quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Fuzileiros Navais iniciam deslocamento estratégico de 2 mil militares para Operações Atlas e Formosa

O Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, realizou na última segunda-feira (11), uma cerimônia militar que marcou o início do deslocamento estratégico de aproximadamente 2 mil militares, mais de 100 viaturas e oito helicópteros para a execução das Operações “Atlas” e “Formosa” no Centro-Oeste do país.

Do total, cerca de 1.600 Fuzileiros Navais e 60 viaturas partirão do Rio de Janeiro, enquanto o restante das tropas, materiais e meios seguirá de diferentes regiões para se integrar posteriormente ao deslocamento.

O Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, destacou a importância da mobilização. “A mobilização em curso constitui instrumento de afirmação de presença efetiva do Estado. Representa, sobretudo, expressão inequívoca da capacidade de projeção de Poder Naval enquanto vetor de soberania e de dissuasão do País na Amazônia. São homens e mulheres forjados no rigor da doutrina, que percorrerão aproximadamente 1.500 quilômetros até Formosa, onde serão incorporados a meios adicionais da Força Naval”, afirmou.

O deslocamento estratégico permitirá treinamentos com fogos reais e ações táticas, qualificando as tropas para operações de alta complexidade. Segundo o Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Aristone Leal Moura, Chefe de Operações da Força de Fuzileiros da Esquadra, “as prioridades absolutas do Corpo de Fuzileiros Navais, no contexto das Operações ‘Atlas’ e ‘Formosa’, são a prontidão de emprego e as capacidades expedicionária e anfíbia. Realizar esse deslocamento representa um grande desafio logístico, mas também uma excelente oportunidade de adestramento”.

A Operação Atlas, idealizada pelo Ministério da Defesa, visa aprimorar a capacidade das Forças Armadas de projetar e sustentar uma Força Conjunta na Amazônia, um dos ambientes mais desafiadores do país. Já a Operação Formosa, coordenada pela MB desde 1988, é o maior exercício militar do Planalto Central e reforça a preparação das tropas para missões de alta complexidade.

O deslocamento estratégico reforça a projeção de poder do País, alinhada à Estratégia Nacional de Defesa (END), que estabelece que a Marinha deve garantir a segurança das fronteiras marítimas, proteger recursos naturais e atuar em operações de defesa e segurança nacional, tanto em tempo de paz quanto em situações de crise.


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com Marinha do Brasil



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