sábado, 19 de setembro de 2009

Desigualdade Cai???


Vários avanços em habitação, trabalho, educação, acesso a serviços e queda na concentração de renda foram registrados em 2008 com relação ao ano anterior. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou a formalização e o rendimento de trabalhadores, além do percentual de casas próprias. Mais domicílios brasileiros têm rede de esgoto, telefone e acesso à internet e o índice de Gini - que mede concentração de renda - caiu com relação aos rendimentos dos domicílios e dos trabalhadores.

Em 2008, o contingente de trabalhadores foi 2,8% maior do que o de 2007 e totalizou 92,4 milhões de pessoas. O impulso veio do setor de construção civil, com crescimento de 14,1% e geração de 900 mil novos postos de trabalho em todo o país. A formalização também foi destaque, com ampliação do percentual de empregados com carteira assinada, de 33,1% dos ocupados em 2007 para 34,5% em 2008, um acréscimo de 2,1 milhões de pessoas. Com isso, houve crescimento de 5,9% entre os contribuintes da Previdência.

A escolaridade dos trabalhadores também melhorou. O contingente de ocupados com 11 anos ou mais de estudo passou de 39%, em 2007, para 41,2%, em 2008. Como reflexo do movimento no mercado de trabalho, o rendimento dos trabalhadores cresceu 1,7%. O rendimento médio mensal real dos domicílios foi de R$ 1.968, ganho de 2,8% em relação ao de 2007, de R$ 1.915. O índice de Gini, que mede a concentração de renda, caiu tanto para o rendimento do trabalhador (de 0,528 para 0,521) quanto para o domiciliar (de 0,521 para 0,515).

Pnad - A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 investigou 391.868 pessoas em 150.591 domicílios por todo o país a respeito de sete temas: dados gerais da população, migração, educação, trabalho, família, domicílios e rendimento. A Pnad é realizada anualmente e funciona como um retrato da situação socioeconômica do Brasil. A pesquisa completa está disponível no site www.ibge.gov.br.

Confira os números da pesquisa:

Trabalho Infantil - Queda no percentual de crianças e adolescentes (5 a 17 anos de idade) trabalhando - de 10,8% para 10,2% das pessoas nessa faixa etária.

Analfabetismo - A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais passou de 10,1% em 2007 para 10% em 2008. A região Nordeste apresentou a queda mais expressiva: de 19,9% para 19,4%. A taxa de analfabetismo funcional também apresentou queda, de 21,8% para 21,%.

Desocupação - A taxa de desocupação, proporção de desocupados entre as pessoas economicamente ativas, caiu de 8,1%, em 2007, para 7,1%, em 2008.

Anos de estudo - A média de anos de estudo do brasileiro aumentou de 6,9 para 7,1 anos.
Freqüência à escola - Aumento na freqüência escolar das crianças de 6 a 14 anos, de 97% para 97,5%.
Rede de esgoto - O percentual de casas ligadas à rede de esgoto subiu de 51,1% em 2007 para 52,5% em 2008.

Telefonia - Mais quatro milhões de domicílios passaram a ter telefone em 2008, crescimento de 5,3%.
Internet - Os domicílios ligados à Internet aumentaram de 20% para 23,8% do total. Também houve aumento no percentual de domicílios com microcomputadores, de 26,5% do total em 2007 para 31,2% em 2008.

Energia elétrica - O fornecimento de energia elétrica foi o serviço público com o maior alcance
no País: 98,6% das casas são atendidas pelo serviço, um total de 56,754 milhões, contra 54,767 milhões em 2007.

Casa Própria - Em 2008, o Brasil tinha 57,6 milhões de domicílios particulares permanentes, 1,8 milhão a mais que em 2007. A participação dos domicílios próprios no total passou de 74%, em 2007, para 74,4% em 2008; e a dos domicílios próprios quitados foi de de 69,9% para 70,1%.

FONTE: BRASIL NOTÍCIAS

NOTA DO EDITOR: Meus caros amigos, vocês tem notado alguma queda na desigualdade? Eu particularmente vejo tudo na mesma, poucos empregos aqui no RJ, inclusive estando eu sem um emprego. Mas isso me parece mais uma propaganda do governo, afinal o povo infelizmente continua engolindo qualquer coisa que seja dito na mídia sem ao menos dar uma olhada ao seu redor.
Ainda vejo o crescimento das comunidades carentes, muitas pessoas desempregadas e o pior de tudo, o governo do Estado do Rio de Janeiro e a Prefeitura do Rio, tem promovido um verdadeiro crime ao reduzir os postos de trabalho informal no transporte alternativo e no comercio informal. Eu acho que deveria haver uma gestão do estado sobre tais atividades e não um repressão que vai fazer com que diversas familias passem dificuldades. Infelizmente o Estado acha que o trabalhador ganhar um salário minimo com carteira assinada vai resolver o problema social, mas me respondam: Onde um brasileiro consegue sustentar uma familia com míseros R$465,00??? Eu por exemplo, se tivesse que pagar as contas com isso eu estaria a acumular dividas todo mês, pois só o aluguel é R$300,00, luz gira em torno de R$45,00,Água R$68,00, e a alimentação???? POis o salário com descontos já não supriria minhas necessidades de moradia, que dirá de familias numerosas como é o caso de nosso povo, que em comunidades de baixa renda não há controle algum de natalidade?
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