Após especulações, no último dia 20 de setembro, a Ministra da Defesa da Áustria, Klaudia Tanner, anunciou a definição do C-390 como a escolha para substituir os veteranos C-130K Hércules operados pelo país europeu, estando prevista a aquisição de quatro aeronaves que substituirão os três turboélices C-130K Hercules que estão em serviço há 20 anos.
A Áustria agora se junto ao seleto grupo de operadores do brasileiro C-390, maior aeronave já desenvolvida e construída no Brasil. A aquisição avaliado em cerca de 560 milhões de euros, será feita através da Holanda (Países Baixos), que irá incluir as quatro aeronaves austríacas a sua encomenda de cinco aeronaves C-390. A assinatura do contrato deve ocorrer no início de 2024, após a conclusão da negociação dos termos contratuais, com a entrega do primeiro C-390 austríaco prevista para ocorrer entre 2026 e 2027.
Com a vitória na Áustria, o cargueiro brasileiro já soma uma carteira de 35 aeronaves encomendadas, ampliando sua inserção na Europa, onde já soma a encomenda de cinco aeronaves para Portugal, duas da Hungria, cinco da Holanda e quatro aeronaves para Áustria.
Mas a nova aeronave brasileira continua a conquistar espaço no mercado, onde há grandes probabilidades do anúncios de novos clientes europeus, enquanto na Ásia desponta como favorito na disputa em andamento na Índia, além da sondagem sul-coreana. No Oriente Médio, prosseguem as conversas com a Arábia Saudita, que vem demonstrando interesse em ingressar no grupo de operadores do C-390.
Com toda certeza, o KC-390 irá conquistar uma respeitável fatia do mercado para aeronaves de transporta tático, sendo superior em vários aspectos ao seu concorrente, o norte americano C-130 Hércules, que apesar das inúmeras atualizações ao longo de décadas desde o primeiro voo, já sente o peso da idade e limitações do seu projeto.
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