Desde o início da guerra na Ucrânia, as preocupações sobre o futuro da República da Moldávia crescem, com o Kremlin demonstrando determinação em manter seus vizinhos sob sua influência.
O Institute for the Study of War (ISW) alertou sobre a possível ação híbrida russa no país. Os analistas afirmam que Moscou está construindo um cenário informativo que poderia facilitar a desestabilização da Moldávia no futuro próximo.
As autoridades e porta-vozes russos estão engajados em criar um ambiente de pressão informativa para justificar possíveis esforços russos em desestabilizar a Moldávia, impedindo sua integração ao Ocidente. O Ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, apresentou acusações adicionais, sinalizando uma abordagem mais ampla do Kremlin no campo da informação.
Os funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, incluindo a porta-voz Maria Zaharova, acusam as autoridades moldavas de tentarem "sufocar" economicamente a Transnístria. Alegam falta de desejo por uma solução diplomática e buscam incutir a ideia de crescente insatisfação interna.
O embaixador russo em Chisinau, Oleg Vasnetsov, alega discriminação contra cidadãos russos da Moldávia, mencionando a proibição de assembleias de voto para eleições presidenciais russas na Transnístria. Apesar das acusações, autoridades moldavas insistem em permitir votações apenas na embaixada russa.
Analistas identificam esforços russos para retratar a Moldávia como "militarizando-se" para forçar a reintegração da Transnístria. Acusações surgem em meio a alegações de violações por parte das "forças de manutenção da paz" russas na zona de segurança, infringindo protocolos da OSCE.
À medida que o Kremlin intensifica suas ações, a Moldávia enfrenta um cenário incerto. A comunidade internacional observa atentamente, enquanto a República da Moldávia se vê no centro de uma possível crise geopolítica, resistindo às pressões do Kremlin e buscando garantir sua soberania e integridade territorial.
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