Entre os dias 31 de outubro e 5 de novembro, o Exército Brasileiro conduziu a Operação Silva Paes, um exercício tático de grande envergadura realizado no Campo de Instrução Marechal Hermes (CIMH), em Três Barras (SC). A atividade, promovida pela 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, simulou um cenário de conflito de alta intensidade, com o objetivo de elevar o nível de preparo das tropas e consolidar a coordenação entre as funções de combate.
O treinamento reuniu cerca de 900 militares e 100 viaturas, representando todas as organizações militares subordinadas à 14ª Brigada. A operação começou com o planejamento detalhado das ações, incluindo o exame de situação e a emissão de ordens, reforçando o comando e controle entre as unidades de Infantaria, Engenharia, Logística e Artilharia. Essa integração foi fundamental para o fortalecimento da coesão e da eficiência no emprego da tropa.
A fase de execução destacou-se pela preparação e ocupação de posições defensivas, nas quais a Brigada demonstrou sua capacidade de consolidar terreno e manter o controle operacional. Foram instaladas estruturas essenciais, como núcleos de defesa e postos de comando, que garantiram a direção e o monitoramento das ações em campo.
A Engenharia desempenhou papel decisivo, construindo obstáculos e obras defensivas destinadas a dificultar o avanço inimigo e canalizar suas forças para áreas de engajamento favoráveis às tropas brasileiras. Esse esforço de contra-mobilidade, combinado ao apoio de fogo coordenado, reforçou a capacidade defensiva da Brigada e a integração das funções de combate.
O apoio logístico também foi um elemento essencial da operação. A manobra logística foi minuciosamente planejada para assegurar o fluxo contínuo de suprimentos, a manutenção das tropas em combate e a evacuação de feridos. O realismo da simulação incluiu até mesmo a coordenação de um corredor de evacuação com elementos de assuntos civis, destacando a preparação das tropas para atuar em cenários complexos e de guerra híbrida.
A fase final da Operação Silva Paes foi marcada por uma defesa coordenada e de alta complexidade, com o emprego simultâneo das frações de manobra e o apoio de fogo da Artilharia. A sincronização entre os disparos das armas coletivas e os fogos indiretos de artilharia foi determinante para desarticular o avanço inimigo, assegurando a superioridade no terreno e o cumprimento dos objetivos estratégicos.
O exercício encerrou o Período Avançado de Adestramento da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, simbolizando o ponto culminante do ano de instrução da unidade. As atividades foram acompanhadas pelo Comandante da 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Ricardo José Nigri, e pelo Comandante da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, General de Brigada Reinaldo Sótão Calderaro.
A Operação Silva Paes reafirma o compromisso do Exército Brasileiro com o aperfeiçoamento contínuo de suas tropas, aprimorando sua prontidão para atuar em situações de conflito moderno, em um contexto estratégico que exige capacidade de resposta rápida, integração entre as forças e elevado nível de profissionalismo.
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