quarta-feira, 5 de junho de 2024

Após decisão polêmica, Exército aumenta limite de armas para Policiais e Bombeiros

Policiais militares e bombeiros militares, tanto ativos quanto inativos, poderão agora possuir até quatro armas, conforme a Portaria 225 publicada pelo Exército no Diário Oficial da União nesta terça-feira (4). Anteriormente, a permissão era restrita a apenas duas armas. A nova regra também se aplica aos integrantes do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A portaria, assinada pelo general de Exército Flavio Marcus Lancia Barbosa, estabelece que duas das quatro armas permitidas poderão ser de uso restrito, sendo que uma dessas poderá ser uma arma portátil longa, como um fuzil. Militares que adquirirem armas enquanto estiverem em serviço ativo terão o direito de mantê-las após passarem para a inatividade. Esta mudança vem para corrigir uma decisão tomada em maio, que havia reduzido a permissão para duas armas por militar inativo.

Impacto na Segurança Pública

Essa medida visa melhorar a segurança e a autodefesa dos profissionais que atuam na linha de frente da segurança pública. A ampliação do limite de armas é vista como uma forma de valorizar e proteger esses agentes, que frequentemente enfrentam situações de risco tanto em serviço quanto fora dele. Segundo especialistas, a possibilidade de possuir mais armas pode contribuir para uma resposta mais eficaz em situações de alta periculosidade, como confrontos com criminosos fortemente armados.

A decisão foi recebida com entusiasmo pelos militares e bombeiros, que argumentam que a possibilidade de possuir armas adicionais pode aumentar a eficácia na resposta a ameaças. A inclusão de armas de uso restrito, como fuzis, é particularmente significativa, dado o aumento da criminalidade e das situações de alta periculosidade enfrentadas por esses profissionais. Muitos veem a medida como um reconhecimento da importância e dos desafios do trabalho realizado por esses agentes de segurança.

Em um cenário onde a segurança pública está em constante debate, a ampliação do limite de armas para policiais e bombeiros pode ser um divisor de águas na proteção desses profissionais e na garantia da ordem pública. O Exército, ao revisar e ajustar suas normas, busca alinhar-se às necessidades e realidades enfrentadas pelos agentes de segurança no Brasil.


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com Agência Brasil

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