sexta-feira, 5 de abril de 2024

"EDGE Group se Destacou na LAAD Security & Defence 2024, Reunindo Autoridades e delegações"

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O encerramento da LAAD Security & Defence nesta quinta-feira (4), principal evento da indústria de segurança pública, corporativa e defesa, marcou não apenas o fim de uma exposição intensa de três dias, mas também uma oportunidade de destaque para o EDGE Group, conglomerado estatal dos Emirados Árabes Unidos. Com uma presença marcante, o EDGE Group exibiu seu vasto portfólio de soluções e tecnologias avançadas para segurança, destacando-se como um dos estandes mais impressionantes da feira.

Marcos Degaut, CEO do grupo na América Latina, expressou sua satisfação com o resultado alcançado durante o evento. Ele enfatizou o grande interesse demonstrado por uma variedade de delegações, incluindo representantes militares, policiais e governamentais, destacando os ambiciosos planos da EDGE para expandir sua presença no Brasil e na América Latina.

Ao longo dos três dias da exposição, o estande da EDGE recebeu visitantes de todo o mundo, incluindo delegações oficiais de países como Vietnã, Sérvia, Chile e Belize, demonstrando o alcance global e a atratividade dos produtos e serviços oferecidos pelo conglomerado.

A presença de parceiros de negócios do grupo, como a SIATT, uma empresa brasileira que agora faz parte da família EDGE, e representantes do governo estadual de São Paulo, sublinha o compromisso contínuo da EDGE em fortalecer suas relações e expandir sua presença no mercado brasileiro.

Autoridades de alto escalão das Forças Armadas e do governo brasileiro, incluindo o comandante do 8º Distrito Naval, vice-almirante Marco Antonio Ismael Trovão de Oliveira, e o General de Exército Guido Amin Naves, do Comando Militar do Sudeste, também visitaram o estande da EDGE, reconhecendo a importância estratégica da parceria entre Brasil e Emirados Árabes Unidos no campo da segurança e defesa.

Desde sua chegada ao Brasil há um ano, o EDGE Group tem se dedicado a estabelecer parcerias estratégicas e investir em tecnologia e inovação localmente. Com um investimento de R$ 3 bilhões em 2023 e planos de expansão e aquisição em andamento, a presença e o compromisso contínuo da EDGE representam um impulso significativo para a indústria de segurança e defesa no país.

Em seu modelo de negócios, a EDGE promove uma abordagem colaborativa que busca benefícios mútuos para todas as partes envolvidas, enfatizando a geração de empregos, renda e oportunidades de desenvolvimento em um espírito de cooperação e crescimento compartilhado.

À medida que a LAAD 2024 chega ao fim, o legado deixado pela presença marcante da EDGE Group promete inspirar novas parcerias, inovações e avanços na indústria de segurança e defesa, tanto no Brasil quanto além das fronteiras.



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com TORRE Comunicação e Estratégia

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Forças Armadas Economizam Milhões com Incentivo Fiscal à Indústria de Defesa Através do Regime Especial de Tributação

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As Forças Armadas do Brasil comemoram uma economia substancial de R$ 818 milhões em despesas com aquisições de produtos de defesa no ano de 2023, graças à efetiva aplicação do Regime Especial de Tributação para a Indústria de Defesa (Retid). Essa medida governamental, que suspende diversas contribuições fiscais para produtos de defesa nacional, tem sido um catalisador para a indústria brasileira do setor.

Os números foram divulgados durante a 42ª edição da Comissão Mista da Indústria de Defesa (Cmid), ocorrida em Brasília (DF) no dia 4 de abril.

A Marinha do Brasil liderou essa economia, com um montante significativo de R$ 573 milhões, seguida pelo Exército Brasileiro, com R$ 152 milhões, e pela Força Aérea Brasileira, com R$ 93 milhões. Esses números refletem não apenas uma gestão eficiente dos recursos, mas também o impacto positivo do Retid na redução de custos para as Forças Armadas.

O Retid, criado com o objetivo de estimular as indústrias do setor a desenvolverem produtos e serviços, ganharem escala e expandirem sua presença global, tem se mostrado eficaz ao incentivar a exportação e tornar os produtos brasileiros mais competitivos. Além disso, estabelece vínculos estratégicos entre as necessidades das Forças Armadas brasileiras e os avanços tecnológicos das empresas locais.

Durante a última edição da Cmid, foram aprovadas a classificação de 138 Produtos Estratégicos de Defesa (PED), um Produto de Defesa (Prode), além do credenciamento de 16 Empresas Estratégicas de Defesa (EED) e duas Empresas de Defesa (ED). Essas empresas agora têm o benefício de concorrer nas próximas aquisições e usufruir da isenção tributária, promovendo ainda mais o crescimento da indústria nacional.

O Secretário de Produtos de Defesa, Rui Chagas Mesquita, destacou a importância do aumento das propostas de cadastramento de empresas e classificação de produtos, ressaltando os benefícios da aplicação da lei 12.598/2012. "É uma forma de desonerar a cadeia produtiva e aumentar a receita da Defesa, no contexto das nossas Forças Armadas", afirmou Mesquita.

Os resultados expressivos da Marinha do Brasil em 2023 estão relacionados ao Programa Fragatas Classe Tamandaré, que visa não apenas à proteção das águas jurisdicionais brasileiras, mas também à promoção da indústria local e da construção naval no país, gerando empregos e transferência de tecnologia.

O Retid, instituído pela Lei nº 12.598 de 2012, suspende contribuições como PIS/Pasep, Cofins e o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para empresas credenciadas pelo Ministério da Defesa. O benefício pode ser utilizado até março de 2032, promovendo um ambiente mais favorável para o crescimento da indústria de defesa nacional.

A Comissão Mista da Indústria de Defesa (Cmid) desempenha um papel crucial na condução da Política Nacional da Base Industrial de Defesa (PNBID), promovendo a integração entre o Ministério da Defesa, órgãos públicos e privados relacionados à Base Industrial de Defesa (BID).

A reunião contou com a participação de autoridades importantes, incluindo o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire, e representantes de diversos ministérios, evidenciando o compromisso conjunto com o fortalecimento da indústria de defesa nacional.


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com Ministério da Defesa

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FA-50 Coreano desafia favoritismo do F-16 e Gripen em disputa na Tailândia

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A Tailândia se prepara para substituir seus vetustos F-16A/B, e lançou uma concorrência internacional, onde o norte americano F-16 "Viper" e o sueco Gripen E da SAAB estavam no topo da lista como favoritos. No entanto, um novo competidor emerge desafiando o favoritismo dos caças ocidentais, acrescentando mais opções para Bangkok considerar.

A Korea Aerospace Industries (KAI), empresa sul-coreana confiante após uma série de exportações bem-sucedidas, ofertou seu caça leve FA-50 para a Força Aérea Real Tailandesa (RTAF). Com planos de substituir os antigos F-16A/B, a RTAF está buscando adquirir cerca de uma dúzia de novas aeronaves.

O FA-50, uma variante pronta para combate da aeronave de treinamento supersônico T-50 Golden Eagle da KAI, causou impacto significativo no mercado de exportação. A aeronave oferece capacidades multifuncionais comparáveis ​​ao F-16 americano, mas com custos significativamente reduzidos, praticamente metade e menores necessidades de manutenção.

A proposta da KAI vem como uma resposta direta a um convite não oficial enviado pela RTAF no final de 2023. Embora o plano de compra tenha sido inicialmente rejeitado pelo governo tailandês, a RTAF está se preparando para uma nova análise das propostas em maio.

O CEO da KAI, Kang Goo-young, destacou as vantagens do FA-50, incluindo a integração de recursos avançados, como link de dados táticos, munições guiadas com precisão e subsistemas de autoproteção. Essa versão aprimorada apresenta um desempenho de voo que rivaliza com o dos caças tradicionais.

Além das características robustas do FA-50, clientes anteriores têm expressado satisfação com a prontidão de entrega. Isso contrasta com os extensos cronogramas de entrega de outros concorrentes.

O Chefe da RTAF, Marechal da Força Aérea Phanpakdee Pattanakul, sublinhou a necessidade de substituir gradualmente aeronaves obsoletas para manter a disponibilidade de meios aéreos avançados a RTAF e atender aos requisitos operacionais. Dadas as atuais restrições econômicas da Tailândia, o custo-benefício do FA-50 o torna uma opção extremamente atraente.

Com o FA-50 na competição, a escolha da Tailândia agora se transforma em uma corrida de três vias, envolvendo ainda opções como o F-16 e o Gripen. Cada aeronave traz consigo características únicas e vantagens que atraem a atenção da Força Aérea Real Tailandesa (RTAF).

O F-16 Block 70, uma versão atualizada da lendária família F-16, é reconhecido por sua combinação de capacidades de combate avançadas e confiabilidade comprovada. Equipado com o mais recente radar de varredura eletrônica ativa (AESA) e sistemas de guerra eletrônica aprimorados, o F-16 Block 70 oferece uma avançada capacidade de detecção e rastreamento de alvos. Sua suíte de aviônicos modernos e sistemas de armas versáteis o tornam um ativo valioso para operações de combate ar-ar e ar-terra.

Por outro lado, o Gripen E da SAAB é elogiado por sua tecnologia de ponta e design modular. Equipado com o avançado radar AESA Raven ES-05 e sistemas de guerra eletrônica integrados, o Gripen E oferece uma excelente consciência situacional e capacidade de ataque de precisão. Além disso, sua estrutura leve e aerodinâmica avançada proporcionam uma manobrabilidade excepcional, tornando-o altamente ágil em combate aéreo, porém, o sueco até o momento só logrou sucesso no Brasil, não vencendo nenhuma outra concorrência que tenha disputado.

Enquanto isso, o FA-50 da KAI se destaca como uma opção mais acessível, oferecendo um equilíbrio entre desempenho e custo. Baseado no avançado treinador T-50 Golden Eagle, o FA-50 possui um sistema de radar comparável ao aos empregado pelos F-16 de fabricação americana. Apesar de sua capacidade de transporte de armas ser inferior aos demais concorrentes, a integração de sistemas de armas avançados, juntamente com seu desempenho de voo robusto, aliado a um custo operacional que chega a metade dos demais concorrentes, o tornam uma escolha atraente para operações de combate ar-ar e ar-terra.

Embora o F-16 Block 70 e o Gripen E ofereçam recursos avançados e comprovados, o FA-50 se destaca por seu curto prazo de entrega, custo acessível e capacidades de combate na arena aérea que o colocam no mesmo patamar que os demais concorrentes. Com a decisão final nas mãos da RTAF, a escolha entre esses caças de última geração moldará não apenas a defesa aérea da Tailândia, mas também terá implicações significativas no equilíbrio de poder na região.


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"Marinha do Brasil realiza primeira atracação de um submarino da Classe Riachuelo no Complexo Naval de Mocanguê"

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Na manhã desta quinta-feira (04), o Complexo Naval de Mocanguê (CNM) foi palco da primeira atracação de um Submarino pertencente à mais avançada e moderna Classe de submarinos do Brasil, os submarinos da Classe"Riachuelo", com o "Humaitá" (S41), realizando esse episódio inédito. Esta cerimônia, marcada por sua importância histórica e operacional, representa um marco significativo para a Marinha do Brasil e sua estratégia naval.

O Submarino "Humaitá", baseado em Itaguaí (RJ), foi integrado ao Setor Operativo da Força Naval em janeiro de 2024, culminando em sua atracação na Base Almirante Castro e Silva (BACS) no CNM. Antecedendo este evento, testes preliminares foram conduzidos para garantir a segurança e eficácia da operação de atracação, abordando aspectos como posicionamento das defensas e abordagem para o embarque da tripulação.

A BACS, subordinada ao Comando da Força de Submarinos (ComForS), desempenha um papel crucial na manutenção e preparação dos meios navais, fornecendo serviços industriais e infraestruturais. Sua história remonta a 1941, com expansões subsequentes para acomodar os submarinos modernos, como o "Humaitá".

O Submarino "Humaitá", equipado com propulsão diesel-elétrica, é o segundo da Classe Riachuelo a ser incorporado à Marinha do Brasil. Sua tripulação, composta por 60 militares altamente treinados, está capacitada para operar os sofisticados sistemas de sensores, mísseis, torpedos e minas.

Após a atracação, a tripulação dedicará seus esforços à manutenção do submarino, com planos de retorno à Ilha da Madeira para o primeiro período de manutenção. Posteriormente, o submarino prosseguirá com suas missões operacionais, incluindo avaliações da classe e contribuições para a proteção da Amazônia Azul, alinhadas aos interesses marítimos do Brasil.

Este evento não apenas ressalta o avanço tecnológico da força naval brasileira, mas também reflete o compromisso contínuo da Marinha do Brasil em salvaguardar as águas territoriais e os interesses marítimos nacionais. Em um contexto mais amplo, ele se insere dentro do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que visa expandir a capacidade naval do Brasil e garantir nossa soberania marítima, culminando com a introdução do primeiro submarino de propulsão nuclear da América Latina, o SN-BR "Alvaro Alberto".


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com Marinha do Brasil


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Nexter aumenta Produção para Fornecer mais Sistemas de Artilharia CAESAR

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Nexter, o principal fabricante francês de sistemas de artilharia e munições, parte do grupo KNDS, está intensificando sua produção de obuses autopropulsados em resposta ao aumento da demanda. O anúncio foi feito durante a visita do Ministro das Forças Armadas francesas, Sébastien Lecornu, às instalações da Nexter em 2 de abril.

A medida de aumentar a produção dos sistemas de artilharia CAESAR está diretamente relacionada ao suporte que a França está oferecendo às Forças Armadas da Ucrânia. Em 2022, a Nexter era capaz de produzir dois obuses CAESAR por mês. Agora, após o aumento da produção, a empresa alcançou um nível de produção de 6 obuses por mês, com planos de chegar a 12 obuses por mês em um futuro próximo, conforme anunciado pelo Ministro Lecornu.

Embora a data exata para alcançar essa eficiência produtiva não tenha sido especificada, o ministro afirmou que ocorrerá "em breve". Esse avanço significativo na produção foi possível graças à redução do tempo de fabricação do sistema de artilharia. Atualmente, o ciclo de produção de um obus CAESAR é de 44 meses, mas será drasticamente reduzido para 18 meses.

O CAESAR, um sistema de artilharia de calibre 155 mm, tem sido comprovadamente eficaz em combates reais, especialmente na Ucrânia. Até o momento, a França já forneceu 30 desses obuses em configuração de chassis 6x6 para as Forças Armadas ucranianas. Além disso, a Dinamarca contribuiu com 19 obuseiros em chassis 8x8 para a Ucrânia.

Esse aumento na produção da Nexter reflete não apenas a crescente demanda por sistemas de artilharia eficientes, mas também a solidariedade internacional em apoiar nações aliadas em conflitos armados. O compromisso da França e de outros países europeus em fornecer equipamentos militares essenciais demonstra uma resposta coordenada e robusta aos desafios de segurança enfrentados por seus parceiros.


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quinta-feira, 4 de abril de 2024

Nave-mãe kamikaze

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No início de abril, a Ucrânia conseguiu realizar um ataque poderoso contra fábricas localizadas profundamente no território russo, aparentemente usando uma “aeronave tipo Cessna” carregada de explosivos, ou seja, uma aeronave leve ou ultraleve, como um “drone kamikaze”, ou seja um SARP (sistema de aeronave remotamente pilotada) “suicida”, praticamente um míssil de cruzeiro.

Veja o vídeo do ataque no Instagram:

A partir disso, começou a circular uma ideia bastante interessante, conforme a imagem a seguir, de um “Cessna” rebocando outros drones.



Esta ideia segue a sugestão que demos de utilizar os vetustos F-5 e A-1 como “drones kamikaze”, mas vai um passo além, e o “Cessna” teria ainda a função de “nave-mãe”.


Quais são as vantagens de tal proposição?


A primeira delas é o custo. Um “Cessna” apresenta custos bastante reduzidos, tanto em termos de aquisição como de operação, quando comparados com jatos. Dependendo do caso, mísseis de longo alcance podem custar milhões de dólares por unidade, ao passo que uma aeronave leve de alcance semelhante pode custar algumas dezenas de milhares de dólares.


A segunda vantagem é a furtividade, especialmente no caso de ultraleves. Devido às suas características, tais aeronaves podem voar facilmente a altitudes ultra baixas, já que são bastante manobráveis e, com suas velocidades relativamente baixas, conseguem evitar os acidentes do terreno sem maiores problemas.


Ademais, estas aeronaves podem facilmente ser construídas em materiais não-metálicos, como fibras de vidro e carbono, além de usarem motores cuja assinatura térmica é bastante reduzida. Com alguns cuidados no projeto e/ou na utilização, a assinatura sonora também pode ser pequena.


A combinação de voos em altitudes ultra baixas e assinaturas reduzidas podem dificultar consideravelmente os esforços das defesas aéreas, como ficou bem demonstrado no caso do ataque ucraniano em questão.


A terceira vantagem, neste caso considerando-se a função de “nave-mãe”, é que o ultraleve pode fornecer energia a drones menores, permitindo-lhe um alcance bastante superior. A principal vantagem, caso a nave-mãe seja atacada, determinar melhor a localização das defesas.


Os “drones filhos” podem ser usados para retransmitir a posição das defesas, e em certos casos até mesmo para atacá-las.


A quarta e última vantagem é a combinação das demais. Como a “nave-mãe kamikaze” oferece tantas capacidades interessantes, o inimigo será forçado a preparar suas defesas contra tais ameaças, tirando-as de outros lugares, a famosa “síndrome do cobertor curto: se cobrir a cabeça, descobre os pés, e vice-versa”.


LIÇÕES PARA O BRASIL


As últimas guerras que tivemos entre Estados, como a Guerra do Nagorno-Karabakh e a Guerra Russo-Ucraniana, demonstraram cabalmente que os drones não são o futuro das guerras, mas sim o presente.


Apesar de estar atrasado na corrida dos drones, o Brasil tem uma importante indústria aeronáutica, e também os profissionais necessários para iniciar estudos tanto do uso de tais meios, como de formas de se defender deles.


É mais do que urgente que tais estudos comecem, para que possam orientar a criação de doutrinas tanto para uso de drones como para se defender deles.


Caso não aprendamos com os acertos e erros dos outros, estamos fadados a sofrer muito na próxima vez que entrarmos em guerra.


Por Renato Henrique Marçal de Oliveira - Químico e trabalha na Embrapa com pesquisas sobre gases de efeito estufa. Entusiasta e estudioso de assuntos militares desde os 10 anos de idade, escreve principalmente sobre armas leves, aviação militar e as IDF (Forças de Defesa de Israel)


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Marinha do Brasil e Embraer unem forças em acordo estratégico de desenvolvimento tecnológico

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Na última terça-feira, 2 de abril, a Marinha do Brasil (MB), representada pelo Centro Tecnológico da Marinha no Rio de Janeiro (CTMRJ), e a renomada empresa Embraer celebraram um Acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I). Este acordo tem como objetivo principal promover estudos conjuntos visando o desenvolvimento de radares integrados com Sistemas de Comando e Controle, destinados ao emprego nos principais Programas Estratégicos da Marinha.

O momento histórico foi formalizado durante a LAAD Security & Defense 2024, a maior e mais prestigiada feira de defesa e segurança da América Latina, sediada em São Paulo. A assinatura do acordo foi realizada pelo Diretor do CTMRJ, Contra-Almirante (EN) Alexandre de Vasconcelos Siciliano, em meio a representantes das duas instituições e um público atento ao avanço dessa parceria estratégica.

O acordo estabelece uma colaboração mútua para analisar, do ponto de vista técnico e operacional, o aprimoramento do Radar Gaivota X, integrado com o Sistema de Comando e Controle Georreferenciado (SisC2Geo), voltado para busca de superfície, além do Sistema de Consciência Situacional Unificada por Aquisição de Informações Marítimas (SCUA), para tarefas de vigilância marítima. Ambas as instituições irão empregar tecnologias desenvolvidas pelos parceiros para impulsionar o nível de maturidade tecnológica desses sistemas estratégicos.

É importante ressaltar que esse esforço conjunto para desenvolver tecnologias independentes, principalmente no que se refere aos produtos de Defesa, e a colaboração para fortalecer a Base Industrial de Defesa (BID) estão em total consonância com um dos Objetivos Nacionais de Defesa, conforme delineado na Política Nacional de Defesa.

Nesse contexto, a nacionalização dos equipamentos dos meios navais e de Fuzileiros Navais emerge como uma das principais prioridades do Setor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha do Brasil, conforme delineado no Plano Estratégico da Marinha (PEM) 2040, destacando o compromisso com a soberania nacional e o desenvolvimento tecnológico autônomo.

A parceria entre a Marinha do Brasil e a Embraer promete não apenas fortalecer as capacidades tecnológicas do país na área de defesa, mas também impulsionar a indústria nacional, gerando empregos qualificados e promovendo a inovação tecnológica em um setor estratégico para o desenvolvimento nacional.


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com Agência Marinha de Notícias


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Estágio de Caçador: A Formação de Atiradores de Elite em Todo o Brasil

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Durante o mês de março, militares do Exército brasileiro foram submetidos a intensivos treinamentos no Estágio de Caçador de Corpo de Tropa, em diversos quartéis especializados por todo o país. Conhecidos popularmente como snipers, esses caçadores representam uma parcela crucial das forças armadas, capazes de amplificar o poder de combate e desempenhar missões estratégicas como a neutralização de alvos e a destruição de recursos inimigos.

Selecionados dentre os militares com destaque em habilidades de tiro de pistola e fuzil, os participantes passaram por três semanas de instruções avançadas. Estes treinamentos não apenas aprimoraram suas técnicas de tiro, mas também os prepararam psicologicamente e taticamente para enfrentar situações desafiadoras, tanto em operações de defesa externa quanto em cenários urbanos ou de gerenciamento de crise.

Os caçadores foram submetidos a um extenso programa de estudos, que abarcou desde as técnicas básicas até as mais especializadas. Entre os conhecimentos adquiridos estão instruções de caçada, rastreamento e contra rastreamento, busca e seleção de alvos, além de técnicas de avaliação de distância, monitoramento de inteligência e observação de cenários. Adicionalmente, os participantes foram treinados em simulações de combate, utilizando-se de tecnologias avançadas como o simulador para aprimorar suas habilidades.

O Estágio de Caçador não se limitou a instruções teóricas. Os participantes foram expostos a exercícios práticos, incluindo tiros em alvos móveis e operações contra caçadores inimigos, culminando em um exercício de campanha que permitiu aos atiradores de elite colocarem em prática todo o conhecimento adquirido durante a formação.

Destacando a diversidade de cenários onde esses caçadores podem ser empregados, dois importantes centros de instrução foram destacados: o Centro de Instrução de Guerra na Selva, na região de Manaus (AM), onde 22 militares e um agente da Polícia Federal foram capacitados, com foco na aplicação das técnicas de caçador em ambientes amazônicos; e o 2º Batalhão de Infantaria Motorizado (Escola), no Rio de Janeiro (RJ), onde 29 novos caçadores foram habilitados, com ênfase no emprego dos caçadores em combates urbanos.

Além desses, estágios de caçadores foram conduzidos em comandos militares de todas as regiões do país, destacando o compromisso das forças armadas brasileiras em manter um contingente de elite altamente treinado e preparado para os desafios presentes e futuros.


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com Exército Brasileiro

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Suécia Reforça Capacidades do Gripen com Novos Pods LITENING 5 da SAAB

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A Suécia está ampliando suas capacidades de defesa com a recente aquisição de PODs de mira LITENING 5 produzidos pela renomada fabricante de sistemas de defesa, SAAB, para equipar seus caças SAAB Gripen C/D. Sob a supervisão da Administração Sueca de Material de Defesa (FMV), a SAAB recebeu um pedido para fornecer esses pods especializados, juntamente com capacidades de manutenção. O valor desse acordo foi estimado em SEK 390 milhões.

O LITENING 5 desempenha um papel crucial na identificação precisa de alvos, empregando tecnologia de mira a laser e rastreamento avançado. Esta versão do sistema foi anteriormente encomendada para o Gripen E e agora está sendo integrada também na variante Gripen C/D. Com este pedido, além dos PODs adicionais, estão incluídos serviços de manutenção e peças de reposição, garantindo uma operação contínua e eficaz desses recursos críticos.

Lars Tossman, chefe da área de negócios da SAAB, destacou a importância do desenvolvimento de capacidades de manutenção específicas para esta versão do pod de designação de alvos. Ele afirmou: "Ao desenvolver uma capacidade de manutenção para esta versão do pod de designação de alvos, a SAAB está garantindo que as Forças Armadas Suecas possam mantê-los dentro das fronteiras da Suécia".

De acordo com o cronograma estabelecido, os novos pods e as capacidades de manutenção associadas serão entregues à FMV até o ano de 2026. Essa aquisição não apenas fortalece as capacidades operacionais da Força Aérea Sueca, mas também destaca a contínua cooperação entre a indústria de defesa nacional sueca e as autoridades governamentais na busca por uma segurança nacional robusta e sustentável.


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com SAAB

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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Questão Estratégica em Pauta: Avibras, a Soberania Nacional e os Desafios de Manter uma Empresa Brasileira de Defesa

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Após o anúncio das tratativas avançadas para a aquisição da Avibras pela empresa australiana Defendtex, uma série de preocupações em relação à soberania nacional e ao destino dos trabalhadores da companhia brasileira e toda tecnologia e expertise nacional envolvidos vem à tona. A Avibras, com mais de 60 anos de história, representa não apenas uma empresa de defesa, mas também um símbolo do desenvolvimento tecnológico e da capacidade industrial do Brasil no setor aeroespacial e de defesa.

Fundada em 1961 por um grupo de engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), a Avibras é uma das pioneiras do país no desenvolvimento de programas espaciais e na fabricação de veículos especiais e sistemas de foguetes para fins militares e civis.

A Avibras é uma empresa de renome internacional, tendo conquistado grande sucesso nas exportações nos idos da década de 80, com produtos consagrados e testados em combate, como é o caso do sistema ASTROS, e se destaca como uma importante "ilha de conhecimento" tecnológico no campo aeroespacial e de defesa do Brasil.

Além de sua contribuição para o Programa Espacial Brasileiro, fabricando motores para foguetes, a Avibras desenvolveu uma ampla gama de armamentos e equipamentos bélicos, incluindo mísseis, lançadores de foguetes, veículos blindados, bombas inteligentes, sistemas de comunicação por satélite e Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). Essa expertise tecnológica e industrial não apenas impulsionou o desenvolvimento nacional, mas também fortaleceu a capacidade de defesa do Brasil, participando atualmente no desenvolvimento de importantes programas estratégicos de defesa, como os mísseis MANSUP e MTC.

Contudo, a empresa enfrenta desafios significativos, incluindo dificuldades financeiras que ameaçam sua continuidade operacional. A falta de pagamento dos salários dos trabalhadores por 11 meses é apenas um dos sintomas dessa crise em que se encontra a Avibras. O anúncio das negociações com a Defendtex desperta ainda mais preocupações, quando se considera o know-how e expertise em sistemas avançados, onde é a única empresa nacional a deter tais capacidades.

A questão estratégica em destaque é a manutenção da Avibras como uma empresa brasileira. Sua expertise tecnológica e sua capacidade industrial não apenas contribuem para o desenvolvimento nacional, mas também são essenciais para a segurança e a defesa de nossa soberania. A possível aquisição pela Defendtex levanta questões sobre o controle e a proteção dos interesses nacionais, além de destacar a importância de políticas de estado que incentivem e protejam a indústria de defesa nacional, criando dispositivos que estimulem a concorrência no mercado internacional e incentive a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos que sejam competitivos no mercado.

Em vez de permitir a venda da Avibras para uma empresa estrangeira, o governo brasileiro deve considerar políticas públicas e incentivos para revitalizar a empresa e fortalecer a indústria de defesa nacional. Isso pode incluir investimentos continuados em pesquisa e desenvolvimento, parcerias público-privadas e apoio financeiro para garantir a continuidade das operações da Avibras no Brasil.

Manter a Avibras como uma empresa brasileira não apenas protege a soberania e a segurança nacional, mas também promove o desenvolvimento econômico e a autonomia industrial do Brasil. Uma indústria de defesa forte e competitiva contribui para a diversificação da economia e para a redução da dependência de importações em um setor tão estratégico, além de gerar avanços tecnológicos em outros setores da indústria nacional, gerando retorno não apenas no campo de defesa, mas na economia nacional.

Ademais, é crucial destacar a importância da indústria de defesa para o Produto Interno Bruto (PIB) de um país. Investimentos nesse setor não apenas impulsionam a capacidade defensiva, mas também têm um impacto significativo na economia. A indústria de defesa não só emprega uma grande quantidade de trabalhadores, mas também impulsiona a demanda por tecnologias avançadas e serviços relacionados. Isso cria um efeito multiplicador na economia, estimulando o crescimento de outros setores industriais, como manufatura, tecnologia e pesquisa e desenvolvimento.

O investimento em defesa pode alavancar o PIB de um país de várias maneiras. Primeiramente, gera empregos diretos e indiretos em diversas áreas, desde a produção de equipamentos até a manutenção e operação dos sistemas. Além disso, o desenvolvimento de tecnologias avançadas na indústria de defesa muitas vezes tem aplicações civis, contribuindo para a inovação em outros setores da economia. Por exemplo, avanços em tecnologia de comunicação, materiais leves e segurança cibernética desenvolvidos para fins militares podem ser adaptados para uso em setores comerciais, como telecomunicações, transporte e tecnologia da informação.

A possível venda da Avibras para uma empresa estrangeira levanta sérias preocupações e merece uma crítica à posição do governo em permitir tal negociação. A Avibras não é apenas uma empresa comum; é uma instituição com mais de seis décadas de história, representando uma parte essencial da capacidade industrial e tecnológica do Brasil no setor aeroespacial e de defesa.

Ao permitir a venda da Avibras, o governo está arriscando a perda de um ativo estratégico nacional. Essa decisão coloca em risco não apenas a soberania tecnológica e industrial do país, mas também a segurança nacional, já que a Avibras desempenha um papel fundamental no fornecimento de equipamentos e sistemas para as Forças Armadas brasileiras.

Além disso, a venda da Avibras para uma empresa estrangeira poderia resultar na transferência de tecnologia sensível e conhecimento especializado para fora do Brasil, minando ainda mais a capacidade do país de desenvolver e manter sua própria indústria de defesa. Isso poderia ter consequências de longo prazo para a economia e a segurança do país, comprometendo sua autonomia e dependência de importações em um setor tão estratégico.

Permitir a venda da Avibras é um equívoco estratégico que compromete não apenas o presente, mas também o futuro do Brasil no campo da defesa e da tecnologia. O governo tem o dever de agir em prol dos interesses nacionais e garantir que empresas como a Avibras permaneçam sob controle e operação brasileiros, protegendo assim a segurança, a soberania e o desenvolvimento do Brasil.


Por Angelo Nicolaci - Editor, Jornalista Especializado em Geopolítica & Defesa, Consultor e Palestrante com domínio em assuntos correlatos a geopolítica, defesa e a base industrial.


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Reunião de Adjuntos de Comando do Exército debate perspectivas da carreira dos sargentos

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No Quartel-General do Exército, teve início na segunda-feira, 1º de abril, a 15ª Reunião dos Adjuntos do Alto Comando do Exército. Este encontro anual, que se estenderá até esta quarta-feira (3), reúne Adjuntos dos Comandos Militares de Área e diversos órgãos do Alto Comando do Exército para discutir aspectos cruciais da carreira dos sargentos do Exército e das atividades dos adjuntos de comando.

A cerimônia de abertura contou com a presença ilustre do Comandante do Exército, General de Exército Tomás, e do Chefe do Estado-Maior do Exército, General de Exército Soares. Segundo o Adjunto de Comando do Comandante do Exército, Subtenente Siston, a Reunião tem como principais objetivos discutir assuntos relativos à carreira dos sargentos e propor ações que fortaleçam a liderança e o elo entre o comando e a tropa.

Entre os tópicos da programação, destaca-se a palestra do Diretor de Assistência ao Pessoal do Exército, General Queiroz. O Subtenente Siston enfatizou a importância desta palestra, destacando que será abordada a assistência social do Exército, uma área crucial para os adjuntos de comando, principalmente no que diz respeito ao bem-estar e à assistência aos subordinados em momentos de dificuldade.

Além disso, a Reunião inclui um intercâmbio com o Suboficial Mor da Marinha do Brasil e com o Graduado Master da Força Aérea Brasileira, figuras correspondentes aos adjuntos de comando do Exército. Essa troca de experiências visa enriquecer o conhecimento sobre as atribuições de cada uma das atividades nas diferentes instituições militares.

O Adjunto de Comando é um papel de grande responsabilidade, desempenhado por militares com graduação de Primeiro-Sargento ou Subtenente, que possuem destacada liderança, competência profissional e conduta exemplar. Entre suas responsabilidades estão a representação das praças na gestão das organizações militares e o tratamento de questões ligadas ao moral, bem-estar, satisfação profissional, carreira, motivação, disciplina e apoio à família militar.

A Reunião dos Adjuntos de Comando do Exército representa, assim, um momento crucial para a reflexão e o aprimoramento das políticas relacionadas à carreira dos sargentos e ao papel dos adjuntos de comando na liderança e na gestão das tropas.


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Bielorrússia Realiza Exercícios Militares nas Fronteiras com UE e Ucrânia em Meio a Tensões Regionais

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A Bielorrússia deu início a exercícios militares de três dias em regiões estratégicas próximas às fronteiras com a Ucrânia e países membros da União Europeia, anunciou o Ministério da Defesa de Belarus na última terça-feira (2). As manobras estão sendo conduzidas nas áreas de Gomel e Grodno, e têm como objetivo principal treinar oficiais e tropas de defesa territorial para a proteção dessas regiões e para a eventualidade da imposição da lei marcial.

Segundo informações divulgadas pelo ministério por meio do aplicativo de mensagens Telegram, os exercícios visam preparar as forças de defesa para possíveis cenários de conflito e para reforçar a capacidade de resposta em situações de crise. A proximidade geográfica dessas regiões com a Ucrânia e com os Estados membros da União Europeia confere uma importância estratégica considerável a esses treinamentos.

A Bielorrússia, historicamente aliada à Rússia, tem enfrentado um crescente distanciamento de seus vizinhos ocidentais e da Ucrânia nos últimos anos. As relações bilaterais se deterioraram significativamente após o uso do território bielorrusso como ponto de partida para o ataque russo a Kiev, ocorrido em fevereiro de 2022.

As tensões regionais têm aumentado, e a realização destes exercícios militares representa uma demonstração de preparo e determinação por parte do governo bielorrusso em meio a um contexto geopolítico complexo. Além disso, o cenário atual reforça a importância estratégica da Bielorrússia para as potências regionais e para a segurança da Europa Oriental.

O anúncio desses exercícios militares desperta preocupações entre os países vizinhos e a comunidade internacional, especialmente diante do histórico recente de conflitos na região. A situação permanece sob observação atenta, enquanto a Bielorrússia busca reforçar sua postura defensiva e sua capacidade de resposta em meio a um ambiente geopolítico instável.


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com Reuters

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"Operação Lais de Guia": Mergulhadores da Marinha do Brasil e Polícia Federal realizam grande apreensão de drogas em navio mercante com destino à Alemanha

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Na última terça-feira (2), uma operação conjunta entre mergulhadores da Marinha do Brasil e agentes da Polícia Federal resultou na descoberta de uma significativa quantidade de drogas escondidas a bordo de um navio mercante com destino à Alemanha. Um total impressionante de 212 quilogramas de substâncias entorpecentes foi localizado dentro da caixa de mar da embarcação.

Esta operação marca mais um golpe contra o tráfico internacional de drogas e reflete o sucesso da coordenação entre diferentes agências de segurança. Realizada no contexto da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (OPERAÇÃO LAIS DE GUIA: GRUPO-TAREFA SANTOS), essa apreensão ressalta a importância da cooperação interinstitucional no combate ao crime organizado.

A descoberta desses entorpecentes demonstra o compromisso das autoridades brasileiras em reprimir as atividades ilícitas que alimentam o tráfico de drogas e suas redes de distribuição. Além disso, a apreensão contribui para desarticular as operações logísticas das facções criminosas envolvidas nesse comércio ilegal.

As drogas apreendidas, que incluíam diferentes tipos de entorpecentes, representam um significativo prejuízo para os grupos criminosos que tentam utilizar rotas marítimas para transportar substâncias ilícitas para fora do país. A interceptação desses carregamentos ilícitos é fundamental não apenas para a segurança nacional, mas também para impedir que essas substâncias cheguem às ruas e causem danos à sociedade.

As autoridades brasileiras estão empenhadas em continuar sua luta contra o tráfico de drogas, utilizando todos os recursos disponíveis para combater esse flagelo que afeta não apenas o Brasil, mas também países ao redor do mundo. A operação bem-sucedida é um testemunho do comprometimento e da eficácia das forças de segurança na proteção da sociedade e no enfrentamento do crime organizado.


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com Marinha do Brasil

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Militares Brasileiros Concluem com Êxito Curso de Montanhismo na Argentina

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Em uma demonstração de cooperação e capacitação internacional, dois militares brasileiros conquistaram a conclusão do Curso de Montanha Estival, ministrado pela Escuela Militar de Montaña, em Bariloche, Argentina. Os condecorados foram o Primeiro-Tenente Jonathan Ives Silva Santos, pertencente ao 10º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha, e o Segundo-Sargento Bruno Antônio da Silva, do 12º Batalhão de Infantaria Leve de Montanha.

Durante a duração do curso, os militares enfrentaram uma série de desafios, desde exercícios de combate até operações de escalada em terrenos de altitude e terrenos adversos. Entre as atividades realizadas, incluíram-se montagem e passagem por itinerários preparados, escalada operacional e ocupação estratégica de postos de observação, visando a obtenção de informações críticas para a inteligência militar.

Uma das etapas mais exigentes do treinamento foi a complexa operação de infiltração em terreno montanhoso, a qual demandou não apenas vigor físico, mas também habilidades precisas de orientação e navegação. Além disso, os participantes enfrentaram condições climáticas extremas, com temperaturas negativas, durante a escalada em grandes altitudes.

A última fase do curso culminou com uma marcha até o Cerro Tronador, uma majestosa geleira situada em Bariloche, que abriga o pico internacional que divide a Argentina e o Chile. Neste exercício, os militares puderam aprimorar suas técnicas de marcha, escalada, ancoragem, asseguração, resgate, auto resgate e sobrevivência em glaciares. Tais habilidades são essenciais para militares especializados em operações de montanha, capacitando-os para enfrentar os desafios mais extremos.

Ao todo, 78 militares argentinos, brasileiros e colombianos deram início ao Curso de Montanha Estival, sendo que 50 destemidos combatentes demonstraram a resiliência e a determinação necessárias para concluir as 10 semanas de treinamentos intensivos. Esta experiência internacional não apenas fortalece os laços entre as nações envolvidas, mas também contribui significativamente para o desenvolvimento das capacidades de resistência e adaptação a condições climáticas adversas por parte dos militares brasileiros.


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Marinha do Brasil Leva Saúde e Esperança ao Interior do Amazonas com mais 5,7 mil atendimentos

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Entre os dias 16 e 30 de março, a Marinha do Brasil promoveu uma notável Ação de Assistência Hospitalar na região do Alto e Médio Solimões, no coração do interior do Amazonas. Essa missão humanitária foi conduzida pelo Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) "Soares de Meirelles", uma embarcação que se tornou símbolo de cuidado e apoio para as comunidades ribeirinhas da Amazônia.

A operação, subordinada ao Comando da Flotilha do Amazonas, teve um alcance significativo, atendendo moradores dos municípios de Tonantins, Jutaí, Fonte Boa e Uarini. O foco principal foi proporcionar cuidados médicos e cirúrgicos essenciais para aqueles que têm acesso limitado a esses serviços.

Uma parceria estratégica com empresas e organizações privadas permitiu que a Marinha oferecesse apoio logístico, garantindo a realização de 153 cirurgias de catarata em quatro municípios da região. Essas cirurgias foram parte integrante do projeto Oftalmologia Humanitária 2024, beneficiando principalmente idosos, muitos dos quais são agricultores e pescadores que dependem da visão para seu sustento diário.

O Navio de Assistência Hospitalar "Soares de Meirelles" tornou-se uma verdadeira clínica flutuante durante esses dias, oferecendo uma ampla gama de serviços de saúde básica. A equipe médica realizou um impressionante total de 5,7 mil procedimentos de saúde, que incluíram consultas médicas e odontológicas, exames laboratoriais e até mesmo 45 exames de mamografia.

"Entre as atribuições da Marinha do Brasil, existem as atribuições subsidiárias, e aqui nós estamos no campo de atuação do Poder Naval de apoio ao Estado, realizando uma Ação de Assistência Hospitalar", explicou o Capitão de Mar e Guerra Sandir Antonio de Freitas D’Almeida, Comandante da Flotilha do Amazonas. "O NAsH 'Soares de Meirelles' provê saúde básica às comunidades por onde passa, oferecendo serviços de odontologia, atendimento médico clínico, exames de imagem, como raio-x e mamografia, exames laboratoriais, dentre outros."

Essa iniciativa não apenas proporcionou cuidados médicos cruciais para os habitantes dessas regiões remotas, mas também transmitiu uma mensagem de esperança e solidariedade. Ao levar serviços de saúde de qualidade diretamente às comunidades ribeirinhas, a Marinha do Brasil reforça seu compromisso com a proteção das riquezas naturais e, acima de tudo, com o bem-estar de sua população.


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Falha no Radar da Fragata Dinamarquesa "Iver Huitfeldt" Compromete Operações no Mar Vermelho

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No tumultuado cenário que se desenvolve na região do Mar Vermelho, um incidente recente lança luz sobre os desafios enfrentados pelas forças navais em meio a conflitos modernos. A fragata dinamarquesa "Iver Huitfeldt" (F361) entrou em combate direto contra drones no contexto da "Operação Prosperity Guardian", mas um revés colocou em risco o sucesso das operações, seu radar, crucial para identificar e neutralizar ameaças, apresentou falhas críticas.

No fatídico episódio que ocorreu na noite do dia 9 de março, a "Iver Huitfeldt" enfrentou drones lançados a partir de territórios controlados pelos rebeldes Houthi no Iêmen. Enquanto o navio logrou abater quatro dessas ameaças, sucesso alcançado não graças a seus sistemas de radares e munições. Segundo relatos do site dinamarquês Olfi, a fragata foi enviada para o teatro de operações com equipamentos defeituosos, incluindo o radar, semelhante ao da fragata alemã Hessen, que enfrentou problemas semelhantes semanas atrás.

O relatório confidencial do comandante do navio, Sune Lund, revela uma série de falhas críticas. O mau funcionamento da comunicação entre o radar APAR e o sistema de gerenciamento de combate C-Flex foi destacado, impedindo o lançamento de mísseis antiaéreos ESSM. Este é um revés significativo, considerando a importância desses sistemas na detecção e neutralização de ameaças aéreas.

Além disso, os canhões de 76 mm enfrentaram problemas adicionais. Projéteis de fragmentação explodiram prematuramente, comprometendo a eficácia do combate. A idade avançada da munição pode ser uma das causas desse problema, com alguns projéteis datando produção há 30 anos.

Este incidente levanta sérias questões sobre a prontidão e a manutenção destes importantes ativos navais. Afinal, enviar uma fragata para uma zona de conflito com equipamentos defeituosos não apenas coloca em risco a tripulação, mas também compromete a eficácia das operações navais.

O ministro da Defesa exigiu uma explicação, enquanto as Forças Armadas do país se encontram sob escrutínio público. A confiança no equipamento militar é fundamental para a segurança nacional, e incidentes como este destacam a necessidade de investimentos contínuos em manutenção e modernização das forças armadas.

Enquanto isso, a fragata "Iver Huitfeldt" retorna para reparos e avaliações de suas capacidades operacionais. Este episódio serve como um lembrete vívido dos desafios enfrentados pelas marinhas modernas, onde a tecnologia avançada pode ser tanto uma bênção quanto uma maldição, dependendo da confiabilidade de seus sistemas, sendo um importante alerta para nós brasileiros, destacando a importância do investimento contínuo em defesa e a manutenção das capacidades operativas dos mais diversos meios e sistemas.


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