A CONDOR, renomada fabricante de armas não letais e a Marinha do Brasil deram um passo significativo rumo à modernização das estratégias de defesa nacional com a assinatura de um Memorando de Entendimento (MoU). O acordo, celebrado nesta quinta-feira (6), visa aprofundar o conhecimento e a aplicação de tecnologias não letais, além de explorar novas abordagens para futuras operações dos Fuzileiros Navais brasileiros.
Este marco colaborativo reflete o compromisso mútuo entre a CONDOR e a Marinha em promover a inovação e a segurança nacional. Frederico Aguiar, CEO da CONDOR, expressou otimismo em relação à parceria, destacando-a como uma oportunidade para avanços significativos no campo das tecnologias não letais.
O protocolo estabelecido se concentra em três eixos principais: conhecimento, preparo e emprego, e direcionamento futuro. Inicialmente, a CONDOR realizará estudos sobre o uso das tecnologias não letais em contextos brasileiros, seguidos pelo fortalecimento da prontidão e disponibilidade dessas capacidades, considerando uma ampla gama de fatores, desde considerações políticas até operacionais.
Uma nota relevante é a recente aquisição de 51% da CONDOR Tecnologias Não Letais pela EDGE Group, um dos principais grupos de tecnologia e defesa do mundo. Essa união não apenas reforça a posição da CONDOR no mercado global, mas também abre oportunidades estratégicas para uma expansão internacional.
A CONDOR, fundada em 1985 e sediada no Estado do Rio de Janeiro, destaca-se como uma das maiores exportadoras brasileiras de soluções de defesa, especialmente em tecnologias não letais. Seu compromisso com o uso proporcional da força é reconhecido em mais de 85 países.
A EDGE Group, criada em 2019 nos Emirados Árabes Unidos, consolidou-se como um líder global em tecnologias avançadas. Com uma visão voltada para inovação e eficiência, busca revolucionar o mercado global com produtos e serviços disruptivos, incluindo soluções para defesa e segurança interna.
A parceria entre a CONDOR e a Marinha do Brasil representa não apenas um avanço no campo das tecnologias não letais, mas também um exemplo de colaboração estratégica entre setores público e privado em prol da segurança nacional. Combinando expertise e compromisso, esta iniciativa promete contribuir para operações mais seguras e eficazes, fortalecendo a defesa do Brasil.
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