No tumultuado cenário do Mar Vermelho, a tensão atinge um novo ápice com o recente ataque de um míssil de cruzeiro Houthi, que chegou perigosamente perto do USS Gravely Destroyer, da Marinha dos EUA. Este evento destaca a persistente ameaça que os Houthis representam para os navios de guerra americanos na região, desafiando os esforços internacionais contínuos de defesa e segurança da navegação.
Segundo relatos obtidos pela CNN de fontes militares norte-americanas, o míssil foi lançado na noite de terça-feira, 30 de janeiro, pelos Houthis no Mar Vermelho, alcançando uma proximidade alarmante de apenas 2 quilômetros do destróier USS Gravely. Este é o mais próximo que um míssil Houthi já chegou a um navio de guerra dos EUA, desencadeando uma resposta rápida e tensa por parte da tripulação.
O USS Gravely, equipado com um Sistema de Armas de Defesa CIWS, foi forçado a empregar suas últimas defesas para abater o míssil inimigo. Esta foi a primeira vez que o CIWS foi ativado desde que os Estados Unidos intensificaram suas operações de interceptação de mísseis Houthi no final de 2023, demonstrando a gravidade e urgência da situação.
O incidente ressalta os desafios enfrentados pelos navios de guerra dos EUA no Mar Vermelho, onde as estreitas vias navegáveis e a velocidade dos mísseis Houthi reduzem drasticamente o tempo de resposta disponível para os comandantes. Tom Karako, Diretor de Projetos de Defesa contra Mísseis do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, expressou preocupação com a proximidade do míssil, enfatizando que "2 quilômetros podem ser percorridos em poucos segundos".
A origem dos armamentos Houthi também é motivo de preocupação. De acordo com fontes militares, os Houthis recebem apoio tecnológico do Irã, complicando ainda mais os esforços de segurança na região. As recentes operações de ataque dos EUA visam desmantelar as capacidades dos Houthis, com incursões em depósitos de armas e centros de comando no Iêmen.
No entanto, apesar dos esforços de contra-ataque, os Houthis demonstram resiliência e adaptabilidade, representando um desafio contínuo para as forças navais dos EUA no Mar Vermelho. A necessidade de estratégias de defesa mais robustas e a vigilância constante sobre as atividades militares na região são imperativos para mitigar futuros confrontos e garantir a segurança das embarcações e tripulações envolvidas.
Enquanto os esforços de defesa prosseguem, a incerteza paira sobre as águas do Mar Vermelho, lembrando a todos os perigos e desafios que acompanham as operações militares nesta região estrategicamente vital. O confronto entre os interesses geopolíticos e as ameaças regionais continua a moldar o cenário de segurança internacional, enquanto o mundo observa atentamente os desdobramentos no horizonte.
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com CNN
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