A Operação Catrimani II, iniciada no dia 20 de novembro, tem sido um marco importante na luta contra o garimpo ilegal em Roraima. O Comando Conjunto Catrimani II desencadeou a Operação Majestade-Cachoeira, com foco em duas áreas de mineração ilegal situadas às margens do Rio Uraricoera, dentro da Terra Indígena Yanomami (TIY). O principal objetivo da ação foi desmantelar a infraestrutura que sustenta a atividade garimpeira ilícita e proteger as comunidades indígenas afetadas por esse crime ambiental.
As operações se concentraram na região de garimpo Majestade e Pé da Cachoeira, áreas conhecidas por concentrarem atividades ilegais que afetam tanto o meio ambiente quanto as populações locais. Com o apoio aéreo da Marinha do Brasil, por meio da aeronave UH-15 Super Cougar, as Forças Armadas realizaram ações decisivas para interromper a mineração ilegal nessas regiões.
Durante a operação, diversas estruturas ligadas ao garimpo ilegal foram inutilizadas, incluindo refrigeradores, geradores, motores, placas solares, fogões, frigobares, além de itens de acampamento, materiais de higiene pessoal e medicamentos. Também foi apreendida uma embarcação utilizada nas atividades ilícitas. Essas ações visam sufocar as operações ilegais e impedir que as áreas de garimpo sejam retomadas, contribuindo para a destruição de infraestruturas que impactam negativamente o ecossistema local.
A presença constante das Forças Armadas nessas áreas tem o objetivo de neutralizar novas tentativas de ocupação por garimpeiros e evitar que a mineração ilegal cause danos irreversíveis à Terra Indígena Yanomami. Além de combater as atividades criminosas, a ação contribui para o fortalecimento da presença do Estado nessas regiões remotas, promovendo a segurança das comunidades indígenas e preservando as riquezas naturais da Amazônia.
Coordenação e Cooperação Multissetorial
A Operação Catrimani II evidencia a colaboração entre as Forças Armadas, as agências de segurança pública e a Casa de Governo de Roraima. A união de esforços entre esses órgãos permite que a ação seja mais eficaz e abrangente, envolvendo não apenas o combate à mineração ilegal, mas também a repressão aos crimes ambientais e transfronteiriços.
A operação está alinhada com a Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que estabelece diretrizes claras para combater o garimpo ilegal e os crimes associados na Terra Indígena Yanomami. A atuação integrada entre os diversos agentes de segurança é um exemplo de como a união de forças pode gerar um impacto significativo na proteção dos direitos dos povos indígenas e no combate aos ilícitos ambientais na Amazônia.
A atuação das Forças Armadas na região tem um impacto direto nas comunidades Yanomami, que, além de sofrerem com os danos ambientais causados pelo garimpo, enfrentam graves riscos à sua saúde e segurança. A destruição das infraestruturas ilegais e o fortalecimento da presença do Estado ajudam a garantir um ambiente mais seguro e saudável para essas populações tradicionais.
Além disso, a operação contribui para a sustentabilidade da Amazônia ao preservar ecossistemas vitais que são constantemente ameaçados por atividades de mineração ilegal. A atuação das Forças Armadas não apenas desmantela atividades ilícitas, mas também promove a conscientização sobre a importância da preservação ambiental e da proteção dos recursos naturais da região.
A Operação Catrimani II é um exemplo claro do compromisso do Brasil em combater o garimpo ilegal e proteger as populações indígenas da Amazônia. Com a ação conjunta de diversos órgãos de segurança e da Casa de Governo de Roraima, a operação tem obtido sucesso em desarticular infraestruturas de mineração ilícita, fortalecer a presença do Estado e garantir a segurança e a preservação ambiental. À medida que a operação avança, o Brasil reafirma seu compromisso com a proteção da soberania nacional, a integridade territorial e a sustentabilidade ambiental.
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Com Exército Brasileiro e Marinha do Brasil
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