domingo, 28 de setembro de 2025

Defesa fortalece vigilância na Amazônia com tecnologia nacional e integração em tempo real

A proteção da Amazônia e das fronteiras brasileiras entra em uma nova era marcada pelo uso intensivo de tecnologia, dados em tempo real e integração entre diferentes forças e órgãos de Estado. Em um cenário de desafios crescentes, que envolvem desde crimes ambientais até o tráfico transnacional, o Brasil aposta em soluções desenvolvidas no próprio país para garantir soberania e presença efetiva em um território de dimensões continentais.

A Amazônia Legal, que ocupa mais de 5 milhões de km², exige uma vigilância constante e de longo alcance. A resposta brasileira passa pela utilização de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), como o Hermes 900 (H900), fornecido pela AEL Sistemas e já em operação na Força Aérea Brasileira (FAB).

O Hermes 900 é um dos principais ativos nessa estratégia. Com autonomia para voar até 36 horas ininterruptas e operar em grandes altitudes, o sistema é ideal para missões de vigilância em áreas de difícil acesso. Equipado com sensores eletro-ópticos, visão termal e noturna de última geração, o drone é capaz de identificar atividades ilícitas mesmo sob baixa visibilidade, detectando garimpos ilegais, desmatamento, pistas clandestinas e movimentações suspeitas.

Além de monitorar, o H900 pode operar com cargas úteis modulares, como radares de abertura sintética e sensores eletromagnéticos, expandindo sua versatilidade para diferentes missões. Os dados coletados são transmitidos de forma segura e em tempo real, permitindo que decisões estratégicas sejam tomadas com rapidez e precisão.

Integração com Link-BR2 e comunicação segura

Um próximo passo será a integração desses sistemas ao Link-BR2, tecnologia nacional que garantirá o intercâmbio de dados entre plataformas aéreas, navais e terrestres, além de centros de Comando e Controle. Esse ambiente de elevada consciência situacional permitirá que informações críticas sejam compartilhadas entre as Forças Armadas, Polícia Federal, IBAMA e outros órgãos de fiscalização.

A comunicação entre as plataformas é assegurada por sistemas como o Rádio Definido por Software (RDS), também desenvolvido pela AEL, que garante interoperabilidade, criptografia e segurança nas transmissões.

Operações conjuntas já comprovam eficiência

A eficácia dessa integração foi evidenciada em operações como a Samaúma (2021) e a Verde Brasil 2, ambas com foco no combate a crimes ambientais na Amazônia. Nessas missões, o emprego de drones como o Hermes 900 foi decisivo para identificar áreas críticas, subsidiar a atuação em solo e coordenar ações conjuntas das Forças Armadas e agências de fiscalização.

A tecnologia também se mostra essencial em situações de emergência e apoio humanitário. Durante a enchente de 2024 no Rio Grande do Sul, por exemplo, sistemas de monitoramento foram utilizados para mapear áreas alagadas, localizar vítimas e auxiliar equipes de resgate em regiões de difícil acesso, otimizando recursos e salvando vidas.

Amazônia: soberania e liderança global

A defesa da Amazônia vai além das fronteiras brasileiras: trata-se de um patrimônio ambiental estratégico para o planeta. Ao investir em sistemas avançados de monitoramento e integração, o Brasil fortalece sua soberania e se posiciona como referência mundial em sustentabilidade e preservação.

Mais do que um instrumento militar, o uso de tecnologia nacional reafirma o compromisso brasileiro em proteger a floresta, combater ilícitos e responder a emergências, sempre com base na inovação e na integração entre defesa, segurança e meio ambiente.


GBN Defense - A informação começa aqui

com AEL Sistemas


Share this article :

0 comentários:

Postar um comentário

 

GBN Defense - A informação começa aqui Copyright © 2012 Template Designed by BTDesigner · Powered by Blogger