O Protocolo de Yaoundé impulsionou o declínio da pirataria na África Ocidental e Central e traçou um caminho para o que a colaboração de segurança transnacional pode realizar em todo o continente.
Em junho de 2013, representantes de 25 governos da África Ocidental e Central, CEDEAO e ECCAS se reuniram em Yaoundé, Camarões, para prometer sua cooperação para coibir atividades ilícitas no Golfo da Guiné. O resultante Protocolo de Yaoundé (também conhecido como Código de Conduta de Yaoundé) apresentou uma visão compartilhada para enfrentar os desafios marítimos enfrentados pela região. O acordo instituiu a arquitetura de segurança zonal necessária para patrulhar de forma colaborativa as vias navegáveis ao largo da costa da África Ocidental e Central, que foram submetidas às maiores taxas de pirataria de qualquer região do mundo.
O Dr. Assis Malaquias , um dos principais facilitadores do Protocolo, relembra a importância do Código de Conduta de Yaoundé e seu impacto no declínio da pirataria no Golfo da Guiné, bem como na “cultura de união” da região em segurança colaboração. Ele descreve prioridades adicionais para a execução do Protocolo de Yaoundé, incluindo a necessidade de continuar desenvolvendo estratégias marítimas nacionais e outros mecanismos em nível de país para proteger a soberania do estado no mar. Olhando para a próxima década, o Dr. Malaquias estabelece uma ligação entre as perspectivas de prosperidade da região e a proteção das rodovias marítimas que conectam seus portos entre si e com o resto do mundo.
Confira a entrevista:
Fonte África Center
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