terça-feira, 1 de outubro de 2024

Aviação Naval: Um Aliado Fundamental no Combate às Ameaças na Amazônia

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A aviação naval tem desempenhado um papel essencial na preservação da Amazônia, contribuindo de forma decisiva em operações como o combate ao garimpo ilegal, resgates e o enfrentamento de incêndios florestais. Um exemplo recente de sucesso é a segunda fase da Operação “Catrimani”, conduzida pelas Forças Armadas. Em quase seis meses de operação, já foram causados prejuízos de R$ 214 milhões às atividades de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, com apreensões e destruição de pistas e equipamentos.

Um dos pilares dessa missão tem sido a atuação dos helicópteros da Marinha do Brasil (MB), que permitem o acesso a áreas remotas, onde as vias terrestres são inexistentes ou intransitáveis. Segundo o Capitão de Corveta Fuzileiro Naval-Aviador Anderson de Oliveira Bragagnolo, Chefe do Departamento de Operações do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), os aviadores da Marinha têm colaborado não apenas no combate ao crime organizado, mas também em ações de desenvolvimento social, como projetos de infraestrutura e saúde em cidades isoladas da região.

Além disso, a aviação naval tem sido peça-chave no combate a incêndios na Amazônia. “No ano passado, atuamos tanto na reserva de Tapajós-Arapiuns, no Pará, quanto na reserva do lago Piratuba, no Amapá, no enfrentamento de incêndios florestais”, relembra o Capitão Bragagnolo. Essas missões são arriscadas, com visibilidade limitada pela fumaça, mas os pilotos estão altamente preparados para lidar com as adversidades e garantir o sucesso das operações.

O EsqdHU-41, conhecido como Esquadrão “Hipogrifo”, conta com helicópteros UH-15 “Super Cougar”, que são capazes de transportar grandes cargas e tropas de Fuzileiros Navais com rapidez e eficiência. As aeronaves são fundamentais para desembarques rápidos e recolhimento de tropas em áreas de difícil acesso, utilizando técnicas como rappel, fast rope e lançamento de paraquedistas. O esquadrão também realiza missões de busca e salvamento, estando à disposição 24 horas por dia para atender emergências no mar territorial.

Para o Capitão Bragagnolo, as missões na Amazônia, como a Operação “Catrimani”, apresentam desafios logísticos consideráveis. Sobrevoar áreas vastas de floresta, sem pontos de pouso alternativos, exige habilidade e comprometimento dos pilotos. “Dedicamos nossas vidas a cumprir as missões que recebemos, fazendo o nosso melhor pelo País”, afirma o oficial, destacando o espírito de dedicação da equipe.

A aviação naval não só apoia a segurança e o desenvolvimento da região amazônica, mas também reforça a prontidão das Forças Armadas em proteger o patrimônio nacional e preservar as riquezas naturais da Amazônia.


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1ª Divisão de Exército Realiza a Operação PANTHEON para Adestramento Avançado

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A 1ª Divisão de Exército (1ª DE) conduziu, entre os dias 10 e 29 de setembro, a Operação PANTHEON, um exercício de campanha que envolveu várias de suas Grandes Unidades subordinadas. Participaram da operação o Grupamento de Unidades Escola – 9ª Brigada de Infantaria Motorizada (GUEs/9ª Bda Inf Mtz), a 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth), a Artilharia Divisionária da 1ª DE (AD/1) e a Brigada de Infantaria Pára-quedista (Bda Inf Pqdt), esta última subordinada ao Comando Militar do Leste.

O principal objetivo da Operação PANTHEON foi o adestramento avançado das Organizações Militares (OM) que compõem a 1ª DE e a Bda Inf Pqdt em um contexto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). As operações GLO envolvem a coordenação e a cooperação entre diversas agências, sendo realizadas conforme a missão constitucional e podendo ocorrer tanto em ambientes urbanos quanto rurais. As tropas mobilizadas para a operação vieram de OM situadas nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, e durante o exercício, mais de 1.300 militares foram empregados em três Forças Tarefa (FT Montanha, FT Encouraçada e FT Afonsos), além de cerca de 130 viaturas.

Ao longo das três semanas de atividades, os participantes executaram diversas marchas e instruções de maneabilidade em nível Pelotão, incluindo tiro real, instalação e operação de Posto de Segurança Estático (PSE), bem como a montagem e operação de Postos de Bloqueio de Vias Urbanas (PBCVU). As atividades culminaram em simulações de combate durante as ações de Investimento à Localidade, onde as três Forças Tarefas puderam aplicar na prática os conhecimentos e técnicas adquiridos.

A Operação PANTHEON não apenas reforça a capacidade operacional das tropas envolvidas, mas também assegura que as Forças Armadas estejam prontas para o emprego imediato em situações que requeiram a atuação em apoio à segurança e à ordem pública. Essa iniciativa evidencia o comprometimento da 1ª DE com a manutenção da prontidão e eficácia em suas operações, refletindo a importância do treinamento contínuo em ambientes desafiadores.


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Marinha do Brasil Inicia Nova Turma do Curso Especial de Defesa NBQR no CIASC

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No dia 16 de setembro, o Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC) iniciou a Turma III/2024 do Curso Especial de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica (DNBQR). A aula inaugural foi ministrada pelo Contra-Almirante (FN) Roberto Lemos, que destacou os desafios e as perspectivas da Marinha do Brasil na área de DNBQR, enfatizando a importância de uma preparação robusta para enfrentar cenários cada vez mais complexos e ameaças emergentes.

Com duração de 13 semanas, o curso é projetado para capacitar militares a atuar em situações de alta complexidade. A estrutura do programa combina ensinamentos teóricos e exercícios práticos, que simulam incidentes envolvendo substâncias nucleares, biológicas, químicas e radiológicas. Os módulos cobrem uma ampla gama de temas, como identificação de ameaças, medidas de proteção e técnicas de resposta a incidentes NBQR. Além disso, visitas técnicas a instituições especializadas, tanto militares quanto civis, são parte essencial da formação, proporcionando aos alunos uma visão prática e avançada das estratégias e tecnologias empregadas na defesa nacional.

A Turma III/2024 conta com 29 alunos, incluindo oficiais e praças da Marinha do Brasil, além de um militar do Exército do Suriname. Essa diversidade de formações promove uma rica troca de conhecimentos entre as Forças e fortalece a cooperação entre Nações Amigas, ampliando a capacidade de atuação conjunta em cenários internacionais.

Entre os participantes, destacam-se duas militares do quadro feminino, refletindo o crescimento da representatividade das mulheres nas áreas operacionais das Forças Armadas. A inclusão dessas profissionais em um setor de alta complexidade como o NBQR demonstra o avanço na quebra de barreiras em ambientes tradicionalmente dominados por homens. Apesar dos desafios físicos e emocionais inerentes ao curso, essas militares têm se mostrado exemplos de comprometimento e competência, inspirando outras mulheres a seguirem o mesmo caminho.

A defesa NBQR desempenha um papel crucial na segurança nacional, especialmente em um cenário global onde as ameaças se tornam cada vez mais imprevisíveis. Desde ataques terroristas até desastres industriais e naturais, a capacidade de resposta rápida e eficiente da Marinha do Brasil é fundamental. A expertise adquirida pelos militares no curso fortalece a prontidão do país para lidar com situações críticas, garantindo a proteção de seus cidadãos e de sua infraestrutura.

Além disso, a presença de um militar estrangeiro na turma sublinha a importância da cooperação internacional em questões de defesa estratégica. O intercâmbio de conhecimentos entre as forças brasileiras e internacionais reforça as alianças e promove um esforço conjunto para enfrentar ameaças transnacionais que exigem respostas globais.

Ao capacitar seus militares para atuar em operações de Defesa NBQR, o Brasil não apenas protege suas fronteiras, mas também se posiciona como um ator global comprometido com a segurança internacional. O curso do CIASC exemplifica o empenho da Marinha do Brasil em estar à frente das demandas de segurança, fortalecendo sua preparação para enfrentar uma ampla gama de ameaças em um mundo cada vez mais desafiador.


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Centro de Instrução de Guerra na Selva Realiza Estágio de Preparação para Missão da ONU no Congo

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Entre os dias 16 e 27 de setembro de 2024, o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) realizou o Estágio de Preparação Específica da Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (EMT-MONUSCO), com foco na Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo. O treinamento teve como objetivo desenvolver técnicas, táticas e procedimentos (TTP) específicos para Operações de Paz em ambiente de selva, preparando a equipe para o seu desdobramento na República Democrática do Congo a partir de outubro.

O estágio contou com a participação de 13 militares, sendo 11 do Exército Brasileiro (EB), 1 da Marinha do Brasil (MB) e 1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Essa preparação é essencial para garantir que a equipe esteja apta a enfrentar os desafios das operações de paz em ambientes complexos como a selva, ampliando a capacidade operacional dos efetivos brasileiros.

Desde sua criação em 2019, a Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (EMT-MONUSCO) tem como missão preparar tropas de diferentes países que integram a missão da ONU no Congo. O CIGS, com sua expertise reconhecida internacionalmente, projeta o Exército Brasileiro no cenário militar global, elevando o Brasil como referência na condução de operações em ambientes de selva.

Durante a cerimônia de encerramento do estágio, quatro integrantes da EMT-MONUSCO receberam o prestigiado Facão do Guerreiro de Selva (FGS), uma joia-arma simbólica que identifica os melhores guerreiros de selva no mundo. Essa honraria, entregue no Tapiri Ocara Munduruku, reforça a importância da mística da guerra na selva e a excelência dos militares brasileiros no treinamento de tropas internacionais.

O Comando do CIGS destacou que essa atividade reafirma a competência dos guerreiros de selva brasileiros como uma referência mundial, reconhecidos por sua eficiência operacional e sua capacidade de atuação ao lado de forças armadas de nações amigas. Ao desempenhar um papel crucial em missões de paz sob a égide das Nações Unidas, o Brasil fortalece sua imagem como um parceiro essencial na manutenção da paz e estabilidade em regiões de conflito.

Essa missão exemplifica o compromisso contínuo do Brasil com as Operações de Paz da ONU, ao mesmo tempo que fortalece os laços de cooperação internacional e projeta a capacidade militar do país em cenários desafiadores como a selva congolesa.


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Operação Jararaca Apreende R$ 2 Milhões em Mercadorias Ilegais na Fronteira do Amapá e Pará

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Entre os dias 15 e 23 de setembro, o Comando de Fronteira Amapá e o 34º Batalhão de Infantaria de Selva (CFAP/34º BIS) lideraram a Operação Jararaca nas regiões do município de Oiapoque, no Amapá, e de Óbidos, no Pará. O esforço conjunto resultou na apreensão de mercadorias avaliadas em aproximadamente 2 milhões de reais, reforçando a presença do Estado na proteção das fronteiras e na preservação da Amazônia Oriental.

A Operação, realizada em uma área de fronteira com a Guiana Francesa, contou com a participação do 3º Regimento Estrangeiro de Infantaria (3ºREI), uma unidade da Legião Estrangeira Francesa. Além disso, as forças brasileiras foram apoiadas por uma ampla coalizão de órgãos de segurança pública e fiscalização, incluindo a Polícia Federal (PF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Militar do Amapá (PM-AP), o IBAMA, o ICMBio, a FUNAI e a Secretaria de Fazenda do Estado do Amapá (SEFAZ/AP).

Durante a operação, foram montados postos de bloqueio fluvial ao longo do rio Oiapoque, com ações coordenadas entre o CFAP/34º BIS e o 3ºREI, além de patrulhas a pé e motorizadas com a PF e a PM-AP. Outras atividades incluíram a desarticulação de garimpos ilegais com o apoio do IBAMA e ICMBio, o reconhecimento em terras indígenas junto à FUNAI, bloqueios de estradas conduzidos pela PRF e SEFAZ/AP, além de reconhecimento de fronteira com o 1º Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Tiriós, no município de Óbidos.

Entre os itens apreendidos estão 600 kg de carne de caça e pesca ilegal, dinheiro em espécie não declarado, madeira ilegal e mercadorias sem nota fiscal. O Tenente-Coronel William, Comandante do 34º Batalhão de Infantaria de Selva, destacou a importância da operação para a segurança da fronteira: "A Operação Jararaca tem como objetivo manter a região de fronteira com a Guiana Francesa e com o Suriname segura e estável. Esta ação ressalta o compromisso das forças envolvidas na proteção da Amazônia Oriental e na defesa dos interesses do Brasil."

A Operação Jararaca reforça a cooperação entre o Brasil e a França no combate ao crime transfronteiriço e na preservação ambiental, assegurando o cumprimento da lei e a estabilidade nas áreas de fronteira.


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segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Tensão no Alasca: Su-35 Russo por Pouco Não Colide com F-16 Americano

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Em 23 de setembro de 2024, um incidente envolvendo um Su-35 russo e um F-16 norte americano ganhou as redes sociais, com vídeo que circulou revelando uma arriscada manobra de um Su-35 que passou a poucos centímetros de um F-16 da Força Aérea dos EUA. O episódio ocorreu na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) do Alasca, enquanto os EUA conduziam uma missão de escolta de bombardeiros russos Tu-95.

No vídeo, o F-16 aparece inicialmente em uma operação de rotina, mas a situação rapidamente se torna dramática quando o Su-35 russo se aproxima perigosamente da aeronave americana. O caça russo, famoso por sua grande  manobrabilidade, realiza uma manobra arriscada, inclinando-se a 90 graus e quase colidindo com o nariz do F-16. O movimento fez com que o F-16 sofresse com o deslocamento do ar, uma resposta provavelmente causada pela turbulência gerada pelos motores do Su-35.

As interações entre aeronaves de diferentes nações no espaço aéreo internacional seguem protocolos rígidos que exigem comunicação e precauções específicas para evitar acidentes. Os pilotos são instruídos a notificar as nações vizinhas sobre voos nas proximidades das suas fronteiras e a evitar manobras agressivas. No entanto, o comportamento do piloto russo foi considerado "inseguro e pouco profissional" pelas autoridades dos EUA, que relataram que, embora a atividade russa na ADIZ do Alasca seja uma ocorrência regular, a manobra do Su-35 foi excessiva e desnecessária.

A reação a esses encontros de alta tensão varia conforme as perspectivas nacionais. Nos Estados Unidos, tais incidentes são frequentemente vistos como ameaças à segurança nacional, enquanto na Rússia são frequentemente interpretados como ações defensivas diante de um ambiente geopolítico hostil. A história recente já mostrou que essas interações podem ter repercussões significativas, como o aumento dos orçamentos militares e a intensificação das operações de prontidão, o que agrava ainda mais as relações entre os dois países.


No contexto tecnológico, o Su-35 é um caça multifuncional que se destaca por sua manobrabilidade e sistemas de aviônica avançados, permitindo a execução de manobras complexas em combate. Com um alcance máximo de aproximadamente 3.600 quilômetros e velocidade de até 2.400 km/h, o Su-35 é um oponente formidável. Em contrapartida, o F-16 “Viper”, é conhecido por sua versatilidade e capacidade de realizar um vasto leque de missões de combate, com um alcance de cerca de 4.200 quilômetros e velocidade máxima de cerca de 2.100 km/h. O F-16 possui aerodinâmica e design leve que lhe garantem alta manobrabilidade, complementada por um sistema de radar avançado que melhora sua eficácia em combate.

Esses encontros entre russos e americanos não são novidade. Historicamente, incidentes como manobras perigosas de Su-27 perto de aeronaves britânicas ou encontros agressivos entre Su-24 e F-15 têm sido comuns, refletindo a tensão persistente entre as potências. Assim, a análise do incidente de 23 de setembro não é apenas um relato isolado, mas um reflexo da complexa dinâmica militar e política que define as relações entre a Rússia e os Estados Unidos. O desfecho de tais encontros depende não apenas das capacidades técnicas das aeronaves, mas também das decisões táticas e da habilidade de seus pilotos em um ambiente cada vez mais conturbado.

Em suma, o incidente aéreo sobre o Alasca evidencia o risco que tais ações, podem acabar resultando em episódios que resultem em respostas agressivas, embora hajam protocolos claros e normas de comunicação eficiente entre nações para evitar que situações de quase-colisão, atos como esse, podem se transformar em crises de maior escala. A escalada das tensões, alimentada por manobras provocativas e percepções de ameaça, continua a moldar o cenário geopolítico, ressaltando a importância de abordagens diplomáticas na resolução destes episódios.


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Aeronaves AF-1 "Skyhawk" do EsqdVF-1 Realizam Testes com contramedidas Chaff e Flare

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No dia 24 de setembro, o 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (EsqdVF-1) realizou uma série de testes do sistema de autoproteção das aeronaves AF-1 (A-4KU) "Skyhawk", com ênfase no lançamento de contramedidas Chaff e Flare. Essas operações são essenciais para garantir a proteção das aeronaves em um cenário de combate, especialmente contra ameaças de mísseis guiados.

Os lançamentos de Chaff e Flare desempenham um papel fundamental na estratégia de defesa aérea. O Chaff consiste em pequenas limalhas metálicas que, quando dispersas no ar, criam alvos falsos para os radares dos mísseis. Essa técnica reduz significativamente a eficácia dos sistemas de detecção, permitindo que as aeronaves evitem ser alvos fáceis. Por sua vez, o Flare, que foi utilizado pela primeira vez nas aeronaves AF-1 durante esses testes, emite uma intensa quantidade de calor, projetada para desviar mísseis (IR) que seguem a assinatura térmica da aeronave. Esse mecanismo aumenta consideravelmente as chances de sobrevivência durante um ataque.

A integração dessas contramedidas é parte de um esforço contínuo para modernizar as aeronaves AF-1, aumentando suas capacidades de defesa e ataque. Com a introdução de dispositivos avançados para a detecção de ameaças, as aeronaves do EsqdVF-1 estão mais bem preparadas para operar em ambientes de combate contemporâneos, onde a proteção e a evasão de ameaças se tornaram cada vez mais complexas e desafiadoras.

Esses testes demonstram o compromisso do EsqdVF-1 em garantir a segurança e a eficácia de suas operações. A atualização e a continuidade dos testes realizados refletem a busca incessante pela excelência nas capacidades operacionais da Força Aeronaval.

O evento não apenas sublinha a importância das contramedidas Chaff e Flare na proteção das aeronaves, mas também destaca a evolução contínua e a adaptação  às ameaças emergentes, reforçando a posição da Aviação Naval Brasileira no cenário militar internacional. Com essa modernização, o EsqdVF-1 garante que suas aeronaves estejam prontas para enfrentar os desafios do campo de batalha moderno.


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Exército em Ação: 5ª DE Realiza Treinamento de Tiro com Novas Tecnologias

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Entre os dias 15 e 20 de setembro, a 5ª Divisão de Exército (5ª DE), por meio da Artilharia Divisionária Marechal Setembrino de Carvalho, conduziu a "Jornada de Tiro da 5ª Divisão de Exército" no Campo de Instrução Marechal Hermes. O evento, denominado Operação Setembrino de Carvalho, teve como principal objetivo o adestramento dos meios de apoio de fogo da divisão, inserido em um contexto tático de operações ofensivas que abrangeu todas as etapas do planejamento e coordenação de fogos.

O exercício envolveu mais de 800 militares e 150 viaturas da 5ª DE, além da presença de uma comitiva de empresários da Base Industrial de Defesa do Estado do Paraná, que acompanhou de perto as atividades. Essa interação reforça a importância da parceria entre as Forças Armadas e o setor privado na modernização e desenvolvimento da defesa nacional.

Um dos destaques da jornada foi a execução de tiros reais de artilharia, que incluiu o uso do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotada (SARP) como ferramenta para os observadores avançados de artilharia. O emprego de avançados optrônicos da empresa SAFRAN também foi fundamental para o sucesso das operações, evidenciando a aplicação de tecnologias de ponta nos exercícios militares.

A utilização desses equipamentos de alta tecnologia demonstrou a competência profissional e a capacidade de liderança da tropa da 5ª DE em diferentes escalões, habilidades essenciais para o combate moderno. A "Jornada de Tiro" não só coroou o adestramento dos meios de apoio de fogo indireto da divisão, mas também ratificou a prontidão das tropas para a realização de sua principal missão: a Defesa da Pátria.

Durante o exercício, foram realizados 256 disparos dos calibres 105, 120 e 155 mm, evidenciando a eficiência e a eficácia das operações de artilharia da 5ª DE. Este evento ressalta a importância do contínuo treinamento e da modernização das Forças Armadas, fundamentais para enfrentar os desafios de um ambiente de segurança cada vez mais complexo.

A "Jornada de Tiro da 5ª Divisão de Exército" não apenas reforçou a capacidade operacional das tropas, mas também consolidou a integração entre a Força Terrestre e a indústria de defesa, contribuindo para o fortalecimento da segurança nacional e a manutenção da soberania do país.


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Tropas do Malawi se Preparam para Missão de Paz no Congo com Treinamento de Guerra na Selva com Exército Brasileiro

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Entre agosto e outubro de 2024, uma Equipe Móvel de Treinamento em Operações na Selva (EMTOS) do Exército Brasileiro está liderando uma capacitação essencial para as Forças de Defesa do Malawi, preparando-as para integrar a Missão das Nações Unidas para a Estabilização da República Democrática do Congo (MONUSCO). A equipe, composta por seis militares especialistas do Brasil, desempenha um papel crucial ao compartilhar seu conhecimento em operações de selva, ajudando a preparar o Batalhão de Força de Paz do Malawi para atuar em um dos ambientes mais desafiadores do mundo.

Essa iniciativa faz parte do programa Global Peace Operations Initiative (GPOI), promovido pelos Estados Unidos em parceria com as Forças de Defesa do Malawi. A missão da equipe brasileira é conduzir o módulo de Guerra na Selva, dividido em duas fases. A primeira, realizada na região de Salima, concentra-se em habilidades de sobrevivência, orientação, movimentação tática e procedimentos em combate. Já a segunda fase, na região de Mzuzu, é focada em patrulhamento, segurança de pontos estratégicos e ataques coordenados, proporcionando às tropas malawianas os conhecimentos necessários para operar em um ambiente hostil e imprevisível.

O treinamento oferecido pela EMTOS brasileira destaca o comprometimento global com a segurança e a paz, preparando forças de paz de várias nações para enfrentar situações de alto risco. A MONUSCO continua sendo uma força vital para a estabilidade na República Democrática do Congo, e a contribuição do Malawi, com o apoio técnico do Brasil, é fundamental para o sucesso da missão, garantindo que as tropas estejam prontas para enfrentar os desafios que encontrarão nas densas selvas da região.


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sexta-feira, 27 de setembro de 2024

Ataque Israelense Tem Como Alvo Hassan Nasrallah, Líder do Hezbollah

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Na última sexta-feira (27), o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, tornou-se alvo de um ataque israelense nos subúrbios ao sul de Beirute, conforme noticiado. As forças armadas israelenses estão atualmente verificando se Nasrallah foi realmente atingido, segundo fontes confiáveis citadas pela Agerpres e Reuters.

Relatos da Agência France-Presse (AFP) indicam que explosões intensas foram ouvidas em Beirute, com a agência de notícias oficial libanesa afirmando que a série de ataques israelenses mirou a periferia sul da cidade. A gravação de vídeo das explosões mostra uma enorme detonação, levantando espessas colunas de fumaça que cobriram os edifícios ao redor. 

De acordo com fontes próximas ao Hezbollah, seis edifícios foram completamente destruídos, enquanto o canal de televisão Al-Manar, associado ao grupo, relatou a formação de enormes crateras em várias localidades. Essas ações representam os ataques mais severos na área desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah.

As explosões causaram pânico na capital libanesa, levando a uma resposta rápida dos serviços de emergência, com sirenes de ambulâncias ecoando pelas ruas, como confirmaram jornalistas da AFP. Em resposta ao ataque, Israel anunciou que havia realizado um “ataque preciso” direcionado à “sede” do Hezbollah.

Nas últimas semanas, o exército israelense intensificou seus ataques contra alvos no Líbano, especialmente na periferia sul de Beirute, onde altos comandantes do Hezbollah têm sido eliminados. Recentemente, Ibrahim Aqil, comandante da unidade de elite Al-Radwan, foi morto em um ataque similar. Além disso, Mohammed Srur, chefe da unidade de drones do Hezbollah, também foi morto em um ataque na quinta-feira, um dia antes do ataque a Nasrallah.

A escalada da violência e os ataques direcionados a líderes do Hezbollah levantam preocupações sobre uma possível intensificação do conflito na região. Com a história de tensões entre Israel e o Hezbollah, o mundo observa atentamente os desdobramentos dessa nova rodada de confrontos, que podem ter repercussões significativas para a segurança e estabilidade no Líbano e nas fronteiras de Israel.

O impacto desse ataque e as consequências para Hassan Nasrallah e o Hezbollah permanecem incertos, mas a escalada de hostilidades sugere um potencial agravamento das tensões na região já fragilizada.


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com agências de notícias

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Submarino Nuclear Chinês da Classe Zhou Afunda Durante Construção

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Um incidente significativo envolvendo o mais novo submarino de ataque nuclear da China, da classe Zhou, foi confirmado por autoridades americanas após a análise de imagens de satélite. O submarino, que dá nome à nova classe, afundou durante o processo de construção no Estaleiro Wuchang, um dos principais centros de construção naval da China. As informações, inicialmente divulgadas pelo Wall Street Journal, foram corroboradas por fontes anônimas do governo dos EUA e analisadas pela CNN.

As imagens, capturadas pela Maxar Technologies, mostram que em março de 2024 o submarino estava atracado no estaleiro, mas, no final de junho, ele já havia desaparecido das imagens. Durante esse período, houve intensa atividade no local, com a presença de guindastes e movimentação significativa de pessoal, sugerindo esforços para lidar com o incidente.

Embora a Marinha do Exército de Libertação Popular (PLAN) não tenha reconhecido oficialmente o naufrágio, especialistas indicam que é improvável que tenha ocorrido um vazamento nuclear, já que os motores do submarino provavelmente não estavam em plena operação no momento do acidente. No entanto, existe a possibilidade de vítimas, dada a gravidade da situação.

Este naufrágio representa um revés importante para o programa naval da China, que tem investido pesadamente em sua frota de submarinos e navios de guerra. A classe Zhou é a mais recente adição ao arsenal naval nuclear da China, e o afundamento deste submarino pode atrasar os planos de expansão da marinha chinesa.

Expansão da Frota Naval Chinesa

A China ultrapassou os Estados Unidos em número de navios de guerra, possuindo atualmente a maior frota naval do mundo. Segundo o Gabinete de Inteligência Naval dos EUA (ONI), a Marinha do Exército de Libertação Popular contava com 255 navios em 2015. Ao final de 2020, esse número subiu para 360, superando a frota americana. A expectativa é que a China atinja 400 embarcações até 2025.

Apesar dessa vantagem numérica, os Estados Unidos ainda mantêm uma superioridade significativa em termos de tonelagem e capacidade bélica, com navios maiores e mais pesados, como destróieres e cruzadores equipados com mísseis guiados. Além disso, a Marinha dos EUA conta com mais de 330 mil efetivos, comparados aos 250 mil da China, o que reforça sua posição estratégica global.

O incidente com o submarino da classe Zhou é um exemplo dos desafios que a China ainda enfrenta em seu ambicioso programa naval, embora continue a avançar rapidamente em busca de expandir sua presença e influência nos mares.


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com Wall Street Journal

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Anschütz Avança no Comissionamento das Fragatas Classe Tamandaré da Marinha do Brasil

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A especialista alemã em sistemas de navegação, Anschütz, está fazendo grandes avanços no programa das fragatas classe Tamandaré. Após a entrega bem-sucedida dos sistemas de navegação no início de 2024, a empresa se prepara para a fase de comissionamento dos seus sistemas de ponte integrados, crucial para a operação das novas embarcações da Marinha do Brasil.

No dia 24 de março, a Marinha do Brasil e a sociedade de propósito específico Águas Azuis, composta pela thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech, celebraram o batimento da quilha da primeira fragata Tamandaré. O evento, realizado no thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul, em Itajaí (SC), contou com a presença de autoridades militares, incluindo o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen.

A Anschütz, responsável pelo fornecimento do sistema de ponte integrada SYNAPSIS NAVAL, está liderando um programa de treinamento técnico, iniciado em agosto, para preparar uma equipe de especialistas brasileiros. O treinamento visa capacitá-los para operar e manter o avançado sistema de navegação e controle das fragatas. Leandro Pinto, Diretor-Geral da Anschuetz do Brasil, destacou o impacto positivo do projeto para o país, afirmando que "o programa traz imenso valor ao Brasil, avança a inovação marítima e melhora a segurança de nossas águas."

O SYNAPSIS NAVAL oferece estações de trabalho multifuncionais que integram diversos sistemas, como radar, Electronic Chart Display and Information Systems (ECDIS), direção, piloto automático, CFTV e o Global Maritime Distress and Safety System (GMDSS). Já utilizado em projetos navais de ponta em todo o mundo, este sistema flexível e escalável atenderá tanto às necessidades atuais quanto futuras da Marinha do Brasil.

As fragatas da classe Tamandaré, em construção no Brasil, são um marco importante no fortalecimento da indústria naval nacional e na transferência de tecnologia de ponta. Com o comissionamento dessas embarcações, o Brasil aprimorará suas capacidades navais, reforçando a segurança e a defesa de suas águas territoriais.


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com Anschütz

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