Trabalhar para o MI6, serviço de inteligência estrangeira do Reino Unido, é mais emocionante do que um filme de James Bond, de acordo com um diretor da agência que se identificou apenas como Kwame. Em uma entrevista exclusiva à BBC Radio 1Xtra, Kwame compartilhou insights sobre sua carreira e esforços para diversificar o recrutamento.
Ao longo de sua trajetória, Kwame enfatizou que as experiências reais de um espião vão além das representações cinematográficas. "Eu vi algumas das coisas mais legais. Coisas que vão te surpreender. Você tem que estar nele para ver", disse o diretor financeiro e de recursos humanos, desmistificando a imagem glamorizada de espiões.
Kwame, que se tornou o primeiro espião negro a dar uma entrevista transmitida, destacou a importância de desafiar estereótipos. Ele afirmou que as representações populares podem criar a impressão errônea de que todos os que trabalham no MI6 são brancos, de classe média e do sexo masculino. "Isso não é verdade", enfatizou Kwame, sublinhando a diversidade presente na agência.
Parte do esforço de Kwame e de seus colegas, como Jay, diretor de relatórios de inteligência global e oriundo do sul da Ásia, é recrutar pessoas de diversas origens. Eles querem quebrar a ideia de que o MI6 é acessível apenas a determinados grupos sociais, buscando talentos com as habilidades certas, independentemente de sua formação ou aparência.
"Não queremos que as pessoas se autocensurem", disse Jay, destacando que o MI6 não está interessado apenas em graduados de instituições prestigiosas como Oxbridge. Ele reconheceu que a associação constante entre James Bond e MI6 criou desafios para atrair uma gama mais ampla de recrutas, mas enfatizou a diversidade presente nas fileiras da agência.
O MI6, cuja missão é coletar informações no exterior para fortalecer a segurança do Reino Unido, enfrenta o desafio de diversificar sua força de trabalho e atrair talentos com diferentes perspectivas e habilidades. Kwame e Jay sublinharam que a agência não é exclusiva para homens brancos de classe média, desafiando assim estereótipos enraizados.
Além disso, Kwame revelou detalhes sobre a diversidade dentro da própria liderança da agência. Contrariando a imagem estereotipada de Q, o chefe de tecnologia da agência, Kwame destacou que a vida real apresenta uma Q feminina, assim como sua vice. Ele enfatizou que as mulheres ocupam cargos de destaque, desempenhando papéis cruciais no espaço tecnológico da agência.
Embora o MI6 mantenha o anonimato de seus oficiais, Kwame enfatizou o compromisso com a proteção do Reino Unido e seu povo. Ele ressaltou que o impacto que a agência pode causar é o verdadeiro motivo que motiva os espiões a se dedicarem ao seu trabalho.
Em última análise, o MI6 busca desafiar estereótipos, atrair uma gama diversificada de talentos e mostrar que a agência vai além das representações cinematográficas de espiões. Conforme a agência se esforça para recrutar mais pessoas de origens diversas, a mensagem é clara: o MI6 é um lugar para todos, independentemente de etnia, gênero ou origem social.
GBN Defense - A informação começa aqui
com base no artigo especial da BBC
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