Em uma operação conjunta envolvendo as Forças Armadas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Polícia Federal (PF), um helicóptero foi destruído e um indivíduo foi detido sob suspeita de envolvimento em atividades ilegais de garimpo na Terra Indígena Yanomami (TIY). A ação, denominada Catrimani II, marca um esforço significativo para combater o garimpo ilegal e desmantelar as infraestruturas de apoio a essa atividade criminosa.
Com o emprego de aproximadamente 130 militares e 20 veículos, entre viaturas, aeronaves e embarcações, as autoridades concentraram seus esforços em três regiões distintas da TIY: Homoxi, Xitei Pupunha e Rangel. O objetivo era desarticular pontos-chave de operações ilegais de garimpo que têm devastado a região e ameaçado a vida e a cultura dos povos indígenas.
Durante os últimos dois dias de operação, cinco acampamentos foram desmantelados, e uma variedade de equipamentos utilizados para atividades de garimpo ilegal foram apreendidos. Entre os itens confiscados estão motores, geradores, bombas d'água, freezers e aparelhos de comunicação, incluindo dispositivos de conexão à internet via satélite. A destruição do helicóptero, que possivelmente era utilizado para facilitar o acesso a áreas remotas e de difícil alcance, representa um golpe significativo contra as redes criminosas envolvidas no garimpo ilegal na região.
O Chefe do Estado-Maior da operação Catrimani II, Contra-Almirante Luis Manuel de Campos Mello, destacou a continuidade dessas ações em colaboração com a Casa de Governo, visando a erradicação do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. Além disso, ressaltou o compromisso das Forças Armadas em apoiar as emergências de saúde pública de interesse nacional, enquanto for necessário.
A operação Catrimani II, estabelecida através da Portaria GM-MD Nº 1511 em 26 de março, está programada para se estender até o final deste ano, mobilizando cerca de 800 militares das Forças Armadas, além de meios fluviais, terrestres e aéreos. As ações de combate ao garimpo ilegal não se limitam apenas à TIY, abrangendo também os estados do Amazonas e de Roraima. As Forças Armadas continuam a atuar em estreita coordenação com a Casa de Governo, agências e órgãos de segurança para reforçar a proteção dos povos indígenas e preservar o meio ambiente contra essa prática prejudicial e ilegal.
GBN Defense - A informação começa aqui
com Ministério da Defesa
.jpg)
0 comentários:
Postar um comentário