Em uma iniciativa conjunta, os ministros da defesa da Estônia, Letônia e Lituânia anunciaram no último dia 19 de Janeiro, a aprovação do conceito de construção de instalações defensivas antimobilidade ao longo de suas fronteiras com a Rússia e a Bielorrússia. O acordo foi formalizado em Riga, marcando um compromisso conjunto dessas nações bálticas em fortalecer sua segurança e dissuadir eventuais ameaças militares.
Segundo o Ministério da Defesa da República da Estônia, o projeto visa criar instalações defensivas físicas nas fronteiras, refletindo as lições aprendidas com a recente guerra na Ucrânia. Hanno Pevkur, Ministro da Defesa da Estônia, destacou a necessidade de tais medidas, enfatizando que, além de equipamentos e pessoal militar, a defesa física na fronteira é crucial para proteger o território desde o primeiro momento.
"A guerra da Rússia na Ucrânia mostrou que, além de equipamento, munições e mão-de-obra, também são necessárias instalações de defesa física na fronteira para defender a Estónia desde o primeiro metro", afirmou Pevkur. Ele ressaltou que o principal objetivo dessas instalações é prevenir conflitos militares na região, proporcionando segurança à população estoniana.
O conceito das instalações defensivas baseia-se nas decisões tomadas na Cimeira da OTAN em Madrid, que sublinhou a importância de estar preparado para defender o território desde o primeiro metro. Além disso, enfatiza o desenvolvimento de novos planos de defesa regional. O projeto visa integrar medidas de prevenção e segurança em campo, com elementos no terreno apoiando as atividades das unidades defensoras nos pontos de base.
Durante tempos de paz, as fronteiras da Estônia não terão explosivos, fios cortantes ou outros obstáculos. Em vez disso, será estabelecida uma rede de bunkers, pontos de apoio e linhas de distribuição. A construção dessas instalações ocorrerá em colaboração com as comunidades locais, com o consentimento dos proprietários.
O esforço coordenado entre Estônia, Letônia e Lituânia visa criar uma área de operações coesa, onde as instalações defensivas serão construídas em consonância com os planos de defesa regionais. O processo destaca a importância da cooperação internacional na promoção da segurança e da estabilidade na região. Enquanto as nações bálticas buscam a prevenção de conflitos, também se comprometem a estar prontas para diferentes desenvolvimentos, demonstrando a resiliência da região diante de desafios potenciais.
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