A Rússia está desenvolvendo novas estratégias de ataque contra a Ucrânia, visando torná-los mais eficazes durante o inverno. Uma das mudanças notáveis é a adoção da saturação da defesa aérea ucraniana com uso intenso de artilharia de mísseis e foguetes, similar a estratégia do Hamas contra Israel. Em vez de dispersar seus mísseis em vários alvos, os russos planejam concentrar seus ataques em um ou dois pontos-chave e lançar simultaneamente uma grande quantidade de mísseis e foguetes. Isso tem o potencial de sobrecarregar significativamente as capacidades de defesa aérea da Ucrânia, tornando a interceptação mais desafiadora.
Além disso, os russos planejam utilizar drones e veículos aéreos não tripulados para criar alvos falsos, confundindo ainda mais as defesas ucranianas. Essa tática é semelhante ao que o grupo Hamas usou contra Israel, mas a Rússia empregará tecnologias mais avançadas para essa finalidade.
A tática deve ser empregada contra as áreas mais protegidas da Ucrânia, como as regiões central e sul do país que são consideradas fortes em termos de defesa aérea. No entanto, as grandes cidades e áreas com indústrias estratégicas também estão recebendo atenção especial na preparação para a defesa. A capital, Kiev, é uma área particularmente vital, devido à sua importância central para o país.
Para enfrentar essa ameaça iminente, a Ucrânia está implementando uma estratégia de fortalecimento de suas defesas. Eles estão gradualmente incorporando sistemas antiaéreos ocidentais de última geração, como o NASAMS, o IRIS-T (ambos de curto alcance, com alcance aproximado de 40 km), o Patriot e o SAMP-T de longo alcance. Esses sistemas têm sido essenciais para melhorar a capacidade de defesa do país diante das novas táticas de ataque da Rússia.
GBN Defense
com agências de notícias
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