segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A-50 Destruído e Il-22M Danificado pela Defesa Ucraniana"


Na noite deste domingo (14), uma aeronave russa de alerta aéreo antecipado e controle A-50 Beriev e um posto de comando aerotransportado Il-22M foram alvo de um ataque bem-sucedido pela defesa aérea da Ucrânia sobre o Mar de Azov.

Inicialmente, haviam especulações sobre ambas as aeronaves russas terem caído, mas o chefe da inteligência militar ucraniana (GUR/HUR), tenente-coronel general Kirilo Budanov, confirmou que a Ucrânia destruiu o A-50 e danificou o Il-22M.

O porta-voz da Força Aérea Ucraniana, Coronel Yurii Ihnat, esclareceu mais tarde que, na realidade, a aeronave de comunicações Il-22M sofreu danos graves, mas conseguiu realizar um pouso de emergência.

Ihnat ressaltou que o principal alvo das Forças Armadas Ucranianas era a aeronave de alerta antecipado e controle A-50 russo. O incidente levanta preocupações sobre a escalada de tensões na região do Mar de Azov, sendo essencial aguardar informações adicionais para uma compreensão mais completa do ocorrido.


Análise dos Meios Possivelmente Utilizados:

O ataque bem-sucedido da defesa aérea ucraniana às aeronaves russas levanta questões sobre os meios utilizados hipoteticamente. A capacidade de neutralizar uma aeronave A-50, que apesar de contar com uma  avançada suíte eletrônica, é conhecida por sua falta de sistemas eficazes contra mísseis antiaéreos, isso destaca a expertise da Ucrânia em explorar as vulnerabilidades do oponente.

Especialistas ucranianos afirmam que a aeronave russa, devido ao seu peso e à ausência de sistemas eficazes de defesa contra mísseis antiaéreos, era um alvo estratégico. Valeri Zalujnîi, chefe do Exército Ucraniano, menciona uma operação planejada e enfatiza a importância de "esgueirar" o sistema antiaéreo o mais próximo possível da linha de frente.

Quanto aos sistemas utilizados, especialistas citados pela publicação ucraniana Faktîi sugerem que um sistema soviético ou modernos lançadores ocidentais, como o SAMP-T com configuração Aster-30 ou o Patriot com mísseis PAC-2, poderiam ter sido empregados com eficácia.

A tripulação do A-50, composta por 15 a 16 militares, viu os mísseis se aproximando em suas telas de radar, mas a incapacidade da aeronave em manobras antiaéreas eficazes deixou os russos sem opções de defesa. Este episódio sublinha a complexidade das operações militares modernas e a importância da adaptação estratégica diante das fragilidades do adversário.


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Com agências de notícias 

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