domingo, 7 de abril de 2024

"Operação Catrimani": 360 toneladas de alimentos entregues na Terra Yanomami marcando sucesso da operação

Após intensos esforços coordenados entre as Forças Armadas, a FUNAI e órgãos de segurança, a Operação Catrimani chegou ao seu término com um resultado significativo: a entrega de 360 toneladas de alimentos em 236 comunidades da Terra Indígena Yanomami. A magnitude desse feito foi alcançada com o emprego de 36 aeronaves, totalizando 2.400 horas de voo.

Essa missão humanitária não se limitou apenas à distribuição de alimentos. Cinco missões de evacuação aeromédica foram realizadas, evidenciando o compromisso não só com o suprimento de necessidades básicas, mas também com o cuidado da saúde das comunidades indígenas. Além disso, a Operação Catrimani prestou apoio às ações da Polícia Federal e da Polícia Civil de Roraima, fortalecendo a presença e a assistência do Estado nas regiões mais remotas.

Em uma coletiva de imprensa no 6º Batalhão de Engenharia de Construção, em Boa Vista (RR), o balanço geral da operação foi apresentado. A meta estipulada de distribuição de 15 mil cestas de alimentos foi alcançada. O Comandante do Comando Operacional Conjunto Catrimani e do Comando Militar da Amazônia, General de Exército Ricardo Augusto Ferreira Costa Neves, expressou seu agradecimento a todas as equipes envolvidas, destacando os resultados positivos obtidos.

A complexidade logística da Operação Catrimani foi um desafio superado com sucesso. A coordenação entre as Forças Armadas, agências governamentais e os Pelotões Especiais de Fronteira foi crucial para garantir que a ajuda humanitária chegasse às comunidades de maneira eficaz. O 4º Pelotão Especial de Fronteira em Surucucu e o 5º Pelotão Especial de Fronteira em Auaris desempenharam papéis fundamentais na distribuição dos suprimentos, enquanto os helicópteros facilitaram o acesso às áreas mais remotas.

Diversos esquadrões aéreos participaram ativamente da operação, cada um contribuindo com suas capacidades específicas. O Esquadrão HU-41 da Marinha do Brasil, por exemplo, voou mais de 100 horas, transportando toneladas de materiais e executando evacuações aeromédicas. O trabalho conjunto e coordenado desses esquadrões demonstrou o compromisso das Forças Armadas em fornecer apoio logístico e humanitário às comunidades indígenas.

Com a conclusão da Catrimani I, novas estratégias estão sendo avaliadas para continuar garantindo a segurança e o bem-estar das comunidades na Terra Indígena Yanomami. O combate ao garimpo ilegal e a promoção da segurança para facilitar o acesso das equipes de saúde são prioridades estabelecidas pelo Ministério da Defesa e outros órgãos envolvidos. O Diretor da Casa de Governo em Roraima, Nilton Luis Godoy Tubino, enfatizou que o trabalho iniciado pela Catrimani I terá continuidade, com novas logísticas e estruturas já em estudo.

Assim, a Operação Catrimani não é apenas um capítulo concluído, mas sim um compromisso contínuo com o apoio e a proteção das comunidades indígenas na Amazônia, demonstrando o comprometimento do Estado em garantir a assistência e a segurança dessas populações vulneráveis.


GBN Defense - A informação começa aqui

com Exército Brasileiro

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