Até 14 de novembro, a Força Aérea e Espacial Francesa (AAE) está enviando 130 aviadores, cinco Rafales e um MRTT para a Base Aérea de Jodhpur, na Índia, por ocasião do exercício "Garuda 22".
O exercício bilateral “Garuda 22”, é realizado no âmbito do plano de cooperação franco-indiano. Esta edição organizada pela IAF é do tipo Large Force Employment , com predominância da aviação de caça, e com a participação de um A330 MRTT Phénix na segunda fase da atividade. A Índia parece, assim, ser um importante parceiro estratégico para a França na zona do Indo-Pacífico.
O objetivo é desenvolver a interoperabilidade entre a AAE e a IAF para melhorar o conhecimento mútuo dos participantes a fim de poder operar em conjunto. As tripulações engajadas devem planejar, executar e analisar as missões em um ambiente tático realista. A “Garuda 22” também é uma maneira dos aviadores franceses cruzarem culturas e compartilharem suas experiências.
“A última edição deste exercício aconteceu em 2019 em Mont-de-Marsan e estamos vindo aqui para a Índia pela primeira vez desde 2014", indica o comandante Pierre Cagnac, diretor do exercício. "A Índia é um importante parceiro estratégico que adquiriu o Rafale. Devemos aprender a trabalhar juntos para que possamos realizar operações conjuntas, se necessário. Especialmente porque nossos procedimentos são diferentes, porque a Índia não é membro da OTAN."
"No final do terceiro dia de voo, os pilotos da 30ª ala de caças conseguiram realizar missões de descoberta da plataforma e combate visual para testar sua capacidade de resposta. Agora, entrando no quarto dia de voo, as coisas estão ficando cada vez mais sérias. Agora podemos iniciar missões maiores com até 30 aeronaves no ar ”, explica o comandante, "durante a segunda fase de atividade, com a presença do nosso A330 MRTT, poderemos realizar o reabastecimento cruzado. Temos a sorte de poder trabalhar com muitos ativos da IAF: SU-30, Rafale, LCA Tejas, Jaguar, Awacs, IL78, helicópteros, etc. Material exótico comparado ao que estamos acostumados."
"Na base aérea de Jodhpur, os pilotos podem decolar e realizar suas missões em uma área de trabalho estendida com a possibilidade de implementar o voo supersônico, oferecendo um nível de realismo muito interessante ”, acrescenta o comandante Pierre Cagnac. As trocas com os vários homólogos indianos permitem um enriquecimento cultural recíproco. “ Temos excelentes relações e eles apreciam muito as habilidades técnicas e táticas dos pilotos franceses. Eles acreditam que a França é um parceiro confiável e querem que pensemos o mesmo deles", diz o diretor do exercício. "A recepção à nossa chegada foi excepcional. É um prazer estar aqui a mais de 6.000 quilômetros de casa, redescobrindo o mesmo espírito de luta com nossos parceiros indianos."
Na noite de 2 de novembro, os Rafales franceses realizaram 23 missões para 19:06 horas de voo. O exercício pode agora aumentar de intensidade.
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Com informações da AAE
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