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O Comandante da Força Aérea Alemã, General (Generalleutnant) Ingo Gerhartz, disse que a Alemanha será o segundo maior operador de helicópteros da OTAN, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Para ocupar tal posição, a Alemanha pretende comprar 60 helicópteros Chinook, um pacote estimado no valor de 8,7 bilhões de dólares.
Segundo os planos alemães, das aeronaves previstas pelo programa de aquisição, pelo menos 50 Chinook permanecerão estacionados nas instalações de Holzdorf/Schoenewalde, no leste da Alemanha, onde cerca de 1.000 militares também serão mobilizados, disse Gerhartz. Acrescentando que a instalação em Schoenewalde desempenhará um papel único e fundamental para a Força Aérea Alemã, todo o Bundeswehr e a segurança da Alemanha.
A Alemanha anunciou que planeja comprar os helicópteros pesados Chinook da Boeing no ano passado para substituir sua envelhecida frota de CH-53. Originalmente, seis bilhões de euros foram planejados no orçamento. Em maio deste ano, a Agência de Cooperação em Segurança e Defesa dos EUA (DSCA), responsável pelo controle das exportações de armas, aprovou a venda de 60 helicópteros de transporte pesado CH-47F Chinook para Alemanha, juntamente com equipamentos adicionais e peças de reposição.
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| CH-53 chegam ao fim de seu ciclo de vida |
A decisão, apoiada pela recomendação apropriada dos Departamentos de Estado, foi publicada em 11 de maio e se aplica a 60 helicópteros CH-47F Chinook Block II com equipamento adicional,
O programa STH ( Schwerer TransportHubschrauber – Helicóptero de Transporte Pesado) visa substituir quase 80 helicópteros pesados Sikorsky CH-53G/GA/GS que operam com as Forças Armadas Alemãs há mais de meio século. As capacidades de transporte aeromóvel do Bundeswehr são baseadas nesses helicópteros, mas apesar das inúmeras modernizações, seu ciclo de vida está chegando ao fim. Mesmo que o contrato seja concluído nos próximos meses e a Boeing consiga cumprir as promessas de entregar os primeiros helicópteros ao Bundeswehr já em 2025, a entrega de 60 helicópteros e a obtenção da prontidão operacional das tripulações deverá ocorrer no início da próxima década, no mínimo.
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