A Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) enfrenta um revés significativo em seu programa de treinamento de pilotos com o adiamento da Capacidade Operacional Inicial (IOC) dos treinadores T-7A Red Hawk. Inicialmente prevista para 2025, a nova data estabelecida agora é 2028, comprometendo as metas de treinar 1.500 pilotos por ano.
O T-7A Red Hawk, destinado a substituir os vetustos T-38, foi desenvolvido pela Boeing em parceria com a sueca Saab. No entanto, problemas técnicos, especialmente relacionados às asas, assentos ejetáveis e peças danificadas, dificultaram o progresso do programa. Esses desafios resultaram em atrasos significativos, afetando marcos cruciais, incluindo o IOC.
Embora a USAF tenha concedido à Boeing o contrato para adquirir o T-7A em 2018, a execução do projeto tem sido marcada por contratempos. Com apenas dois protótipos atualmente em teste, os planos de aposentar os T-38 imediatamente foram colocados em espera devido ao atraso na disponibilidade do T-7A.
A proposta orçamentária da USAF para o ano fiscal de 2024 revela uma redução na aquisição planejada de aeronaves T-7A. Enquanto inicialmente planejavam adquirir 14 aeronaves em 2025, esse número foi ajustado para apenas sete, com uma redução total de 346 para 351 aeronaves.
Esses cortes são atribuídos a um atraso na decisão do Marco "C" do programa, que foi empurrado do segundo para o terceiro trimestre de 2025. Como resultado, a produção do T-7A deve se expandir gradualmente, com 23 aeronaves previstas para 2026 e 2027, seguidas por 36 cada em 2028 e 2029.
Embora a diminuição no número total de aeronaves possa resultar em um custo ligeiramente menor, o adiamento do IOC representa um desafio significativo para a USAF. Esperava-se que o T-7A desempenhasse um papel crucial na mitigação da escassez de pilotos, um problema persistente que a USAF enfrenta há anos.
Com a incerteza em torno do cronograma do T-7A e a consequente redução na capacidade de treinamento, a USAF enfrenta a pressão de encontrar soluções alternativas para manter suas metas operacionais e garantir a preparação adequada de seus pilotos para os desafios futuros.
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