sexta-feira, 1 de março de 2024

Análise: Aumento Drástico das Queimadas no Brasil, o Silêncio das Autoridades e Grandes Mídias, Impactos e Desafios

O Brasil enfrenta um sério desafio ambiental no início de 2024, com dados recentes apontando para um aumento alarmante de 248% nas áreas atingidas por queimadas em comparação com o mesmo período do ano passado. A devastação se estende por mais de um milhão de hectares em janeiro, evidenciando uma crise ambiental que demanda atenção urgente.

A Amazônia, como o maior bioma do país, experimentou o maior impacto, com 91% das áreas queimadas situadas em seu território. Esse aumento expressivo, especialmente na região extrema norte, sublinha a vulnerabilidade deste ecossistema crucial para o equilíbrio climático global. O Pantanal, conhecido por sua biodiversidade única, também sofreu significativamente, com mais de 40.000 hectares afetados, enfatizando a amplitude da crise que ultrapassa fronteiras estaduais e biomas.

Roraima emerge como o estado mais atingido, com mais de 400.000 hectares consumidos pelo fogo, seguido por Pará e Amazonas. Esses números não apenas evidenciam a dimensão espacial da crise, mas também revelam os desafios únicos enfrentados por cada estado devido às suas características climáticas e geográficas particulares. Roraima, por exemplo, destaca-se como um estudo de caso, revelando os impactos combinados da mudança climática e do manejo inadequado do solo.

A seca extrema, agravada pelas mudanças climáticas, tem retardado a chegada das chuvas e reduzido sua quantidade, deixando a região ainda mais suscetível a incêndios. Essa situação alarmante destaca a necessidade urgente de uma resposta coordenada, envolvendo monitoramento constante e políticas públicas eficazes para a prevenção de queimadas. A análise de Ane Alencar, do MapBiomas Fogo e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), enfatiza a urgência de adaptar estratégias de manejo e conservação diante de um cenário climático cada vez mais imprevisível. A combinação de mudanças climáticas, práticas inadequadas de manejo do solo e a crescente pressão sobre os ecossistemas destaca a importância de ações imediatas para reverter o preocupante aumento nas queimadas no Brasil.

Manifestações apoiadas por artistas e pessoas influentes politizavam as queimadas, agora se vê o silêncio em face a aumentos expressivos nas queimadas e a ausência de uma ação do governo

O que é mais alarmante neste cenário crítico que se desenvolve, tem sido o silêncio das grandes mídias e das ONGs em relação ao aumento das queimadas, outrora defensores aguerridos da preservação, tendo politizado a questão no governo anterior, no momento parecem ignorar a questão por não representar seus interesses político-partidários. Infelizmente parece que a classe artística abandonou a pauta por receio de perder os milhões de incentivo da Lei Rouanet.


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