segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Lockheed abandona Airbus na disputa entre LMXT e Boeing KC-46 por contrato multibilionário da USAF

 


A Lockheed Martin abandonou a Airbus na disputa pelo KC-Y, contrato que visa fornecer 75 aeronaves de reabastecimento para  Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), a saída da Lockheed representa que a Boeing emerge com sua aeronave KC-46 Pegasus, como favorita na disputa pelo contrato multibilionário, embora a aeronave da Boeing ainda apresente uma série de falhas de projeto que vem representando um exponencial aumento nos custos do programa.

A Airbus havia se unido à Lockheed como contratante principal em 2018 para oferecer o LMXT (A330 MRTT). Agora, a empresa aeroespacial europeia continuará disputando o contrato, porém, sem o peso da parceria com a Lockheed Martin, a proposta da Boeing ganha impulso, aumentando as chances de vencer a disputa pelo contrato.

O contrato disputado entre a Boeing e a Airbus, esta avaliado em 12 bilhões de dólares inicialmente, mas provavelmente as cifras irão aumentar, pois existe uma grave lacuna nas capacidades de reabastecimento aéreo na USAF, com a redução na disponibilidade dos veteranos KC-135, que tem chegado ao final de seu ciclo de vida, assim como os KC-10. A USAF, que pretende substituir toda sua frota de KC-135 através da aquisição de novas aeronaves em três lotes. A Boeing venceu a disputa pelo primeiro lote em 2011, firmando contrato para fornecer 179 KC-46 Pegasus. A atual disputa visa um lote mais modesto, com 75 aeronaves inicialmente, porém, a USAF pretende adquirir um terceiro lote, devendo chegar ao total de 160 aeronaves somando o segundo e o terceiro lote.

Apesar da Boeing ter conquistado o primeiro contrato para substituir parte da envelhecida frota de "Tankers" pelo seu KC-46, sua aeronave tem apresentado inúmeras falhas de projeto, o que inclui problemas com um sistema de vídeo a bordo e a lança de reabastecimento que não consegue conectar o KC-46 às aeronaves. Aproximadamente já foram investidos mais 7 bilhões para correção dessas falhas, o que representou um grande prejuízo para a Boeing.


GBN Defense

com informações da Reuters

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