Portugal pretende antecipar para este mês de junho o próximo pagamento da dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com a ministra das Finanças, Maria Luísa Albuquerque, a medida ajudará a poupar nos juros.
Segundo a responsável, o pagamento antecipado faz com que "os juros que pagamos no mercado da dívida sejam efetivamente mais baixos".
Ela precisou que o montante será "perto de dois bilhões de euros".
"Basta compararmo-nos com outro país da Europa que, em vez de antecipar pagamentos ao FMI, os adia", disse Albuquerque, sem mencionar o nome do país, mas que se subentende ser a Grécia.
A ministra usou o anúncio para elogiar o seu governo, que tem adotado um "caminho de responsabilidade".
A Grécia adiou o pagamento de duas prestações da dívida ao FMI, declarando-se "incapaz" de fazê-lo a tempo nas circunstâncias atuais.
Até 5 de junho, este país devia ter transferido 300 milhões de euros, e até 19 de junho, 1,6 bilhões. Atenas decidiu juntar os pagamentos deste mês e efetuá-los no final de Junho.
A decisão grega ressuscitou o debate sobre a possível saída deste país da zona do euro, perspectiva que é considerada cada vez mais realista e preocupante para as autoridades europeias.
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