terça-feira, 9 de abril de 2024

América do Sul une esforços para enfrentar a crise da poluição marinha

Representantes do Brasil e outros seis países sul-americanos iniciaram nesta segunda-feira (8) a revisão de seus planos nacionais de ação para prevenir e reduzir a poluição marinha causada por transportes marítimos e embarcações pesqueiras. Os trabalhos acontecem em Brasília-DF, durante o encontro do Projeto de Parceria “GloLitter”, promovido pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, da sigla em inglês) e pela Organização Marítima Internacional (IMO, em inglês).

Segundo o Chefe do Estado-Maior da Armada brasileira, Almirante de Esquadra André Luiz Silva Lima de Santana Mendes, a biodiversidade marinha contribui para o sustento das economias do continente e proporciona meios de subsistência para milhões de pessoas. “A nossa região depende de nossas ações para proteger e utilizar de forma responsável as riquezas que nossos oceanos oferecem. Juntos, estamos trilhando um caminho para um futuro mais seguro, próspero e sustentável”, afirma.

Ao longo desta semana, autoridades dos países parceiros do “GloLitter”, que incluem Argentina, Colômbia, Equador e Peru; além do Brasil, líder regional do projeto; e dos convidados Chile e Uruguai, dividem experiências bem-sucedidas de combate à poluição marinha. “Um dos objetivos desse primeiro workshop regional é compartilhar melhores práticas, a fim de aplicá-las dentro do contexto não apenas do transporte marítimo, mas também da Marinha”, explica o Encarregado da Divisão de Coordenação para os Assuntos da IMO, Capitão de Mar e Guerra Paulo Roberto da Costa Barros.

A Marinha do Brasil integra a Força-Tarefa nacional empenhada no desenvolvimento do plano de ação, junto com outras instituições. “O desafio da poluição plástica, que acaba vazando para os recursos hídricos, é um problema muito difícil, interconectado, que precisa de coordenação. Por isso, para o Ministério do Meio Ambiente, trabalhar com a Marinha do Brasil e outros ministérios é extremamente relevante para avançar nesse tema”, avalia o Secretário Nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade Ambiental, Adalberto Felicio Maluf Filho.

Parte dos resíduos encontrados no mar é proveniente de embarcações, segundo o Coordenador de Assuntos Ambientais da Comissão Coordenadora para os Assuntos da IMO, Flávio Haruo Mathuiy. “É um projeto que visa combater o lixo plástico oriundo dos navios e embarcações pesqueiras, porque sabemos que 20% do que está, hoje, nos oceanos tem essa origem. O Brasil, como líder regional, procura ajudar os países da América Latina de forma que a gente consiga melhorar as políticas públicas aqui e também dos países parceiros”, conclui.


GBN Defense apoia iniciativas de combate à poluição marítima

Nosso editor, Angelo Nicolaci, assina a Carta de Intenções para Preservação e Despoluição da Baía de Guanabara.

É importante ressaltar que o GBN Defense, único representante da mídia a ser signatário da "Carta de Compromisso Com a Despoluição da Baía de Guanabara" firmada em 2019 junto com autoridades civis e militares, apoia integralmente as iniciativas de combate à poluição marítima. Através de seu compromisso com a divulgação responsável e engajamento na conscientização pública, o GBN Defense reafirma seu compromisso com a preservação dos oceanos e a sustentabilidade ambiental.


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com Marinha do Brasil

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