quarta-feira, 5 de junho de 2024

FAB e Forças de Segurança Concluem Operação Ponte Aérea no Contexto da GLO em Aeroportos

Após sete meses de intensa atuação, encerrou-se nesta terça-feira (04) a Operação Ponte Aérea, que integrou a Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e São Paulo. Instituída pelo decreto n.º 11.765, de 1º de novembro de 2023, a operação representou um marco na estratégia de segurança nacional, utilizando as Forças Armadas em ações preventivas e repressivas contra o tráfico de drogas, armas e outros ilícitos em locais estratégicos.

Durante a operação, a GLO contou com a colaboração de diferentes órgãos de segurança, incluindo a Força Aérea Brasileira (FAB), Receita Federal (RF), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Essa coordenação permitiu a realização de ações estratégicas, compartilhamento de recursos e informações essenciais para o combate ao crime organizado nos aeroportos.

A operação obteve resultados significativos, com a apreensão de grandes quantidades de drogas nos aeroportos internacionais "Tom Jobim", no Rio de Janeiro (RJ), e de "Guarulhos", em São Paulo (SP). As forças de segurança descobriram rotas de tráfico internacional, interrompendo a entrada e saída de materiais ilícitos no país. Ao todo, foram interceptados aproximadamente 400 quilos de drogas e detidas 66 pessoas.

A FAB operou de maneira discreta, respeitando a integridade e os direitos de funcionários e passageiros, sem interferir no fluxo das aeronaves. Os Batalhões de Garantia da Lei e da Ordem do Rio de Janeiro e de São Paulo conduziram ações de Polícia da Aeronáutica, utilizando cães especializados para detectar drogas, armamentos e outros ilícitos, tanto em remessas postais internacionais quanto em bagagens durante embarques e desembarques.

O Tenente Gabriel Alvarenga Martins, Comandante do Pelotão do Batalhão da GLO-RJ, destacou a eficácia das operações: “Nossa atuação visou apreender drogas, armas e outros ilícitos. Conseguimos apreender desde pequenas até grandes quantidades de ilícitos, principalmente em voos internacionais.”

A presença ostensiva da FAB nos aeroportos contribuiu para dissuadir atividades criminosas, aumentando a segurança e fortalecendo as instituições responsáveis pela defesa do país. Dimas Salvia, Diretor de Operações da concessionária RIOGaleão, elogiou a operação: “A Operação trouxe uma percepção de segurança para os passageiros e a comunidade aeroportuária. A parceria entre a FAB e as Forças de Segurança foi excelente e fez toda a diferença, complementando o dia a dia do aeroporto.”

José Roberto Vicente Cardoso, passageiro embarcando para Paris, também reconheceu a importância da ação: “Uma forma de prevenção. Fica muito mais seguro para quem está viajando, sabendo que temos mais essa ajuda no combate ao tráfico e armas.”

O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Numerada 34, Coronel de Infantaria Michel Lima Marques, falou sobre o sucesso da Operação. "A operação foi marcada pela excelente interação com instituições externas e a cooperação da Receita Federal do Brasil, Polícia Federal e as concessionárias RIOgaleão e GRU Airport. Serviu também para a tropa terrestre da FAB empregar seus meios na tarefa de apoio às ações de estado, conforme as ações de Força Aérea previstas", concluiu.

Legado Duradouro

Com o fim da Operação Ponte Aérea, fica o legado de um esforço conjunto e coordenado na proteção da soberania nacional e no combate ao crime organizado. As autoridades mantêm seu compromisso em garantir a segurança e o bem-estar da população através de iniciativas contínuas.

O Coronel de Infantaria Michel Lima Marques, Chefe do Estado-Maior da Força Aérea Numerada 34, comentou sobre o sucesso da operação: "Foi marcada pela excelente interação com instituições externas e a cooperação da Receita Federal, Polícia Federal e as concessionárias. Serviu também para a tropa terrestre da FAB empregar seus meios na tarefa de apoio às ações de estado."

Estatísticas da Operação

Durante mais de 210 dias, a Operação Ponte Aérea envolveu atividades intensivas na área operacional dos aeroportos, incluindo inspeção e fiscalização de bagagens e cargas suspeitas, com auxílio de cães farejadores. Foram realizadas 2.810 missões, totalizando mais de 10.000 horas de emprego de militares e cães. As ações incluíram patrulhamento ostensivo, inspeção de 29.182 veículos e 544 aeronaves, reforçando a segurança e dissuadindo atividades criminosas nos aeroportos.

A Operação Ponte Aérea encerra-se como um exemplo de eficácia na colaboração entre diferentes forças e instituições, deixando um impacto duradouro na segurança nacional.


GBN Defense - A informação começa aqui

com FAB

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