A BAE Systems manteve sua projeção de aumento de até 12% nos lucros anuais, à medida que os pedidos de kits militares continuam a fluir em um momento de maior risco geopolítico, beneficiando a maior empresa de defesa do Reino Unido.
A BAE atualizou sua previsão em agosto, indicando que o lucro por ação cresceria entre 10% e 12% em 2023, após um aumento nos pedidos decorrente da invasão da Ucrânia pela Rússia no ano passado.
Desde então, Israel invadiu Gaza após o ataque do Hamas em 7 de outubro, perturbando a estabilidade no Oriente Médio.
A BAE informou na sexta-feira que havia recebido £10 bilhões (US$12,2 bilhões) em pedidos desde o final de junho, incluindo £3,9 bilhões de financiamento para a próxima fase do programa de submarinos AUKUS entre Austrália, Reino Unido e Estados Unidos.
"O fluxo de pedidos em programas novos e existentes, as renovações de posições existentes e o progresso em nosso pipeline de oportunidades permanecem fortes", afirmou o CEO Charles Woodburn em comunicado.
O grupo, cujos principais clientes são Estados Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita e Austrália, destacou sua crescente exposição aos mercados de defesa de "crescimento estrutural".
Armas, munições e equipamentos têm sido muito procurados, com os aliados ocidentais dando suporte à Ucrânia e, ao mesmo tempo, reabastecendo seus próprios estoques, impulsionados pelas crescentes ameaças da China e pela instabilidade no Oriente Médio.
Fonte Reuters
Tradução e Adaptação Angelo Nicolaci
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