Num discurso realizado neste sábado (2) durante o Fórum de Defesa Nacional Reagan em Simi Valley na Califórnia, o secretário da Defesa dos EUA, Lloyd J. Austin, abordou questões cruciais diante dos desafios globais atuais. Em um mundo enfrentando conflitos, sob ameaças de países como Rússia, China, Irã e Coreia do Norte, Austin enfatizou o papel central dos Estados Unidos.
"Estamos vivendo tempos desafiadores", afirmou Austin. Ele destacou os principais conflitos envolvendo democracias, como Ucrânia e Israel, a postura mais assertiva da China e a luta entre democracia e autocracia. Em momentos de turbulência global, Austin observou como aliados e parceiros dos EUA aguardam a liderança americana para orientação.
"Estes são os momentos em que tanto nossos amigos quanto nossos rivais observam os Estados Unidos", enfatizou. "E é durante esses períodos que a segurança global depende da unidade e da força da América."
Austin ressaltou a importância da liderança dos EUA na manutenção da ordem internacional, estabelecida após a Segunda Guerra Mundial. Ele sublinhou que essa ordem, baseada em regras, depende da liderança americana para ser preservada.
Contudo, ele reconheceu a presença de vozes nos EUA que defendem o isolacionismo, algo que ele considera um equívoco. "Se perdermos nossa posição de responsabilidade, nossos rivais e inimigos estarão prontos para preencher esse vácuo", alertou.
O secretário da Defesa destacou ações recentes dos EUA em resposta a crises, incluindo o apoio a Israel após o ataque do Hamas e o compromisso contínuo com a segurança do país. Além disso, mencionou esforços para auxiliar a Ucrânia diante da invasão russa, liderando coalizões de países comprometidos com a segurança da região.
Ele não apenas ressaltou o suporte militar aos aliados, mas também salientou o compromisso humanitário, como o envio de ajuda médica e suprimentos para Gaza, evidenciando a preocupação dos EUA com a proteção dos civis em conflitos.
"É vital para a segurança global que os Estados Unidos continuem desempenhando seu papel de liderança", concluiu Austin. Ele enfatizou a necessidade de buscar soluções de longo prazo, como uma perspectiva de dois Estados para Israel e Palestina, e de fortalecer parcerias na região do Indo-Pacífico.
Austin reforçou a posição dos EUA, afirmando: "Nesta hora incerta, o mundo olha para a América novamente. E não devemos dar razões para duvidar da determinação americana."
Ao concluir, Austin reiterou o compromisso dos Estados Unidos com seus valores e papel global, citando a responsabilidade de ser um "farol para o mundo" e assegurando que, em tempos incertos, a América continuará a ser uma força determinada no cenário mundial.
por Angelo Nicolaci
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