O governo dos Estados Unidos afirmou hoje que sua posição sobre a liberdade de imprensa na Venezuela é clara e que sempre pediu o fim das intimidações à imprensa, particularmente no caso do canal Globovisión.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ian Kelly, fez essas declarações quando perguntado sobre a denúncia do presidente da Globovisión, Guillermo Zuloaga, de que o chefe de Estado venezuelano, Hugo Chávez, queria prendê-lo e fazia pressão para "calar" o canal.
Kelly admitiu que não está ciente da última denúncia do presidente do canal, mas disse que se trata de um "tema importante" para os EUA.
"Nossa posição a respeito da liberdade de imprensa na Venezuela foi sempre muito clara: que somos todos a favor de que cessem a intimidação e outras ações contra a imprensa", afirmou.
O porta-voz se mostrou também convencido de que Washington, através de seu embaixador em Caracas, Patrick Duddy, abordou o assunto da restrição à liberdade de imprensa com o Governo venezuelano.
"Tenho a certeza de que tivemos este tipo de conversa em particular e através dos canais diplomáticos", disse.
A "Globovisión", clara opositora ao governo Chávez, tem várias ações contra si abertas na Justiça pela Procuradoria Geral da Venezuela.
Tanto Zuloaga como seu filho, Carlos, têm proibida sua saída do país há seis meses e devem se apresentar semanalmente a um tribunal de Caracas.
Fonte: EFE
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