Medvedev Eleva Tom de Ameaça: Tríade Nuclear Russa Pronta para Atacar EUA, Alemanha e Reino Unido em Caso de Expulsão da Ucrânia

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, enviou uma ameaça contundente ao Ocidente no último domingo (18), alertando que a tríade nuclear russa estaria pronta para atingir os Estados Unidos e outros alvos, incluindo Alemanha e Reino Unido, em caso de uma guerra total desencadeada pela expulsão Russa da Ucrânia.

Medvedev, que ocupou a presidência russa entre 2008 e 2012 e era anteriormente considerado um político liberal e moderado, adotou um tom mais extremista desde o início da guerra na Ucrânia, tornando-se um crítico feroz do Ocidente. Em uma postagem no Telegram, reiterou sua posição de que "as potências nucleares nunca perdem uma guerra" quando defendem sua pátria.

O ex-presidente argumenta que devolver a Ucrânia às suas fronteiras de 1991 contradiz a Constituição Russa, que já anexou os territórios conquistados no leste da Ucrânia e na Crimeia como partes integrantes da Rússia. As fronteiras de 1991 representam as linhas internacionalmente reconhecidas entre Rússia e Ucrânia antes da anexação da Crimeia por Moscou em 2014 e da invasão em grande escala da Ucrânia em 2022.

Medvedev questionou a crença do Ocidente de que o povo russo aceitaria a desintegração de seu país, declarando: "Será que esses idiotas do Ocidente realmente acreditam que o povo russo aceitaria tal desintegração do seu país?".

Ao discutir um cenário hipotético em que a Ucrânia vencesse a guerra, Medvedev afirmou que as forças armadas russas mobilizariam todo o seu arsenal, direcionando ataques nucleares a Washington, Berlim, Londres e Kiev. Ele mencionou que essas capitais sempre foram alvos potenciais da tríade nuclear russa, composta por mísseis intercontinentais, mísseis lançados por submarinos e bombardeiros estratégicos com bombas nucleares.

Embora não haja indicações concretas de que a Rússia planeje atualmente usar armas nucleares, a ameaça de Medvedev aumenta a tensão em meio ao conflito contínuo na Ucrânia. Putin, em entrevista recente, enfatizou que a situação na Ucrânia é "vital" para a Rússia, enquanto para o Ocidente é apenas um "problema tático". Enquanto Moscou busca manter os territórios conquistados, Kiev insiste na devolução de todos os territórios, incluindo a península da Crimeia, aumentando a disparidade nas posições de ambas as partes em relação a uma possível solução pacífica.

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