O Paquistão está preocupado com a queda do governo do Iêmen e irá apoiar a Arábia Saudita, que conduz uma ofensiva contra os rebeldes Houthi no país, disse o primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, nesta sexta-feira (3).
Na quinta-feira (2), Sharif convocou uma sessão conjunta do parlamento para decidir se o Paquistão irá se juntar à coalização liderada pelos sauditas, que realizou ataques aéreos durante dias para tentar conter o avanço dos combatentes Houthi, que são apoiados pelo Irã.
"Estamos preocupados com a deposição do governo legítimo no Iêmen pelo uso da força por personagens não-estatais", declarou Sharif em uma coletiva de imprensa na capital turca, Ancara, onde se encontra em visita oficial.
"Concordamos em ampliar todo o apoio possível na defesa da soberania e da integridade territorial da Arábia Saudita", afirmou.
Majoritariamente sunita, o Paquistão é um aliado regional de Riade, e também compartilha uma longa fronteira com o Irã, considerado o centro do poder xiita e principal adversário regional dos sauditas.
Fonte: Reuters
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