O Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, Almirante de Esquadra Alexandre Rabello de Faria, participou nesta terça-feira de uma audiência pública no Senado Federal, defendendo a importância de maior previsibilidade orçamentária para as Forças Armadas e para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID).
O debate foi promovido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e tratou da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 55, de 2023, que estabelece a destinação anual de pelo menos 2% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Defesa. O autor da PEC e presidente da audiência, senador Carlos Portinho, destacou que a iniciativa busca ampliar o diálogo com as Forças Armadas e com a cadeia econômica da indústria de defesa, apontando que os recursos atuais são insuficientes e geram incertezas quanto à continuidade de projetos estratégicos.
Durante a audiência, o Almirante Rabello reforçou que a previsibilidade orçamentária é condição essencial para o avanço dos Programas Estratégicos das Forças Armadas e para a consolidação da Base Industrial de Defesa. “É fundamental que Marinha, Exército e Força Aérea atuem cada vez mais de forma integrada, aproveitando sinergias e somando competências em prol da Defesa Nacional. Por isso, é indispensável termos previsibilidade orçamentária, condição essencial para o avanço dos nossos Programas Estratégicos e para a consolidação da Base Industrial de Defesa”, afirmou.
A audiência contou com a presença de parlamentares, representantes da indústria de defesa e Oficiais-Generais das três Forças. Entre os participantes estavam os senadores Hamilton Mourão, Jorge Seif, Esperidião Amin, Randolfe Rodrigues, Chico Rodrigues e Sergio Moro; o Tenente-Brigadeiro do Ar Walcyr Josué de Castilho Araújo, Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica; e o General de Divisão Everton Pacheco da Silva, Chefe do Escritório de Projetos do Exército.
O debate evidenciou que a questão orçamentária para a Defesa vai além das Forças Armadas, abrangendo também a indústria nacional, a geração de empregos e renda, e a proteção de interesses estratégicos do país. Autoridades e especialistas presentes destacaram que dar previsibilidade ao setor é garantir que o Brasil esteja preparado para enfrentar desafios atuais e futuros, promovendo o desenvolvimento tecnológico, a autonomia industrial e a consolidação da Base Industrial de Defesa.
A participação ativa da Marinha na audiência reforça seu papel central no planejamento estratégico nacional e no fortalecimento de uma política de defesa baseada em continuidade, integração entre as Forças e investimento sustentável no setor.
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com Marinha do Brasil
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