operacional, mas sobretudo na preservação de vidas humanas.

Entretanto, apesar dos avanços tecnológicos e do amadurecimento doutrinário, um ponto sensível da atual regulamentação brasileira ainda impõe entraves práticos às instituições de segurança pública: a ausência de uma redação explícita sobre o emprego de drones BVLOS sobre áreas urbanas por órgãos de Estado. 

A regulamentação vigente, em especial no âmbito da ANAC (RBAC 94-E e outros), estabelece restrições para a operação dessas aeronaves sobre áreas densamente povoadas, onde seriam mais necessárias e minimizariam os riscos de morte dos membros dos órgãos de Segurança Pública. Contudo, apesar do texto deixar claro que tais limitações não se aplicam às operações realizadas por órgãos de segurança pública, defesa civil e Forças Armadas, como ocorre em marcos regulatórios internacionais consolidados, na prática não é o que se observa nos Certificados de Autorização de Projeto (CAER) emitidos por aquele órgão e públicos em seu site.

Essa ausência de coerência gera uma situação paradoxal. Não existe uma proibição direta, mas também não há uma autorização objetiva e inequívoca. Na prática, isso produz insegurança jurídica e acaba inviabilizando operações que seriam plenamente justificáveis sob o ponto de vista técnico, operacional e humanitário.

Enquanto isso, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), cumprindo corretamente seu papel na preservação da segurança do tráfego aéreo, adota uma postura naturalmente conservadora diante da ambiguidade normativa. O resultado é um freio involuntário, ou não,  à inovação operacional no âmbito da segurança pública.

Quando a dependência de meios tripulados amplia o risco

A dependência quase exclusiva de helicópteros em operações urbanas de alto risco impõe às tripulações uma exposição que, em muitos cenários, poderia ser substancialmente reduzida com o uso de drones avançados.

Casos emblemáticos evidenciam essa vulnerabilidade:

2009 – Rio de Janeiro: helicóptero da PMERJ abatido no Morro dos Macacos, com três mortos e três feridos.

2025 – Rio de Janeiro: duas ocorrências críticas envolvendo aeronaves alvejadas em área urbana, com risco iminente de colisão com cabos e um policial gravemente ferido.

Drones de alta performance, como o Harpia, desenvolvido pela ADTECH SD, são capazes de executar missões de reconhecimento, vigilância, monitoramento e apoio tático com eficiência e precisão, sem expor tripulações ao risco direto. A tecnologia, nesse contexto, deixa de ser apenas uma ferramenta e passa a ser um fator determinante de proteção à vida.

Evidência prática: operação segura em ambiente urbano em Montevidéu

Em uma operação oficial realizada em Montevidéu, durante um evento com a presença do presidente Yamandú Orsi, o drone Harpia operou em pleno ambiente urbano, integrado ao tráfego aéreo convencional e atuando simultaneamente com helicópteros em voo.

Os resultados foram objetivos:

– Zero incidentes

– Total coordenação com a autoridade aeronáutica local

– Superioridade no monitoramento operacional

– Eficiência e segurança comprovadas

Esse caso demonstra que, quando há protocolos claros, tecnologia adequada e integração com o controle do espaço aéreo, as operações urbanas com drones BVLOS são não apenas possíveis, mas altamente seguras.

O próprio arcabouço existente já aponta o caminho:

O MCA 56-5 trata as operações realizadas por órgãos de segurança pública e Forças Armadas como Operações Aéreas Especiais, admitindo a flexibilização de requisitos, desde que sejam cumpridas medidas internas de segurança, procedimentos operacionais padronizados e haja coordenação com o controle do espaço aéreo. 

O documento estabelece ainda que, para operações BVLOS em áreas povoadas, não é exigido o CAER nem a publicação de NOTAM com 12 dias de antecedência, desde que exista um Acordo Operacional previamente estabelecido.

Ou seja: a base legal já existe. O que falta é a explicitação inequívoca, de forma harmonizada entre ANAC e DECEA, de que as operações urbanas com drones BVLOS por órgãos de Estado são permitidas mediante Acordo Operacional, avaliação de risco e integração ao SISCEAB.

Por que essa atualização é urgente

Com uma simples evolução no texto e na interpretação normativa, o Brasil poderia: 

– Autorizar de forma clara e segura operações urbanas com drones BVLOS pelos órgãos de segurança pública

– Reduzir drasticamente a exposição de tripulações em helicópteros

– Aumentar a velocidade e precisão nas respostas a crises e emergências

– Modernizar suas doutrinas operacionais em áreas densamente povoadas

– Fortalecer a indústria nacional de defesa e tecnologia crítica

Enquanto persistir a ambiguidade e a falta de coerência, o país seguirá dependente de meios mais caros, mais arriscados e, muitas vezes, menos eficientes.

O Brasil já possui a tecnologia. Já possui a necessidade. Já possui o embasamento normativo disperso em seus próprios regulamentos. O passo que falta é a convergência clara, objetiva e explícita entre os órgãos reguladores, garantindo segurança jurídica, previsibilidade operacional e, acima de tudo, a proteção de vidas.


Sobre a ADTECH

A Advanced Technologies Security & Defense (ADTECH) é uma empresa brasileira reconhecida pelo Ministério da Defesa como Empresa de Defesa, especializada em soluções tecnológicas de alta performance voltadas à segurança pública, defesa territorial e monitoramento estratégico. Com foco em inovação, confiabilidade e conformidade regulatória, a ADTECH consolida-se como uma referência nacional no desenvolvimento e na operação de aeronaves não tripuladas de última geração.


Fonte ADTECH-SD 

(assessoria GBN Media & Solutions)

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