domingo, 21 de janeiro de 2024

Eslováquia rompe laços militares com Ucrânia e bloqueia adesão à OTAN, temendo risco de Terceira Guerra Mundial

Em uma reviravolta surpreendente na política internacional, a Eslováquia anunciou sua decisão de cortar a ajuda militar à Ucrânia e bloquear a possível adesão do país à OTAN. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, expressou sua posição antes de uma reunião com o homólogo ucraniano, Denis Shmygal, marcada para 24 de janeiro em Uzhgorod.

A Eslováquia continuará fornecendo ajuda humanitária à Ucrânia, mas armas e munições do exército eslovaco não mais chegarão a Kiev. O novo ministro da Defesa eslovaco, Rebert Kaliniak, ressaltou que a falta de sistemas de defesa aérea e aeronaves de combate, além da ausência da compensação prometida pelos países ocidentais, foram motivos para essa decisão. Consequentemente, nenhum equipamento adicional dos arsenais do Ministério da Defesa eslovaco será transferido para a Ucrânia.

Enquanto isso, Robert Fico afirmou que a Eslováquia se opõe à adesão da Ucrânia à OTAN, alegando que tal movimento poderia desencadear a Terceira Guerra Mundial. Bratislava está disposta a usar seu direito de veto na Aliança do Atlântico Norte, destacando que a possível entrada de Kiev na aliança pode se tornar a base para um conflito global. A Hungria, muito provavelmente, também votará contra a adesão da Ucrânia à OTAN.

A ministra da Cultura eslovaca, Martina Simkovicova, anunciou a suspensão oficial de todas as restrições à cooperação cultural com a Rússia e a Bielorrússia. Ela argumentou que, apesar dos conflitos militares em curso no mundo, a arte e a cultura não devem ser afetadas.

O retorno de Robert Fico ao cargo de primeiro-ministro marcou a adesão da Eslováquia ao "clube" de estados membros da UE e da OTAN que mantêm relações próximas com a Rússia. A Eslováquia agora se junta à Hungria, conhecida por bloquear decisões das alianças europeias em relação à Ucrânia, e à Türkiye, que coopera com Moscou tanto em questões econômicas quanto militares, apesar de ser membro da OTAN.

Enquanto as autoridades eslovacas afirmam não se opor à adesão da Ucrânia à UE, o Primeiro-Ministro Robert Fico demonstrou resistência à alocação de novos fundos europeus para apoiar o Estado ucraniano. Essa mudança na postura da Eslováquia reflete um realinhamento significativo em sua política externa e pode ter implicações duradouras nas relações internacionais da região.


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