quarta-feira, 28 de maio de 2025

A-29 Super Tucano é reconhecido pela OTAN e ganha código de catalogação internacional

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O Centro de Apoio a Sistemas Logísticos de Defesa (Caslode), vinculado ao Ministério da Defesa, anunciou que a aeronave A-29 Super Tucano foi reconhecida pelo NATO Allied Committee 135 (AC/135), Comitê de Catalogação da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). O reconhecimento faz parte do processo de padronização na identificação de materiais e equipamentos utilizados pelas Forças Armadas dos países membros da Organização.

A partir da aprovação pelo Comitê, a aeronave passa a utilizar o código SOC, sistema de catalogação da OTAN, para identificação e catalogação do projeto. Esse processo permite a troca de informações e garante a interoperabilidade logística com os demais membros da Organização.

O A-29 Super Tucano foi incluído na Codification Support Publication (CodSP) nº 24, uma das publicações técnicas elaboradas sob a supervisão do Comitê, que reúne projetos considerados de relevância para a OTAN. O feito é semelhante ao que ocorreu anteriormente com o projeto da aeronave KC-390, que foi o primeiro sistema da Base Industrial de Defesa (BID) do Brasil a ser reconhecido dessa forma pela Organização.

O chefe da Seção de Catalogação do Caslode, Capitão de Mar e Guerra (RM1-IM) Alessander de Paiva Nunes, destacou que “esse novo trabalho, em conjunto com as Forças Singulares e com a BID, demonstra mais uma vez a excelência da gestão de projetos e a qualidade dos produtos e sistemas de defesa nacionais, divulgando o nosso país no exterior, com vistas a permitir o fomento às exportações, à geração de empregos e renda, entre outros fatores que contribuem ao desenvolvimento do Brasil”.

O A-29 Super Tucano é uma aeronave moderna, destinada ao treinamento de pilotos de caça e ao emprego em missões de ataque leve, utilizada pela Força Aérea Brasileira em diversas operações de segurança aérea. A aeronave foi desenvolvida nos anos 1990 pela Embraer.


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com Ministério da Defesa

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Acre é o primeiro estado do Brasil a adquirir o drone tático HARPIA, da brasileira ADTech, para reforço na segurança pública

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O Governo do Acre deu um passo inédito na segurança pública brasileira com a aquisição do veículo aéreo não tripulado (VANT) HARPIA, desenvolvido pela empresa nacional Advanced Technologies Security e Defense (ADTech). A entrega oficial do equipamento representa um marco na utilização de tecnologia de ponta no combate ao crime organizado, monitoramento de fronteiras e preservação ambiental.

O HARPIA, drone de categoria tática, possui autonomia de até 12 horas, pode voar a 100 km/h, cobrindo uma distância de até 1.200 km, com alcance operacional homologado de 218 km pela ANAC e teto de voo de 5.000 metros. Dotado de câmeras de alta resolução e transmissão em tempo real, o sistema também pode receber sensores adicionais, como radar SAR, inteligência de sinais e fotogrametria, elevando exponencialmente a capacidade de vigilância aérea do estado.

Estamos avançando cada vez mais com tecnologia. O VANT é uma ferramenta essencial, principalmente em um estado com milhares de quilômetros de fronteiras que precisam ser monitorados. Tudo que é tecnologia estamos trazendo para nosso estado”, destacou o governador Gladson Cameli, celebrando a parceria e o pioneirismo do Acre.

O CEO da ADTech, Bruno Santos, destacou que o HARPIA é um sistema de alto desempenho, desenvolvido especialmente para atender às necessidades das forças de segurança e defesa. “Toda informação gerada pela carga útil do HARPIA é transmitida em tempo real para os tomadores de decisão, que orientam as equipes em solo e as unidades táticas. Isso garante uma resposta rápida, eficaz e com total segurança para os operadores”, explicou.

O secretário de Segurança Pública, coronel Américo Gaia, ressaltou os ganhos operacionais: “O HARPIA é uma ferramenta que permite otimizar os recursos, tanto logísticos quanto humanos. Ele faz o reconhecimento das áreas, e, após essa análise, realizamos a infiltração com nossos helicópteros. Isso nos torna mais cirúrgicos, mais precisos nas nossas operações.”

O primeiro HARPIA será operado a partir de Rio Branco, e um segundo exemplar, já em processo de aquisição, será baseado em Cruzeiro do Sul, cobrindo a região do Vale do Juruá. O equipamento atenderá todo o sistema de segurança pública, incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e órgãos de fiscalização ambiental.

“O Acre sai na frente mais uma vez. Este é um marco para o nosso estado e, com certeza, um exemplo para o Brasil. O fator humano, aliado à tecnologia, é o que vai vencer o crime organizado e o contrabando”, concluiu Gladson Cameli, reforçando que a união entre os poderes e o investimento contínuo em inovação são fundamentais para garantir mais segurança e qualidade de vida à população.


ADTECH: Tecnologia nacional para defesa e segurança

A Advanced Technologies Security & Defense (ADTECH) é uma empresa 100% brasileira, reconhecida pelo Ministério da Defesa como Empresa de Defesa, e especializada no desenvolvimento de soluções tecnológicas para segurança pública, defesa territorial e inspeções patrimoniais. Seu compromisso com a inovação e a alta performance consolida a empresa como referência no setor.


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terça-feira, 27 de maio de 2025

Exército Brasileiro Intensifica Ações na Faixa de Fronteira durante a Operação Ágata Amazônia 2025

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O Comando Conjunto Apoena segue conduzindo, de forma coordenada, a "Operação Ágata Amazônia 2025", com foco na intensificação da presença do Estado na faixa de fronteira no Alto Rio Negro, no estado do Amazonas. A operação reúne esforços das Forças Armadas, em articulação com agências e órgãos de segurança pública e fiscalização, buscando coibir atividades ilícitas e reforçar a soberania nacional.

O Exército Brasileiro desempenha papel central nas ações, com a atuação de militares especializados em operações na selva. Empregando meios terrestres, fluviais e aéreos, a tropa intensifica o patrulhamento de áreas de difícil acesso, executa missões de reconhecimento, estabelece pontos de controle e coopera diretamente com os órgãos parceiros no combate a ilícitos transfronteiriços e ambientais.

Na primeira fase da operação, iniciada em 10 de maio, as tropas do Exército priorizaram atividades de patrulhamento e reconhecimento em áreas sensíveis. O uso de meios aéreos, como helicópteros e sistemas de aeronaves remotamente pilotadas (SARP), foi fundamental para ampliar o alcance das operações, viabilizar transporte logístico, evacuação aeromédica e coleta de informações em tempo real, contribuindo para uma melhor análise do terreno e das rotas suspeitas.

Simultaneamente, as tropas executaram ações cívico-sociais, reforçando o compromisso das Forças Armadas com o apoio às populações locais. Atendimentos médicos, odontológicos e atividades de assistência social foram realizados em parceria com agências civis, além de palestras e orientações sobre saúde, segurança e meio ambiente.

As atividades se concentraram, principalmente, nos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, que, juntos, somam uma área de aproximadamente 510 mil quilômetros quadrados, representando cerca de 33% do território do estado do Amazonas. Nessa região, de logística extremamente desafiadora, caracterizada pela predominância de rios, selva densa e escassez de vias terrestres, a atuação do Exército se dá por meio de Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) e unidades de Infantaria de Selva, que possuem capacidade de operar de forma autônoma em ambiente isolado.

Além dos patrulhamentos fluviais e terrestres, foram estabelecidos postos de bloqueio e controle de vias, pontos de fiscalização em áreas sensíveis e intensificação das ações de presença em rotas frequentemente utilizadas para práticas ilícitas, como o garimpo ilegal, tráfico de drogas, contrabando e crimes ambientais. As operações contaram com o emprego de embarcações de casco semirrígido, viaturas operacionais adaptadas à região amazônica e apoio de meios aéreos, essenciais para vencer os desafios da geografia local.

A integração entre as Forças Armadas e órgãos de segurança pública e fiscalização tem sido um dos pilares da operação. O Exército tem desempenhado papel fundamental no transporte de agentes, equipamentos e materiais, além de fornecer segurança e suporte logístico para ações conjuntas com Polícia Federal, IBAMA, ICMBio, Receita Federal e FUNAI. Essa sinergia permite uma atuação mais eficiente na repressão aos ilícitos e na proteção das comunidades indígenas e ribeirinhas.

O Comando Militar da Amazônia (CMA) conduz diretamente as ações terrestres, coordenando as atividades dos batalhões de Infantaria de Selva e dos Pelotões Especiais de Fronteira, que possuem profundo conhecimento das características operacionais da região. A familiaridade das tropas com o ambiente amazônico, fruto de treinamento específico e contínuo, é um diferencial que garante maior eficácia nas operações.

A operação também contemplou o reforço das atividades de inteligência, com levantamento e cruzamento de dados sobre possíveis áreas de atuação de grupos criminosos, pontos de extração ilegal de recursos naturais e rotas de tráfico. A atuação integrada permite que as ações sejam planejadas de forma precisa, otimizando o emprego dos meios e recursos disponíveis.

No contexto da Operação Ágata Amazônia 2025, o Exército Brasileiro reforça seu compromisso permanente com a defesa da soberania, a proteção da integridade territorial e o combate aos ilícitos transfronteiriços e ambientais. Além do aspecto operacional, a presença das tropas nas comunidades reafirma o papel das Forças Armadas como agentes de apoio à população, sobretudo em regiões de difícil acesso, onde o Estado se faz presente, muitas vezes, por meio de seus militares.

As atividades continuarão ocorrendo ao longo dos próximos meses, dentro da estratégia permanente de fortalecimento da presença do Estado na Amazônia, alinhada às diretrizes do Ministério da Defesa e à Política Nacional de Defesa. O Exército, por meio de sua doutrina de operações na selva, segue contribuindo de forma decisiva para a preservação da Amazônia, o combate aos ilícitos e o fortalecimento da segurança das fronteiras do Brasil.


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com Exército Brasileiro

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sábado, 24 de maio de 2025

Princesa de Gales Batiza a HMS Glasgow, Primeira das Novas Fragatas da Marinha Real Britânica

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Navio marca o início de uma nova geração de fragatas antissubmarino, com papel crucial na defesa do Reino Unido e seus aliados

Em uma cerimônia carregada de tradição e significado, Sua Alteza Real Catherine, a Princesa de Gales, oficializou o batismo da HMS Glasgow, a primeira de uma série de oito fragatas do Tipo 26 que irão reforçar a Marinha Real Britânica nas próximas décadas. O evento foi realizado no estaleiro da BAE Systems, na cidade escocesa que dá nome ao navio.

Como madrinha da embarcação, a Princesa de Gales assumiu o papel simbólico de garantir sorte e proteção tanto para o navio quanto para sua tripulação ao longo de toda sua vida útil. Durante a cerimônia, uma garrafa de uísque foi quebrada contra o casco da fragata, substituindo o tradicional champanhe, uma homenagem às raízes escocesas do navio.

Este é um momento histórico para a cidade de Glasgow, para todos os profissionais envolvidos no programa Tipo 26 e, principalmente, para a Marinha Real. A HMS Glasgow representa um marco fundamental no caminho rumo a uma frota de superfície mais moderna, preparada para enfrentar os desafios atuais e futuros”, declarou Simon Lister, presidente da divisão de navios da BAE Systems.

Com 149 metros de comprimento, deslocando 6.900 toneladas, as fragatas do Tipo 26 foram projetadas para desempenhar missões de guerra antissubmarino com alto desempenho, além de operações de escolta, vigilância e apoio a forças conjuntas. Elas serão, por décadas, a espinha dorsal da capacidade de superfície do Reino Unido.

O Vice-Almirante Sir Martin Connell, Segundo Sea Lord, destacou que a HMS Glasgow carrega consigo um legado de séculos. “Desde a primeira HMS Glasgow, no século XVII, até este navio do século XXI, a bandeira da Marinha Real britânica tem sido sinônimo de defesa, resiliência e excelência. Este novo navio reforça o compromisso contínuo com a segurança do Reino Unido e de seus aliados.

Tecnologia de ponta e interoperabilidade global

As fragatas Tipo 26 incorporam sistemas de última geração, incluindo o míssil antiaéreo Sea Ceptor, canhão de 127 mm, radares Artisan 997 e sonares de alta performance. As embarcações também contam com uma baía de missão flexível e silos verticais capazes de empregar diferentes tipos de armamento, tornando-as altamente adaptáveis a múltiplos cenários operacionais.

O projeto da Tipo 26 não se limita ao Reino Unido. Austrália e Canadá adotaram versões derivadas para suas próprias marinhas, e a Noruega avalia o modelo como candidato para substituir suas fragatas da classe Fridtjof Nansen, consolidando um programa naval conjunto que prevê a construção de até 29 navios.

Futuro da Classe Tipo 26

Além da HMS Glasgow, que deverá entrar em operação nos próximos anos, a construção das demais unidades avança rapidamente. A HMS Cardiff já está em fase de montagem, enquanto as HMS Belfast, Birmingham, Sheffield e Newcastle estão em diferentes estágios de construção nas instalações da BAE Systems. A previsão é que todas as oito embarcações sejam entregues entre 2028 e 2035, com vida útil estimada até a década de 2060.

Líder global no desenvolvimento de soluções de defesa, aeroespaciais e de segurança, a BAE Systems emprega cerca de 100 mil pessoas em mais de 40 países, sendo responsável por tecnologias que garantem segurança nacional, proteção de fronteiras e fortalecimento das capacidades de defesa de nações aliadas.


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Polônia Fortalece sua Defesa com Satélites ICEYE de Radar de Abertura Sintética

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A Polônia acaba de dar um passo significativo rumo à soberania em inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) espacial. O Ministério da Defesa Nacional da República da Polônia assinou um contrato no valor de €200 milhões com a empresa finlandesa ICEYE, líder mundial em satélites com tecnologia de Radar de Abertura Sintética (SAR).

O acordo prevê a entrega inicial de três satélites SAR, com opção de aquisição de outros três, além do desenvolvimento de uma plataforma móvel de ISR em parceria com a indústria polonesa. Este projeto faz parte do programa MikroSAR, destinado a ampliar as capacidades estratégicas das Forças Armadas da Polônia.

“Estamos orgulhosos de fortalecer as capacidades de defesa da Polônia com satélites SAR de última geração. Nosso sistema permite inteligência acionável para prontidão e resposta rápida, em qualquer condição climática e horário, além de possibilitar compartilhamento de dados com nações aliadas”, destacou Rafał Modrzewski, CEO e cofundador da ICEYE.

O vice-primeiro-ministro e ministro da Defesa da Polônia, Władysław Kosiniak-Kamysz, ressaltou a importância histórica da assinatura. “É um grande dia para as Forças Armadas e para a Polônia. Estamos conquistando independência total em reconhecimento radar e imagens. Liberdade e soberania se defendem com inovação.”

Os satélites SAR da ICEYE oferecem a maior resolução do mercado, de até 25 centímetros, permitindo observação precisa de alvos e alta consciência situacional, independentemente de nuvens, chuva ou escuridão. Com 48 satélites já lançados, a ICEYE possui a maior constelação SAR do mundo, atendendo clientes civis e militares globalmente.

Além de aplicações militares, essa tecnologia terá impactos positivos em áreas como segurança, resposta a desastres, monitoramento ambiental, marítimo e até finanças.

A ICEYE mantém operações em diversos países, incluindo Polônia, Finlândia, Espanha, Reino Unido, EUA e Japão, consolidando-se como uma das empresas mais relevantes no mercado global de observação da Terra.

Com esse acordo, a Polônia se posiciona na vanguarda da defesa espacial europeia, elevando sua capacidade de vigilância e resposta frente aos desafios do cenário geopolítico atual.


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com G&A 

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Otokar marca presença no DSEI Japan 2025 e mira o mercado japonês de defesa

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A fabricante turca de sistemas terrestres Otokar reforçou sua presença no mercado asiático ao participar, pela primeira vez, da DSEI Japan 2025, realizada entre os dias 21 e 23 de maio, em Chiba, Japão. Reconhecida globalmente por seus veículos blindados, a Otokar levou ao evento os modelos em escala do COBRA II, equipado com a torre KESKİN, e do ARMA 8x8, equipado com a torre MIZRAK 30 mm, além de apresentar suas soluções em plataformas terrestres sobre rodas, sobre lagartas e sistemas de torres.

Fornecedor das Forças Armadas da OTAN e das Nações Unidas, a Otokar continua consolidando sua posição na indústria global de defesa. Seus veículos militares são empregados nas mais diversas operações, desde cenários de combate até missões de paz, sempre oferecendo alta proteção, modularidade e mobilidade superior, características que se tornaram marcas registradas da empresa.

“Estamos prontos para atender às Forças Armadas do Japão”

Durante o evento, Sedef Vehbi, chefe do cluster militar da Otokar, destacou:
Somos o maior exportador de plataformas terrestres da Turquia. Mais de 33 mil veículos militares nossos estão em operação em mais de 40 países e atendem a mais de 70 usuários finais. Nossa capacidade de design, testes e produção nos permite responder rapidamente às demandas em constante mudança dos nossos clientes. Participar do DSEI Japan pela primeira vez é uma oportunidade estratégica para desenvolver novas parcerias. Estamos prontos para atender às necessidades das Forças Armadas Japonesas com nossa ampla gama de produtos e experiência em sistemas terrestres.”

COBRA II: Potência modular para qualquer missão

O COBRA II já está em operação com mais de 20 usuários em todo o mundo. O blindado oferece alto nível de proteção balística, contra minas e artefatos explosivos improvisados (IED), além de excelente mobilidade e ampla capacidade de carga útil.

Sua estrutura modular permite ser configurado para uma variedade de missões, como:

  • Transporte blindado de pessoal (APC);

  • Plataforma para armas antitanque;

  • Reconhecimento e vigilância;

  • Veículo de reconhecimento CBRN (químico, biológico, radiológico e nuclear);

  • Veículo de comando e controle;

  • Veículo de recuperação;

  • Ambulância blindada para evacuação médica.

Na DSEI Japan 2025, o COBRA II foi apresentado com a torre KESKİN, demonstrando sua versatilidade e capacidade de integração com diferentes sistemas de armas.

ARMA 8x8: Blindado multifuncional de alta mobilidade

O ARMA 8x8 é uma plataforma modular de alto desempenho, capaz de operar em terrenos difíceis e sob condições climáticas adversas. Com proteção aprimorada contra minas e ameaças balísticas, o ARMA pode ser equipado com diferentes sistemas de armas, incluindo a torre MIZRAK 30 mm, apresentada na feira.

O veículo é projetado para múltiplas funções, como:

  • Transporte de tropas blindado;

  • Veículo de combate blindado;

  • Posto de comando móvel;

  • Veículo de recuperação e suporte;

  • Evacuação médica blindada;

  • Reconhecimento QBRN.

Com mais de 650 unidades em operação em cinco países, o ARMA já provou sua eficácia e flexibilidade em diversas forças armadas ao redor do mundo.

A presença da Otokar no DSEI Japan 2025 reforça a expansão da indústria de defesa turca na Ásia e abre caminho para futuras parcerias estratégicas, incluindo a possibilidade de atender às exigentes demandas das Forças de Autodefesa do Japão.


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com Otokar



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ASELSAN reforça parceria com a Malásia e amplia presença no mercado de defesa asiático durante o LIMA 2025

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A ASELSAN, principal empresa de defesa da Turquia, se destacou na Exposição Marítima e Aeroespacial Internacional de Langkawi (LIMA) 2025, na Malásia, ao firmar importantes acordos estratégicos que envolvem produção conjunta, desenvolvimento de sistemas e fornecimento de soluções integradas de defesa. As parcerias consolidam a posição da ASELSAN como um parceiro confiável no setor de defesa da região Ásia-Pacífico.

Durante o evento, foram assinados dois acordos de cooperação (Teaming Agreements) e um Memorando de Entendimento (MoU), reforçando o compromisso da empresa em fortalecer a indústria de defesa da Malásia. As cerimônias contaram com a presença de autoridades dos setores de defesa da Turquia e da Malásia, evidenciando a relevância dessas alianças estratégicas.

O primeiro acordo foi firmado com a Sapura Secured Technologies e prevê desenvolvimento conjunto de produtos, produção local e avanços em capacidades de criptologia nacional, voltadas para soluções de comunicação militar seguras.

Outro destaque foi o acordo assinado com a MILDEF International Technologies, que visa equipar o Exército da Malásia com modernos sistemas de armas remotamente controlados, sistemas de comunicação, sensores eletro-ópticos e soluções de comando e controle. Esses sistemas serão integrados aos veículos blindados Tarantula, das Forças Terrestres da Malásia.

Além disso, a ASELSAN firmou uma colaboração com a Ventura IOT para desenvolver soluções avançadas de segurança para dutos de infraestrutura crítica, atendendo às demandas específicas do Exército da Malásia.

Durante a LIMA 2025, a ASELSAN apresentou um portfólio abrangente de tecnologias de defesa, incluindo:

  • Sistemas de armas remotamente controladas;

  • Soluções de defesa de ponto (close-in defense);

  • Veículos de superfície não tripulados (USVs);

  • Sistemas sonar e contramedidas contra torpedos;

  • Sistemas eletro-ópticos, guerra eletrônica, munições guiadas de precisão e kits de orientação para UAVs;

  • Sistemas de radar de última geração e soluções completas de defesa aérea;

  • Tecnologias avançadas de comunicação e aviônicos.

Em declaração, o presidente e CEO da ASELSAN, Ahmet Akyol, destacou:
Nossa participação no LIMA 2025 reflete nosso compromisso em fortalecer o ecossistema de defesa da Malásia, por meio de parcerias estratégicas e soluções inovadoras. Estamos entusiasmados em colaborar com empresas locais para desenvolver capacidades tecnológicas e contribuir para a segurança da região.”

O avanço da ASELSAN no mercado asiático não apenas demonstra a confiança mútua entre a Turquia e a Malásia, mas também reafirma a crescente importância da cooperação internacional na indústria de defesa em um cenário geopolítico cada vez mais desafiador.


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Mulheres assumem o leme no setor marítimo: II Workshop “No Mar com Elas” celebra protagonismo feminino

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No próximo dia 27 de maio, o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA), no Rio de Janeiro, será palco de uma importante iniciativa que reforça o protagonismo feminino no setor marítimo. Trata-se do II Workshop “No Mar com Elas, que integra as comemorações do Dia Internacional da Mulher Marítima 2025, promovido pela Organização Marítima Internacional (IMO).

Com o tema “Um Oceano de Oportunidades para as Mulheres”, o evento tem como objetivo valorizar, fortalecer e ampliar a presença das mulheres no ambiente marítimo e portuário, tradicionalmente dominado pelo público masculino.

A programação contará com painéis e palestras técnicas conduzidas por profissionais que se destacam na Marinha Mercante, na Marinha do Brasil e em setores portuários, abordando temas cruciais e atuais, como:

  • Segurança operacional no mar e em terra;

  • Desafios da transição de carreira da Marinha Mercante para a Marinha do Brasil;

  • O papel do Port Captain na integração entre frota, mar e porto;

  • Enfrentamento ao assédio no ambiente de trabalho marítimo;

  • Praticagem na Amazônia e os desafios da navegação em períodos de seca.

Além de promover o debate e a troca de experiências, o workshop também marcará um passo significativo rumo à inclusão feminina no setor marítimo. Será formalizada uma parceria entre a Red MAMLa, Wista Brasil, Centro de Capitães da Marinha Mercante, SINDMAR e a Associação Mulheres Aquaviárias do Brasil, que visa garantir não só o ingresso, mas também a permanência e o desenvolvimento das mulheres nas carreiras do mar.

A iniciativa demonstra o compromisso da Marinha do Brasil e das entidades parceiras com a promoção da diversidade e da equidade de gênero, alinhando-se às melhores práticas internacionais para a construção de um setor marítimo mais justo, seguro e inclusivo.


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quinta-feira, 22 de maio de 2025

O J-10C Veio para Desafiar os Caças Ocidentais? O Avanço Chinês...

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O recente conflito aéreo entre Índia e o Paquistão, ocorrido em maio de 2025, deixou marcas profundas no cenário geopolítico e militar da Ásia. Pela primeira vez, os caças chineses J-10C, equipados com mísseis de longo alcance PL-15, foram empregados em combate real, e os resultados acenderam um alerta para analistas de defesa em todo o mundo.

Pela primeira vez, um caça Dassault Rafale, considerado um dos principais vetores de combate ocidentais de quarta geração (4G+), foi abatido em um confronto direto. O episódio não apenas colocou em xeque a percepção de superioridade tecnológica do Ocidente, como também ofereceu à China uma vitrine para suas ambições no mercado global de defesa.

O Poder do J-10C: Tecnologia em Evolução

O J-10C é uma versão aprimorada do caça J-10, desenvolvido pela Chengdu Aircraft Corporation, projetado para ser uma alternativa mais acessível e moderna aos caças ocidentais como o F-16, o Gripen e o próprio Rafale. Dotado de radar AESA, sistemas modernos de guerra eletrônica, datalink e cockpit digital, o J-10C representa o ápice da aviação de quarta geração chinesa antes da consolidação dos caças stealth como o J-20.

O grande diferencial no conflito recente foi a combinação desse vetor com o míssil PL-15E, que possui um alcance estimado superior a 150 km, guiagem radar ativa e performance de velocidade superior a Mach 4. Na prática, isso permite que o J-10C realize ataques “além do alcance visual” (BVR) com grande precisão, reduzindo consideravelmente as chances de resposta do inimigo.

O Abate do Rafale: Fatores e Consequências

Embora os detalhes técnicos do abate permaneçam nebulosos, fontes confirmam que, durante uma interceptação sobre a região da Caxemira, o J-10C paquistanês conseguiu, a partir de uma posição vantajosa, travar e lançar o PL-15 contra um Rafale da Força Aérea Indiana. Este embate representou não só um duro golpe simbólico para a Índia, como também expôs vulnerabilidades de aeronaves ocidentais operando em ambientes altamente contestados.

Especialistas como Yun Sun, do Stimson Center, afirmam que o evento “forçará uma reavaliação do equilíbrio de poder aéreo, especialmente em cenários de crise como Taiwan ou Mar do Sul da China”.

Além do Rafale, o Paquistão alega ter abatido outras aeronaves indianas, incluindo MiG-29 e Su-30MKI, embora essas informações não tenham sido confirmadas de forma independente.

A Ascensão do Armamento Chinês

Este foi o primeiro teste real de combate para o J-10C e, mais ainda, para o PL-15. E o resultado, favorável ao Paquistão, poderá impactar diretamente a indústria de defesa chinesa. Até então, a China figurava como o quarto maior exportador de armas do mundo, porém concentrava grande parte de suas vendas no Paquistão, país onde 80% do arsenal militar já é de origem chinesa.

O sucesso no embate contra um dos mais modernos caças europeus poderá impulsionar vendas para países em busca de alternativas de menor custo frente aos equipamentos norte-americanos e europeus. Nações do Oriente Médio, África e Sudeste Asiático, que buscam ampliar suas defesas aéreas sem a dependência do Ocidente, passam a ver o J-10C como uma opção mais viável e comprovada.

Uma Nova Era para o Combate Aéreo?

Embora o J-10C não seja um caça furtivo, seu desempenho no conflito levanta uma questão pertinente: até que ponto a superioridade ocidental, baseada em sensores e doutrinas BVR, permanece garantida frente às novas gerações de armamento chinês?

O próprio abate de um míssil SCALP lançado por Rafales, segundo alegações do Paquistão, também reforça a eficiência dos sistemas defensivos integrados aos caças e às redes de defesa aérea chinesas operadas por Islamabad.

Desafios e Limitações

Apesar do êxito, o J-10C ainda depende de motores russos AL-31F, o que limita parcialmente sua independência tecnológica. Além disso, não há como ignorar que o sucesso no abate também envolve fatores táticos, como posicionamento, apoio eletrônico e até vulnerabilidades momentâneas do inimigo.

A apreensão de um míssil PL-15E que falhou ou foi neutralizado por guerra eletrônica indiana poderá, no médio prazo, fornecer contramedidas e vulnerabilidades a serem exploradas por adversários da China.

Quando o Céu Decide: J-10C x Rafale

O recente confronto aéreo entre Índia e Paquistão em maio de 2025 colocou frente a frente duas gerações de poder aéreo: o francês Dassault Rafale e o chinês Chengdu J-10C. O resultado, com pelo menos um Rafale abatido, coloca em evidência não apenas o avanço da indústria de defesa chinesa, mas também levanta uma pergunta crucial para as potências globais: Estaria a era da supremacia tecnológica ocidental chegando ao fim nos céus?

 Tabela Comparativa – J-10C vs Dassault Rafale

Característica J-10C Dassault Rafale
Origem China França
Radar AESA KLJ-7A AESA RBE2
Motor Saturn AL-31FN (russo) Snecma M88-2
Velocidade Máx. Mach 2.2 Mach 1.8
Alcance 1.850 km (sem tanques externos) 1.850 km
Carga Bélica 6.000 kg 9.500 kg
Aviónicos Data-link, ECM, targeting avançado SPECTRA, OSF, data-link, ECM avançado
Preço Unitário ~US$ 45 milhões ~US$ 85-100 milhões
Geração 4.5 4.5


 Box Técnico – O Confronto dos Mísseis BVR (Além do Alcance Visual)

Característica PL-15 (China) Meteor (Europa) AIM-120D (EUA)
Alcance 150-200 km 150-200 km 160 km
Propulsão Motor foguete sólido Ramjet (sustentado) Motor foguete sólido
Velocidade Mach 4+ Mach 4 Mach 4
Orientação Radar ativo (AESA) Radar ativo + datalink Radar ativo + datalink
Resistência ECM Alta (datalink avançado) Muito Alta (ECCM robusto) Alta
Diferencial Grande alcance, baixo custo Alcance sustentado,  No-Escape Zone superior Amplo uso global, comprovado


- O Meteor se destaca na zona de no-escape e resistência ECM.
- O PL-15 impressiona no custo-benefício e grande alcance.
- O AIM-120D é o mais testado em combate real, com ampla integração.


Conclusão: Um Aviso ao Mundo

O conflito entre Índia e Paquistão em 2025 não apenas elevou a tensão no sul da Ásia, mas também ofereceu à China uma oportunidade única de provar que sua indústria de defesa alcançou um novo patamar de maturidade tecnológica. O J-10C, fortalecido pelo PL-15, emerge agora como um sério competidor global na categoria dos caças de quarta geração.

Se o Rafale, símbolo do orgulho tecnológico francês, pôde ser derrubado, o recado está dado: o domínio aéreo não é mais monopólio do Ocidente.


por Angelo Nicolaci


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domingo, 18 de maio de 2025

Caças AF-1 reforçam vigilância nos limites da Amazônia Azul em operação da Marinha do Brasil

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O 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), da Marinha do Brasil, realizou uma importante operação de patrulha marítima nos limites das Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), dentro da Zona Econômica Exclusiva (ZEE), reforçando a vigilância e a presença nacional em áreas estratégicas do Atlântico Sul.

Com o emprego das aeronaves AF-1 Skyhawk, tradicionalmente utilizadas em missões de ataque e defesa aérea, a Aviação Naval demonstrou sua versatilidade ao executar missões de inteligência, vigilância e reconhecimento, capacidades usualmente atribuídas a plataformas específicas de patrulha marítima.

Durante a operação, os caças identificaram e registraram embarcações de interesse na região, evidenciando o elevado grau de prontidão da Força Naval para atuar em ações de monitoramento e controle em áreas marítimas de grande relevância estratégica. Os AF-1, além de sua velocidade e alcance, também são capazes de adaptar-se a diferentes cenários operacionais, podendo atuar de forma coercitiva com o uso de armamento quando necessário.

A missão integra um esforço contínuo da Marinha do Brasil para manter a soberania, coibir atividades ilícitas e garantir a segurança dos recursos existentes na chamada Amazônia Azul, área que representa cerca de 5,7 milhões de km² e abriga vastas riquezas naturais, como petróleo, gás e biodiversidade marinha.

O exercício reafirma a importância do vetor aéreo de asa fixa no contexto marítimo e destaca a capacidade da Marinha de projetar poder, ampliar a consciência situacional e proteger os interesses nacionais no mar.


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sexta-feira, 16 de maio de 2025

CPAC Systems investe na Flying Fish e impulsiona mobilidade aquática sustentável e inteligente

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A CPAC Systems AB, referência global em sistemas de controle embarcados e automação para veículos comerciais e embarcações, anunciou um investimento minoritário estratégico na startup holandesa Flying Fish Maritime Innovations BV. A parceria promete acelerar a transição para uma mobilidade aquática mais sustentável, inteligente e conectada, tanto em aplicações comerciais quanto recreativas.

Com sede na Suécia e pertencente ao Grupo Volvo, a CPAC Systems aposta na sinergia com a Flying Fish para ampliar sua atuação no setor marítimo, sobretudo em soluções que promovem operações mais limpas e eficientes. A Flying Fish se destaca pelo desenvolvimento de tecnologia de hidrofólios robusta e acessível, além de sistemas inteligentes de mobilidade compartilhada e gestão de frotas.

Estamos entusiasmados em apoiar a Flying Fish e seu impressionante trabalho na redefinição da mobilidade aquática”, declarou Marcus Wingolf, CEO da CPAC Systems. “Nosso investimento representa um alinhamento estratégico entre nossas competências técnicas e ambições inovadoras. Esta parceria abre novas possibilidades de integração e transformação sustentável em toda a indústria marítima.”

Apesar do aporte, a Flying Fish continuará operando de forma independente. O investimento permitirá a expansão das atividades da empresa, com foco em pesquisa, desenvolvimento e entrada em novos mercados. Além disso, CPAC Systems e Flying Fish devem colaborar na integração de produtos específicos, unindo tecnologias digitais de bordo, controle de embarcações e gestão de frotas.

Vemos esta parceria com a CPAC Systems como um poderoso catalisador para o crescimento”, afirmou Gerben Schonebaum, CEO e cofundador da Flying Fish. “Com uma visão compartilhada e a experiência da CPAC em escalar tecnologias e acessar mercados globais, estamos confiantes de que nossas soluções ganharão ainda mais alcance e impacto.”

A iniciativa sinaliza um movimento crescente da indústria em direção a modelos mais sustentáveis de mobilidade aquática, incorporando automação, inteligência embarcada e soluções de zero emissão.

Parte do Grupo Volvo, a CPAC Systems é sediada em Gotemburgo, Suécia, e desenvolve soluções avançadas de controle, automação e eletrificação para os setores marítimo, de construção, agrícola e veículos comerciais. A empresa atua em áreas como direção autônoma, eletromobilidade e consciência situacional.

Baseada na Holanda, a Flying Fish desenvolve sistemas integrados de hardware e software voltados para a mobilidade aquática sustentável. Suas tecnologias visam operações marítimas com zero emissão, eficiência energética e capacidade de compartilhamento, com destaque para suas soluções em hidrofólios e gestão inteligente de frotas.


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Brasil e Espanha fortalecem cooperação em defesa e segurança durante feira internacional em Madri

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Em mais um passo estratégico para a ampliação da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira no cenário internacional, o Ministério da Defesa do Brasil, por meio da Secretaria de Produtos de Defesa (Seprod), participou da 4ª Exposição Internacional de Defesa e Segurança da Espanha (Feindef), realizada entre os dias 12 e 14 de maio, em Madri. O evento reuniu 601 expositores e 92 delegações internacionais, consolidando-se como uma das principais vitrines para o setor no continente europeu.

A delegação brasileira foi liderada pelo Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues, que destacou o alto nível dos contatos estabelecidos e o interesse mútuo em aprofundar a cooperação bilateral. “Foram feitas diversas reuniões com empresas de alta tecnologia, especialmente nos segmentos espacial e cibernético. Notamos um forte interesse dessas companhias em compartilhar conhecimento e colaborar com empresas brasileiras, visando maior inserção no mercado de defesa”, afirmou o secretário.

Durante os três dias de feira, a comitiva brasileira participou de demonstrações operacionais, visitou estandes de empresas espanholas e de outros países, e promoveu encontros bilaterais com representantes governamentais e do setor privado. As discussões giraram em torno de temas estratégicos, como transferência de tecnologia, desenvolvimento conjunto de sistemas de defesa e fortalecimento da capacidade industrial nacional.

A cooperação entre Brasil e Espanha na área de defesa não é recente. Em novembro de 2022, os dois países assinaram um Memorando de Entendimento que estabeleceu diretrizes para a colaboração no setor de material bélico, armamentos e no desenvolvimento da indústria de defesa. O acordo reforça o compromisso de ambas as nações em promover o intercâmbio científico, tecnológico e industrial, e tem servido de base para novas iniciativas conjuntas.

A participação brasileira na Feindef 2025 está inserida em uma estratégia mais ampla do Ministério da Defesa de internacionalizar a BID, promovendo produtos, tecnologias e serviços nacionais em feiras e fóruns de alto nível ao redor do mundo. A expectativa é que esse tipo de articulação abra caminho para futuras parcerias comerciais e projetos de desenvolvimento conjunto, ampliando a autonomia estratégica e tecnológica do país.


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com Ministério da Defesa

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Embraer leva KC-390 Millennium à LIMA 2025 e reforça presença no Sudeste Asiático

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A brasileira Embraer exibirá pela primeira vez no Sudeste Asiático o KC-390 Millennium, sua aeronave multimissão de transporte tático e reabastecimento aéreo, durante a 17ª edição da Langkawi International Maritime and Aerospace Exhibition (LIMA), de 20 a 24 de maio. A demonstração estática e as apresentações no estande C013 marcam um passo importante na estratégia de expansão da Embraer Defesa & Segurança na região Ásia-Pacífico.

O KC-390 Millennium entrou em operação em 2019 e já alcançou plena Capacidade Operacional Completa, com impressionantes 99% de missões cumpridas e baixos custos operacionais. Impulsionado por dois motores IAE V2500, ele voa a até 470 nós e pode transportar 26 toneladas, superando no desempenho outras aeronaves de transporte médio. Sua cabine multimissão adapta-se a cenários que vão do lançamento de carga e tropas à evacuação aeromédica, combate a incêndio, missões humanitárias, busca e salvamento, e operações de reabastecimento em voo, tanto como receptor quanto como reabastecedor.

“A Embraer tem orgulho de levar o KC-390 à LIMA 2025. Essa plataforma de última geração traz interoperabilidade, confiabilidade e baixo custo operacional, qualidades que as Forças Aéreas da região vêm buscando”, afirma Bosco da Costa Junior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança. “Estamos confiantes de que o KC-390 atenderá às necessidades específicas do Sudeste Asiático, operando com igual eficiência em pistas não pavimentadas, terra batida, cascalho e ambientes de alta umidade e calor.

Para garantir conectividade em todo o espectro de operações, o KC-390 é equipado com um moderno pacote de sensores, sistemas de comunicação tática e um robusto conjunto de guerra eletrônica e autoproteção. Essas capacidades foram testadas em ambientes desafiadores, desde missões de combat air support até exercícios de Agile Combat Employment (ACE), demonstrando a flexibilidade que os países aliados da OTAN e demais clientes já reconhecem como diferencial.

No Sudeste Asiático, aeronaves Embraer como o A-29 Super Tucano já servem a Forças Aéreas da Indonésia e das Filipinas em missões de patrulha, apoio aéreo aproximado e treinamento avançado. Com o KC-390, a empresa reforça sua oferta para a região, apoiada por um escritório regional e um Centro de Distribuição de peças em Cingapura, além de equipes de suporte espalhadas por toda a Ásia-Pacífico.

O sucesso do KC-390 em operações no Brasil, Portugal e Hungria, bem como seu recente futuro ingresso nas frotas da Coreia do Sul, Holanda, Áustria, República Tcheca, Suécia e Eslováquia, endossa sua reputação global. A passagem pela LIMA 2025 representa, para Embraer, não apenas a demonstração de uma plataforma madura e confiável, mas também a consolidação de parcerias estratégicas em um mercado cada vez mais exigente.


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com Embraer

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Tecnologia brasileira contra drones hostis ganha destaque em missão de inovação na Suécia

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Em meio ao crescente desafio global de combater o uso criminoso de drones, uma tecnologia brasileira tem chamado a atenção no cenário internacional. A DroneControl, spin-off da NEGER Telecom especializada na proteção do espaço aéreo contra drones hostis, foi uma das quatro startups selecionadas para representar o Brasil em uma missão de inovação na Suécia, promovida pelo Centro de Pesquisa e Inovação Sueco-Brasileiro (CISB).

A participação faz parte da Chamada de Projetos de Inovação CISB 14/2024, com apoio do CNPq e da empresa sueca Saab AB, e visa fomentar a colaboração entre startups brasileiras e o avançado ecossistema de inovação sueco. Entre os dias 19 e 23 de maio, o engenheiro Eduardo Neger, diretor de Engenharia de Radiofrequência da DroneControl, participa de visitas técnicas, sessões de pitch e rodadas de negócios com grandes corporações e centros de pesquisa como a Saab AB, o instituto RISE, o MobilityXlab e o IndX, este último promovendo conexões com gigantes industriais como Toyota Material Handling Europe, Husqvarna, SICK Sensor Intelligence e Hitachi Energy.

Estar entre os selecionados é um reconhecimento da relevância da nossa solução no contexto global de segurança”, afirma Neger. “A criminalidade com drones não respeita fronteiras. Por isso, buscamos parceiros internacionais que compartilhem da mesma urgência em desenvolver tecnologias eficazes para a proteção do espaço aéreo. Esperamos firmar colaborações que viabilizem projetos conjuntos e operações futuras na Europa.

A DroneControl oferece um serviço contínuo baseado em inteligência espectral, capaz de detectar, rastrear e alertar em tempo real sobre a presença de drones não autorizados e seus operadores. Operando no modelo APaaS (Airspace Protection as a Service), sua tecnologia já está presente em aeroportos, mineradoras, parques industriais e grandes eventos no Brasil. Entre seus clientes estão empresas como Brinks, ArcelorMittal, Equinox Gold e o GRU Airport.

Com sede em Florianópolis (SC), a empresa surgiu de projetos de pesquisa com a Unicamp e recebeu apoio do CNPq e do programa de aceleração BrinksUp!. Sua atuação tem sido estratégica na segurança patrimonial, em operações de resgate e em áreas de infraestrutura crítica, consolidando-se como uma das principais referências no setor de defesa antidrone no Brasil.

A missão à Suécia integra um esforço mais amplo do CISB para fortalecer a presença de startups brasileiras no cenário internacional e fomentar inovações em áreas de alta complexidade tecnológica, como domínio aéreo, cibersegurança, mobilidade e segurança pública.

A NEGER Telecom, empresa-mãe da DroneControl, é referência nacional em engenharia de radiofrequência, com atuação em projetos voltados à segurança pública, conectividade rural e bloqueio de sinais celulares em presídios. Sediada em Campinas (SP), é reconhecida por sua inovação e crescimento, tendo figurado em rankings como o da Deloitte/Exame e o Anuário Telecom.

A missão internacional da DroneControl simboliza o avanço do Brasil na produção de soluções tecnológicas de ponta voltadas à proteção do espaço aéreo, e reforça a importância do investimento contínuo em pesquisa, inovação e parcerias estratégicas globais.


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com Neger

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Omnisys moderniza rede de radares da FAB e instala nova estação em Presidente Prudente, reforçando a vigilância aérea no Brasil

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A segurança do espaço aéreo brasileiro acaba de dar mais um salto tecnológico com a assinatura de um novo contrato entre a Omnisys, empresa estratégica de defesa e subsidiária do Grupo Thales, e a Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (CISCEA), órgão vinculado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) da Força Aérea Brasileira. O acordo prevê a modernização de nove radares de vigilância aérea em operação no país, além da instalação de uma nova estação radar no aeroporto de Presidente Prudente (SP), consolidando um total de 133 sistemas de radar entregues pela empresa em território nacional.

A nova estação é composta por um radar primário LP23SST-NG e um radar secundário RSM970S-NG, ambos certificados como Produtos Estratégicos de Defesa (PED) pelo Ministério da Defesa. Esta tecnologia de ponta é responsável por detectar e rastrear alvos aéreos com altíssima precisão, mesmo em ambientes com interferência eletromagnética, assegurando vigilância contínua e eficaz. O sistema também está preparado para futura integração com tecnologia IFF (Identificação Amigo ou Inimigo) Modo 4 NSM, reforçando sua relevância em operações civis e militares.

Localizado no terceiro aeroporto mais movimentado do interior paulista, que atende cerca de 21 mil passageiros por mês, o novo sistema radar contribuirá de forma significativa para a segurança e a eficiência operacional da aviação na região. A instalação se insere em uma ampla estratégia de modernização do sistema de controle do espaço aéreo nacional, que cobre mais de 80% do tráfego aéreo do Brasil com equipamentos da Omnisys.

Os nove radares a serem modernizados também receberão atualizações significativas, com capacidade de detecção tridimensional de alvos de diferentes velocidades e integração com tecnologias como o Modo S e o ADS-B. Esses aprimoramentos garantem maior precisão na identificação de aeronaves cooperativas e não cooperativas, além de robustez frente a ameaças eletrônicas, o que fortalece ainda mais o sistema de vigilância do país.

Essa iniciativa de modernização representa um passo estratégico na renovação da rede de radares no Brasil, assegurando maior confiabilidade operacional e alinhamento com as demandas atuais de controle do tráfego aéreo”, destacou o Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, Diretor-Geral do DECEA. Segundo ele, o sistema brasileiro é reconhecido como referência internacional, e a parceria com a Omnisys tem sido fundamental para alcançar esse nível de excelência.

Para a Omnisys, o novo contrato reforça o compromisso da empresa com a soberania e a segurança do Brasil. “A produção local não apenas reforça, mas destaca nossa dedicação à inovação para atender às necessidades específicas dos nossos clientes. O contrato de modernização é essencial para manter a base instalada de radares no mais alto nível tecnológico”, afirmou o presidente da empresa, Rodrigo Modugno.

A modernização da infraestrutura de controle do tráfego aéreo nacional é um componente essencial para garantir a segurança, eficiência e soberania dos céus brasileiros, em tempos de crescente complexidade no cenário aéreo global. Com tecnologia nacional de ponta, o Brasil avança com confiança rumo ao futuro do controle do espaço aéreo.


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com FSB Comunicação

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