O chefe do Exército israelense, Gabi Ashkenazi, advertiu hoje que haverá "tolerância zero" com os soldados que se neguem a cumprir ordens, em resposta aos militares que rejeitaram retirar pessoas de colônias na Cisjordânia.
"Não toleramos este tipo de insubordinação, não importa de que parte do espectro político venham os soldados", ressaltou Ashkenazi em uma cerimônia em que recebeu recrutas da brigada de elite Golani.
O general e chefe do Estado-Maior fez essas afirmações em referência à recente polêmica surgida pela resistência encontrada em alguns soldados de unidades de combate contra a evacuação de colônias judaicas na Cisjordânia.
Muitos membros do Exército residem em assentamentos judaicos ou procedem de famílias em que um forte sentimento nacionalista foi desenvolvido.
O ministro da Defesa, Ehud Barak, reiterou neste sábado que não titubeará em tomar medidas contundentes contra os soldados que rejeitem cumprir ordens superiores, e disse que Israel atuará de forma severa nesses casos.
"Um país que deseje sobreviver deve pôr fim à rejeição, venha da direita ou da esquerda, com punho de ferro", afirmou Barak em um encontro privado.
Fonte: EFE
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